1) Enquanto estava estudando o que pretendo levar da Amazon Americana, assim que eu completar os créditos da Ship 7, encontrei livros interessantes de economia que tratam do mercado de grãos americano. Isto vai me servir de subsídio sobre o meu estudo sobre o mercado de futuros, tanto no tempo cronológico quanto no tempo kairológico.
2) Embora commodities agrícolas e livros sejam considerados alimentos, um é usado para alimentar o corpo e o outro é para alimentar o espírito, pois uma vida cultivada na verdade conhece a verdadeira liberdade, a ponto de viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus e encontrar sentido nas coisas em tudo o que faz, a ponto de se santificar através do trabalho dedicado a essas coisas que faz com excelência.
3) Muito embora as commodities agrícolas possam ser estocadas por meses, elas perdem sua razão de ser, bem como sua utilidade, depois que ficam tempo demais no estoque. Os grãos, por serem um bem vivo, apodrecem depois que seu prazo de validade fica vencido. Neste sentido, eles nunca podem ter uma função kairológica, que é atender as necessidades do próximo, ainda que este ainda não tenha nascido ou não esteja presente nestas terras. Por serem voltados para se atender as necessidades do aqui e do agora, a tendência é que a estocagem dos grãos acabe sendo regida pela gula de Chronos, a tal ponto que a especulação de grãos tende a obedecer a uma lógica usurária, condenada pela Igreja Católica.
4) Já os livros, estes podem atender às necessidades de um leitor em potência - e este leitor ainda não nasceu ou é estrangeiro que ainda não aprender a ler o que escrevo na língua portuguesa. Como bens culturais são pautados na verdade enquanto fundamento da liberdade, esses bens não perdem sua utilidade, ainda que o papel envelheça, por conta da ação do tempo. Por serem bens voltados para a eternidade, estes bens tendem a atender uma demanda fundada na temperança de Kairós - como são intrinsecamente conectados com a educação, é perfeitamente possível se passar a transmissão desse para outra pessoa que ame e rejeite as mesmas coisas, tal como o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem amou e rejeitou, a ponto de criar uma relação de amizade e de lealdade entre aquele que transmite e aquele que o recebe através da tradição ou da entrega da coisas. Por conta do fato de as pessoas analisarem a necessidade da aquisição desses produtos, a quem estes se destinam e a quem estes devem ser entregues de modo que os adquiridos tenham uma destinação produtiva, é perfeitamente possível fazer especulação neste sentido.
5) Neste sentido, podemos dizer que há dois tipos de futuro: um fundado num amanhã imprevisível e outro fundado na certeza da plenitude do tempos, que se virá a partir da segunda vinda de Cristo. O amanhã imprevisível tende a dividir o mundo entre eleitos e condenados, a ponto de fazer da riqueza sinal de salvação - e isto pode ser explicado na ética protestante neste sistema de economia próprio de quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade; o outro aponta para a economia fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, já que a verdade é o fundamento da liberdade.
6) Tão logo eu tenha condições, eu comprarei estes livros e meditarei melhor sobre estas e outras questões.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro,, 12 de julho de 2024 (data da postagem original).
sexta-feira, 12 de julho de 2024
Do potencial de se estudar livros de economia que tratem do mercado de grãos americano - algumas reflexões que tive ao longo do dia
Pescando homens através dos escritos - da importância de se usar títulos chamativos nas postagens de rede social (o bom clickbait)
1) Pesquisando na rede social a definição de clickbait, ela se refere a uma técnica onde o leitor é induzido a clicar na postagem - na hora de ler o conteúdo, ela percebe que foi enganada, pois o conteúdo era enganoso, fraudulento, sensacionalista e de qualidade duvidosa. Essa indução se dá geralmente no título ou na chamada para o artigo (headline), quando se publica no antigo Twitter, quando se está limitado a 140 toques por postagem.
2) Como diz Bastiat, é preciso de ver o que não se vê - há um clickbait que as pessoas em geral não estão levando em consideração e que é perfeitamente válido. Um bom escritor, depois que escreve um conteúdo de excelente qualidade, ele precisa escrever um título chamativo ou fazer uma headline chamativa à leitura desse artigo - isto vai gerar um engajamento de leitura muito forte, principalmente se ele for postado no horário nobre da rede social.
