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sábado, 29 de novembro de 2014

Profissão de fé do verdadeiro oposicionista


1)  Eu sou a verdadeira oposição e nela sou radical.

2) Minha oposição é contra tudo o que é fundado fora da conformidade com o todo que se dá em Cristo. Sou contra a doença (a república) e seu sintoma mais extemo (o PT e o Foro de São Paulo).

3) Restaurarei o Brasil de verdade, pregando a verdade a quem carece de instrução e eliminando à bala todos esses que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade. Não sobrará um apátrida (pra falsificar a história)!

(José Octavio Dettmann)

A verdade sobre os protestos de 15 de novembro de 2014


1) Se fosse para fazer protesto, eu o faria no dia 5 de dezembro, no nascimento de D. Pedro II. 

2) Ou no dia 2 de dezembro, o dia de sua morte: o Imperador morreu de desgosto pela sacanagem que fizeram com ele. 

3) Por isso que falo que a maioria do povo é apátrida e que nós, brasileiros, somos poucos - este zé povinho ignora convenientemente sua história e esses apátridas amargarão o merecido comunismo. Não há o que comemorar. 

4) Eu, que sou honesto e moro no Brasil, não mereço pagar pelo que essa multidão ingrata e pecadora faz. Eles que saiam do Brasil, pois já fizeram a sua parte com o demônio: ou seja, absolutamente nada de bom. 

5) O Brasil de verdade, aos trancos e barrancos, eu haverei de restaurar, mesmo que seja sozinho, se não houver quem me ajude nisso.

6) Quem declara que a monarquia está morta está morto para mim. O regime republicano já nasceu morto e a árvore envenenada já produziu todos os frutos que tinha que produzir. Que o milagre da restauração do regime monárquico ocorra pelas mãos do Altíssimo por intermédio das mãos nobres de quem vive a pregar a verdade e a necessidade da aliança do altar com o trono, para o bem do Brasil e a serviço de Cristo, como herdamos desde Ourique.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Queria morar na democracia do Civilization


1) A única república boa que conheço é a do Sid Meier's Civilization: a corrupção é baixa e nela você tem muito progresso econômico e científico. O único problema é que você não pode guerrear, pois ela é pacifista. E democracia é o mesmo regime, exceto pelo fato de que não tem corrupção. 

2) Não é à toa que D. Bertrand já falava: repúblicas são utopias. E as democracias têm no currículo eleger tiranos, como Hitler.

3) Há quem queira morar no país da propaganda do PT - se eu fosse bem medíocre, bem que queria morar na democracia do Civilization (pois "país rico é país sem corrupção" [sic]). Mas sou realista e vivo os fatos: a monarquia é o melhor regime pra gente, depois de 125 anos de mentiras e seis constituições, e inúmeros golpes e contragolpes. Levei 20 anos pra compreender isso - e graças a Deus aprendi a lição.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Do uso adequado dos grupos de discussão no facebook


1) O dia em que eu tiver um número muito grande de alunos, de tal modo a que as aulas inbox sejam impraticáveis, aí, sim, recorrerei aos grupos de discussão do facebook. Esses que me procuram têm em comum o fato de se interessar pelo que tenho a dizer, pois faço de tudo para falar as coisas de tal modo a que estejamos dentro da conformidade com o todo que se dá em Deus, já que Cristo é o caminho, a verdade e a vida.

2) Quando eu tiver um número grande de alunos, aí ocorrerá em massa o que aconteceu nas primeiras 4 conversas de meu COF: as pessoas debaterão coisas interessantes, se conhecerão, farão amizades umas com as outras e ocorrerá o milagre da multiplicação das conversas sensatas. E isso é um tipo de pão que alimenta a inteligência, como é a eucaristia, esse pão feito de trigo e sem fermento, que nos alimenta espiritualmente todos os dias. Isso sem contar a versão fermentada, o pão comum, que nos alimenta fisiologicamente.

A "direita" brasileira continua na Idade da Pedra


1) A esquerda deita e rola com as novas tecnologias - e os novos gurus da "direita" tupiniquim ainda estão na Idade da Pedra.

2) Todos os dias faço descobertas interessantes, mas não encontro uma cabeça, uma viva alma neste meio - que se diz conservador, mas que, na verdade, é conservantista - que esteja tão atenta a essas coisas quanto eu. Coisas essas que poderiam ser usadas na nossa luta contra o marxismo cultural.

3) Do jeito como andam as coisas, fica impossível dizer que o inimigo do meu inimigo é meu amigo - na verdade, esse zé povinho só engrossa o caldo dos inimigos a que tenho de combater e o meu trabalho só tenderá a dobrar ou a triplicar, daqui pra frente. Enquanto a boçalidade reinar no meio "direitista", nós vamos perder de W.O.

4) Cito como exemplo uma conversa lamentável entre o Sr. Samuel Alvez e um tal de Samy. Um, um libertrouxa que defendia a pirataria - o outro, um retardado sem visão, incapaz de perceber o file-sharing enquanto negócio. Uma conversa de dois boçais, no mural do Olavo.

4.1) Se o melhor da "direita" brasileira se resume a ralhar alguém que usa vírgula para separar sujeito e verbo, tal como o Sr. Fábio Salgado de Carvalho vive a fazer, e essa saia justa entre um libertário idiota e um amante do dinheiro, sem visão de negócio, então é melhor nem haver conversas online, pois esse povo todo perdeu de W.O e não ocupa devidamente o espaço.

5) Se eu tivesse dinheiro, eu faria o que o Olavo pediu: bancava a passagem de 30 pessoas, de modo a que ele pudesse formar lideranças, dentro do espaço de alguns meses, nos EUA. Não iria mandar 30 aventureiros, mas 30 dos melhores que conheci ao longo das minhas andanças online.

6) Por enquanto, eu tenho 5 ou 6 alunos, mas seriam os melhores que poderia mandar.

Os verdadeiros debates não ocorrem


1) Debater com alguém deve ser motivo de honra e credibilidade.

2) Eu só aceito debater com aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento. Se alguém vir que estou errado e deseja apresentar uma nova idéia, de modo a que a verdade em Cristo brilhe, então eu aceito com muita honra debater. Pois A e B, que têm idéias opostas, vão se digladiar até que Deus seja a síntese de todas as coisas. E ambos terminarão vencedores, pois a verdade em Cristo prevaleceu.

3) Esse negócio de juntar um que defende A e outro B, neste mundo onde todos têm a sua própria verdade, não é debate, mas a promoção sistemática do relativismo moral. E isso é um dos péssimos sintomas do liberalismo, coisa da qual o comunismo se alimenta, deita e rola.

4) Espero ver, quem sabe um dia, um círculo de debates entre mim e meus alunos. Para entrar nesse círculo, é preciso ser muito honrado e viver a vida na conformidade com o todo que vem de Deus.

5) Enquanto a internet for livre para quem é aventureiro e que faz dela mal uso, a esquerda se sentirá privilegiada e fortalecida - enquanto a internet for livre para quem é conforme o todo e que faz dela bom uso, haverá o que ocorre comigo: um verdadeiro paraíso intelectual, onde aquilo que é bom e sério é debatido. O pós-Olavo vai ser a miséria moral deste país, pois muitos não passam de meros imitadores, que copiam todas as coisas sem critério algum - se fossem sensatos, copiariam o que é bom do Olavo, mas não o seu conservantismo.

6) Se essa é a futura "direita" da nação, então vamos viver mais um ciclo de estupidez por mais 50 anos, tal como já apontei antes.

Comentários sobre o capitalismo burro de internet


1) Nas minhas andanças de Internet, já vi sites que pagavam para você ler e-mails. E-mails que tinham desde propaganda vendendo catuaba ou alguma coisa afrodisíaca ou qualquer coisa inútil per se.

2) Se eu fosse pago para ler os e-mails contendo debates de altíssima qualidade, sobretudo desses com os quais estou acostumado a debater. seria um verdadeiro negócio da China.

3) Se o pessoal convertesse esse capitalismo burro que tem de internet e convertesse em capitalismo inteligente, aí a coisa mudava de figura. File-sharing, encurtadores remuneratórios, PTC's e sites de leitura de e-mail seriam muito úteis para se promover o combate ao marxismo cultural.

