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sábado, 1 de julho de 2017

Notas sobre nacionalidade, enquanto vínculo que eu tenho com o meu soberano por força de Cristo

1) Tempos atrás eu afirmei que nacionalidade é o vínculo que eu, como parte do povo, tenho com o meu soberano, que foi feito Rei por parte do Rei dos Reis.

2.1) Como sou português nascido no Brasil, estou sob a proteção e autoridade de um soberano que descenda de D. Afonso Henriques, já que ele é filho de algo maior do que ele mesmo, herdeiro da missão de servir a Cristo em terras distantes. É um enorme privilégio e uma enorme responsabilidade. Atualmente, a coroa está nas mãos dos Braganças, que são regentes do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves enquanto D. Sebastião não regressa - e tem sido assim desde 1640, quando Portugal foi restaurado.

2.2) Como diz o professor Loryel Rocha, D. Sebastião é uma espécie de Rei Arthur - ele não morreu; ele deve estar em algum lugar onde o tempo para ele não passa. Acredita-se que sua viagem é de alguns dias, mas, no fundo, passou séculos. E esse detalhe está documentado na Odisséia, de Homero.

2.3) Isso é tão verdade que o sebastianismo está sempre presente em nossa história. Nem mesmo a secessão do Brasil do Reino de Portugal apagou isso.

2.4) Houve gente como Euclides da Cunha, ou mesmo Nina Rodrigues, que tratou disso como delírio coletivo, mas no fundo isso é nacionalidade, pois o rei representa algo maior do que ele mesmo e nós servimos a ele nestas terras distantes. Só apátridas descristianizados tratam isso como caso de anomalia coletiva. Afinal, eles querem apagar o sebastianismo da nossa história - isso é algo que essa falsificação da realidade jamais irá apagar de nosso ser.

3.1) Desde 1889, 67 anos após a odiosa secessão fundada na mentira de que fomos colônia de Portugal, somos obrigados a ter por soberano uma figura nefasta chamada presidente da República, que pode ser qualquer zé mané da esquina portador de uma faixa presidencial - e esta figura asquerosa se acha Deus e fica no cargo por quatro anos, quando é trocada por outra figura bem pior. E essa figura pior que substitui o antecessor pode ser até mesmo um cachaceiro analfabeto de nove dedos ou mesmo uma marmota búlgara que saúda mandiocas. 

3.2) Como o Estado está desligado daquilo que foi fundado em Ourique, então este vínculo da nacionalidade está voltado para o nada. O que restou, portanto, foi tomar o Brasil como um lar em Cristo apesar da República - e é por aqui que se começa o caminho longo da restauração daquilo que foi fundado em Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de julho de 2017 (data da postagem original).

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