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sábado, 31 de janeiro de 2015

Conseqüências da política de ser converter o Centro à conformidade com o Todo que se dá em Deus


1) Quando o centro se torna conforme o todo, a política se divide em dois círculos concêntricos. Um, menor, que é o centro - e outro, maior, que é a periferia.

2) Como a verdade vai se impondo por si mesma, os círculos concêntricos tornam-se secantes. E a guerra de facção, própria da república, se acaba - e o governo passa a ser de colaboração, de parlamento.

3) Como política implica servir às próximas gerações, a monarquia será naturalmente restaurada.

4) No governo de colaboração existem dois caminhos que podem fazer com que o país seja tomado como se fosse um lar: ou mantemos a secessão e as cicatrizes decorrentes dos vícios republicanos, ou nós restauramos o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, de modo a que nosso senso de tomar o país como um lar seja renovado.

5) Se política é cooperação, então portugueses e brasileiros precisam estar em concórdia e não mais em luta de classe, causa pela qual veio toda esta desgraça.

Ser livre em Cristo implica conservador a dor em que essa liberdade se edificou


1) Ser liberal implica estar na liberdade de Cristo, que é conforme o Todo que vem de Deus, pois Ele é o caminho, a verdade e a vida - ninguém vem ao Pai senão pelo Filho. E ninguém vem ao Filho, a não ser por intercessão a sua Mãe

2) O preço dessa liberdade em Cristo implica conservar a dor de Cristo entre nós. Para sermos livres, precisamos ser responsáveis - precisamos dizer "sim" a Deus.

3) Como a verdadeira liberdade nasce da responsabilidade, nós somos conservadores liberais.

4) Ser liberal-conservador (que na verdade é libertário-conservantista) é querer buscar uma liberdade sem Cristo, uma liberdade para o nada. Se a liberdade edificada para o nada é um erro grave, mais errado ainda é conservar o que convém, ainda que isso seja dissociado da verdade. Visto por esse aspecto, este espectro de direita é uma verdadeira esquerda disfarçada de direita.

5) Do libertário conservantista, surge o social-ambientalismo - um movimento de extrema esquerda.

6) Como o Estado está afastado da Igreja, ser de centro é ser o agente garantidor da técnica das tesouras. Pois a neutralidade é criminosa e conserva o que convém, ainda que isso esteja dissociado da verdade, que se dá em Cristo.

7) Como o Centro é só um agente garantidor, este é o ponto mais fraco a ser atacado. Então o primeiro passo é ocupar o centro, de modo a que ele não seja mais neutro.

8) Com um centro em conformidade com o todo, a direita e a esquerda tornam-se periferias da verdade - e estar na periferia é estar à esquerda do Pai. E quando se joga a falsa direita na periferia da verdade, ela progressivamente assume o lado de estar à esquerda do pai. E no final a direita reassume o seu verdadeiro significado político, tal como está descrito na Sagrada Escritura.

Comentários à metodologia de conversão dos Papas João Paulo II, Bento XVI e Franciso


01) Se eu fosse Papa e fosse pego beijando o Alcorão, logo iriam dizer que sou um antipapa. 

02) No entanto, se me conhecessem, saberiam que não digo amém a Maomé e a sua heresia assassina chamada Islã. 

03) O beijo ao Alcorão é uma estratégia de modo a que o diálogo seja feito, de modo a que a conversão dos maometanos se dê de forma sincera. Certas atitudes simbólicas precisam ser tomadas, de modo a que o debate nos conduza a verdade, em Cristo.

04) Para você entender o Papa João Paulo II, você precisa se pôr no lugar dele. Pois, para se amar o outro e obedecer ao Papa, é preciso se pôr no lugar no Papa, na qualidade de vigário de Cristo. Nada mais Cristão do que por-se no lugar do outro.

05) Os Radtrads pecam por se prenderem demais à teoria da aparência. Desconhecem os motivos determinantes pelos quais os papas tomam uma determinada medida, tendo por Cristo fundamento. Não conseguem se pôr no lugar dele e nem fazer um exame de consciência de modo a fazerem as coisas dentro da conformidade com o Todo que se dá em Deus.

06) Antes de se criticar um Papa, ponha-se primeiro no lugar dele e faça um exame de consciência. É muito fácil vociferar contra alguém, num mundo onde a regra é o relativismo moral e o materialismo das aparências, que ditam o norte de todas as coisas. É justamente por se prenderem demais ao mundo sensível que eu bloqueio todos esses radtrads que ousam jogar pedras contra a cruz.

07) Da mesma forma, a devolução do estandarte tomado em Lepanto. O passo para uma sincera conversão se dá na reconciliação. João Paulo II devolveu o estandarte, já que isso é parte da estratégia de conversão e diálogo. Os muçulmanos que desejam viver em paz com os Cristãos é que vão se converter primeiro, pois eles não estão em conformidade com o Todo do Islã, que é perverso e assassino. E esses que são sensatos estarão em conformidade com o Todo que vem de Deus. 