4) Olavo fala que precisamos de tecnologia libertária - este é um exemplo. Pois muitos desses sites são em essência ligados à promoção do bitcoin - e muitos deles são libertários, anarco-capitalistas.

5) Se o Olavo colocasse os livros e as aulas dele em sites de file-sharing  remuneratório, talvez a coisa mudasse de figura.

6) Não que eu queira o prejuízo do professor, mas falo com base no que já vi antes.

A verdade sobre a situação na Palestina


1) Se fosse observado o uti possidetis, a Palestina teria de ser dividia em um Estado árabe e um Estado Palestino.

2) Os judeus ocupavam o espaço, mas foram expulsos pelos romanos. Como eles preservaram a sua memória e sua cultura, eles não deixaram tal crime prescrever - e com isso mantiveram o direito de voltar à terra natal.

3) Os árabes, por sua vez, ocuparam um território desocupado. E terra sem dono é lícito ocupar.

4) A partilha foi elaborada. Mas foram os árabes islâmicos quem começaram  a atacar Israel - e Israel, já eivado de ideologia sionista, aproveitou-se para ocupar toda a palestina, reduzindo-a a seu espaço vital, sua religião de Estado. 

5) Os árabes cristãos sempre foram pacíficos. Se os árabes fossem todos cristãos, a culpa seria toda dos sionistas, pois eles cedo ou tarde atacariam, pois seria questão de tempo.

6) Enfim, respeito os árabes, mas só os que são cristãos. Pois muçulmano eu não respeito

7) Os nefastos nazistas sempre tiveram aliança com os islâmicos - e os islâmicos não respeitam ninguém - nem cristão, nem judeu.

Nem todo árabe é lixo


1) Há árabes cristãos, no meio de tantos muçulmanos - e esses não são "escória ingrata", mas filhos de Deus. Sírios e libaneses são árabes, mas são parte da Igreja desde o começo.

2) Querer jogar na vala comum cristãos e muçulmanos, só porque são "árabes", é como querer dizer que "asiático é tudo igual".

3) Só mesmo quem toma o Estado como fosse religião é que pode dizer isso. A Palestina não é a Religião do Estado de Israel - os árabes que lá moram ocupam essa terra desde que houve a diáspora dos judeus, por parte dos romanos. Ocuparam terra sem dono - e eles não têm culpa disso.

4) É por isso que o nacionalismo sionista israelense é tão esquerdista quanto o dos outros.

Da inutilidade dos grupos de discussão no facebook


1) Grupos de discussão são uma tremenda de uma furada. Neles há gente demais posando de intelectual por metro quadrado - e gente que só sabe falar besteira. Nada de bom se aproveita desses grupos. 

2) Além disso, eles colocam tais grupos como fechados ou secretos, fugindo do dever de servir a Cristo em terras distantes.

3) Eu faço o contrário - eu demonstro todo o meu pensamento no meu mural - quem quiser me acompanhar, que me acompanhe. Além disso, o que posto tem caráter público - e ficará público, como deve ser a atividade própria de quem edifica as coisas estudando e meditando.

4) No meu mural, eu tenho o controle de quem entra e de quem sai. E uma coisa é certa: esquerdista não entra. Isso sem contar outros elementos indesejáveis, como os republicanos e os conservantistas.

5) Se cada um soubesse cuidar de seu mural como bem fazem do próprio jardim, os murais seriam mais efetivos do que os grupos de discussão - tudo o que você publica no seu mural tem valor de direito autoral, pois foi você quem o moldou, de modo a promover o saber. Além disso, quem mantém um mural bem cuidado adquire prestígio e influência.

6) Grupos de discussão não passam de promoção da cultura de impessoalidade e de coletivismo, perfeitos para se distribuir estupidez. E neles todos têm a sua própria verdade. Eu tenho horror a isso.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Fuja das pessoas que falam bobagem


1) Pessoas que só falam bobagem são pessoas que não falam daquilo que é conforme o Todo que vem de Deus, pois só falam o que primeiro vier à cabeça e são movidas por uma sabedoria humana dissociada da divina. São pessoas estéreis em essência - se você as cultivar, elas se tornam arrogantes e maldosas. Por isso, elas precisam aprender a ter humildade primeiro de modo a conhecer o senso das proporções do que se fala - e senso de caridade, para falar aquilo que é conforme o todo, mas esse tipo de coisas só uma família pia, estruturada, pode fazer isso para o bem dessa pessoa, antes que se torne um verdadeiro monstro.

2) É verdade que não são mal-intencionadas, mas podem vir a ser, se o intelecto for cultivado antes. Para essas pessoas, a primeira coisa que deve ser cultivada é a fé - e só depois, quando a humildade estiver bem cultivada, é que você pode ensinar conhecimento a esta pessoa.

3) Como sou por essência um cultivador de conhecimento, é por essa razão que me afasto dessas pessoas, pois minha tolerância à estupidez é bem curta. Pois sabedoria humana dissociada da divina é mente vazia maquinando - e mente vazia é oficina do diabo. Não sou a pessoa mais indicada para isso, para lidar com pessoas assim. Que Deus me perdoe por isso, mas isso eu não me considero capaz de fazer.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de novembro de 2014.

Aula 14 de Português Imperial


violência => vil + olência

olência => ato ou efeito de sentir o cheiro de algo (do latim ollit)

1) Quando a violência é praticada, ela deixa um cheiro permanente, um vestígio de que essa conduta clama aos céus. Pois ela arde permanentemente.

2) Por isso a justiça deve ser buscada, de tal modo a que a legítima defesa seja praticada contra quem pratica tal ato vil.

3) Uma posse ilegítima decorre da invasão, do esbulho possessório.

4) O esbulho é tão reprovável quanto um assassinato ou um roubo.

5) No esbulho, você mata o senso de se tomar o país como um lar e a esperança de que, produzindo riqueza, você pode ajudar a si mesmo, a sua família e a quem precisar de você. É uma espécie de aborto.

6) Esbulho, homicídio e roubo são crimes que clamam aos céus. A pena contra esses crimes deve ser a mais alta possível, pois elas geram direito de seqüela - o crime não prescreverá, enquanto o responsável não for punido, uma vez que o fogo não se extingue, pois Deus é testemunha.

Aula 13 de Português Imperial

violência => vil + volência

1) Quem recorre à violência pratica um exercício arbitrário das próprias razões. Excetuando os casos de legítima defesa, a violência não é um bom caminho a se seguir.

2) O violento não só pratica o ato, mas também pratica a má pedagogia de ensinar a outros que o seu ato é bom, nobre e recompensador. Nada mais fora da conformidade com o todo do que isso.

3) É essa má pedagogia que dá causa da relativização do certo e do errado, o que resulta na apologia do banditismo, como estilo de vida.

Aula 12 de Português Imperial


nolência => ato ou efeito de quem tem vontade de ir contra alguém

volência => ato ou efeito de quem tem vontade de seguir o mesmo caminho que alguém.

1) Os melhores amigos são os verdadeiros imitadores de Cristo.

2) Quem segue Cristo segue o caminho, a verdade e a vida. E quem é conforme o todo segue o mesmo caminho que Cristo, que leva à morte de Cruz e ressurreição.

3) Quem segue Cristo, também o imita no sentido de atacar todos aqueles que fizeram da casa de Deus casa de comércio. Da mesma forma, todos aqueles que escolhem conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. Da mesma forma, odeia o pecado, mas perdoa o pecador. Enfim, tal como Cristo, tem a mesma nolência.

4) Se você não tiver a mesma nolência e a mesma volência que Cristo, você não poderá tomar o imitador de Cristo como seu amigo. Pois Cristo é o modelo para a verdadeira amizade.

5) Para quem tem sabedoria humana dissociada da divina, é ilusão esperar verdadeira amizade - o que haverá é uma temporária aliança, que logo desaguará em traição.

6) Para que o princípio da não-traição à lei natural se dê na carne, é preciso escutar o que Cristo tem a dizer. Só isso e nada mais.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Aula 11 de Português Imperial


mancipatione => transmissão voluntária, em presença de testemunhas, de um domínio. 

emancipatione => libertação desse processo.

pode-se dizer, em certa medida, que emancipação é um modo de se abolir a propriedade privada. Por isso que os comunistas são essencialmente libertários.

