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terça-feira, 28 de outubro de 2014

Sobre a verdadeira luta de classes que realmente há

1) A nova luta de classes é entre monarquistas e revolucionários (republicanos e bolivarianos)

2) E essa é uma guerra total. É uma guerra entre os poucos que tomam o Brasil como um lar, com base na pátria do céu, e a maioria apátrida.

3) É uma guerra que remonta aos tempos de Ourique. Como Cristo está do lado de quem toma o Brasil como um lar, a monarquia será restaurada.

O capitalismo se espalhou pelo mundo através da imitação de métodos ingleses

1) O capitalismo pelo mundo se espalhou através da imitação sistemática dos métodos ingleses que deram certo.

2) A Inglaterra é protestante - e o capitalismo é filho dessa ordem.

3) Imitar métodos ingleses é imitar métodos protestantes - isso é disseminação de heresia, na ordem econômica. Isso é fora da conformidade com o todo que vem de Deus.

O catecismo da eficiência pela eficiência é demoníaco


1) Eu não sou contra a eficiência - se novas técnicas de produção são criadas de tal forma a se aumentar a produtividade das coisas, buscá-la é sinônimo de sensatez.

2) O que não é sensato é a busca da eficiência tal qual o protestante busca fazer com a Bíblia, a ponto de reduzi-la a uma crença de livro, permitindo toda e qualquer interpretação bíblica fora da conformidade com o todo que vem de Deus. Tal tábula rasa fere todos os preceitos de justiça e de conformidade com o todo - pois a eficiência divorciada da justiça mata a pessoalidade e favorece a verticalização dos contratos de trabalho, a ponto de matar a liberdade contratual, gerando ordem injusta e ineficaz, incapaz de produzir boa ordem pública. E esses fatores são extremamente desumanos.

3) O catecismo da eficiência pela eficiência dá causa à ordem fundada na falsa crença de que o dinheiro chamará dinheiro. Isso é inconstitucional e leva o país a ser tomado como se fosse religião.

4) A religião dos amantes do dinheiro afirma que todos têm a sua verdade que todas as religiões são boas, que o mal e o pecado não existem. Isso sem contar que diviniza a humanidade. Isso é o demônio.

5) Quem tomar o capitalismo como ideologia ou como sua religião está a proclamar apatria na pátria celestial e nesta terra, que herdou dos portugueses a missão de servir a Cristo em terras distantes. E os conservantistas são os defensores reais dessa falsa verdade.

O capitalismo nasce da verticalização, da proletarização e da impessoalidade

1) O melhor indício para se tomar o ambiente de trabalho como um lar, como um exercício de modo a realizar um chamado da alma, se dá na forma da remuneração. A remuneração deve ser liberal.

2) Liberal aqui deve ser entendido no sentido medieval do termo, pois o ambiente  de trabalho é corporação de ofício. Se você contratou alguém, é porque essa pessoa tem um bom caráter e é capaz de fazer as coisas para você, já que você é um bom patrão. Se ele trabalha bem, ele merece ser bem pago - e o salário deve levar não só a perfeição técnica do trabalho desempenhado, como também as necessidades dele, enquanto pai de família.

3) Quando a remuneração do trabalho se dá de forma livre, há mais lealdade e mais horizontalidade nas relações de trabalho. Empregado e patrão tornam-se sócios e cooperam juntos, de tal modo em que capital e trabalho passam a ditar o rumo sob o qual o país será tomado como um lar, em Cristo. É da concórdia das classes, da harmonia de interesses, que nasce a liberdade no âmbito trabalhista. E isso edifica ordem pública.

4) Quando se perde a noção da pessoalidade, fundamento para a livre prestação do serviço, então o contrato deixa de ser acordado e torna-se um termo de adesão. Não se pode nem falar em contrato, pois não houve liberdade para se discutir as cláusulas. Enfim, o capitalismo é por essência crise contratual permanente, cultura da falta de lealdade.

5) O pragmatismo jurídico e o pragmatismo econômico simplificam as formas, de tal modo a que se mate a livre vontade.

5.1) Os  contratos de uma economia empresa empresarial são feitos e geridos em grande quantidade, a tal ponto que se necessita de um departamento de recursos humanos para se intermediar a obtenção de mão-de-obra. E é dentro dessa lógica de massa que são feitos os contratos, criando um efeito vertical, quase semelhante ao de uma imposição de uma lei, feita tal de modo a criar um constrangimento fora da conformidade com o todo: ou se sujeita a isso ou não terá o que comer. E o trabalhador é aviltado em sua dignidade humana e o preço do seu trabalho é reduzido de tal forma que ele tenha só o mínimo indispensável para sua sobrevivência. Enfim, o trabalho perde o seu real sentido de vocação e passa a ser um martírio e um sofrimento, análogo ao da escravidão.

6) Com o gradual processo de proletarização e do divórcio da aliança do altar com o trono, a esperança sobre os trabalhadores vai se perdendo e muitos se organizam de tal modo a se vingar da opressão. O primeiro método de reação, de revolução, é o luddismo, em que a raiva se descontava apenas nas máquinas.

