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sexta-feira, 27 de junho de 2014

Sobre a falsa tolerância do liberalismo


1) Aquilo que decorre da sabedoria humana dissociada da divina não pode e não deve ser respeitado. É preciso combater - por isso faça da sua língua uma espada; do mesmo modo, a mão com a qual você escreve, seja ela esquerda ou direita. E ao teu lado, a Bíblia, o rosário, o crucifixo e fé na Igreja serão os seus escudos. Este é o arsenal do cavaleiro dos dias de hoje.

2) A cultura liberal de dizer que cada um tem sua própria verdade leva a uma falsa tolerância. Ela é uma ilusão - a pessoa te tolera até o dia que você deixa de concordar com aquilo que ela conserva, por ser conveniente e dissociado da verdade. Quando se defende a verdade, tolerar o falso é inaceitável, já que não existe uma terceira via capaz de fazer sintése dessas duas coisas tão contraditórias.

3) Tudo que decorre da falsidade sistemática vai cair, mas você, que defendeu valentemente Cristo até o fim dos seus dias, vai permanecer de pé.

4) Não tenha medo da cruz; abrace-a ternamente. Ela te ampara todas as suas dores. E logo, logo alguém seguirá o seu exemplo - e o seu trabalho será retomado por outro, cujo modelo de referência para formá-lo foi você, pois sua causa leva à santidade, por ser conforme o todo.

Todo conservador deve ser radical


1) Tem gente que vai dizer por aí que sou "radical", sem saber o que está falando. 

2) Eu vos digo uma coisa: para ser cristão e conservar a dor daquele morreu por todos nós na cruz e que deu causa à civilização tal qual conhecemos, o amor deve ser incondicional e radical. E não se pode ser conservador sem ser isso.

3) Isso deve ser feito 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias ao ano. Isso é um chamado do qual nós nunca tiramos férias, principalmente na hora do lazer.

4) Moderação neste ponto é conservar o que convém - e isso é dissociado da verdade.

5) Muitos tentam "flexibilizar" a conduta daqueles que se radicalizam nas coisas que são caras ao conservadorismo, como os valores de Cristo, a conformidade com o todo, e a aliança entre o altar e o trono.

6) Flexibilizar as coisas que decorrem do sagrado ofício é coisa de liberal, revolucionário.

7) O amor à verdade, que decorre de Cristo, é o norte de tudo. Sem isso, estamos perdidos.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Sobre o verdadeiro método geométrico



01) Método geométrico é explicação que contém uma única causa que explica tudo.

02) Para nós, que somos cristãos, Deus é a explicação suprema e perfeita de tudo. Este é o verdadeiro método geométrico - ele é a constituição de todas as coisas tais quais elas são, sejam elas visíveis ou invisíveis.

03) A trindade é basilar, geometria plana. Ela se baseia em postulados como o ponto, a reta e o plano. Quando os postulados são questionados, Deus passa a ser negado. Em ciência, os postulados não podem ser questionados, senão não se faz ciência, não se faz busca pela verdade de modo perfeito e seguro. Do mesmo modo os fundamentos da fé cristã, que são basilares, por serem postulados. E os postulados nos levam à verdade, à fé sincera que faz boa obra. Os dogmas são o que são porque sem eles a busca sincera por Deus se torna impossível.

04) Se incluirmos a tradição que recebemos dos Santos Apóstolos, o círculo que Jesus formou, torna-se geometria espacial.

05) Se a autoridade da lei eterna tem estrutura piramidal, pois tudo converge até o pai, e ninguém vem ao pai senão por Jesus, então a obediência à lei eterna, que faz ver Deus entre nós, causa a bondade, que é Deus em nós, e ela lembra a figura de um cone.

06) A lei eterna, para ser obedecida, precisa estar em nossos corações, de modo a que estejamos em conformidade com o todo. E o Estado de Direito que é conforme o todo é um cone dentro do cone que Deus estabeleceu para nós, pois as boas leis, que regem a ordem pública, não trairão nem perverterão a lei divina. Este é único controle de constitucionalidade que se conhece, pois é a única forma que é segura - as leis do Estado devem estar em conformidade com a lei de Deus, que é a constituição suprema de todas as coisas. Enfim, tudo que está de costas para Deus deve ser derrubado, pois é eternamente inconstitucional, pois nega a Deus em sua essência e forma.