Aula 10 de Português Imperial


01) Nojo, em latim, é o choro.

02) Quando uma pessoa na família falece, você tem direito a uma licença de nojo.

03) Nojento é tudo aquilo que faz chorar. Uma coisa nefasta provoca em muitas pessoas o choro de raiva ou de mágoa.

04) Algo revoltante, enfim, faz chorar.

05.1) Para um país onde perdemos a sensibilidade a tudo aquilo que é nefasto, talvez não seja tão nojento assim falar de corrupção. 

05.2) Enquanto a maioria da população preferir conservar o que convém, dissociado da verdade, o nojento não será tão revoltante assim. Será uma palavra pronunciada, desgastada pela força da expressão, mas não induzirá ninguém ao choro.

Aula 09 de Português Imperial

im => variante in, quando se está de p e b

beça => muita coisa.

il => qualidade de quem faz ou é em essência alguma coisa

imbecil => qualidade de quem não sabe muita coisa. Geralmente não costuma orar as coisas que decorrem de Cristo ou julga as coisas a partir de uma sabedoria humana dissociada da divina. Geralmente é uma pessoa rasa, vã.

O imbecil coletivo é aquele recebe as coisas prontas de outras pessoas e não procurar analisar as coisas de modo a ver se elas estão ou não em conformidade com o todo de Deus - ele se reduz a uma caricatura que sintetiza o comportamento de várias pessoas ao mesmo tempo, que agem fora da conformidade com o todo que vem de Deus. 

O imbecil coletivo pode ser inocente, mas muitos são em essência conservantistas, pois conservam esse mal por ser conveniente e dissociado da verdade, em Cristo.

Aula 08 de Português Imperial

in => não

nocente => aquele que tem noção das coisas, aquele que compreende o nexo causal entre uma coisa e outra.

O innocente é aquele não tem noção do nexo causal entre um ato e a sua competência. Se a pessoa desconhecia esse nexo causal, porque isso não lhe foi ensinado, então ela não tem culpa.

Se a pessoa foi ensinada, mas fez as coisas porque é imbecil em essência, então ela não é inocente, mas sem noção mesmo. Um joselito mesmo! Um tremendo idiota, pois julga as coisas a partir de sua sabedoria humana, que é dissociada da divina.

Se a pessoa foi ensinada, mas fez as coisas de maneira deliberada, então ela é culpada. A culpa pode se dividir em dolo (intenção deliberada ou que decorre de se assumir o risco de se produzir esse resultado) ou culpa em sentido estrito (imperícia, negligência ou imprudência).

Aula 07 de Português Imperial


ig => próprio

non => não

orante => aquele que ora, fala

ignorante => ato próprio de quem não ora. Se eu não oro aquilo que decorre de Cristo, porque não fui ensinado, isso pode ser vencido através do ensino. Se mesmo eu aprendendo os valores cristãos, eu continuo não orando aquilo que decorre de Cristo, então estou conservando o que é conveniente e dissociado da verdade. Como conservantismo é pecado grave, ignorância neste fundamento é pecado grave, pois isso nos afasta e muito da amizade com Deus.

Aula 06 de Português Imperial

1) Convém não confundir instância com entrância

2) Instância tem relação com jurisdição. Instância é pois, o lugar onde se diz o direito.

3) Entrância é onde o processo, enquanto documento, entra. O processo entra no processo sistema judiciário através de um cartório especializado em estabelecer protocolos. 

3.1) Esses protocolos são marcados por cores nas capas dos autos e apontam qual é o juizo competente, em razão lugar, para julgar o feito e qual é o juiz que vai julgar o feito, se houver na entrância tiver mais de um juiz atuando.

4) Tão Importante quanto conhecer as regras que norteiam os recursos judiciais é conhecer as regras que regem a autuação dos feitos, de tal modo a que possam ir de maneira organizada, de modo que o juiz conheça a causa e decida bem.

5) Por isso que falo que justiça não é negócio para amadores. É algo muito sério.

Aula 05 de Português Imperial

instante => imediato

instância => local onde se situa uma pessoa capaz de decidir as coisas de modo rápido e eficaz.

1) O sistema judiciário é composto de instâncias. 

2) A primeira instância é aquela que deve conhecer as queixas do povo. Os juízes são verdadeiros ouvidores. Geralmente são juízes singulares, que servem ao povo, através da confiança. Espera-se que ele seja sábio o bastante, de tal modo a que você não tenha razão para se recorrer.

3) A segunda instância é a corte de relação. Nela se discutem as queixas do povo que se repercutem na sociedade, de tal modo a causar uma crise no senso de se tomar o país como um lar. Ela é tanto uma corte de apelação, quanto uma corte que examina os requisitos necessários aos embargos que são direcionados a el-rei ou ao Imperador, que é o juiz da pátria por excelência. Os desembargadores são os juízes da corte de relação.

3) A terceira instância é a casa de suplicação. Esta casa julga os apelos excepcionais, não amparados pelo direito comum, mas fundados no senso de se tomar o país como um lar, em Cristo, que é constituição de todas as coisas. São questões jurídicas muito sérias e muito difíceis que exigem a sabedoria do juiz da pátria para decidir, pois elas selam o destino de uma nação, tomada como um lar, em Cristo. A casa de suplicação é têm ministros nomeados pelo imperador que decidem essas coisas, pois as questões são muitas e ele sozinho não consegue dar conta disso.

Aula 04 de português imperial


circum => círculo

stancia => local em que você se situa

Circumstancia => abrange não só o local em que você se encontra, mas aquilo que você pode fazer de bom para os seus semelhantes, de modo a que você possa ensinar as pessoas a tomarem o seu país ou sua localidade como um lar, em Cristo. Conforme você vai ensinando, o seu círculo se amplia - sua competência e sua responsabilidade aumentam. E com isso a devida remuneração, de modo a que você ter controle sobre mais de uma estância.

A circumstancia deve ser levada sempre em conta. O que decorre da natureza do clima, pouco se pode fazer, a não ser que faça algo confortável para se viver a vida naquele clima. Quanto à alma das pessoas, você pode ensinar algumas coisas, de modo a que elas estejam em conformidade com o todo que vem de Deus. Para quem é mau em essência, só a justiça pode resolver, de modo a que iniqüidade não reine entre nós.

No português da república, a palavra circunstância pode se resumir a um circo em uma única estância, que acaba sendo a última, a extrema, onde há meios para se pedir socorro. E conservar o que convém, dissociado da verdade, é conservar esse circo, esse teatro nefasto em que nos encontramos.

Aula 03 de português imperial


Idem => igual => idemnizar => ato de restaurar a o status quo ante, em que meu irmão era meu igual (pois com a lesão, com a vantagem indevida, eu criei uma desigualdade injusta, pois acabei enxergando o meu irmão não como um espelho o meu próprio eu, mas como um otário cuja oportunidade de passar pra trás não poderia deixar de aproveitar)

Na república, indenizar (perdeu-se a noção do idem).

Aula 02 de português imperial


01) Habilidades naturais decorrentes do nascer: habilidades ignatas. Pois Ignacio é pessoa abençoada por si mesma, por conta do nascimento. Pois filho é bênção.

02) Pessoa não nascida ou que nasceu morta: innata.

Português republicano grafa tudo com inata - e essa informação se perde.

Aula 01 de português imperial


1) in (negação)

2) im (negação) => variante de in, pois diante p e b grafa-se com m.

3) Quando uma palavra começa com n, a consoante dobra. Exemplo: innato

4) Quando diante de m, a consoante dobra: Exemplo: immenso, immaturo

5) Esta semana estive meditando sobre as regras do português imperial. E comecei a ver sentido nessas coisas.

6) Um dia, vou fazer que nem o Panadés: vou escrever da forma imperial. Mas não farei isso sem antes de levar uns comigo.

A primeira reforma deve se dar na própria vida


1) Em 2007, na época do orkut, fiz uma reforma épica: deletei todos os meus conhecidos de faculdade, pré-vestibular e colégio (quase todos esquerdistas). 

2) No lugar deles, pessoas que conheci na rede social, cujas idéias eram parecidas com as minhas.