08) Não é fácil semear consciência - e esse trabalho se dá lentamente e se dá nas profundezas da alma. É uma ação que vai além da percepção liminar do cérebro. É uma mensagem supra-liminar, que só pode ser captada a partir das camadas mais elevadas da alma e da personalidade, de modo a se estar em conformidade com o Todo que vem de Deus.

09) Como sei que esse trabalho é difícil, eu rezo pelo Papa todos os dias, pois só a paz de Cristo pode assegurar o destino de nossa civilização. É por essa razão que me abstenho de criticar o Papa. 

10) Pouco sei de teologia cristã - e muito tenho de aprender. Então, eu nem ouso criticar o Papa, pois não tenho conhecimento, de modo a me pôr no lugar dele. 

11) Fico chocado com o altíssimo número de "católicos antigos" que se julgam mais papas que o próprio Papa. Não são capazes de reconhecer a sua própria ignorância, mas são capazes de julgar qualquer um, sem estudar os motivos determinantes que regem um ato e outro, de modo a nos levar à conformidade com o Todo que se dá em Deus. Nada mais ofensivo à fé católica do que isso.

Ser de centro não quer dizer ser neutro


Na atual conjuntura brasileira:

Ser de esquerda = social-ambientalista

Ser de direita = libertário-conservantista

Eis porque me declaro de centro.

(Sara Rozante)

Comentário: 

1) Ser de centro implica necessariamente não estar na falsa direita, fundada numa sabedoria humana dissociada da divina - na verdade, é o espaço que devemos ocupar de modo jogar a falsa direita para a esquerda de modo a que a verdadeira direita esteja de fato à direita do pai, de modo a que o seu significado seja restaurado, dentro de um contexto de aliança do altar com o trono. 

2) Ser de centro não quer dizer que somos neutros - significa dizer que nós somos a verdadeira direita que não aceita ser subjugada, pois estamos na conformidade com o Todo que vem de Deus. Pois ser libertário-conservantista é estar à esquerda do pai - e ser social-ambientalista é ir mais fundo no processo de se estar à esquerda do pai, de modo a edificar uma heresia entre nós: a do Estado tomado como se fosse religião, causa de toda a apatria.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Comentários sobre o estilo literários dos textos jurídicos - Parte 1


1) Comecei a ler a Teoria Geral do Processo, da Ada Pellegrini Grinnover. Livro este que é muito indicado pelos professores de Direito na fase de graduação.

2) O livro é de um estilo sofrível. Alguns alegam que a linguagem do texto é simples - mas não é tão simples, se levarmos em conta o nível cultural de um brasileiro médio. Se o ensino fosse excelente, este livro eu indicaria, de olhos fechados, para quem fosse do segundo grau (pois tem abordagens ali que estão abaixo do nível de quem é graduado).

3.1) Toda vez que lido com um texto com "juridiquês" tenho a impressão de que os termos são colocados mais para satisfazer a uma vaidade intelectual do que para esclarecer ou ensinar alguém.

3.2) Em certas passagens da obra, em vez de usarem uma expressão mais simples como "direito de punir" - que seria facilmente compreendida por todos - por quê razão me optam pelo latinismo "jus punitionis" (detalhe: sem uma citação explicativa, já que o livro tem a pretensão de ser introdutório a quem é novato!)? Se o ensino do latim e do grego fossem semeados entre nós, eu não faria crítica ao latinismo e ao classicismo, dado que isso dá uma conotação erudita a um texto escrito, mas isso sequer é ensinado.

4.1) Para um povo que tem pouca cultura, a clareza se faz mais necessária do que a erudição. É até questão de caridade para com o semelhante, para com Cristo e para com a Verdade agir desse modo.

4.2) A erudição deve ser vista como um enriquecimento, que só pode ser acrescentado quando o povo estiver suficientemente educado.

4.3) Nas circunstâncias atuais, se eu optasse pela erudição, ninguém me leria. Eis aí porque acho, por exemplo, o Leonardo Faccioni um escritor pouco funcional, apesar de ser muito bom no que ele faz - o erro dele é que ele parte do pressuposto de que seus leitores são cultos. Se ele não estivesse na rede social, seria lícito escrever dessa forma, já que o meio acadêmico é uma ilha e estes se comunicam desta forma. É lá onde ele deveria atuar, e não aqui - a rede social nos pede uma linguagem simples e direta, de modo a edificar o maior número de pessoas possível.

