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segunda-feira, 21 de julho de 2014

Como o nacionismo dá viabilidade à monarquia universal de Dante Alighieri


1) Dante Alighieri falava em uma monarquia universal.

2) E ela é perfeitamente possível, se esta linha, a do nacionismo, for seguida sistematicamente, ao longo das gerações.


3) Pela via cristã, é possível tomar várias pátrias como um lar, pois são vários povos em uma só pessoa, através de casamentos sucessivos e de vida em conformidade com o todo ao longo das gerações;


4) Por nacionismo e tradição cristã ocorre a continentalização das almas - até formar um povo europeu de sangue - cristão e descendente de todos os povos que compõem o continente


5) Só com um povo formado nessa origem é que se pode falar em Europa Unida. Se há um povo europeu unido no sangue, haverá um rei governando seus súditos, fundado nessa descendência e em constante serviço de Deus.

6) O mesmo pode se aplicar às Américas, à Africa e à Ásia

7) Ao longo das gerações haverá pessoas que descenderão de todos os povos do mundo. E só assim haverá por essas vias monarquia universal.

8) Utopia? Não - isso é perfeitamente possível, pela via da lógica. Basta viver a vida em Cristo e em conformidade com o todo.

Monarquia é nacionismo sistemático


1) Quando se toma o país como um lar, você se torna chefe de sua família - você trabalhará para sustentar sua família e proverá tudo para o bem-estar de sua família.

2) Quando se toma o país como um lar, você buscará se associar a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas que você e que igualmente tomam o seu país como um lar. E o fundamento para essa união se chama Jesus Cristo.

3) Em certas instâncias um governo é chamado de modo a proteger os direitos individuais e coletivos fundados na liberdade em Cristo e na Paz em Cristo. E a paz em Cristo é servir ordem, de modo a que as boas autoridades sejam sempre lembradas e bem servidas, por causa de um governo exemplar.

4) Quando se toma o país como um lar, impostos são cobrados, uma vez que a missão do governo de gerir a coisa pública se funda em um risco e esse risco se funda na emergência e na necessidade fundada na própria coisa pública.

5) Quando se governa bem e quando o sentimento de se tomar o país como um lar se consolida entre nós, a escolha de um governante se funda naquele que ama e rejeita as coisas tendo por fundamento Jesus Cristo. Se ele ama Jesus, amará servir bem seu povo. E esse governante primeiro protegerá o povo de maus administradores e seu mandato durará enquanto esta missão de servir permanecer entre nós. Se ele é um nobre exemplo, os filhos assumirão a responsabilidade de governar o povo para o bem da nação, que é tomada como se fosse um lar.

6) A melhor forma de escolha é a que se funda no coração. O coração deve se fundar em Jesus e na coragem de um bom líder que serve a Jesus. Por isso, a aclamação é o melhor fundamento.

7) Para auxiliar o governante, ministros são escolhidos dentre o povo - geralmente são pessoas de consciência histórica e com um profundo senso de servir ao seus país, tendo por referência o exemplo dos pais. Essas pessoas são os nobres.

8) Uma boa nobreza e uma boa realeza são fundamentais para a nacionidade.

9) A nobreza, além de ser composta por todos aqueles que têm um bom passado e uma profunda responsabilidade de bem servir quanto a isso, é aberta a novos membros, se estes se mostrarem sérios, íntegros e responsáveis, de modo a que o senso de país continue sendo tomado como um lar.

10) Uma boa ordem aristocrática se forma na distribuição das virtudes cívicas e cristãs entre os membros do povo. Ela não se dá pela inflação dos títulos nobiliárquicos, como se deu na revolução francesa, mas na distribuição das virtudes, onde os de cima, pelo exemplo, ensinam os de baixo a serem nobres, honrados e respeitados. Se o alguém da população resolve servir a pátria e faz um bom serviço ao seu povo e a seu rei, um nobre se torna.

Quantas pátrias tem um nacionista?