3) Não deu outra - além de crescer intelectualmente, passei a ter companhia permanente de vocês para toda a vida. Se dependesse das minhas circunstâncias pessoais e geográficas, estaria lascado.

4) Penso este o primeiro passo para o progresso pessoal - eliminar todos os esquerdistas. Pois amigo é quem ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento: se você é cristão, seu amigo deve também tomar por amigo Aquele que é o a caminho, a verdade e a vida. Esse é o caminho para uma vida segura, feliz e estável.

5) Digo essas coisas por experiência própria.

domingo, 23 de novembro de 2014

O direito não foi feito para piratas ou aventureiros


1) Para se estudar o direito, você precisa conhecer a teoria e a prática

2) A teoria, você recorre ao estudo da lei natural - você precisa meditar sobre como se daria a relação do homem com a coisa ou com os seus semelhantes, de modo a que as coisas acabem se dando dentro da conformidade com o todo que vem de Deus. Esse é o caminho mais seguro - prefiro esse caminho a estudar coisas fundadas em sabedoria humana dissociada da divina.

3) A prática pode se dar de vários casos:

3.1) Estudar a legislação do Brasil como um estudo de caso.

3.2) Estudar os comentários a essa legislação

3.3) Estudar os precedentes judiciais que deram e dão causa a que as coisas se dêem desse modo.

3.4) Estudar os projetos de lei que estão tramitando no congresso

3.5) Estudar as legislações dos direitos de outros países, pois muitos institutos jurídicos são importados.

3.6) Analisar se isso está se dando conforme o todo, e que nos leva a que tomemos o nosso país como um lar, ou se isso se dá fora da conformidade com o todo e que dá causa a que uma país seja tomado como se fosse religião, em que o Estado é tomado como se fosse Deus e acaba estrangulando o senso de se tomar o país como um lar, a partir da regulação.

4) É por essas e outras razões que um bom advogado não se forma neste país. Pois o estudo de toda essa sorte de coisas é altamente complexo - e só os verdadeiros vocacionados é que podem desempenhar bem um papel dessa natureza. 

5) Esta ciência não foi feita para piratas e nem para aventureiros - muito menos alpinistas sociais ou parasitas de toda a sorte. O dia que esses elementos forem retirados de circulação, então 90% por cento do problema que nos aflige enquanto carreira estará resolvido.

A lei natural tem sua força


1) A lei natural se funda na verdade, que se dá em Cristo - Ele é o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao pai senão por Ele.

2) Se a verdade se impõe por si mesma, então por seu próprio fundamento a lei natural é força, pois qualquer pessoa sensata pode compreender isso através da razão.

3) Numa sociedade onde todos têm a sua própria verdade, a lei de Deus, para ser bem aplicada, necessita da colaboração dos sensatos, de modo a que o reino dos insensatos não se edifique, por força de haver o governo do bem entre nós. Basta a ausência do bom e conforme o todo que a obra do demônio, da serpente começa a prosperar.

4) A Lei de Deus necessita de mãos humanas, de leis humanas em conformidade com o todo, de modo a que a iniqüidade não reine entre nós. E é preciso estar em eterna vigilância, pois sabedoria humana dissociada da divina dá causa à perversão das leis - e isso causa desordem.

Uma meditação jurídica

abuso => ab (afastamento) + uso (destinar algo para um fim conforme o todo que vem de Deus)

1) A relação do homem com uma coisa pode se dar através de um contato físico direto (posse) ou através de um título declaratório de que aquela coisa é sua (propriedade). Na maioria dos casos, o direito de propriedade nasce da ocupação de uma coisa sem dono ou abandonada - essa posse é tão mansa, tão pacífica que até mesmo a lei reconhece o seu direito de governar a coisa, através de um título de propriedade.

2.1) Quem tem o contato físico direto ou quem tem o título de propriedade pode nomear um defensor, de modo a proteger a coisa de uma invasão ou administrá-la, de tal modo a que a coisa não se deteriore, enquanto o dono estiver ausente. 

2.2) Quando se tem o contato físico com a coisa e quando se age de modo subordinado a uma outra pessoa, você é detentor da coisa - você é um servidor do dono da coisa, cuidando da coisa para o seu dono: e para bem cuidar da coisa, você precisa se esvaziar de si mesmo e agir como se o dono da coisa estivesse ali presente. Enfim, o caseiro, nesta circunstância, age tal qual o padre, quando fala in persona christi: ele age in persona domini.

3) Quando você governa a coisa de forma legítima, você tem o direito de usar, gozar e dispor da coisa. Esses poderes devem ser usados de modo a não causar danos a seus semelhantes, que são seus vizinhos. Por isso o direito de governar a coisa se dá nos limites da conformidade com o todo que vem de Deus - e a lei dos homens apenas declara algo que é por si mesma uma regra natural e dá as soluções práticas para que esse direito seja exigido, enquanto um exercício do direito de legítima defesa. 

4) Como a lei natural se dá na carne, as coisas são usadas e deverão ser usadas para um fim bom e justo. Quando o uso é feito fora da conformidade com o todo, temos o abuso do direito e esse desvio de finalidade pode levar à desapropriação, pois um mau proprietário é um mau governante, um mau pai de família e um mau rei - e ele deve ser destituído de seus poderes, pois um mau rei não pode ser Deus. Da mesma forma, um mau proprietário.

5) O x da questão da desapropriação é que o imóvel vai parar nas mãos do Estado - e estando o bem na mão do Estado, enquanto um bem público dominical, sem destinação especial, então isso será um verdadeiro chamariz para os aproveitadores. O imóvel será grilado ou servirá para atender a necessidades populistas.

6) Eis aí um caso a se meditar. É interessante que se tenha um agente que sirva em confiança à ordem publica, capaz de aplicar a lei, de tal modo a que o abuso de direito seja punido com a desapropriação, se o dono for um mau governante, um mau pai de família em essência. E esse agente que serve ao público deve conhecer a vizinhança de tal maneira a que se dê ao imóvel um dono que possa ser merecedor de cuidar da coisa da mesma maneira que um bom governante faz quando cuida de seu povo e de seu país.

7) Dentro desse ponto de vista, esse agente público seria uma espécie de bispo, que unge os reis, os proprietários, quando se mostram bons pais de família, dignos de usar e cuidar da coisa de tal modo a estar em conformidade com o todo que vem de Deus. Enfim, um microcosmos, neste aspecto.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de novembro de 2014 (data da postagem original).

Da diferença do jurista jusnaturalista para o jurista positivista


1.1) Eis a importância dos juristas católicos - eles, como professores, ensinam ao povo aquilo que não pode ser esquecido e que não pode ser traído. 

1.2) Somente um povo com consciência reta, vida reta e fé reta é capaz de escolher governantes, de modo a servir ao bem comum, de tal modo a fazer com que o país seja tomado como um lar, em Cristo. 

2) De certo modo, todo jurista que estuda a Lei Natural é de certo modo um catequista. Um catequista permanente, de modo a que a lei humana não fique dissociada da lei natural. E essa educação é permanente e necessária.

3) Os juristas positivistas orientam sua sabedoria humana dissociada da divina a quem quer conduzir o povo ao abismo e à falência civilizacional: os legisladores, quando se julgam Deus quando legislam.

4.1) Eis aí a tremenda diferença de um jusnaturalista para um positivista.

4.2) O primeiro será essencialmente aristocrata e democrata no campo das atitudes, pois sabe que as coisas de Deus se dão na carne; o último, apenas um tirano que ensina o legislador a tratar o povo que nem gado. É como se fosse uma espécie de administrador ou o contador do rebanho, admitindo que essa praxe seja comercial.

A ressurreição como a terceira margem do Rio


1) Se a vida é um rio, cuja nascente se dá na concepção e cuja desembocadura se dá na morte, então o Cristo ressuscitado nos ensina que a vida possui uma terceira margem - a qual não podemos ver, mas que devemos crer.

2) Pois Deus é o autor também das coisas invisíveis e nós devemos crer nessas coisas, de modo a estar conformidade com o todo que vem de Deus. A morte será vencida no último dia e é essa a terceira margem do Rio.

3) João Guimarães Rosa soube captar isso muito bem, com este título em um de seus contos. É esta imaginação que não se deve se perder e é esta a base sob a qual se rege língua portuguesa, enquanto herança viva daqueles que serviram a Cristo, por conta do que se estabeleceu em Ourique.

