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quinta-feira, 2 de junho de 2016

Quantificar o trabalho pode levar a justificar a existiência de uma pedagogia do oprimido

1) O marxismo preza aspectos quantitativos. E esses aspectos quantitativos, materialistas é que levam à justificação de uma teoria da exploração.

2) Se o professor passa trabalhos de casa em grande quantidade, haverão de pensar que o professor é opressor. E opressor é coisa de "burguês", ao passo que o aluno acaba sendo visto como explorado, o pobre coitado.

3) Se a riqueza, na nossa realidade, é definida pela quantidade de dinheiro que há na conta bancária, então acabará se pensando, analogicamente, que a educação é essencialmente bancária, tal como Paulo Freire pensou.

4) Eis aí porque as nuances da linguagem devem ser trabalhadas - assim, o povo resiste ao marxismo cultural.

Notas sobre nuances idiomáticas

1) Em língua portuguesa, se você tem um trabalho de casa envolvendo português e um outro envolvendo geografia, ao final do processo você tem dois trabalhos de casa.

2) Em língua inglesa, o trabalho de casa é um só. Uma parte envolve português e a outra envolve geografia, história, o que for.

3) Enquanto na língua portuguesa costuma se dar ênfase à quantidade de trabalho, na língua inglesa, todas as partes do trabalho, se feitas com afinco, levam ao aprendizado. Como o aprendizado leva à verdade, então tudo isso leva à conformidade com o Todo que vem de Deus.

4) Por isso, ao invés de dizermos que temos dois trabalhos de casa, seria mais sensato que digamos que nosso trabalho de casa se compõe de uma ou mais partes - se esse trabalho for concluído, nossa concepção de todo se amplia e estaremos cada vez mais em conformidade com o Todo que vem de Deus, pois passamos a conhecer melhor a verdade.

5) Isso pede todo um trabalho cultural nessa direção, de modo a que nossas expressões idiomáticas sejam servidas para aquilo que é verdadeiro e concreto. E o que é verdadeiro e concreto não examina as disciplinas de maneiras estanques, mas, sim, de maneira interconexa, integrada.

6) O lado bom de se aprender línguas estrangeiras está no fato de que você pode aprender nuances novas - e se você desenvolver no português um sentido equivalente, coisa que nos leva à conformidade com o Todo que vem de Deus, a imaginação de um povo pode ser trabalhada, de modo a que certas idéias finquem enraizadas, sociologicamente falando.

terça-feira, 31 de maio de 2016

Notas sobre a perversão do conceito de liberdade pública

1) Olavo fala que a sinceridade é a presença da pessoa diante da eternidade, da realidade, da verdade.

2) Cristo é o caminho, a verdade e a vida - e ninguém vai ao Pai senão por Jesus. Além disso, Nossa Senhora é o atalho para esse caminho.

3) Aquele que busca estudar a realidade busca o caminho de Cristo, de modo a encontrá-lo.

4) Cristo, ao dizer o que disse, proclamou isso de forma pública, entre nós, em vida comunitária. E o fez de modo a que o verbo que se fez carne também fizesse santa habitação em nós. Por isso ele se fez de alimento para nós, de modo a que isso tivesse eficácia redentora.

5) Se o país for tomado como se fosse religião de Estado, de modo a que tudo esteja nele e nada fora dele, então ele estará por forças humanas competindo com o Deus verdadeiro que se fez homem de modo a dizer, de maneira falsa, que é o caminho, a verdade e a vida no lugar de Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. E isso é extremamente herético, pois mata a religião verdadeira, coisa estabelecida pelo Deus verdadeiro que mandou Seu Filho para nós de modo a nos salvar da escravidão do pecado.

6) Essa falsa liberdade pública estabelecida pelo Estado totalitário é um libertarismo privado, na verdade. Tanto é que da confusão do público com o privado temos patrimonialismo - e isso leva a um absolutismo político. Isso é conseqüência direta da descristianização da nossa sociedade.

