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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Por que o protestantismo estraga o conservadorismo? - Parte 2

1) Há quem diga que, antes mesmo de o catolicismo crescer como religião nos Estados Unidos, a população já era conservadora, por basear sua conduta na Bíblia.

Eu respondo:

2) De nada adianta a Bíblia, se eles rejeitam a autoridade da Igreja Católica. E ao rejeitarem a autoridade da Igreja Católica, eles conservam o que é conveniente e dissociado da verdade.

3) E ao fazerem livre exame, eles fazem interpretações particulares que são fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. São Pedro, em uma carta, já alertava para esse perigo.

4) Santo Agostinho já dizia que não poderia crer no Evangelho se não fosse por conta da autoridade da Igreja Católica.

5) A base para se conservar a dor de Cristo é a Bíblia, a Santa Tradição e o Magistério da Igreja. E para ser conservador, é preciso estar em conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de maio de 2015 (data da postagem original).

Por que o protestantismo estraga o conservadorismo? - Parte 1

Pergunta de um dos meus leitores: De que modo a religião protestante estraga o conservadorismo americano?

Resposta:

1) No protestantismo, principalmente o puritanismo, dá-se muita ênfase ao fato de que eles não crêem em fraternidade universal. Como não crêem em fraternidade universal, eles não podem conservar aquilo que decorre da dor de Cristo, aquilo que é conforme o Todo que vem de Deus, mas, sim, o que é conveniente, ainda que isso seja dissociado da verdade. A rigor, isso não é conservadorismo - isso é na verdade conservantismo, a ponto de estar à esquerda do pai no seu grau mais básico. E isso é ruim. 

2) A sorte deles é que todos são refugiados - então, apesar de tudo, eles conseguem conservar o que é conveniente e sensato, em meio a muita coisa ruim. Então o progresso, para eles, só vem a partir de uma série de crises - por sua natureza, a sociedade americana é instável, por conta dessas fundações precárias. E para se gerir a nação, só as experiências políticas práticas importam - por isso que reproduziram a fórmula da república romana.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de maio de 2015 (data da postagem original).

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Das indiretas como arma de evangelização

1) Adoro indiretas justamente porque elas são cutucadas inteligentes. Quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade é que não gosta delas - pois elas são o convite perfeito para que a pessoa se confesse e passe a conservar aquilo que realmente decorre da dor de Cristo.

2) Por isso que nunca vou levar a sério quem não gosta de indiretas - isso denuncia o caráter maligno da pessoa, quando é confrontada com a verdade, com aquilo que leva à conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) Só é lícito usá-las se você está nessa conformidade. Por isso mesmo, uso-as para o bem.

Bezerros de ouro não são bons meios salvíficos

Não adianta certos "bezerros de ouro" anunciarem por aí que vão "foder com tudo" se vão conservar, na verdade, o que é conveniente e dissociado da verdade - esses cães só ladram, mas não mordem. Se querem conservadorismo completo, vocês estão no lugar certo. Aqui, não tem conservadorismo meia-boca.

Eu é que vim para foder com tudo: vim foder com o conservantismo, com a Nova Ordem Mundial, com a maçonaria, com o positivismo, com o comunismo, com a apatria, com a república e com tudo o que é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. E ninguém vai me impedir.

Estou a ponto de apertar o botão do "foda-se". Os canalhas não vão gostar de mim, quando estiver nervoso.

É preciso ralhar quem faz o apostolado da língua má

1) Uma coisa que aprendi com um dos meus desafetos é a ralhar as pessoas, coisa que nunca fiz na minha vida - e que estou começando a fazer agora, no sentido de purificar aquilo que foi contaminado pelo demônio da mentira e da confusão. Ao contrário dele, não vou ralhar ninguém só porque colocou uma vírgula em lugar inadequado, já que não faço da gramática crença de livro e não faço sola scriptura da dita cuja.

2) Se for para ralhar, que seja com todos os fazem o apostolado da língua má, conservando que é conveniente e dissociado da verdade. Esses que dizem as coisas sem fazer um exame de consciência decente, esses que semeiam a apatria, dizendo coisas erradas como se fossem certas e de modo proposital, são os verdadeiros vendilhões do templo que devem ser expulsos.

Só me cabe escolher se estou no céu

1) Falando em termos ideais, eu só poderia afirmar que amigos são aqueles que nós escolhemos se o mundo fosse, de fato, uma paróquia conforme o Todo que vem de Deus.

2) À medida que vou conhecendo a história de vida de todos aqueles que estão a imitar a Cristo, eu escolho o modelo mais adequado para mim, de modo a que possa dizer sim a Deus e a conservar a dor d'Aquele que morreu na Cruz por mim.

3) Esses modelos são como os nossos pais: D. Pedro II é, de certo modo, um modelo de pai para mim e do pai que gostaria de ser para os meus filhos. Meu padrinho, por conta de todas as suas circunstância, é como um pai para mim, em matéria de viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus. Não poderia ter modelos melhores - e são esses que merecem a minha admiração sincera.

Não existe conservadorismo reunindo Deus e o Diabo no mesmo balaio

1) Aqui não é CONS - não vou fazer conservadorismo à moda do Sedrez, misturando Deus e o Diabo no mesmo balaio. Desde que percebi o erro dessa estratégia, jurei de pé junto que não me meteria em grupos de discussão ou grupos com pretensão de fundar partidos conservadores. Essa gente não sabe nem o que deve ser conservado.

2) Aqui, o joio e o trigo são separados. É com algo verdadeiro e puro que enfrentaremos o mal. Quem conserva a dor de Cristo não pode tolerar todos os conservam o que é conveniente e dissociado da verdade. E aqui não tem choro, nem vela.