A verdade sobre o princípio da anterioridade da lei penal


1) Eu estou caminhando para meditar sobre a questão da anterioridade da lei penal, daquela em que não há crime sem lei anterior que o defina.

2) O grande erro jurídico de nossos tempos é pensar que não existia outra lei que não a atual. Mas existia: a lei divina e esta se dá na nossa carne. E essa lei existe desde o momento que houve a divina inspiração para a criação. 

3) Roubar, matar e cometer adultério já eram contrários à lei divina e à natureza da criação, desde o princípio. Eram crimes infamantes, pois causavam dano ao semelhante e o infrator, pecador, ficava estigmatizado. 

4.1) Danos permanentes exigem pena permanente, como são os crimes de sangue.

4.2) Se eu matasse um, todos o que poderiam vir desse um não poderão vir mais. Então, eu tinha que morrer, para os que vissem de mim não venham a existir, pois eles vão herdar o estigma de que sou um assassino e meus filhos nisso seriam marcados. Os meus herdeiros seriam considerados infames desde a eternidade, por culpa desse meu pecado. Por isso, matar um assassino é um gesto de nobreza e de conformidade com o todo que se dá em Deus, pois os herdeiros do assassino ainda não nascidos não merecem herdar o estigma para toda a eternidade, pois tal pecado contamina a descendência.

5) Como a lei de Deus se dá na carne, então os crimes já estão definidos por conta da lei natural. O se faz é confirmar essa legislação, convertendo o implícito em explícito, de modo a fortalecer o senso de se tomar o país como um lar, de tal modo que a pátria provisória seja um virtuoso modelo de santidade para a pátria definitiva. É por essa razão que falo que todo nacionista tem pelo menos duas pátrias.

6) Não podemos confiar num princípio de anterioridade da lei penal, estabelecido por uma constituição fundada numa sabedoria humana dissociada da divina. Se um grupo político revolucionário assume o poder, tudo se perde, tudo fica relativizado, onde o errado se torna certo e o certo acaba se tornando errado.

7) Se tivermos de confiar no princípio de anterioridade, que seja o da lei natural, que é válida para todo o tempo e lugar e que decorre da vontade divina. A lei natural é permanente e imexível - e só por isso, não precisamos nos preocupar com constituições.

8) Tudo o que a legislação humana só precisa fazer é apenas declarar e converter o implícito em explícito, de modo a fortalecer entre nós o senso de reprobabilidade das condutas que são contrárias à Lei Natural e que trazem dano ao nosso próximo. Quem é conforme o todo de Deus sabe que a referida Lei se dá na carne, é ancestral, que não se mudou por conta de tantas e constantes mudanças e que é a base sob a qual se molda a nossa cultura judaico-cristã e ocidental. Essa lei nunca será abolida por forças humanas, pois ela é divina.

Precisamos falar sobre o assassinato de bebês


aborto => ab (afastamento) + orto (certo)

1) Se vida é movimento, então não se deve impedir a livre locomoção natural da vida, que se dá da concepção até o nascimento; e do nascimento para o crescimento, a reprodução e a morte. E da morte para a ressurreição no último dia, tal como Cristo nos prometeu.

2) Se em algum momento você impede esse ciclo, então você está afastando o certo e impondo entre nós a cultura do errado, tomado como se fosse certo. Aborto é assassinato e isso é tirania.

3) Eu prefiro falar sobre assassinato de bebês e isso precisa ser impedido, pois nós não temos o condão de criar vida, mas de gerá-la, pois Deus nos deu o dom de si. O dom de si da criatura não pode ser confundido com o dom de Deus para a vida. Somos mortais por conta do pecado original e não podemos ser como Deus. Isso é de uma estupidez sem limites.

4) É essa cultura de estupidez sem limites, disfarçada de falso amor pela humanidade, que precisa acabar. Melhor que se restaure a ordem histórica que mais esteve em conformidade com o todo que vem de Deus: aquela que se deu na Europa Medieval. Melhor isso do que estes nossos tempos, que tendem a confundir a luz com as trevas.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Do padrasto como vigário do pai, na Igreja doméstica


1) Padrasto (Stepfather) é vigário de pai - ele assume o papel do pai, na tarefa onde este não pôde desempenhar seu papel, por conta da morte prematura.

2) Aquele que concebe uma criança, de modo a que esta venha ao mundo, é o titular, o responsável por sua guarda e proteção. É nesse titular que se recai toda a sua autoridade de pai, todo o seu pátrio-poder. Quando este morre, um outro homem assume a tarefa, de modo a que a criança não fique sem a ausência de uma figura masculina, essencial para uma formação sadia.

3) Vigário de pai, na Igreja doméstica, tem a mesma função de um vigário de padre, para uma paróquia: cuida dos filhos, formando-os, até eles estarem prontos para a vida adulta, de modo a servir a pátria como cidadãos livres e independentes.

4) O vigário de pai toma os enteados como seus próprios filhos, adotando-os. Por isso que muitas crianças acabam assinando o sobrenome desses vigários, como se fossem seus próprios pais.

5)  A figura do padrasto ou da madrasta como entidade do mal nasceu de um lugar onde floresceu a figura do divórcio. E onde existe a figura do divórcio, os pais podem ser substituídos uns pelos outros, já que se perdeu a noção de Igreja doméstica, uma vez que a autoridade da Igreja Católica foi negada. Enfim, no sentido moderno do termo, em que vemos a abolição sistemática da família, os pais e mães substitutos tornam-se pais sociais ou mães sociais, tornando-se peças intercambiáveis, já que a educação dos filhos será ditada pelo Estado em todos os aspectos, nos mínimos detalhes. E isso é muito ruim.

6) A figura do divórcio, da dissolução da sociedade conjugal, surge quando não se tem amor um pelo outro. E normalmente o que assume a figura de pai substituto é um intruso que deseduca uma criação formada a partir da autoridade de um pai vivo, afastado do lar. E um intruso é um deseducador - e com ele a pecha de um filho do capeta é geralmente a ele associada.

7) Eis aí algo com o que devemos nos preocupar.

Notas sobre a competência

1) A competência se funda a partir do momento que você estuda um assunto de tal modo a que você consiga ver Cristo nele.

2) Quanto mais assuntos você estudar de tal modo a ver Cristo nele, mais competente você se torna e você servirá à verdade distribuindo suas investigações a quem interessar possa. 

3) A busca incessante de se buscar a Cristo nos assuntos que estuda leva à excelência - e excelência é um hábito sistemático. E servir a verdade, de modo a que muitos vejam Cristo no mesmo assunto que você viu, é servir com excelência. Enfim, distribuir é um dar sistemático, um dividir que se multiplica, pois o ensino permite o compartilhamento do saber buscado, de modo a que leve muitos à conformidade com o todo que se dá em Deus.

Filósofo não é ideólogo


1) Todo aquele que estuda a realidade e busca produzir conhecimento fundado em sabedoria humana dissociada da divina é um ideólogo.

2) O ideólogo não quer a sabedoria que nos leva a Cristo, mas o poder. Poder para se modificar a realidade e moldá-la conforme o capricho dos homens - e isso leva a uma ordem instável e falha.

3) O conhecimento, fundado em natureza maquiavélica, leva ao poder e isso é poder - e o ideólogo quer ser Deus neste ponto. Ele, como Marx, quer Poder Total, de modo igualar-se ao Criador. Mas isso é impossível.

4) Quem busca conhecimento, mas não sabedoria divina, não produzirá boas obras. Nelas, você não encontrará o amor de Deus, mas meios que levam a instigar uma luta de classes, de modo a que irmão odeie irmão e que nações sejam tomadas como se fossem uma religião, de tal modo a nos afastar da conformidade com o todo que vem em Deus.

5) Por isso, fujam do mundo melhor dos ideólogos. A terra é lugar de passagem, não de permanência.

6) Procurem o amor de Deus no estudo da realidade. Só assim vocês farão filosofia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de novembro de 2014

O que deve nortear um filósofo, de modo a produzir uma boa obra


1) Todo filósofo deve estudar a realidade - ele deve estudá-la e analisá-la de tal maneira a que seja um servo da verdade, de modo a que isso nos leve à conformidade com o todo que se dá em Deus.