07) E quanto mais pessoas recebem a tradição que herdamos dos Santos Apóstolos, mais evidente fica. Por isso que a Igreja cresce que nem massa de bolo - mãos humanas não conseguirão apagar o desenho feito por Deus.

08) Quando se recebe sistematicamente a Santa Tradição, mais o Espírito Santo é recebido sistematicamente. Por isso fica cada vez mais evidente, a ponto de ser um desenho geométrico colossal. Não podemos ver, mas sabemos que Deus é autor de todas as coisas visíveis e invisíveis.

09) Não é à toa que a Igreja desenvolveu o método científico.

10) Os marxistas quiseram criar um outro tipo de método geométrico, mas excluindo Deus como a única explicação para tudo. Além de ser uma heresia demoníaca, ela é pseudocientífica.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Nenhum critério técnico científico resolve os problemas da alma nacional


1) Em um debate sobre a quem deveria pertencer as regiões da Alsácia e da Lorena, dois brilhantes intelectuais estavam debatendo: um deles era Fustel de Coulanges, que defendia o critério eletivo (o critério da conveniência política), e o outro era Theodor Mommsen, que defendia o critério étnico-lingüistico (o critério materialista, o do fato social em si, tomado como coisa sociológica).

2) Isso me lembra muito o debate sobre a questão do Sul - ainda que os gaúchos tenham relações com o Brasil pelo critério étnico-lingüístico, por critérios eletivos eles prefeririam ser parte das terras hispânicas ou formar um país próprio.

3) Se o critério eletivo (o da conveniência política) fosse usado, todos nós, em nossos estados, teríamos rompido.  Muito menos o étnico-lingüístico, que leva à criação das falsas nações indígenas, vai resolver o problema.  Enfim, tanto por um ou outro critério, a cisão parece ser uma tragédia certa, quase anunciada.

4) Quando tudo o mais nos leva ao fim da esperança, o elo da língua e da missão civilizadora que herdamos de Portugal e da fé falam mais forte e nos impele à unidade, a algo mais forte dos que nós mesmos, por conta de isso ser fundado no céu. Se a fé e a missão civilizadora nos impele à unidade, forças revolucionárias nos impelem forçadamente à cisão, com esse centralismo asfixiante, por conta dessa falsa federação que temos. E precisamos dar um basta nisso.

5) A histórica cultura de se tomar o país como religião, como se deu nesta república, não deu liberdade para que as regiões se desenvolvessem e tomassem o Brasil como um lar, sem deixar de observar suas particularidades locais - se o país fosse tomado como um lar, a pátria pequena dos estados ou das regiões inspiraria o ardente desejo ou vocação de servir a pátria grande, o Brasil, que por sua vez inspiraria o ardente desejo de servir a Cristo, à pátria do Céu. Sendo o Brasil tomado como religião, o centralismo tem sido de tal forma asfixiante que esse desejo de se desenvolver localmente tende a se confundir num bairrismo, a ponto de se tornar uma religião contrária à religião nacional republicana, a ponto de se tornar uma heresia política, já que o federalismo é um dos elementos da religião de Estado republicana.

6) Enfim, a crise do pacto federativo lembra uma guerra de religiões gnósticas, algo próprio da mentalidade revolucionária: em nenhuma delas - seja a nova religião local, seja a velha religião nacional - você encontrará referência da pátria do céu, que é a base sob a qual se assenta o país como um lar. As religiões gnósticas, tanto a falsa religião local quanto a falsa religião histórica, o federalismo, vão resolver a crise. Pelo contrário, matarão a nacionidade da pátria.

7) Este problema espiritual pré-existe ao critério eletivo ou ao critério étnico-lingüístico ou até mesmo de boa ou má técnica de redação constitucional, dado que são critérios materialistas e que não satisfazem à realidade. Esses critérios não resolverão os problemas que afetam o nosso país, por conta de uma cultura prolongada e nociva de se tomar o país como religião de Estado, a ponto de esmagar toda a potência criadora e renovadora das províncias locais, a ponto de estas servirem de modelo para se servir a pátria grande, que deve ser tomada como um lar.

