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domingo, 6 de julho de 2014

Comentários ao ensinamento do papa de que não devemos trabalhar ao domingos


Sua Santidade, o Papa Francisco, defende o fim do trabalho aos domingos. A matéria está aqui: http://adf.ly/q7S4t

1) Pelo que se depreende do pensamento de Sua Santidade, o amor ao dinheiro, tomado de tal forma a que este se torne Deus, não respeita o mandamento sagrado do dia do descanso do corpo e do espírito, muito menos a honra de se estar na Igreja para a celebração da Santa Missa no Dia do Senhor. Os mais pobres são os mais prejudicados por conta de uma economia fundada no amor ao dinheiro: eles não têm tempo para descansar, muito menos de estar com a família. Essa ordem incentiva a descristianização da sociedade e semeia a má consciência entre muitos, que deixam de tomar a pátria do céu como seu lar, que dá causa para que um país seja tomado igualmente como um lar e não como religião de Estado.

2) Se os pais trabalham no domingo, os filhos ficam privados da presença dos mesmos e isso é indiretamente uma forma de abolição da família, posto que o comunismo tem força a partir da associação com as grandes corporações econômicas, que concentram os poderes de usar, gozar e dispor em poucas mãos, de modo a semear o mal.

3) Para os profissionais que servem ordem, a lição do catecismo continua valendo ( "Aos domingos e outros dias festivos de preceito, os fiéis abstenham-se de trabalhos e negócios que impeçam o culto devido a Deus, a alegria própria do Dia do Senhor, a prática das obras de misericórdia ou o devido repouso do espírito e do corpo (107). As necessidades familiares ou uma grande utilidade social constituem justificações legítimas em relação ao preceito do descanso dominical. Mas os fiéis estarão atentos a que legítimas desculpas não introduzam hábitos prejudiciais à religião, à vida de família e à saúde." => CIC => § 2185)

4) Está certo que o Senhor Jesus disse, repreendendo os judeus, que "o sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado" (São Marcos 2, 27), mas isso não nos exime da obrigação moral de guardar o domingo e os dias de preceito; que aliás, são 10 (CIC §2177). Ler também o §2187. Se você é um profissional como o médico, o policial ou o bombeiro, que tem um trabalho que é indispensável à dignidade humana e ao bem comum, é óbvio que a Santa Igreja entende, e inclusive incentiva, sua dedicação. Mas é óbvio também que dentro dos justos limites. O médico, por exemplo, tem que planejar/organizar seu horário, sua escala de trabalho, para que possa participar da Santa Missa, santificando assim o dia do Senhor, o Domingo.

5) O ensinamento é conforme o todo, bom e necessário, pois se funda para o bem de nossa sociedade, cada dia mais doente e carente de Cristo.

sábado, 5 de julho de 2014

A racionalidade não é razoabilidade


1) A razoabilidade é ter uma boa razão fundada numa boa fé de que o que se conhece é verdadeiro e conforme o Todo. Este é o indício de que devemos lembrar sempre do que Jesus disse: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida - ninguém vem ao Pai senão por mim"

2) A racionalidade é razão instrumental. É razão usada para fins práticos, pois decorre da conveniência - e nem sempre o que convém é bom, justo e necessário, pois nem sempre ela está em conformidade com o Todo. 

3) Todo aquele que elevar a razão instrumental como se fosse um deus está a semear um mal, pois está tomando este fato como se fosse coisa. 

4) Como os negócios de Estado decorrem de uma boa gestão técnica, então o tecninicismo é elevado à condição de religião. E isso é que dá causa para que o Estado seja tomado como se fosse religião. Se tudo está no Estado e nada pode ficar fora dele, isso mata a liberdade, bem como a noção de país tomado como se fosse um lar (a nacionidade).

A conformidade com o todo começa pelo estudo da autoria dessa obra: Deus


1) O estudo de Deus mesmo na teologia é uma ciência. Pois a fé precisa de bases seguras e razoáveis, de modo a que tradição deixada pelos apóstolos, que semearam a consciência de Cristo em nós, seja bem observada. O estudo da fé se faz a partir do modo como Ele edificou as coisas para estarem em conformidade ao todo daquilo que Ele criou, ou seja, a causa das coisas serem o que são.

2) Não podemos julgar as razões de Deus, uma vez que não podemos entrar na cabeça D'Ele e buscar essas razões, dado que não temos omnisciência, omnipresença e muito menos omnipotência, mas nós podemos ver se isso é conforme o todo ou não. Quando fazemos isso, nós pomos nosso julgamento a serviço de Deus.

