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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

O luto não é uma opção


Constantino, assim como Olavo, é apátrida. Os heróis da nação sempre serão os que batem de frente, os que não têm medo de lutar aqui mesmo. Libertemo-nos não só desses tiranos usurpadores questão no poder, mas também de toda essa corja libertária-conservantista. (Sara  Rozante)

1) Esse zé povinho que fica a botar bandeira da república na forma de luto é um pessoal que prefere a apatria à luta - por isso que os reputo de conservantistas e os bloqueio na hora. A covardia é a marca que afeta a todos aqueles que se recusam a compreender a missão que herdamos do Cristo Crucificado de Ourique: servir a Cristo nestas terras distantes. Enquanto ficarem no quinhentismo, esse povo permanecerá mergulhado neste eterno vale de lágrimas, esta infame e grotesca falsificação da realidade, fruto da cultura de se tomar o país como se fosse religião.

2) Crise, como bem apontou o amigo Cremoneze na postagem anterior, se resolve com trabalho, com luta - novas oportunidades são abertas por conta disso, de modo a que melhor tomemos o país como um lar, em Cristo. 

3) O segredo nesta vida é saber se reajustar às circunstâncias, de modo a que você bem sirva a Deus, de modo a que este país seja tomado como se fosse um lar, a partir do seu exemplo, tendo por Cristo fundamento. Tomar o país como um lar não é, e nunca será, tomar o país como se fosse religião - e uma mudança de postura nesta seara precisa ser feita. O país mudará quando essa postura for mudada.

3) Diriam os modernistas que é necessário "reinventar-se"... ou que é preciso nós "renascermos das próprias cinzas, tal como a ave phoenix". Mas quem toma o país como um lar não precisa reinventar nada, nem mesmo a roda: basta consertar as avarias e recomeçar do ponto em que deixamos de progredir - a vantagem é que, desta vez, nós sabemos o que fazer, quando a coisa começar a engrossar.

O que acontece quando temos um mau governante? Um estudo comparado entre a monarquia e a república, levando nossa experiência histórica

1) Quando se tem um mau Rei ou Imperador, ele deve ser destituído do trono, pois este é patrimônio da nação e só um homem muito honrado, ou uma mulher muito honrada, pode sentar-se nele, de modo a nos governar por gerações, tendo por Cristo fundamento. O trono é tão sagrado quanto o altar de uma Igreja: profaná-lo é um crime, um atentado contra a pátria naquilo que ela tem de melhor.

2) Se o destituído tiver filhos, que os filhos assumam - se eles forem menores, haverá preceptores de modo a prepará-los para reger o país enquanto eles forem menores. Os jovens são a esperança de uma nação melhor - e isso começa pelos jovens filhos do monarca, ainda em formação. Em tempos sem rei ou imperador, os melhores homens da política pátria regerão o país, se o jovem sucessor não tiver mãe, tal como aconteceu com D. Pedro II. Naqueles anos, o país estava em formação, o que agravava ainda mais as coisas. Hoje, nós não temos esses estadistas (ao menos, por enquanto).

3) A "experiência republicana" de uma regência composta por estadistas é algo temporário, suportável, por mais difícil que esta seja. Mas o que importa é que o país vai se reconciliar e será tomado como se fosse um lar, sob a liderança de um bom Rei ou Imperador. Nos tempos da regência, ao contrário da república, podíamos ao menos ter a esperança de que seríamos bem governados por um bom monarca e que os desastres da regência seriam logo corrigidos - afinal, todas as expectativas de um país estão depositadas no Imperador e pelo bem do país ele não pode errar, pois Deus muito cobrará dele nesta vida. É por essa razão que ele deve ser bem preparado para o encargo desde cedo, pois não é fácil ser monarca - é por ser tão importante para o país que esse encargo é tão pesado quanto a cruz que carregamos, como simples pecadores do povo que nós somos. Os pecados do soberano são mais graves do que os do cidadão comum, pois ele é modelo de conduta para o país inteiro, ao longo das gerações. É um compromisso muito sério, pois é para a vida toda, tal qual um casamento, em Deus fundado.

