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quinta-feira, 18 de maio de 2023

Economia de modismo e de concupiscência da massa versus economia de benevolência pessoal e familiar, fundada no cashback - lições da experiência, fundadas na observação de coisas que se deram entre os anos 2000, 2010 e a atual década

1) Quando a Amazon se instalou no Brasil, quase todos da direita de Facebook só queriam saber de comprar lá. Era o modismo da época. Isto me lembrava a época do Peixe Urbano nos anos 2000 - nego só queria saber de compra coletiva com desconto. Meus colegas, todos aqueles que conheci na faculdade, haviam aderido ao modismo de ocasião dessa época, menos eu.

2) Seja numa ou noutra circunstância, eu não gosto desses modismos, desses amores desordenados que não fazem o menor sentido. Esses amores de concupiscência, além de matarem a amizade com Deus, eles também causam prejuízo econômico, pois não somos guiados por necessidades reais fundadas naquilo que somos dentro das nossas reais circunstâncias, uma vez que, por vaidade, conservamos o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de praticar o pecado do conservantismo.

3.1) Décadas mais tarde, quando descobri o Coupert e comecei a converter os meus ganhos de cashback em crédito para compras na Amazon americana, eu passei a mudar meu julgamento com relação à referida empresa, pois este sistema favorece mais aos que compram visando a atender a necessidades produtivas. 

3.2.1) Eu, por exemplo, costumo comprar jogos de estratégia de modo a escrever artigos melhores, assim como busco ajudar meu pai nas compras de ração para o cachorro -  dessa forma, o caráter das minhas compras assume um caráter mais benevolente, já que atende a necessidades fundadas nas minhas circunstâncias pessoais, uma vez que moro com a minha família e não estou seguindo a moda de galera alguma. 

3.2.2) Conforme vou acumulando dinheiro de cashback, vou convertendo os ganhos em créditos da Amazon - e de tanto acumular, eu troco os créditos por algum livro importado de história de que esteja precisando, uma vez que a compra desses produtos importados sempre me foi muito difícil. 

3.2.3) Esses livros têm caráter produtivo pra mim - eles vão me dar mais conhecimento, fora que posso digitalizá-los - e uma vez feito isto, passo o livro físico adiante, a ponto de ficar aproveitando o e-book comigo mesmo até o momento em que o livro estiver livre de direitos autorais, pois é este o momento em que posso vendê-lo na minha lojinha do Payhip e colher ainda mais benefícios, uma vez que não desejo violar o direito autoral de ninguém.

4) É dessa maneira que uma empresa me conquista, enquanto consumidor - ela não precisa ficar me induzindo a modismos de modo a atender necessidades desordenadas, fundadas em vaidades que conservo de maneira conveniente e fora da verdade. Tudo o que ela precisa fazer é oferecer benefícios que favoreçam ao atendimento das minhas necessidades reais e assim aprimorar minha liberdade de escolha, pois, como ser vivente, eu vivo a minha vida eu mesmo e dentro das minhas circunstâncias, a ponto de meus atos serem julgados nos méritos de Cristo, uma vez que meus dias se findarem neste mundo, neste vale de lágrimas, neste jardim das aflições.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de maio de 2023 (data da postagem original).

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