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sábado, 29 de julho de 2017

Notas sobre uma analogia que percebi enquanto digitalizava livros

1) Em relação ao norte, o sol nasce no leste (direita) e se põe no oeste (esquerda).

2) Considerando o livro como uma parte essencial da cultura ocidental, nós fazemos o caminho inverso; a gente sai das trevas da noite, da esquerda (enquanto conseqüência lógica do pôr-do-sol), e chega ao caminho das luzes, onde o sol nasce, de modo a buscar uma orientação, um norte fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus.

3) Quando caminhamos das trevas para as luzes, fazendo o caminho inverso do tempo, nós estamos estudando o passado. E no caso de uma ficção científica, nós trazemos o futuro para o presente, o que é uma forma de atualização.

4.1) E a atualização nada mais é do que imaginação de um futuro possível trazida para o presente ou de um passado concreto trazido de volta para o presente de modo a restaurar o que se perdeu por conta do conservantismo insensato que temos neste mundo em que o tempo rege todas as coisas e todos os atos humanos de modo que tudo se dissolva no materialismo, na história do eterno tempo presente.

4.2) Tanto numa via quanto na outra houve pesca. E para se pescar homens, é preciso necessariamente fazer pesquisa - por isso, a leitura de bons livros se faz essencial. É pela leitura que se cultiva almas de modo a que a liberdade em Cristo não seja voltada para o nada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de julho de 2017 (data da postagem original).

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