3) A razão pela qual a sabedoria divina não se mede por forças humanas é que nossa percepção de mundo se baseia em extensão e movimento. Todas a coisas, para a sabedoria humana, devem ter tamanho e um corpo, de modo a se fazer uma medição - a coisa deve estar parada ou em movimento, em relação a outro corpo (que também deve ter tamanho). Deus não se mede pela nossa régua - este é o início das nossas dificuldades para entender os Seus propósitos.

Cristo é sciência da conformidade com o todo


1) O cristianismo é a sciência da conformidade com o todo: quando sentimos a boa ordem que vem de Deus, temos boa sciência, boa razão de que isso não será pervertido e por isso temos fé e esperança de que isso não mude - em outras palavras, esta é a fundação para a boa consciência. Tudo isso decorreu a partir do momento que passamos a conservar a dor de Cristo entre nós, pois pela cruz Ele morreu por todos nós - e temos esperança, pois Ele venceu a morte.

2) Se investigarmos as coisas desse modo, ele nos religa a Deus. 

3) Por isso, é a verdadeira religião, pois nos leva a investigar as causas da conformidade com o todo.

Cristo é Rei dos Reis e Juiz dos Juizes - argumento cristológico para a monarquia

1) Cristo é o Rei dos Reis

2) Desembargador é o Juiz dos Juízes

3) O rei quando rege seu povo, servindo-o na conformidade com o todo, é juiz, pois é o sucessor dos antigos juízes de Israel do Antigo Testamento.

4) Enfim, Cristo é Juíz dos Juízes porque é Rei dos Reis. É o supremo desembargador, assim como é o supremo legislador, pois veio dar pleno cumprimento à lei mosaica, a base de toda e qualquer lei civil entre nós. 

5) Quando um rei não faz bem seu papel - ou não analisa conforme o todo aquilo que precisa analisar, ao tomar uma decisão -, recorra a Cristo, através de Nossa Senhora, Mãe de Deus. Este é o recurso extraordinário que funciona. 

6) Quando o rei é mau, faça o que Jesus disse: traga ao seu país a espada, já que Ele deu ao mundo a espada para combater a injustiça. Este é o recurso ordinário.

7) Se o juiz é trocado de quatro em quatro anos, então há instabilidade, dado que o chefe de Estado é provisório.

8) A chefia de Estado nunca deve ser provisória. Por isso que nenhuma república dura, mesmo ela sendo parlamentarista. E a parlamentarista é mais instável, pois novas eleições podem acontecer a qualquer momento, já que não há freio à livre destituição dos governantes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de julho de 2014 (data da postagem original).

Nem todo dinheiro tem o mesmo valor


1) Uma das maiores falácias deste mundo é o dinheiro que chama dinheiro, como se ele tivesse o mesmo valor em todos os tempos e lugares.

2) O dinheiro advindo do trabalho, por exemplo, pode chamar mais dinheiro que decorra de trabalho honesto e produtivo, pois ele decorre dos seus esforços. E isso se chama poupança.

3) O dinheiro advindo de peculato, de lavagem de dinheiro, de fraude ou de estelionato, não. Ele é usado para se concentrar os poderes de usar, gozar e dispor em poucas mãos. Enfim, ele compra poder e causa a infelicidade geral da nação. Isso se chama corrupção, causa do socialismo e do totalitarismo, do Estado tomado como se fosse religião.

4) Enfim, o amor ao dinheiro - de tal modo a que este seja tomado como se fosse deus, como se este tivesse o mesmo valor para todos os tempos, lugares, causas e circunstâncias - é o maior dos demônios. Esse amor distribui ódio e indiferença a tudo aquilo que nos leva à conformidade com o todo.

Nota final: este texto foi inspirado a partir de uma postagem de um blog português. Segue o link: http://adf.ly/q5b9L 

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Como ocorre o esquerdireitismo?


1) O esquerdireitismo ocorre quando grupos sabidamente revolucionários (de esquerda) se dizem de direita, justamente para conservar este estado de coisas em nos encontramos, que não decorre do todo e que está de costas para Deus. Eles se valem da mentira e da desinformação de modo a ludibriar você.

2) Os grupos de esquerda são os positivistas (que são conservantistas, já que eles instauraram esta república) e os marxistas. E o que encontramos na política hoje é uma guerra aberta entre esquerdas.

3) A melhor forma de você não ser enganado é dominando a linguagem. 

4) Você não pode raciocinar da forma como está consagrada na mídia - a linguagem está viciada de chavões, jargões e slogans, pois isso favorece o inimigo; e se você está pensando nos termos do inimigo, ele vai te dominar. É estudando, agindo no campo cultural que você consegue vencer o inimigo no longo prazo.