4) Nós, como povo, devemos rezar de modo a que este tenha um longo e produtivo reinado, de modo a que sejamos uma grande nação. E que nesta nação nasça gente capaz de edificar coisas maravilhosas, de modo a engrandecer ainda mais a nação, sob a liderança justa desse monarca.

5) Eis aí porque sou tão receptivo à monarquia. Na república, o botijão a gás pode ser destituído, mas vai entrar um maçom, após 2 anos de governo. Se as eleições forem convocadas, nestes primeiros dois anos, vai entrar o 9 dedos - e isso nós não queremos.

6) Eu não quero maçons e nem o famigerado 9 dedos. Muito menos o aezinho, que não se mostrou líder, mesmo diante de 51 milhões de votos nele. Ele, como todo presidente, nunca foi preparado para governar - ele tem um nome só porque é herdeiro do avô. Não é homem por título próprio, como se pede dos grandes estadistas.

José Octavio Dettman

Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2015 (data da postagem original).

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Meditações sobre o comportamento feminino - Parte 2


1) Numa sociedade onde há mais mulher do que homem, o homem deve ser a caça. Se eu fosse caça, poderia escolher a mulher que melhor me tratasse como homem - aí teria a chance de ter uma boa esposa. 

2) O problema do Brasil é que as mulheres bonitas estão concentradas em pontos específicos do território nacional. E ao contrário dos EUA, a mobilidade neste território é difícil. 

3) Achar uma mulher bonita e com sólidos valores cristãos no Rio de Janeiro é como achar agulha em palheiro. Elas sabem que são artigo raro por aqui, por isso não se esforçam para serem escolhidas: quando escolhem, escolhem o que há de pior. E depois dizem que todos os homens somos iguais.

4) Se o poder de escolher ficar na mão da mulher, neste contexto de ordem feminista, ela sempre vai preferir os piores homens, pois tende a tomar o corpo como se fosse propriedade. Num contexto em que a mulher é escolhida, ela se esforça em querer ser a exclusiva do marido. Esta é a melhor companheira que se pode ter.

Meditações sobre o comportamento feminino - Parte 1

1) Se no Brasil as mulheres tivessem a beleza das russas, nenhuma mulher seria tratada como objeto - como todas seriam bonitas na aparência, então se tornaria mais fácil escolher aquela que fosse capaz de te tratar melhor enquanto homem, de modo a que esta tenha a honra de ser tua esposa. A beleza de uma mulher deve servir como um modo para te mostrar que Deus existe e que esta deve ser tratada como uma das mais belas obras de arte que Deus já fez - e se ela te ama, então Deus te ama, pois ele a fez especialmente para ti.

2) As poucas brasileiras que são realmente bonitas estão acostumadas a se sentirem as poderosas, as gostosas - quando encontram um homem de verdade, não sabem retê-lo. Quando se conversa sobre algo importante, elas não se esforçam em estudar - elas sempre preferem proferir qualquer julgamento, ainda que dissociado da verdade, fundado no frágil argumento de que temos direito de liberdade de expressão e de opinião. Elas são do tipo que preferem ter aquela velha opinião formada sobre tudo, fundada numa teoria há mais de 100 anos refutada: o marxismo, inculcado nas escolas, graças ao MEC. 

3) Uma opinião, fundada na verdade, não é algo livre - para ser proferida, ela deve ser dita com responsabilidade e no sentido de se edificar uma boa consciência no outro. E edificar o próximo não é uma tarefa fácil. Por isso que todo aquele que ensina deve ser remunerado, pois isso é nobre por si mesmo.

4) Uma mulher que goste de estudar será muito bem-vinda a mim. Os russos têm uma excelente cultura - dão muito valor ao estudo. Certamente, se eu tiver a oportunidade de lidar com russas, espero ter a certeza de que não estou lidando com uma ignorante: quase todas falam pelo menos dois idiomas. Aprender um terceiro, um quarto não é tarefa das mais difíceis para elas. 