2) A melhor maneira de servir à verdade é falando dentro daquilo que te compete. Nunca fale as coisas de modo a extrapolar a competência - do contrário, você só falará bobagens e você deixará de falar a verdade. Se você deixar de falar a verdade de maneira caridosa, você estará sendo exibicionista e isso te faz perder a credibilidade.

3) A melhor maneira de se expandir o círculo da competência é estudando o assunto de tal maneira que você consiga ver a verdade de Cristo nele. E quando você fala as coisas com cuidado e em caridade, o que você ensina, você edifica e isso tudo te leva à conformidade com o todo que se dá em Deus - e quem te ouvir seguirá os teus passos.

4) O filósofo deve sempre meditar de modo a que a Deus te conte as coisas e te aprimore nestes estudos. O confessionário é essencial neste processo, pois Deus é criador e testemunha universal, além de ouvinte onisciente de tudo aquilo que dizemos ou escrevemos, pois boa parte do que fazemos é solitário. O estudo e o ensino são obras de fé e só Deus pode conhecer esta tua fé, de modo a que você vá para o Paraíso, para a pátria definitiva.

5) Além do confessionário, a vida santa e em castidade também ajuda a que você responda melhor a Deus, de modo a dizer sim a Ele. O corpo e a mente devem se coordenar de tal modo a que você diga sim a Deus perfeitamente e que seu talento de filósofo sirva de modo a levar muitos para a conformidade com o todo que se dá em Deus, através dos estudos da realidade.

6) Vida reta, fé reta e consciência reta são fundamentais para se fazer um juízo de valor correto sobre todas as coisas. E isso para se fazer uma boa obra, uma boa análise da realidade, é crucial. Não faz sentido fazer uma boa análise se isso não estiver na conformidade com o todo que nos leva a Deus e na verdade, que se dá em Cristo.

Notas sobre o problema da obediência


1) A obediência à lei de Deus é um chamado para se colaborar com a obra divina. Nenhuma lei terá pleno cumprimento se ela não se der na carne.

2) A lei humana dissociada da divina perdeu essa noção de pleno cumprimento. Ela perdeu esse cumprimento sincero. Essa lei vai necessitar da coação, de modo a garantir o pleno cumprimento da lei.

3) A força gera opressão,  revolta. Tal qual as bactérias que vão ganhando resistência ao remédio, a lei marcial sozinha não assegurará o pleno cumprimento da lei. Eis aí a grande diferença da lei divina e da legislação humana associada a ela, que dão causa a uma enorme estabilidade política e econômica, de uma ordem cuja lei decorre de sabedoria humana, dissociada da divina, que precisa ser escrita e reescrita diversas vezes, de modo a se ter um efeito de estabilidade, que é pura ilusão.

Da Igreja como centro de informação da boa nova

1) Quando vou à Igreja comungar, lá também vou exercer o meu direito de ser informado sobre as coisas que decorrem da pátria da céu. Tenho, pois, o direito de conhecer a boa nova.

2) Se vou à Igreja comungar, mas faço ouvido moucos ao que se fala na homilia, então não estou em conformidade com o todo que se dá em Deus. Estou pecando contra ele e estou dando causa a que se edifique uma ordem de costas para aquilo que Deus quer para nós.

3) Não serei digno de estar à mesa do senhor se faço ouvidos moucos ao que Jesus fala, através da pessoa do Padre.

Sobre o direito de não ser informado


1) O direito de não ser informado decorre do fato de que Deus permite o pecado. Como pecador, tenho o direito de não ser informado, de escolher não querer saber o que Deus quer de mim naquele momento, mas não posso impôr esse direito de escolha como regra ou ordem do dia para meu país, de tal modo a que isso se torne religião, fora da conformidade com o todo que se dá em Deus. Neste caso, viro um herege e um apóstata, pois induzo outros a abandonarem a fé em Cristo, por escolha.

2) O homem pode não querer ouvir a Deus. Ele só se torna presente nas nossas vidas quando é e se faz necessário. Por isso que precisamos carregar nossas cruzes de chumbo, de modo a darmos valor a Ele.

3) Deus faz chover entre nobres e pecadores. O direito de se informar e de não se informar se dá nas mesmas bases - o que não se pode é impôr o desejo de não querer saber de Deus como regra universal entre nós.

4) Do direito de se informar e de não se informar, a síntese deve se dar sempre em Deus. E você deve ser sensato de modo a que a vontade de Deus sempre prevaleça sobre a sabedoria humana dissociada da divina.

Sobre as pesquisas de opinião pública


1) Quando ficam jogando pra galera perguntas do tipo "você é a favor da pena de morte?", na verdade eles estão induzindo a uma relativização dos valores, pois isso não é opinião pública, mas opinião publicada, patrocinada, garantida constitucionalmente sob a chancela do Estado, em aliança com os empresários.

2) Numa ordem democrática onde todos têm a sua verdade, uma matéria publicada institui um novo tipo de ordem pública, pois se deu à Imprensa, por força de sabedoria humana dissociada da divina, o mesmo status de infalibilidade que se deu à Igreja, por força divina, através de Jesus Cristo e da ação do Espírito Santo.

3) Como a Igreja tem o poder de censura, por conta de nos fazer levar à chamada fraternal sistemática, a Imprensa é o falso contraponto, pois ela é infalível artificialmente porque não há quem a censure, quando ela diz coisas fora da conformidade com o todo que se dá em Deus. Isso faz com que a Imprensa seja canalha.

4) A liberdade de expressão necessita da censura, da chamada fraternal sistemática, para se aperfeiçoar, quando tenta destruir a ordem de Cristo, e do direito de não ser informado, que você exerce quando certas coisas publicadas, e que estão em conformidade com todo que de Deus, não são interessantes de se ouvir naquele momento ou quando você sente que não têm condições de compreender isso agora.

Da necessidade de se retomar a ética cristã


1) Ética decorre de um comportamento de se viver em conformidade com o todo de uma lei que dá causa a uma ordem virtuosa. E esse comportamento sistemático gera uma cultura virtuosa, uma civilização virtuosa.

2) A lei mosaica recebeu pleno cumprimento em Jesus - este declarou que devemos amar nosso próximo como a nós mesmos e a Deus sobre todas as coisas.

3) A ética cristã, que nos leva à conformidade com o todo de Deus, é perfeita e acabada porque Ele é Deus, pois é da mesma substância que o Pai.

4) Nenhuma legislação humana, decorrente de sabedoria humana dissociada da divina, gerará ética virtuosa. Ela gerará espectro de ética - comportamentos aéticos.

5) Só por isso essas leis, que revogam os mandamentos de Cristo, devem ser desobedecidas. Não se deve obedecer leis que são criadas sem uma boa razão, coisa que nos leva a Deus.

Lula se acha acima da lei


1) Lula se acha acima da lei.

2) A lei da República é uma lei escrita pelo homem, fundada em sabedoria humana dissociada da divina. Lei falha, decorrente de um regime falho e falido, que necessita urgentemente ser alterado, abolido.

3) A arrogância de Lula se funda no fato de que o Homem quer ser Deus. Uma revolta contra a razão, o logos divino.

4) Para gente assim, a lei divina, consubstanciada na lei mosaica, se faz necessária. Esta lei, que recebeu pleno cumprimento através da ação de Jesus, está acima desta constituição e ela se dá na carne.

5) Aplicar a lei mosaica, que é anterior e acima da CRFB, não é inconstitucional; ela é conformidade com o todo que se dá em Deus. E o primeiro passo de aliança entre governo e Igreja se dá justamente em aplicar a lei mosaica, quando as leis da república falham ou são omissas. Isso é em essência lei de boa razão.

6) Positivistas e ateus não são pessoas bem-vindas nesta Terra de Santa Cruz, pois são apátridas declarados - ainda que não o digam, suas atitudes denunciam. Pois conservar o que convém, dissociado da verdade, é declarar apatria.

Prisão pra Lula e Dilma é pouco

1) Prisão pra Lula e Dilma é pouco. Com um sexto da pena e bom comportamento, eles estarão livres, leves e soltos, fazendo o que fazem.

2) Bilhete de ida para o inferno, via forca ou fuzilamento, é mais seguro.