7) Novas doutrinas nefastas surgiram, atentando contra o mau patrão. E o processo foi-se radicalizando até o ponto em que se tornou um exagero, em que todo e qualquer patrão é visto como um demônio, um representante do inferno na terra, que deveria ser vista como um paraíso. Do mesmo modo, o ódio se estendeu à religião do patrão e de quem professasse a religião do patrão. Enfim, o monstro foi crescendo e crescendo, até atacar de vez os valores da civilização cristã, em todo o planeta.

8) Eis o efeito pérfido que o modernismo implementou ao corromper os valores da remuneração liberal do trabalho.

8.1) Ao verticalizar a relação trabalhista, desumanizou-a, a ponto de ser regulada pelo Estado. E a ideologia da regulação deu causa a que o Estado fosse tomado como se fosse religião, causando apatria.

Sobre a importância do esporte como atividade contemplativa


1) Ao ver um esporte na televisão, não se preocupe em torcer, pois os erros de arbitragem são frustrantes, angustiantes e estressantes. Seu dia não será bom se você abraçar a realidade do jogo, ao confundir isso como se fosse a própria realidade. Pois esse reducionismo nos leva ao absurdo, que nos afasta de Deus.

2) Veja o esporte como uma atividade contemplativa - olhe com olhares de cronista. Case mão, mente e olhos - essa trindade será necessária de modo a inculcar uma imaginação de tal maneira a que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo. 

3) Se o país do futebol nasceu de uma cultura de nacionidade, então ela ficou muito bem eternizada por todos os que viram no futebol uma atividade contemplativa.

4) O esporte como atividade contemplativa te leva a ver a beleza da vida e é dali que você vai encontrar elementos, de modo a estar em conformidade com o todo de Deus.

5) Se você vê o esporte do ponto de vista de um torcedor, de um fanático que toma o seu time como se fosse religião, então você não verá o invisível, a beleza da vida - na verdade, você direcionará suas energias para o nada e nada de bom será edificado. Enfim o time de futebol é e será apenas um microcosmos, um termômetro pelo qual se mede a cultura de se tomar o país como se fosse religião, a tal ponto em que futebol e a nefasta política republicana se misturam, quase que promiscuamente, gerando efeitos maléficos.

6) Quando se vê o esporte como uma atividade contemplativa, você curte o esporte tal como beber uma cerveja. Se a cerveja te leva à alegria, é porque você bebeu sem precisar disso, sem a necessidade de descontar suas frustrações na bebida.

7) Quando se vê o esporte como uma descarga para as frustrações do cotidiano, aí ele é tão nefasto como o alcoolismo. O hooligan é um alcóolatra esportivo - pois ele é viciado no time. O time para ele é uma droga. Ele perdeu tudo exceto a razão - e a única razão para ele estar vivo é o time. É um louco, no sentido chestertoniano do termo.

8) E a melhor maneira de se combater esse tipo de droga é combatendo a cultura de modernidade, aquela que dá causa a que qualquer objeto seja adorado ou tomado como se fosse um Deus, nos afastando da conformidade com o todo que decorre do Deus verdadeiro. É preciso que se combata à idolatria, pois Deus deve ser o centro de tudo. E nem mesmo o clube deve ser tomado como se fosse um deus, pois outro deus não há.

Dos cuidados necessários à mente

1) Se em muitas profissões as pessoas vivem do corpo e precisam ter cuidados com o corpo, de modo a bem produzirem, nós precisamos da mente, pois é dela que tiramos as reflexões necessárias, de modo a edificar entre o que nos rodeiam a noção de se tomar uma nação como se fosse um lar, em Cristo.

2) E os cuidados com a mente são bem mais simples: uma boa noite de sono, um bom café de vez em quando e um bom jogo de baseball na TV, de modo a favorecer a atividade contemplativa (é assim como funciona comigo).

3) Outro cuidado que você deve ter é sempre ter o hábito de deletar e desamigar quem fomenta a má consciência no facebook. Se você se aborrece com imbecil, você entra no jogo do imbecil - e entrar no jogo do imbecil é uma imbecilidade. Aborrecer-se com a estupidez não faz bem para a mente e não contribui em nada para um bom trabalho. Grande parte do tempo em que fico irritado se deve ao fato de lidar com imbecis. E é por isso que dialogo com fantoches, pois a imbecilidade serve aos propósitos do demônio, pois seu combustível é sabedoria humana dissociada da divina.

4) Enfim, esses cuidados dispensados à mente são fundamentais, de tal modo que o escritor seja um bom instrumento à conformidade com o todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de outubro de 2014 (data da postagem original).

Para se escrever bem é preciso meditar muito

1) Todo escritor que produz reagindo às impressões, seja vendo, ouvindo ou lendo, correrá o risco de ser peremptório, se não tiver o hábito de meditar com freqüência.

2) Isso é particularmente muito comum com quem lê muitos livros em quantidade e com quem passa lendo muita coisa no facebook sem fazer uma devida seleção do que vai aproveitar para o futuro.

3) Sabedoria humana dissociada da divina é um fator que prejudica e muito a qualidade de uma boa reflexão. É necessário que se faça confissões com freqüência, pois uma consciência reta, movida por uma fé reta e vida reta, é o motor essencial da sabedoria.

4) Gostando ou não, a meditação te leva à sabedoria e a falta dela te deixa ignorante. Então, sempre retome constantemente os fatos que aconteceram e que lhe causaram uma impressão marcante de tal modo a que isto seja o motor do seu progresso moral e espiritual.