8) Enfim, nenhum critério moderno resolverá um problema de alma, cuja solução deverá ser encontrada no campo da eternidade e na restauração da tradição que a república um dia ousou destruir. 

9) Pesando-se os prós e os contras, a unidade, que dá base para que o país seja tomado como um lar, tem mais peso - e a unidade deve ser buscada na pátria do céu, e nunca como uma religião de Estado, tal como vemos nesta república. Por isso, cortemos as inutilidades.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Como sei que alguém não é conservador?

1) Como sei que você não é conservador(a) e não ama o país? Você vai votar, atendendo a um comando obrigatório de uma lei de um Estado que está de costas para a ordem de Deus.

2) Quem vota escolhe aquilo que já foi previamente decidido. Quem vota acaba virando órgão consultivo.

3) Quem toma o país como um lar e toma a cristo como norte não vota - na verdade, aclama, pois o fundamento vem do coração e da razão e não da quantidade. E quem deve ser aclamado? Aquele que desde a origem sempre tomou esta terra como um lar e que aprende isso desde cedo, através de lições de família. Em outras palavras, a Família Imperial.

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Obedecer às ordens legais de um regime ilegítimo é conservantismo:


Sobre a abstenção de votar: http://adf.ly/pq64L





Sobre a abstenção de votar


1) Se você foi para a sua seção eleitoral, você obedecerá ao comando de uma lei de um regime fundado numa sabedoria humana dissociada da divina, portanto ilegítimo. Isso é conservantismo e tem caráter revolucionário

2) Pelas regras da Carta de 1988, se 51 % dos votos forem brancos e nulos,o presidente se elege com os 49% dos votos válidos. Isso é uma prova de que a república é oligárquica.



3) Se o voto é obrigatório, o eleitor é visto como um órgão do Estado, para se conservar o status quo, aquilo é de conveniência dos donos do poder. E o conservantismo é medida revolucionária.



4) A abstenção de votar tem mais poder do que um voto branco ou nulo. O país tem mais liberdade para se contestar o regime, seja para modificá-lo ou aboli-lo, quando se tem a liberdade de se abster de votar. Pois abster de votar é uma expressão que deve ser livre, pois se funda no direito de resistência a algo que é ilegítimo. E esta república não admite ser contestada - por isso, a desobediência civil deve ser praticada, em termos culturais.

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Obedecer às ordens legais de um regime ilegítimo é conservantismo: http://adf.ly/pq5yH

Obedecer a uma lei de um regime ilegítimo é conservantismo


1) Se você foi para a sua seção eleitoral, você obedecerá ao comando de uma lei de um regime fundado numa sabedoria humana dissociada da divina, portanto ilegítimo. Isso é conservantismo e tem caráter revolucionário

2) Os votos brancos e nulos não são renúncia ao direito de votar - eles são elementos de concentração de voto. Como os votos brancos e nulos não são computados, o presidente pode ser eleito ainda que haja 51% de votos brancos e nulos.



3) Se o mais votado tem 50% por cento dos 49% dos votos gerais válidos, isso é concentração do poder de voto em poucas mãos, fundada numa falsa maioria, outro elemento que caracteríza esta república como ordem oligárquica

4) A abstenção de votar é a única maneira de se contestar o regime. Como o voto obrigatório se dá por força de sabedoria humana dissociada da divina, ele não poder ser observado, pois esta lei é contra as leis de Deus (por isso, inconstitucional, no sentido verdadeiro e natural do termo).

5) Se for pra votar, que se vote em alguém que você conheça e que seja um bom servo de Deus, que ame e rejeite as coisas tendo por Cristo fundamento. Se for assim, não vote.

6) Tem mais fundamento quem aclama um imperador do que quem vota num presidente da república. Quem aclama o faz de coração e sabe o que faz; quem vota precisa dos outros para que sua escolha faça efeito, pois o que pesa é quantidade e não o motivo determinante do voto, já que não temos como nele fundamentar.

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