1) Em língua portuguesa, se você tem um trabalho de casa envolvendo português e um outro envolvendo geografia, ao final do processo você tem dois trabalhos de casa.
2) Em língua inglesa, o trabalho de casa é um só. Uma parte envolve português e a outra envolve geografia, história, o que for.
3) Enquanto na língua portuguesa costuma se dar ênfase à quantidade de trabalho, na língua inglesa, todas as partes do trabalho, se feitas com afinco, levam ao aprendizado. Como o aprendizado leva à verdade, então tudo isso leva à conformidade com o Todo que vem de Deus.
4) Por isso, ao invés de dizermos que temos dois trabalhos de casa, seria mais sensato que digamos que nosso trabalho de casa se compõe de uma ou mais partes - se esse trabalho for concluído, nossa concepção de todo se amplia e estaremos cada vez mais em conformidade com o Todo que vem de Deus, pois passamos a conhecer melhor a verdade.
5) Isso pede todo um trabalho cultural nessa direção, de modo a que nossas expressões idiomáticas sejam servidas para aquilo que é verdadeiro e concreto. E o que é verdadeiro e concreto não examina as disciplinas de maneiras estanques, mas, sim, de maneira interconexa, integrada.
6) O lado bom de se aprender línguas estrangeiras está no fato de que você pode aprender nuances novas - e se você desenvolver no português um sentido equivalente, coisa que nos leva à conformidade com o Todo que vem de Deus, a imaginação de um povo pode ser trabalhada, de modo a que certas idéias finquem enraizadas, sociologicamente falando.