1) Quando você serve a um Rei ou Imperador que sabe que sua autoridade decorre do fato de que ele deve ser a Cristo Crucificado, o princípio da impessoalidade converte-se em princípio da pessoalidade - como Jesus é o caminho, a verdade e a vida e que ninguém vem ao pai senão por Ele, então você saberá bem que ao servir ao seu Rei é servir a Jesus; se Jesus é o Rei dos Reis, então servir a Ele é servir à verdade. E ao servirmos aos nossos semelhantes, devemos enxergar nele o próprio Jesus, que se fez homem, pois Ele quis ser nosso irmão e veio a nós todos salvar.
2) O princípio da impessoalidade decorre do fato de que o País é tomado como se fosse religião. Num país sem Deus, tem-se a crença de que as leis produzidas pelo homem bastam. Mas sabedoria humana dissociada da divina leva a uma liberdade voltada para o nada, a uma liberdade onde a forma tem mais importância que o conteúdo, a verdade em Cristo - e neste ponto, a impessoalidade é sinônimo de indiferença.
3) Impessoalidade, no sentido da lei natural, implica não usar a pessoalidade com fins maléficos, já que os benéficos, decorrentes da verdade em Cristo, existem por si só porque Ele é o caminho, a verdade e a vida - e esse fim benéfico é a norma de tudo, pois é o sensato. Enfim, a impessoalidade é na verdade personalismo sistemático, serviço distribuído, fruto de uma política organizada, que estimula a promoção da caridade.