5) Tal como Vito Pascaretta​ sempre fala, acho que trazer uma mulher de fora para a minha vida vale mais a pena. As poucas que são bonitas e que possuem cérebro aqui no Brasil estão muito dominadas pelos valores liberais, pelos valores do mundo. Uma mulher inteligente, culta e de sólida formação cristã é tudo de que necessito. 

6) Prefiro estar só a estar mal casado. Divórcio é fruto de uma má escolha.

7) Uma coisa é certa: abundância de mulher bonita num lugar indica que essa sociedade é realmente conservadora. Os mineiros têm a fama de serem conservadores - e as mulheres de lá são as mais bonitas do país. Isso me parece evidente.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Meu perfil também é seu perfil


1) Da mesma forma que o meu perfil de facebook é aberto para análises políticas, jurídicas e culturais, este perfil também está aberto para quem queira ter contatos profissionais. Afinal, o meu perfil de facebook é meu campo de trabalho.

2) Embora tenha conta no LinkedIn, aquele não é o melhor lugar para se fazer boas relações profissionais - lá, prevalece a nefasta cultura do diploma e do Q.I (Quem Indica). E esse é o jeito apátrida de se fazer rede social - coisa que se aplica bem a este espectro de realidade que rege o Brasil, mas não a quem toma o Brasil Imperial como sendo o seu lar, como este que vos fala.

3) Rede social como porta para uma oportunidade no mercado de trabalho, isso só vou conseguir somente entre aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento, e que conheçam bem o trabalho que estou desenvolvendo na rede. Quando sentir que tenho sólidas relações pessoais com alguém, aí sinto que a hora de fazer de exame para a OAB chegou. Quero algo concreto e fundado em boas relações de amizade, fundadas no fato de se amar e rejeitar as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento. Para esses contatos, eu não sou empregado, mas colaborador da atividade que estes desempenham. E se sentir que isso vale à pena, eu corro atrás da carteira da ordem.

4) Do jeito como as relações profissionais estão impessoalizadas, sinto que não vale à pena me dedicar a trabalhar para quem não presta. Não é pelo dinheiro que trabalho, mas sim para atender a um chamado da alma, de modo a que o país seja tomado como um lar em Cristo. A remuneração pelo meu serviço prestado virá - e estou nas mãos de Deus. Enquanto isso não vem, sigo em frente no meu trabalho aqui no facebook.

A excelência está na imitação


1) Imitar o original é aperfeiçoar o original, a partir de uma base segura, fundada em Cristo.

2) Se gênio é quem cria a sua própria profissão, de modo a responder às circunstâncias particulares, de modo a servir a Cristo, ao tomar o País como um n'Ele, por Ele e para Ele, então esse gênio certamente vai precisar de um estágio que lhe ensine de modo ele deve fazer isso - e esse estágio se chama vivência, experiência de vida. Eis o segredo do apostolado do exemplo de modo a distribuir este santo de estilo de vida para o mundo.

Genialidade não é originalidade


Tiago Barreira: Genialidade não é necessariamente originalidade. É muito comum essa confusão.

José Octavio Dettmann: Sim, pois genialidade leva ao eterno, leva àquilo que é conforme o Todo que vem de Deus.

Tiago Barreira: Associa-se a ideia de descoberta genial como um ato de inspiração e intuição, o que não é verdade. Isso foi muito disseminado com o romantismo alemão, que criou o mito do gênio nacional, onde a originalidade está associada ao retorno aos mitos pagãos e populares nacionais, enquanto a cultura cristã, romana e latina é imitação artificiosa.

José Octavio Dettmann: Isso só contribui pra se edificar uma cultura no fato de se deve tomar o país como se fosse religião, pois o Romantismo dá muita ênfase numa religiosidade para o nada. Uma religiosidade para o nada leva necessariamente a uma liberdade para o nada, que deu origem ao marxismo. E Kant foi o autor de uma filosofia voltada para a edificação dessa liberdade para o nada, sem Cristo.

José Octavio Dettmann: Aplicando essas bases alemãs à nossa realidade, o gênio nacional é o jerico universal. Caetano Veloso é exemplo. Chico Buarque de Holanda, também. Até o Pelé, de certa forma.

