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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Notas sobre dois tipos de tradição da realeza

1) Existem dois tipos de tradição de realeza: a Tradição Patriarcal e a Tradição da Sagrada Família.

2) Como homens são chefes de família e exercem o papel de autoridade, é natural que o filho homem mais velho assuma o encargo, pois o país é seu lar e o povo é tomado como se fosse seu filho, pois uma vez que ele, o Rei, foi gerado dentro do próprio povo e eleito pelo próprio Deus para reinar, tal como aconteceu com Saul e com David.

3) Do desdobramento da tradição patriarcal, existe a lei sálica: varões que tenham sido gerados por mulheres que não sejam do sangue do povo não são dignos de reinar, por terem sangue apátrida. Quando a soberania real passou a virar soberania popular, democrática, isso levou a fazer com que o país fosse tomado como se fosse religião de Estado. Qualquer um que tenha nascido na França, sem ser filho de francês, tem sangue apátrida, sendo incapaz de ter direitos civis, por conta do nascimento.

4) A tradição da sagrada família começou a partir de Ruth, estrangeira que tomou como se fosse seu o povo do Deus de Israel. Isso agradou a Deus de tal forma que dela surgiu a Casa de David - e da Casa de David, o Rei definitivo: Nosso Senhor Jesus Cristo.

5) Como Jesus veio salvar a todos, os judeus e os gentios, a Sagrada Família de Jesus tornou-se o modelo da tradição do soberano perfeito. O Pai continua cabeça da casa, que é completado pela Mãe naquilo que a própria mulher é capaz de fazer de melhor, e logo abaixo a figura dos Filhos. Não importando o sexo, como Cristo veio salvar a todos, o sucessor, seja homem ou mulher, assume o encargo de reproduzir as feições do Filho muito amado de Deus de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo, seja no próprio domínio, seja em terras distantes, tal como ocorre com os portugueses.

6) Todos os que descenderem dos servidores de Cristo em terras distantes serão cidadãos da pátria, não importando onde tenham nascido - e todos os estrangeiros que disserem sim à missão que o Cristo Crucificado de Ourique nos deu são parte do povo eleito por Cristo, pois se comprometeram a servir a Ele em terras distantes.

7) Da negação do direito de sangue consagrado em Ourique, surge o nacionalismo e o jus solli. Quem nascer filho de Mariane será cidadão do Brasil Republicano, filho decorrente do aborto que fizeram no dia 15 de Novembro de 1889. E se este disser sim às falsas tradições da República, como Tiradentes e o quinhentismo, esta pessoa estará crismada na falsa religião da apatria, pois servirá ao diabo em terras distantes.

Comentários adicionais:

Michel Linecker: Interessante que a República Americana copiou essa estrutura da lei sálica francesa. No caso do Presidente, o sujeito tem de ser necessariamente filho de pais americanos nascidos em território americano. Um indício de país tomado como se fosse religião.

O milagre de Ourique leva à teoria da seleção sobrenatural dos povos

1) O simples fato de o milagre de Ourique estar registrado nos anais da História de Portugal e do Brasil revela a presença permanente desse milagre, que se faz ainda vivo em nossa realidade, seja quando estudamos a História, seja quando recordamos a missa celebrada por conta do Descobrimento do Brasil. Tomar consciência desse milagre é ver os elefantes de Aníbal e a derrota dos exércitos dos cinco reis mouros em face dos exército de nosso primeiro Rei - tudo isso ao mesmo tempo. 

2) Trata-se de um milagre permanente. Quem não tomar conhecimento desse milagre, que por força sobrenatural escolheu os portugueses e seus descendentes como todos aqueles que servirão a Cristo em terras distantes, que se declare apátrida.

3) É impossível ser luso-brasileiro sem o conhecimento daquilo que realmente somos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de dezembro de 2015 (data da postagem original)

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Reproduzir as feições de Mariane é reproduzir as feições da nulidade

1) O que querem as feministas, quando defendem o aborto como um direito? Reproduzir as feições de Mariane?

2) Os filhos nascidos do vil ventre de Mariane são um verdadeiro aborto por natureza - a própria existência dessa gente é a promoção do não-direito, da não-justiça e da não-pátria. É a relativização do que Cristo falou: fazer do sim um sim e do não um não. É a promoção da nulidade.

3) Desde quando eu tenho o direito de matar alguém, que é inocente e indefeso? Isso é crime! Ainda que a legislação, fundada em sabedoria humana dissociada da divina, descriminalize isso, isso continua sendo crime, pois atenta contra as leis eternas, fundadas na conformidade com o Todo que vem de Deus.

4) Falar que elas são tão falsas quanto uma nota de 3 reais é um elogio para elas, pois o real estampa na cédula as feições de Mariane. Realmente, falar a verdade é algo que exige muito esforço neste país, rico em apatria e em vícios tomados como se fossem virtudes.

A apatria se caracteriza pela falta do senso das proporções

1) Se eu pegar algum engraçadinho falando mal de D. Pedro II, comparando-o com figuras execráveis como Marx ou Calígula, pode ter certeza que vou defenestrar o sujeito do meu perfil de facebook.