7) A questão do patrimonialismo está intimamente relacionada à perversão do conceito de liberdade pública - e isso se deu porque quiseram retirar Deus de seu verdadeiro lugar e estabelecer um ídolo chamado Estado, de modo a ser tomado como se fosse religião. Todo aquele que tiver vínculo com esse falso Deus acaba se tornando apátrida, se viver em conformidade com tudo aquilo que for estabelecido por esse Estado tomado como se fosse Deus, essa religião dos homens ricos de sabedoria humana e dissociada da divina.

8) Eis aí porque todo nacionalismo moderno tende a uma caricatura, pois revela um estado de espírito falso, insincero.

domingo, 29 de maio de 2016

Como a monarquia garante o desenvolvimento nacional

1) Sob a monarquia, o paupérrimo Vale do Jequitinhonha tornar-se-á o Vale do Dziękczynienie, o Vale da Ação de Graças. 

2) E devemos dar graças a Deus, ao Cristo Crucificado de Ourique, pela aliança entre o altar e o trono que foi edificada a partir de nosso primeiro Rei, D. Afonso Henriques. É por meio disso que tomaremos o nosso país como se fosse um lar. 

3) Por isso, lembremos sempre de Ourique - e não do quinhentismo.

sábado, 28 de maio de 2016

O termo "conservative" também está corrompido

1) Tal qual apontei, se conservadorismo e liberalismo estão corrompidos, então até mesmo a palavra conservative está corrompida, pois o processo de conservar a dor em Cristo precisa do ativismo da Igreja militante, fundado na Igreja dos Santos Apóstolos, que é a triunfante.

2) É exatamente isso que edifica a ordem livre fundada na magnificência - o liberalismo fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus. E esse santo liberalismo promove o santo libertarismo, pois nos liberta da escravidão do pecado, a partir do momento em que passamos a ser escravos do Senhor, pois Deus é bom e compassivo.

Notas sobre o verdadeiro significado de conservative, em inglês

1) Em inglês, a palavra para conservador é conservative.

2) Como os americanos nasceram da heresia do Rei Henrique VIII, então o termo "conservative", na verdade, é conservantismo qualificado na forma de ativismo utilitarista.

3) E esse ativismo se dá através do ativismo judicial ou no ativismo fundado no livre comércio, tendo por base o amor ao dinheiro, coisa que é fundada na ética protestante.

4) Essa concepção civilizatória bem rasa foi distribuída ao mundo - e foi altamente desastrosa.

A conformidade com o Todo que vem de Deus qualifica a verdadeira e justa reação

1) Dizia Nelson Rodrigues: "Sou reacionário - reajo a tudo o que não presta". 

2) Aquele que conserva a dor de Cristo, que é quem edifica a verdadeira liberdade, reage a tudo aquilo que se conserva conveniente e dissociado dessa mesma verdade. Como o conservantismo não presta, então a nossa reação tem sentido, pois buscar liberdade fora da liberdade em cristo é edificar liberdade para o nada - e não se opor ao erro é aprová-lo.

3) O verdadeiro fundamento da reação ao que não presta se funda em algo verdadeiro e objetivo, pois a Lei de Deus se faz na carne e se aperfeiçoa no amor, pois devemos amar uns aos outros tal como Jesus nos amou. Eis o verdadeiro fundamento da contra-revolução

4) Ser reacionário conservando o que é conveniente e dissociado da verdade é ser revolucionário, no sentido utilitarista do termo. É por conta disso que a monarquia dá lugar a República, tal como se deu nos EUA, pois o amor ao dinheiro estará muito acima do amor a Deus, terminando por edificar uma falsa ordem, herética. E os revolucionários de 1889 importaram esse modelo odioso - o que nos condenou a 127 anos de atraso. E o atraso foi propagandeado como se fosse progresso - eis a mentira dita como se fosse verdade.