Tiago Barrerira: A idéia de inspiração genial é impossível, a não ser se imitada ao extremos durante anos, a partir do constante aprendizado e da constante e perpétua  assimilação da experiência que serve de base à alta cultura, base de toda a tradição cultural ocidental. O modernismo incorporou essa ideia de valorização do gênio nacional, desprezou modelos imitadores externos, que servem de intermediários, e deu a ênfase à intuição subjetiva somente. No fundo, o modernismo e pós-modernismo são continuações do romantismo. Eis aí a origem dessa confusão entre ser original e ser genial

Tiago Barreira: No fundo, vivemos em um mundo que despreza a imitação e o mimetismo - e isso é fundamental para a continuidade de uma civilização A cada geração que passa, perdemos um pouco do senso de civilização, em nome da "originalidade da época". E o nacionalismo tem relação com isso também, ao enfatizar a originalidade do espírito nacional.

José Octavio Dettmann Exatamente. Isso é o que dá tomar o país como se fosse religião. É exatamente isso. Quando se toma o país como um lar, o local serve ao universal. E o modelo da imitação é sempre praticado.

José Octavio Dettmann: Enfim, O nacionalista pensa que tem um país, quando na verdade não tem país nenhum. O nacionista sempre tem dois ao menos dois: a terra em que nasceu e a pátria definitiva, onde está Cristo, após uma vida de serviço a Ele em sua terra ou em terras distantes.

Tiago Barreira: Segundo essa visão nacionalista, cada nação tem os seus "gênios", que não podem ser julgados a partir de uma visão outsider do país, pois refletem a intuição originária da nação. E isso gera um ciclo de apatria, pois isso não pode ser compartilhado como modelo inspirador para outros povos, de modo a que possam tomar também seus países como um lar, em Cristo. 

Tiago Barreira: Quem primeiro desenvolveu essa ideia foi Herder, ao fundar o movimento Strum und Drang, do qual fez Goethe e Schiller fizeram parte e isso praticamente fundou o movimento romântico alemão.

Tiago Barreira: Na época, os alemães buscavam desenvolver uma cultura própria, que se opunha ao classicismo latino e francês. Eles foram buscar fontes na Grêcia Antiga. 

Tiago Barreira: Goethe, no Fausto, idealizava o casamento de Helena com Fausto - a civilização grega com a alemã. Pulava a idade média e o cristianismo, gerando a síntese greco-alemã.

Tiago Barreira: Nietzsche idealizava a cultura helênica enquanto último resquício de elementos dionisíacos no Ocidente. Segundo ele, a filosofia clássica e o cristianismo teriam sufocado a criatividade, enquanto parte do tipo apolíneo e ordenador. E isso só produziu desgraça - os germânicos odiavam Roma e os latinos, pois estes seriam cópias imperfeitas da civilização grega.

Tiago Barreira: O problema mesmo foram os alemães desprezarem a imitação. Eles recorreram aos mitos fundadores como fonte da criatividade e conhecimento: Homero era lido como se fosse um autor alemão. Com isso, criaram os seus mitos próprios, retomando o paganismo. E isso levou ao nazismo. Eles pensavam nestes termos: assim como os mitos gregos e homéricos são fontes inspiradoras da cultura grega, os mitos alemães também o serão, para formar uma nova sociedade germânica. Mais ou menos como são as sagas vikings. Aquilo é mitologia germânica verdadeira.

Tiago Barreira: No Brasil, o mesmo será feito com o indigenismo - essa busca fez com que os lusitanos fossem vistos como um artificialismo que não reflete a inspiração do verdadeiro gênio nacional.

Tiago Barreira: O romantismo brasileiro é um transplante do germanismo para o Brasil. Da mesma forma como se deu o casamento de Helena com Fausto, deu-se o casamento entre Ceci e Peri, em O Guarani.

José Octavio Dettmann: O indianismo é uma merda. Isso remete ao quinhentismo, que é outra desgraça. Oliveira Viana diria que estamos no século VI. É só ver o livro Instituições Políticas Brasileiras.