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sábado, 27 de junho de 2015

As eleições da Nova República são nulas

1) No artigo 93 da CRFB, existe uma regra simples: nula é a sentença que não possui fundamentação. Se não houver motivo determinante que me leve a condenar um réu, a sentença não pode ser cumprida e a lei não poderá ser aplicada.

2) Se nas urnas o povo é juiz, então ele deveria fundamentar as razões pelas quais deve destituir um determinado político e apontar quem deveria ser digno de ocupar aquela cadeira.

3) Mas o voto é obrigatório - a vontade do povo foi domesticada e se reduziu a de um mero órgão consulente, como há no fascismo. E isso não é livre escolha, pois uma lista de candidatos pode ser manipulada.

Sobre o motivo determinante de uma escolha pública

1) Quando eu falo em motivo determinante, eu digo o porquê da minha escolha e eu afirmo ser responsável pelas conseqüências das minhas escolhas, seja para o bem ou para o mal. E isso é ser livre e soberano, pois exerço a faculdade do juízo.

2) Num sistema de voto obrigatório, não sou perguntado do porquê do meu voto. Uma lista de candidatos me é imposta e eu tenho que escolher o menos pior possível. Enfim, sou forçado a seguir a onda.

3) Num sistema de escolha livre, que dá causa para se edificar ordem pública, eu devo dizer o porquê da minha escolha - e para dizer o porquê eu devo ser sábio, humilde e preparado. E isso só poucos conseguem - o fato de haver muitos seguindo a moda do arco-íris mostra o quão estamos doentes.

Por que os príncipes não se pronunciam sobre intervenção militar ou impeachment?

1) Há quem diga o seguinte: "até agora eu não vi os príncipes da Casa de Bragança se pronunciarem sobre intervenção militar ou impeachment".

Eu respondo:

2) A monarquia só volta se houver uma sincera aclamação popular e o povo deve pedir por isso - nossos príncipes são tão católicos que respeitam o livre arbítrio de seu povo. Para que essa consciência da necessidade da restauração da monarquia se desperte, isso pede um longo trabalho cultural, pois o povo ainda se encontra bestializado, adormecido nas trevas. 

3) Enquanto esse povo permanecer bestializado, muitos dirão sim à apatria estabelecida no dia 15 de novembro de 1889. E esses que dizem sim a tudo isso que nos foi imposto goela abaixo são verdadeiros mortos em vida. E só uma coisa viva é que pode contrariar a moda, a onda, a maré - enfim, esse regime revolucionário, como diz Chesterton.

3) O proprietário do trono é o povo e ele é sempre soberano. E para aclamar um Imperador, ele precisa ser soberano, pois o ato de aclamar é escolha fundamentada com base no coração voltado para Deus e na razão de que a Aliança do Altar com o Trono é a base pela qual se toma um país como se fosse um lar. A aclamação tem motivo determinante e é, portanto, mais democrática do que um plebiscito, que pode ser manipulado.

4) Tudo o que é decidido no voto se decide na quantidade de votos e não nos reais motivos determinantes. Onde a quantidade tem mais peso do que a qualidade e a circunstância, o que haverá é populismo e tirania.

Até onde eu posso suportar?

1) Agora, eu realmente me sinto como a Patrícia Grah: virei pára-raio de maluco. E de maluco sem noção.

2) A sorte é que sou mais do que pára-raio: sou torre de transmissão. Para cada louco que me aparece, há sempre um bloqueio amigo; para cada sensato que me aparece, uma palavra amiga.

3) Por isso que navego, pois navegar é preciso. Como o país está um caos, vida  privada não me é preciso mais, pois viver para o nada não me é preciso. Sou Todo para o Cristo Crucificado de Ourique. Não sei quando a monarquia volta, mas sou todo do Senhor até que o país de verdade volte.

Eu saúdo a mandioca

1) O Império do Brasil tinha mais eleitores do que os EUA. A constituição do Império, que previa o voto censitário, era chamada de "Constituição da Mandioca", pois a renda exigida para ser eleitor era baixa - se a mandioca já era gênero de primeira necessidade naquela época, então todo mundo que era livre e tinha um lotezinho de terra para plantar podia votar. O eleitor era, pois, uma pessoa digna, um cidadão, pois tinha família, renda e economia própria, mesmo que modesta.

2) Eu, que tomo o país como um lar, realmente saúdo à mandioca. Pois a mandioca é realmente imperial e constitucional, símbolo de país tomado como um lar.

3) Uma revolucionária saudando a mandioca não está saudando à verdadeira constituição, mas àquela que vai entrar no nosso rabo, se nada for feito.

José Octavio Dettmann, 27 de junho de 20215 (data da postagem original).

Rio de Janeiro,

Comentários sobre a decisão da Suprema Corte dos EUA

1) A republiqueta suprema caiu! Virou "nação homossexual", nos termos de Katherine Verdery! Se via alguém sentindo luto por nada antes, agora eu vejo luto por nada sistematicamente - é o que dá tomar o fato social como se fosse coisa, sem Cristo. 

2) Definitivamente, isso é a prova cabal de que o aeroporto não é a porta da esperança. O servilismo apátrida está morto - renunciem a essa bobagem e se convertam àquilo que é bom e necessário: sirvam a Cristo em terras distantes e só assim vocês poderão ter um país digno de ser chamado de lar - e de não de religião, como vocês viviam fazendo até pouco tempo atrás.

3) A porta da esperança, gostando ou não, é missa no Domingo e nos dias de preceito, além de orações pela restauração da monarquia e comunhão. E nos dias úteis, de segunda a sábado, teclado na rede social, fazendo tudo o que for necessário de modo a restaurar a única república que houve de fato nas Américas: o Império do Brasil.

4) Essa é a receita que me mantém no caminho reto.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

A reação à mentalidade revolucionária tem que vir do país tomado como um lar, em Cristo

1) Basta só negar acolhida aos haitianos que querem progredir no país e tomar a terra como sendo um lar que vocês serão apátridas em tudo. 

2) Quem nega a um imigrante uma oportunidade de crescer faz isso porque toma o Brasil como se fosse religião. Quem age assim age que nem o PT, que é revolucionário e faz do internacionalismo sua religião - e não é tomando o país como se fosse religião que vocês derrubarão a mentalidade revolucionária; vocês devem tomar o país como um lar em Cristo, na aliança do altar com o trono que foi edificada desde Ourique. Da família vem a força do amor - e é da força do amor sistemático que vocês derrubam o mal. 

3) Onde está o cristianismo dessa gente que faz isso? Se a pessoa não é cristã e não é conforme o Todo que vem de Deus, jamais poderá se declarar brasileira e será incapaz de tomar este país como um lar em Cristo. Esta pessoa é apátrida, não importa quantas mentiras esta possa dizer, de modo a conservar o que e conveniente e dissociado da verdade - até mesmo o emprego.