2) E olha que tá barato! Em outros tempos, onde não havia regra a proibir o exercício arbitrário das próprias razões, eu simplesmente capturaria o sujeito e o atiraria do alto da Pedra da Gávea - a versão brasileira da Rocha Tarpéia -, só pra ver se ele quica.

3) Aproveitem que vocês ainda têm a liberdade da Carta de 1988 para dizerem a asneira desejável. Quando a verdadeira ordem for restaurada, vocês pagarão com juros e correção monetária por todos os atentados ditos contra a verdade. 

4) Comparar o Magnânimo com Calígula é crime, pois Calígula foi um assassino e um louco perigoso. Além disso, é crime caluniar os mortos - só apátridas são capazes de dizer tal coisa de maneira premeditada e dolosa.

Não há perdão na República

1) Se perdoar fortalece, então preciso estar em conformidade com o Todo que vem de Deus, enquanto estiver na qualidade de autoridade. Tudo o que digo e faço precisa ser respaldado na verdade - e preciso reproduzir as feições de Cristo entre os meus subordinados. Só alguém digno de Cristo pode perdoar, pois é digno de dizer o direito com eqüidade e justiça.

2) O processo de reproduzir constantemente as feições de Cristo entre os que estão sujeitos à minha proteção e autoridade é algo permanente e necessário, pois são prerrogativas próprias de pai de família e chefe de Estado.

3) Se a chefia de Estado é trocada a cada 4 anos, fica impossível exercer essa prerrogativa, pois o personalismo do pai é necessário para o bom desenvolvimento dos filhos. Nenhum filho da terra será um bom ser humano se o pai é trocado uma vez a cada quatro anos. Será que nem as famílias modernas de hoje em dia, em que a maternidade, a de Mariane, é certa e a paternidade, a do eventual presidente da República, é presumida. 

4) Eis aí uma fábrica de apátridas, pois não há uma família-modelo a ser imitada: a Família Imperial, que por sua vez imita a Sagrada Família Cristã: Jesus, Maria e José.

Saudades do e-mail

1) Já perdi muita gente, por conta de estas não estarem prontas para este cenário em que atuo.

2) Um dos maiores erros que podemos cometer é misturar pessoas de contextos diferentes em um mesmo perfil. Pois a vida virtual não é como a vida real, em que podemos mudar de faceta facilmente, sem deixarmos de ser o que somos.

3) Eu poderia, se quisesse, adicionar gente que gosta de baseball e futebol americano por aqui - até mesmo gente com quem colaborei, quando estudava para concurso público. Mas acho que não seria uma boa idéia adicionar a todos num mesmo perfil - para essas pessoas, eu geralmente dou meu e-mail, mas ninguém hoje em dia usa isso. Acham que estou no tempo do bit lascado, quando na verdade eu estou prezando a privacidade do sujeito - assim como a sua segurança.

4) Se a vida online é onde se encontra a vida pública, então eu não posso adicionar à vida pública gente que não tenha interesse naquilo que é essencial, de modo a se tomar o país como se fosse um lar em Cristo. Como futebol americano e baseball são supérfluos, perto do essencial, então eu não posso adicionar essas pessoas no meu perfil de rede social. Eu devo dar a elas um ambiente privado, de modo a que possam conversar comigo, enquanto estou na linha de frente contra o PT. E no intervalo da luta, eu respondo a todos.

5) Eu aprendi a importância disso, por conta dos erros dos outros - muitos misturaram pessoas de diferentes contextos em um mesmo perfil. Pois a afinidade de interesses não significa necessariamente que as pessoas amem e rejeitem as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento - dentro do futebol americano e do baseball, podemos encontrar gente de direita e de esquerda praticando o mesmo esporte - às vezes, atuando dentro de um mesmo time. É ilusão pensar que o esporte resolve diferenças dessa natureza - na verdade, o esporte mascara, pois criou um falso ambiente de neutralidade. E quando adicionamos pessoas dessa natureza à rede social, por conta dessa afinidade de interesses, a máscara da hipocrisia cai - e o que era, então, amigo revela-se um verdadeiro mau-caráter que apóia esses regimes totalitários, que matam pessoas sistematicamente, como se fossem insetos a serem esmagados. 

6) Por isso que olho para aquilo que não pode ser perdido e se a pessoa pode me ajudar naquilo de que estou precisando. Se a pessoa está preocupada em viajar, trabalhar, curtir a vida, então ela não me será de muita valia para o momento por que estou passando, enquanto soldado nesta luta contra o PT e o Foro de São Paulo. Se ela ama e rejeita as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento, então vou ter de colocar essa pessoa para conversar comigo num ambiente mais privado - eis aí porque o e-mail me é tão importante, mas ninguém dá mais valor.

Comentários de Róger Badalum:

1) As colocações de José Octavio Dettmann fazem todo o sentido diante do contexto de ditadura corrupta com amplo apoio popular em que nos encontramos.

2) Como bem diz, o quadro de otimismo pode passar para um quadro de pessimismo num piscar de olhos - e isso está em consonância com o que Alexis de Tocqueville já nos alertava: “A República sobreviverá até o Congresso descobrir que pode subornar o povo com seu próprio dinheiro."

