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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Sobre o meu Curso Online de Filosofia - parte 2

1) Sobre as aulas que dou, houve quem me perguntasse se elas são "free".

2) Na verdade, as aulas são a contento - se os alunos gostam da aula, eles me remuneram, dando o quanto quiserem. Se faço de coração aberto, que isso seja feito de coração aberto.

3) Eu prefiro que assim seja feito dessa forma - é que não me sinto muito confortável em dizer um preço.

4) Pela minha experiência, costumo ser bem pago pelo que estou fazendo. Se o Brasil fosse que nem os EUA neste ponto, acho que ficaria rico (risos).

5) De certo modo, é também um jeito de ensinar isso que os americanos têm de melhor. Quando você dá um preço, você impessoaliza a coisa. Basta ver que nos cursinhos muita gente paga e não tá nem aí com o conteúdo do curso. A precificação indica que os cursinhos de concurso público prezam mais o dinheiro que o saber - isso sem contar que são mais cursos de adestramento do cursos livres, no sentido estrito do termo

6) Quem está realmente interessado mantém o curso funcionando, tal como são os dizimistas da Igreja Católica. Pois conhecimento não pode ser dado tal qual banana na feira - é serviço e deve ser dado de maneira caridosa. E se a pessoa se importa com o que falo, dá o quanto desejar, desde que seja de bom coração e levando em consideração o esforço e trabalho de quem bem serve o saber.

7) Além disso, conhecimento é um bem intangível, você não tem como precificar algo que levou anos para se chegar ao estado em que se encontra. A quantidade de experiência definida em anos num currículo é uma estimativa e não uma medida exata. E se há algo fundado na estimativa, é mais sensato e mais honrado dar o quanto desejar - e quem se importa com que alguém fala, sempre paga bem pelo serviço prestado. Pois o valor é algo subjetivo - e quem gosta sempre paga mais, pois sabe que isso foi dado de bom coração.

8) O conhecimento é nobre demais para ser precificado, a tal ponto que isso seja reduzido a uma mercadoria. Prefiro o jeito cristão de se fazer as coisas ao jeito liberal de precificar. Acredito que esse seja o caminho mais sensato a se fazer.

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