3.1) Você pode me dizer que não existe pena de morte no Brasil, salvo guerra declarada. 

3.2) A verdade é que 70 mil pessoas por ano foram condenadas sem julgamento à pena capital, por crimes que nunca cometeram, durante a dominação petista. Esses crimes foram cometidos por bandidos que queriam ter as coisas sem fazer o sacrifício de trabalhar para tê-las. Mataram com a certeza da impunidade, pois o PT está lá para defender os direitos humanos dessa gente.

3.3) Além disso, nós estamos em guerra contra o PT e nós vamos desobedecer todas as leis petistas. Se não houver uma sincera desobediência às leis que decorrem da sabedoria humana dissociada da divina, então todos os protestos serão conservantismo e não se fundarão na crença sincera de se tomar o país como um lar, em Cristo. É preciso ser mais lobo que o próprio lobo - é preciso ser leão, e não ovelha, nestes casos.

4) A lei natural, que deve ser cumprida na carne, é mais importante. Os crimes de Lula clamam aos céus. 70 mil pessoas mortas por ano podem ser postas nas costas de Lula e do PT. Isso sem sem contar as outras centenas de milhares ou de milhões que poderiam vir dos 70 mil que morreram. Lula e seu partido devem ser eliminados - o sangue deles deveria ser derramado como uma contraprestação àqueles que tiveram seu sangue derramado em vão.

5) Mesmo que não haja pena de morte, nos termos da CRFB, é fato sabido que tal lei decorre de sabedoria humana dissociada da divina, coisa típica desta república, que aboliu a pena de morte, em nome de uma pretensa fraternidade humana, derivada do iluminismo e da Revolução Francesa (sabedoria humana dissociada da divina e que mandou muitos cristãos para a guilhotina). E só por isso elas, as leis da República, não devem ser obedecidas. Que Lula seja fuzilado nos termos da lei mosaica, que está acima dessas leis vazias, decorrentes de um regime vazio que separou a Igreja do Estado e que matou o senso de se tomar o país como um lar.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de novembro de 2014 (data da postagem original).

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Sobre o meu Curso Online de Filosofia - parte 2

1) Sobre as aulas que dou, houve quem me perguntasse se elas são "free".

2) Na verdade, as aulas são a contento - se os alunos gostam da aula, eles me remuneram, dando o quanto quiserem. Se faço de coração aberto, que isso seja feito de coração aberto.

3) Eu prefiro que assim seja feito dessa forma - é que não me sinto muito confortável em dizer um preço.

4) Pela minha experiência, costumo ser bem pago pelo que estou fazendo. Se o Brasil fosse que nem os EUA neste ponto, acho que ficaria rico (risos).

5) De certo modo, é também um jeito de ensinar isso que os americanos têm de melhor. Quando você dá um preço, você impessoaliza a coisa. Basta ver que nos cursinhos muita gente paga e não tá nem aí com o conteúdo do curso. A precificação indica que os cursinhos de concurso público prezam mais o dinheiro que o saber - isso sem contar que são mais cursos de adestramento do cursos livres, no sentido estrito do termo

6) Quem está realmente interessado mantém o curso funcionando, tal como são os dizimistas da Igreja Católica. Pois conhecimento não pode ser dado tal qual banana na feira - é serviço e deve ser dado de maneira caridosa. E se a pessoa se importa com o que falo, dá o quanto desejar, desde que seja de bom coração e levando em consideração o esforço e trabalho de quem bem serve o saber.

7) Além disso, conhecimento é um bem intangível, você não tem como precificar algo que levou anos para se chegar ao estado em que se encontra. A quantidade de experiência definida em anos num currículo é uma estimativa e não uma medida exata. E se há algo fundado na estimativa, é mais sensato e mais honrado dar o quanto desejar - e quem se importa com que alguém fala, sempre paga bem pelo serviço prestado. Pois o valor é algo subjetivo - e quem gosta sempre paga mais, pois sabe que isso foi dado de bom coração.

8) O conhecimento é nobre demais para ser precificado, a tal ponto que isso seja reduzido a uma mercadoria. Prefiro o jeito cristão de se fazer as coisas ao jeito liberal de precificar. Acredito que esse seja o caminho mais sensato a se fazer.

Sobre o meu Curso Online de Filosofia - parte 1


1) Desde o dia 13 de novembro, por sugestão de uma amiga e aluna minha, decidi abrir meu próprio Curso Online de Filosofia (COF).

2) Eu já lecionava para os meus alunos de maneira individualizada, à medida que escrevia meus artigos.

3) Desde que resolvi juntar meus melhores alunos numa turma, a experiência melhorou e muito. Além de os alunos começarem a fazer amizades entre si, eu dei a chance também de contribuírem com seu conhecimento de modo a que também fossem protagonistas desse curso. Dessa forma, eu quebrei um velho paradigma do ensino brasileiro: a crença de que o portador da mensagem, do verdadeiro saber, estava na mão do professor, nele centralizado, em vez de estar distribuído em toda a comunidade escolar.

4) Continuarei ensinando de maneira individualizada - quando sentir que meus alunos estão à vontade comigo, eu os junto numa turma e vou ensinando tudo o que sei e pegando um pouco do que eles sabem. 

sábado, 15 de novembro de 2014

Olavo de Carvalho, o conservantista


1) Cantar o Hino da República a plenos pulmões é pedir a implantação definitiva do comunismo. Luto pela preservação do país, mas não desta república.

2) É fato incontroverso que o Comunismo é uma república socialista. 

3) Olavo instigar o povo a pensar nisso é prova cabal de conservantismo. O Espírito Santo não fala neste homem, neste ponto.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Da renovação do conservantismo


1) O que o Olavo chama de "nova direita" e "velha direita" na verdade não é nem direita no sentido verdadeiro do termo, de estar à direita do pai, conservando tudo aquilo que se edificou a partir da dor de Cristo na Cruz. 

2) Essa esquerda que se diz direita, que é covarde e pusilânime, é na verdade consevantista, pois conserva o que convém, dissociado da verdade. Todos eles são quinhentistas, republicanos e buscam a liberdade fora da liberdade que se dá em Cristo, coisa que nos leva à escravidão.

3) Esta é a falsa oposição que é mantida pela maçonaria - eles não vão resolver os problemas da pátria, dado que são eles que manterão o Estado separado da Igreja, preservando assim a crise espiritual que nos ronda desde a queda da monarquia. Tudo o que vão fazer é arrancar o batente da porta. 

4) Se pensam que a esquerda e o Foro de São Paulo serão eliminados por essa tropa de frouxos, isso será pura ilusão. Eles sairão ainda mais fortalecidos, pois esses fingidores não passam de apátridas, tal como são os petistas.

5) Atentem para a data que escolheram para salvar o país: 15 de novembro: dia de golpe. Um prato cheio pra esquerda chamá-los de "golpistas". Este país já conheceu o salvacionismo antes e isso nunca deu certo. E este é só mais um caso.

6) O verdadeiro patriota não escolhe dia pra lutar - vai pra rua com todas as armas que tem, pois a situação assim exige. Quem ama o país como um lar luta contra o mal, não importando quando isso ocorre. Quando o mal é vencido no dia tal, cabe a quem guarda a memória fazer o registro para a posteridade.

7) Isso que ocorre não passa de pura vaidade.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Sobre a publicidade infantil - Parte 2


1) Uma publicidade é uma peça de informação - se sou adulto, eu tenho o direito de não ser informado. E isso é um dos elementos da liberdade de expressão - para bem exercê-la, preciso ter plena capacidade de fato para entender o fatos da realidade, da vida civil, e exercer o direito que a constituição me assegura.

2) Quando direciono a publicidade a uma criança, eu estou direcionando a uma pessoa que ainda não é capaz de dizer não, pois está em processo de formação. Se fomento nesse pequeno ser, que ainda não é livre, a idéia de desobedecer ou a idéia de desrespeitar seus pais, só porque eles não têm dinheiro para comprar o que a criança pede ou porque sabem o que é o mais certo e mais sensato para a criança, então eu estou distribuindo má consciência de tal forma a que a família seja vista como opressora, de modo a que a referida instituição seja abolida. 