Não me faça esperar

1) Para quem está conduzindo uma guerra total contra o Foro de São Paulo e contra o PT, fazer-me esperar pode não ser a melhor escolha. A urgência pede para que eu fale ao maior número de pessoas que puder e da maneira mais simples possível. O Cristo Crucificado de Ourique me pede que eu aja agora, dentro do meu tempo e de minhas circunstâncias. E o meu tempo é agora ou nunca.

2) Nesta guerra total, em que o quadro de otimismo pode passar para o de pessimismo em um piscar de olhos, numa fração de segundo, você deve ser dedicado e decidido - e é preciso ter vontade férrea, de modo a não se perder em meio a tanta coisa sem sentido que há nesta terra. E a melhor forma de você adquirir esse espírito é você fazer da vida em rede social um meio de se ganhar a vida - pois navegar é preciso, uma vez que os comunistas inviabilizaram a minha vida offline: não posso viajar, advogar ou fazer coisas que as pessoas ditas normais costumam fazer, uma vez que a canalhice esquerdista ocupou quase todos os espaços disponíveis - e eu não vou vender a minha alma ao diabo, de modo a ter um emprego. Hoje, livre da vida de estudante de concurso público, eu me tornei escritor profissional. Passo largas horas do meu tempo na internet, combatendo o PT e o Foro de São Paulo. Sou a sucursal online que dá suporte àqueles que podem ir à rua para protestar.

3) Talvez porque esteja tão adaptado à vida online, que é a liberdade que me sobrou e cuja conquista me foi muito sofrida, que eu tenda a ser impaciente com todos aqueles que só podem me responder somente na semana seguinte a tudo o que digo. Eu compreendo bem a situação dessas pessoas - na época em que estava cursando faculdade e fazendo estágio na Procuradoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro, eu mal tinha tempo para me dedicar à internet. Além disso, estudava longe de casa: morava em Bangu, que é muito distante de Niterói, onde estudei. No meu tempo, não havia tablets ou smartphones - como meus colegas acessavam a internet do trabalho e moravam próximo à faculdade, eles acabavam sabendo de muitas coisas relevantes e obtinham muitas informações cruciais que, por sua vez, não me eram passadas e que poderiam representar a vida ou a morte no caminho da formatura, do sucesso. Ainda bem que estava sempre presente à faculdade e sabia de muita coisa - mas, quando ficava doente e não podia ir, aí era o caos, pois eu acabava sendo que nem marido traído: o último a saber.

4) Nunca confiei nos meus colegas, pois eles adoravam uma patota - e sempre me deixaram na mão quando mais precisei. Talvez por conta da cultura de patotas que há no Brasil e talvez por conta do fato de estas reterem em sigilo informações essenciais, que deveriam ser públicas, eu desenvolvi uma certa tendência a enxergar as coisas deste modo: "estamos em guerra, pois esperar é morrer!". Eu tenho trauma dessas coisas - quase fui reprovado na faculdade por conta disso.

5) Se você não tem condições de acompanhar o meu ritmo, não fique chateado. Só não quero que me faça esperar inutilmente por uma resposta - que pode representar a vida ou a morte, dependendo da circunstância. Estou em guerra permanente contra o mal que assola o meu país - e fazer-me esperar não é sensato. 

6) Se você é polonês e está aprendendo português, vai chegar um tempo em que serei forçado a ter de criar um novo perfil de modo a atender às suas necessidades, pois o aprendizado pede paciência - um tempo diferente da luta política que estou empreendendo. Pois neste perfil você estará na Faixa de Gaza - e você não se sentirá bem neste ambiente, cheio de muitas más notícias acerca da realidade do meu país e eu sempre falando em tom duro contra os apátridas que governam a minha terra. No momento, não posso prover um segundo perfil, assim como não possuo condições para comprar um teclado para a língua polonesa. Estamos longe da paz aqui - e corro o risco de ficar sem internet, pois ela pode ser censurada.

7) Por enquanto, não posso estar aberto a pessoas que não podem me acrescentar aquilo de que preciso: informações necessárias à luta política. Se o seu interesse é outro, não me adicione por aqui. Terei um perfil para outras coisas, mas não vou estar tão presente nele quanto aqui, por conta da luta que faço por minha pátria. Posso até adicionar outras pessoas, de modo a aprender a língua polonesa, mas sinto que, cedo ou tarde, essas pessoas acabarão me bloqueando ou me deletando por estar em um contexto muito diferente do meu. Já me aconteceu isso com várias pessoas que são da minha terra e que falam a minha língua - e não preciso disso para o caso das outras.

8) Espero não me aborrecer como me aborreci hoje, pois esperei por coisas sem sentido. Não posso dedicar muita energia a pessoas que não poderão me responder imediatamente a tudo o que tenho a dizer. Se eu estiver aborrecido, eu não vou fazer um bom trabalho online. Por isso, vou criar um perfil só para essas pessoas, de modo a que eu possa dar toda a atenção possível - pois há janelas em que não há nada de relevante na luta política e eu poderei me dedicar a essas pessoas nesse tempo.