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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Critica da lei da preferência temporal


1) O x da questão, na lei de preferência temporal, é a seguinte: a maioria prefere bens presentes a bem futuros. Ou seja, a maioria quer gozar a vida a buscar a vida eterna. O norte da economia será o hedonismo e não a vida beata - uma ordem em que o pecado será tomado como se fosse virtude será buscada.

2) Obviamente, o uso do tempo, de tal modo a garantir a satisfação dessas necessidades do presente, se opera a partir da sabedoria humana.

3) A sabedoria humana dissociada da divina buscará métodos fundados no fato de que todos têm a sua própria verdade. Eles buscarão meios de tal forma a satisfazer essas necessidades que decorrem do tempo presente.

4) Dispor do tempo e buscar meios de tal forma a se construir uma ordem livre fora da liberdade que se dá em Cristo gerará um tipo de capitalização que se funda no relativismo moral.

5) Quando Angueth falava em "heresia austríaca" (sic), ele estava correto neste ponto. Pois a escola é essencialmente kantiana. Olavo apontou que Kant tinha a intenção de derrubar o cristianismo.

6) Se os bens presentes não forem vistos como um meio de tal forma a se buscar a vida eterna, então o processo de capitalização será fora da conformidade com o todo. Eis a gênese da corrupção.

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