3) Eis a mensagem subliminar por trás da propaganda infantil - ela cria uma falsa sensação de liberdade, equiparando a criança a um adulto, gerando uma falsa cultura igualitária que se deságua no mercado consumidor.

4) Quando induzo essa má consciência, eu mato a liberdade a longo prazo, pois fomento a falsa idéia de que todos têm a sua verdade, ainda que não tenham maturidade para isso.

Sobre a publicidade infantil - Parte 1


1) Se publicidade substitui o argumento, seria covardia fazer publicidade com crianças de modo a direcioná-la a quem ainda não tem capacidade de fato para entender a vida como ela é, por conta da sua pouca idade ou inexperiência.

2) Crianças, quando são alvos de propaganda, elas são presas fáceis do modismo - e acabam perdendo a inocência, por conta dessa cultura do efêmero. A mera adesão ao modismo mata a inocência - eis a perversidade do consumismo. O maior exemplo disso é que as crianças que trabalham com publicidade se tornam adultas muito cedo e acabam tendo uma vida muito infeliz por conta disso, pois a cultura de publicidade induz uma vida de ilusão, de espetacularização, que é fora da realidade e da conformidade com o todo que vem de Deus.

3) Por isso que não acho sensato expor uma criança a esse tipo de coisas - pois os comunistas se valem do capitalismo de tal forma a relativizar os valores morais entre nós e a melhor forma de fazer isso é através da publicidade e da propaganda - ela substitui o argumento, criando um efeito nefasto de impessoalidade, causa de todo famigerado coletivismo e de lógica de manada que encontramos.

4) A impessoalidade da propaganda mata a educação de berço e é uma forma de se abolir o instituto da família, pois ela joga filhos contra os pais, criando uma luta de classes - quando o filho quer muito uma coisa, ele vai fazer birra, a ponto de não querer saber se o pai tem ou não dinheiro para comprar alguma coisa para o bem dele. As crianças mimadas são reflexo dessa cultura de publicidade direcionada às crianças, que são vistas como um mercado consumidor e não como seres humanos.

Enfrentar o conservantismo é desafiador e difícil


1) Certa vez me disseram:

_ Você não tem amigos porque você não gosta de ninguém.

Tentei fazer com que as pessoas gostassem de mim, mas nunca deu certo.

2) Então, quando comecei a servir à verdade, a falar a verdade e a ser fiel a ela, sem fugir dessa competência de serviço, foi aí que comecei a fazer aliança com aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento.

3) Manter a aliança com quem ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento ao longo do tempo é um processo desafiador e difícil, pois a corrupção é grande - e as pessoas, por serem pecadoras, falham nesse ponto. 

4) Pela minha experiência, a maioria dos que caem na lama não se arrepende dos seus erros - elas conservam aquilo que é conveniente e dissociado da verdade, e só muito pouca gente pede perdão por essa gravíssima falta. 

5) Como o arrependimento é raro, o perdão deve ser abundante, nobre e vigoroso, pois o aprender com os próprios erros exige muita integridade pessoal e espiritual - e isso, nas circunstâncias atuais, é muito complicado, dado que tudo conspira para a formação de almas penadas e fragmentárias, tal como vemos nos rad trads.

6) Quando falo que o conservantismo é a direita da esquerda do pai, não é à toa.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

A tragédia vintista se renova


1) Eu odeio esses liberais - são tão iguais aos comunistas. 

2) Eu lembro da Revolução Liberal de 1820, que criou uma luta de classes entre portugueses e brasileiros. 

3) E hoje estamos vendo uma atualização dessa tragédia: uma luta de classes entre os brasileiros do sul-sudeste contra os do norte-nordeste. 

4) Por isso que eles deveriam ser banidos do país tal qual os comunistas. Não é sensato conservador, aquele conserva a dor d'Aquele que morreu por nós na cruz,  aliar-se com conservantista e nem com liberal. 

5) O inimigo não será expulso - eis aí a abertura de um novo ciclo de estupidez que durará mais 50 anos e virá ainda mais forte.

Publicação relacionada:

Projeções de análise de um círculo vicioso: http://adf.ly/eLq4a


Considerações sobre o uso adequado do facebook


Há quem me pergunte o seguinte:

O que é mais sensato fazer: página de facebook ou um segundo mural adicional?

01) A página de facebook é perfeitamente válida quando você tem um grupo muito grande de pessoas por trás de você. Quando você tem um grupo considerável de pessoas dispostas a morrer por você e pelo que você defende, tal qual o Aécio tinha, aí você se sente seguro para falar em público; sem uma tropa de choque disposta a te proteger, a solução mesmo é a reserva e a catacumba.

02) Enquanto você não tiver uma tropa de choque pra te proteger dos esquerdistas, a solução é continuar sendo reservado e ir semeando consciência junto aos que te ouvem sempre, ainda que isso se faça lentamente. Esses que te ouvem serão o vento que irá levar as suas sementes de esperança e consciência até outras pessoas, que se juntarão a você só para ouvi-lo. Com o tempo, os conservantistas são progressivamente eliminados e bloqueados; os sérios e íntegros ficarão - quando você tiver ao menos 5000 realmente sérios no seu mural, aí você passa para um segundo mural adicional, pois 5000 sérios são tão poderosos quanto os 300 combatentes de Gedeão. O grupo cresce mais lentamente, mas você tem mais controle, pois você pode saber quem ama e rejeita as mesmas coisas que você, tendo por Cristo fundamento.

03) Por isso, não se preocupe em crescer lentamente - aliás, é mais saudável crescer assim do que de modo rápido. Pois o modo lento te permite avaliar e ver se a pessoa está em conformidade com o todo que vem de Deus ou se está te adicionando por adicionar. Adições vazias inflacionam o seu número e não te dão nenhum poder de influência. Por isso, controle a inflação deletando os conservantistas, que são muitos.

domingo, 9 de novembro de 2014

Os rad-trads são um câncer


1) Certos "católicos", se se preocupassem mais em estudar - em cultivar o silêncio que por si mesmo fala - do que em criticar, teriam mais credibilidade, mais autoridade moral do que o Olavo. No entanto, quando adotam tal postura, eles se reduzem a meras galinhas cacarejadoras. 

2) Ao tomarem esta postura de criticar e difamar, eles revelam suas almas pérfidas. Essas pessoas mais atrapalham do que ajudam na busca da verdade, dado que impedem a prática do ensinamento de São Paulo de que é preciso experimentar de tudo e ficar com o que convém e que está associado à verdade, que se dá em Cristo. Ao impedirem a prática dessa lição, elas semeiam conservantismo e má consciência sistemática.

3) Eu não digo amém a tudo o que o Olavo fala - ele fala muita coisa incorreta. Tudo o que devo fazer é estudar o seu pensamento e corrigi-lo. Pois um estudo sensato e ponderado ajuda mais do que essas fofocas e intrigas.

4) Aquele que é sensato retém o que é bom, pois é capaz de reconhecer se o Espírito Santo está falando ou não nesta ou naquela pessoa. 

5) Eis aí os inconvenientes de uma rede social - se a pessoa não estiver devidamente preparada para esta aventura, para esta jornada, ela será facilmente corrompida pelos espertalhões. Esses "rad trads" são um câncer.

Não há hegemonia cristã, pois a verdade se impõe por si mesma


1) Na Idade Média não houve uma hegemonia cristã, pois o cristianismo não é ideologia.

2) Quem busca a hegemonia visa a dominação e a manutenção do status quo, seja pela força das armas, seja pela corrupção dos costumes.

3) Toda hegemonia necessita sempre de inimigos, reais ou imaginários, de modo a que aja de maneira cada vez mais tirânica. Isso se funda em sabedoria humana dissociada da divina.

4) A verdade de Cristo se impõe por si mesma. Como não há outro deus, não há outra verdade para ameaçá-la. A verdade é una e não se corrompe, quer pela ação do tempo, do lugar ou da constante sucessão que se dá entre as gerações de homens e mulheres que vivem neste planeta.

5) Se o cristianismo não é ideologia, mas pesca constante dos homens para Deus, então ele é um caminho de vida virtuosa permanente e assim o será até o fim dos tempos. Cristo já é Rei e governa - o que se faz é correr atrás das ovelhas perdidas e salvá-las do pecado.