4.4) Diante dos erros dele, eu me vejo forçado a trabalhar com o que vejo na rede social: parto do pressuposto de que meu leitor é ignorante, já que a maioria dos meus contatos na rede social se deixa dominar pelas palavras e não sabe o que deve conservar - e é por isso tento o ser mais claro possível, mesmo em assuntos extremamente complexos - assuntos esses que pedem uma certa erudição, por conta da natureza de seus estudos, que nos apontam para o alto dos Céus.

4.5) De tanto escrever de modo simples e direto, mesmo em temas de alta complexidade, eu acabei melhorando o meu jeito de escrever, nestes meus 8 anos de atividade online (seja no orkut ou facebook). Pessoas como meu amigo Daniel David-Pereira ficam admiradas com a clareza com a qual abordo as coisas, apesar da elevada dificuldade natural que há para se digerir os textos por conta do assunto em si, que é pouco conhecido, a não ser por uma pequena leva de acadêmicos de História que estudam as questões nacionais, de modo a mapeá-las.

5) O dia em que os escritores compreenderem o que está em jogo (que é fazer-se claro para um povo de pouca cultura e carente de instrução), aí a língua portuguesa dará causa a que o país seja tomado como se fosse um lar, já que a clareza é causa para se edificar algo fundado na pátria do Céu, aqui na Terra.

6) Do jeito que está, isso dá mais causa a que a língua, por sua falsa erudição, se torne o instrumento pelo qual o país será tomado como se fosse religião, dando causa a que governos populistas resolvam todos os problemas culturais da nação na base da penada, destroçando a língua e toda a cultura decorrente.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Dúvida que tirei sobre o conceito de ideologia

_ José, qual é o conceito de ideologia?

Eis a minha resposta:

1) Ideologia é tudo aquilo que é fundado em sabedoria humana dissociada da divina e que é voltado unicamente para a tomada do poder. 

2) Uma vez tomado o poder, a sociedade humana será moldada à imagem e semelhança do homem que ousa ser Deus, que promete o paraíso na Terra, de modo a que negligenciemos a vida eterna e o paraíso no Céu. E isso leva à destruição da própria sociedade, se ela aceitar viver em conformidade com o todo dessa sabedoria humana dissociada da divina, que pode ser tudo, menos aquilo que é verdadeiro.

3) As tintas do secularismo iluminista têm por propósito criar um mundo sem Deus e o grande impulso veio com a Revolução de Cromwell, a partir de um governo reformador e puritano, que perseguia católicos sistematicamente.

4) O motor do mundo sem Deus está no conservantismo, na falsa cultura decorrente da mentalidade de se conservar o que convém, ainda que isso esteja dissociado da verdade, que se dá em Cristo.

5) O conservantismo nasce da acomodação, do direito de ser feliz. Se a vida é luta e é marcada pela cruz, então o conservantismo nasce da busca constante de se evitar esse sofrimento. Querendo ou não esse sofrimento é necessário, posto que edificador.

6) Entender de que maneira e as razões pelas quais essa sabedoria humana dissociada da divina se estrutura de modo a compor a ideologia é crucial. Isso é crucial para o combate dessa mentalidade e da cultura decorrente dela.

7) Ideologia é uma estruturação lógica do discurso político, que é construído com o propósito de justificar a implementação de um ambiente histórico-social puramente humano. Nele, as tensões estruturais e estruturantes da vida, que decorrem de Deus, são abolidas por formas "não tensionais" e futuras, a serem realizadas num paraíso terrestre, diferente daquele prometido pelo Pai! Trata-se de falsidade e fuga da realidade - esse "paraíso" é uma utopia, um não lugar que só existe na imaginação de quem vê coisas fundadas numa sabedoria humana que não está em conformidade com o Todo que vem de Deus.

_ José, qual é o autor desta definição?

Respondi, com base nestas linhas: 

1) Eu meditei sobre isso, após muitos anos de investigação e após um bom tempo de vivência na fé católica. 

2) Muita coisa aprendi com o Olavo sobre a mentalidade revolucionária e outras coisas fui aprendendo a partir de estudos da Sagrada Escritura e através das homilias que ouvia na Santa Missa que ocorriam em minha paróquia.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Do conservador conquistador e do conservador pioneiro


01) Existem dois tipos de conservadores: o conservador que age tal qual um conquistador espanhol, que mete a espada nos bárbaros, onde quer que estejam, e o conservador que age como um settler, um povoador, que semeia consciência e edifica as coisas com seu trabalho e sua fé.

02) Por essência, eu sou mais um settler. Prefiro atuar conversando e ensinando. Estômago para aturar imbecil não é meu forte - isso requer habilidade para manejar a espada.

03) Se eu for atuar na assembléia, que seja no momento em que o ambiente político esteja saneado. É neste momento, em particular, onde me sinto mais útil. Só atuarei se for chamado para fazê-lo. Não faço em busca de riqueza ou glória pessoal, mas para servir. 

04) Enquanto os soldados atuam, eu já vou povoando e semeando. É o que posso fazer de concreto.