3) Quando as pessoas lêem este artigo com um título chamativo de um excelente escritor, elas recebem um excelente conteúdo e sentem a inteligência elevada por força disso. Esta é a verdadeira pesca de homens que um bom escritor pode fazer nos méritos de Cristo, quando usa esta técnica de forma séria e responsável.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 12 de julho de 2024 (data da postagem original).
Da crise do contrato à economia de anticrese - reflexões sobre isto, fundadas na experiência de quem empreende com livros e é muito atuante na rede social
1) Um sebo ou uma livraria, seja ela física ou digital, ela trabalha a ordem fundada na crise do contrato, que é o direito do consumidor - e a crise do contrato se funda numa crise de relacionamento, pois como bem apontou Ítalo Lorenzon, em seu canal no Youtube Ligando os Pontos, se todas as pessoas, na qualidade consumidoras, têm o direito de serem bem atendidas, então elas agirão com frieza e tratarão qualquer produto como se fosse banana na feira - e por conta dessa indiferença, elas não se importarão de pagar mais caro por um produto de qualidade duvidosa - e isto é um paraíso para os aproveitadores, que vivem a apelar ao amor próprio, desvinculado do amor divino.
2) Para quem estudou a Filosofia da Crise, de Mário Ferreira dos Santos, e tem senso de empreendedorismo, o maior desafio hoje é encontrar um modelo de negócios que seja contrário a este mau uso, fundado na crise do contrato, das relações sociais, posto que é um vício decorrente da modernidade. Antes que as coisas se desmanchem no ar, e percam o seu real sentido, tudo o que é sólido e tradicional, e que aponta para Deus, primeiro se liqüefaz em liberal e moderno, fundado no amor de si até o desprezo de Deus.
3) Na minha experiência de Facebook, sempre que eu posso, eu converso com os meus contatos, sobre os assuntos sobre quais costumo escrever - se vejo que ele tem uma demanda por um livro que eu tenho, eu cubro essa demanda, desde que o livro esteja disponível para ser passado adiante, depois de digitalizado e as despesas decorrentes de suas aquisição devidamente pagas.
4.1) Depois que passo o livro adiante para um dos meus contatos, a ponto de encontrar um sucessor digno daquilo que adquiri a título singular, eu posso dizer que tive ganho sobre a incerteza nesta vida - atendi uma necessidade humana por saber e ainda fortaleci meus laços de amizade, pois servir a quem precisa fortalece a confiança.
4.2) Neste sentido, podemos falar em uma economia de anticrese, uma possível resposta à economia fundada na crise do contrato, prevista e regulada pelo direito do consumidor, que é um dos muitos braços do Estado do bem-estar social, que mata o senso de caridade das pessoas.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 12 de julho de 2024 (data da postagem original).
Nota de experiência - da importância de se planejar uma faixa de preço hoje de modo que a compra futura seja em condições ainda mais vantajosas, tão logo seja possível comprar novamente
1) Quando eu faço um resgate de dez dólares na Coupert, eu geralmente eu tenho na minha carteira da Amazon Americana uma sobra de $ 2,00 a 5,00, oriunda de um resgate anterior.
2) Nesta atual operação de resgate que eu vou fazer em breve, eu posso resgatar um livro até o valor de $ 12,71 - para que me sobre uma margem confortável para um resgate futuro, estou considerando resgatar um livro que esteja na faixa entre 5 ou 6 dólares, sendo que esse preço combina o custo do livro e o frete. A entrega, nesta fase, será feita no Armazém do Ship 7 em Bear, no Delaware.
3) Uma vez que o livro chega ao armazém, aí eu começo a executar a segunda fase, que é trazê-lo para o Brasil - e neste caso eu uso um crédito pré-pago de $ 35,00 para remeter a encomenda para o Brasil.
4) Quando o livro chega ao Brasil, ele fica na biblioteca e espera sua vez de ser digitalizado, enquanto as despesas em dólar são convertidas em real de modo a serem autopagas através da poupança. Depois de haver digitalizado o livro e haver feito a dívida do livro se autopagar através da poupança, o próximo passo é achar um sucessor deste meu bem a título singular que modo que esta possa fazer bom proveito deste livro importado, já que agora um tenho livro digital e o meu investimento está preservado, nessa digitalização que eu fiz para meu próprio uso.