1) O nacionista tem pelo menos duas pátrias: a que toma como um lar, que decorre sempre da pátria do céu. 

2) Se você é descendente de italianos, por exemplo, você pode tomar a Itália também como um lar, sem prejuízo de se tomar o Brasil como um lar. Basta preservar e valorizar a cultura familiar que você herda. E o amor às duas pátrias se funda na pátria no Céu.

3) O nacionista é o diplomata perfeito, pois serve a dois ou mais países bem ao viver uma vida livre e em conformidade com o todo. E faz da sua vida particular uma vida de serviço, de modo a aproximar povos diferentes, com base na sua vivência e circunstância. 

4) Quando se vive conforme o todo, Deus distribui os diplomatas perfeitos, pois ele distribui vida em abundância

5) O nacionalista, com seu positivismo, purifica isso, ao separar Deus do Estado.

6) Isso leva ao esquerdismo radical e progressista. E o povo progride na escala revolucionária, que atrasa o país.

7) No final, o nacionalista acha que tem uma única, mas na verdade não tem nenhuma, pois nega Deus.

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Ser nacionista decorre de uma profissão de fé na conformidade com o Todo que vem de Deus: 
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De que forma um muro de berlim pode colaborar para a abolição da família, através da mutilação sistemática


1) O nacionalismo sempre vai ser uma merda. Ele parte do fato de ver outros povos como uma imagem distorcida de um espelho. Por isso leva ao atraso.

2) Quem é nacionalista não enxerga o estrangeiro como um espelho de seu próprio eu. Não é cristão.

3) O que nacionalista faz é criar um muro de berlim virtual.

4) O comunista, com a luta de classes e com sua corrupção cultural, torna o muro físico. Por isso que vemos até hoje as Coréias divididas.

5) Toma-se tanto o país como religião, a ponto de ver o irmão forçadamente dividido como estrangeiro. E isso é ruim.

6) Quando as famílias perdem o parentesco, por força da divisão forçada, abole-se a família, através da mutilação.

7) Por isso o comunismo se vale do nacionalismo para dividir e para poder dominar e alienar.

A tragédia começou quando o português passou a ser visto como intruso


1) Bastou-se ver o português como intruso que o Brasil começou a ser visto como religião - eis a nossa tragédia.

2) O constitucionalismo moderno é a organização do Estado para esses propósitos.


3) Dizer quem é e quem não é brasileiro é questão de organizar o estado brasileiro. Isso é nacionalidade - sintoma de reflexo de se confiar mais na sabedoria humana do que na divina


4) E quem propôs a teoria da nacionalidade, de que a nação deve ser tomada como uma segunda religião, era esquerdista.

O muro de Berlim começa quando povos de mesma origem se vêem como imagens distorcidas de um mesmo espelho

01) Se o português é visto como intruso, começou-se a luta de classes, pois portugueses e brasileiros começaram a ser vistos como imagens distorcidas de um mesmo espelho.

02) Se isso se dá desse forma, um muro de Berlim se abre.

03) A entrada e a saída de cidadãos de um país para o outro, por via de passaporte, é uma espécie de muro de Berlim virtual.

04) Foi o nacionalismo e idéia de se tomar a nação como uma religião que deram causa a essa medida

05) O bairrismo regional, principalmente dos gaúchos e dos pernambucanos, só agravará o problema.

Olavo de Carvalho e a amizade

"(...) Não procure muitos amigos não, vá pela qualidade e, sobretudo, lembre-se da definição que São Tomás de Aquino dava para a amizade: amizade é querer as mesmas coisas e rejeitar as mesmas coisas. Seu amigo é quem vai para onde você está indo e é leal a você nesta caminhada. Não é aquele que só tem uma simpatia passageira — porque no Brasil amizade parece que é coisa assim, de atração genética, que uma pessoa gosta, simpatiza com a outra, então diz que é amiga. Mas isso não quer dizer nada, a amizade tem de ser baseada em afinidades mais sérias, mais profundas e mais duradouras (...)"


Olavo de Carvalho sobre a amizade