5) Vender livro não é como vender banana na feira - pelos assuntos que estão nele documentados e pela importância que eles têm em si mesmos, você precisa encontrar bons sucessores que estejam dispostos a honrar o seu legado a título singular - e isto cria uma relação de lealdade entre quem entrega um bem e quem o recebe, a ponto de virar tradição (algo bem mais profundo do que a mera entrega da coisa, como se pensa no Direito). E durante as sucessivas passagens de mãos, uma história à parte pode ser contada aí, a ponto de virar memória - eis a beleza do mercado de segunda mão, onde costumo atuar, na qualidade de livreiro.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 12 de julho de 2024 (data da postagem original).
Nota de experiência - sobre as diferentes estratégias de compra de livro que adoto tanto na Amazon quanto na Abebooks
2) Na Abebooks, eu recebo cashback via Coupert - por conta disso, a tendência é comprar livros mais caros de modo a gerar uma remuneração melhor. Normalmente, a tendência é comprar livros entre U$ 30 a U$ 50,00 - se eu economizar os $ 25,00 que meu irmão me manda ao longos dos meses, eu consigo comprar um item de valor, com um bom cashback (neste momento, a Abebooks paga 3,5 % de cashback).
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 12 de julho de 2024 (data da postagem original).
quinta-feira, 11 de julho de 2024
Notas de experiência - qual é o melhor horário para se postar no Linked in?
1) Pela minha experiência, quando eu posto textos em português às quartas-feiras à noite, no LinkedIn, eu costumo ter muitos acessos únicos às postagens.
2) Eu ainda não encontrei qual é o melhor horário para a quinta-feira, que é considerado outro dia de horário nobre - neste momento, não encontrei nenhuma idéia sobre a qual eu deva falar. Estou mais focado agora em traduções na língua inglesa, neste momento.
3) Quando uma postagem minha acerta o horário nobre, a experiência mostra que muitas pessoas passam a acessar meu blog e conhecer melhor o conteúdo do mesmo - e isto é relevante para a monetização, não só em termos de Google Adsense, como também no Honeygain.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 10 de julho de 2024 (data da postagem original).
The Procedure I Adopt When Writing an Article in the Age of Artificial Intelligence
1) Since the advent of artificial intelligence, I now adopt the following procedure: I write down my ideas, as I have always done, and then request a summary or even a detailed analysis, depending on the complexity of the subject.
2) If I feel that the subject has a good dialogue with a book I have digitized, I cross-reference this information with artificial intelligence to see the points of convergence and divergence between the ideas in the works. Based on this data, I establish an imaginary dialogue between myself and the authors who served as the basis for writing that text. This produces a lively dialogue that reveals an indispensable piece of knowledge, if one has the audacity to imagine it, which many are not capable of doing due to a lack of literary culture.
3) It is no coincidence that Professor Olavo de Carvalho recommends that we read many literary works to educate our imagination—without it, we cannot reveal certain knowledge that is not so obvious to us. In a time when there was no artificial intelligence, this was paramount, as it guaranteed the survival of civilization in a time of civilizational homeostasis, where everything loses its due sense in the face of the obstinate conservatism of our times. With the advent of this tool and the personal culture of digitization that I have, I can now have this data more easily, to reverse this odious process.
4) A well-formed mind does not work solely with the empire of quantity, as it alone is an empire of death, leading to the concupiscence of the soul. This relates to the tyranny founded on self-love to the disdain of God, due to the obstinate process of conserving what is convenient and dissociated from the truth. This empire of death must be moderated by the animic organ of intelligence to the point of becoming a living kingdom founded on quality. This Kingdom, pointing to the Kingdom of Heaven, can transform this previously dead empire into an empire of culture, as Christ is the builder and destroyer of empires. This universe of data science is no exception, as it passes through the science of the Cross, described by Saint John of the Cross.
5) Finally, I believe I have found the four pillars upon which the intellectual activity of the 21st century stands: literary activity, book digitization, artificial intelligence, and translation into multiple languages. This is the secret to producing a notable cultural work, in Christ's merits.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, July 10, 2024 (date of original posting).
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