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segunda-feira, 1 de agosto de 2022

Busquem a verdade, não a liberdade - busquem o bem mais caro e mais duradouro que vocês terão os meios de ação necessários para fazer o bem nos méritos de Cristo

1) Dos bens fora do comércio, o bem mais escasso e mais valioso em todas as épocas e lugares, mesmo em tempos de grande prosperidade material, sempre foi a verdade. 

2) Por ser o fundamento da liberdade, ela serve de lastro para essa moeda que se chama prestação de serviço, a base pela qual se move a a sociedade de confiança onde a autoridade de alguém mais sábio ou mais santo, revestido de verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, aprimora a liberdade de muitos, que são cristos necessitados de serviços como educação, saúde ou mesmo assistência social, uma vez que política, quando organizada, é a promoção da caridade, do bem comum.

3.1) Como o conservantismo dos homens é inerente ao pecado original, então será utopia acabar com a pobreza, pois sempre haverá pobres (ubogis) entre nós. O que se deve acabar é com a cultura dos que vivem mundo segundo os dias atuais, pois o biedny é uma pessoa que perdeu tudo exceto a razão de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade a ponto de abandonar o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem e fazer da riqueza sinal de salvação. 

3.2) Heresiarcas e revolucionários dividem o mundo entre eleitos e condenados e pregam em todo e qualquer lugar que o forte não deve se fundir com o fraco, pois a riqueza se tornou arma de dominação em massa, a ponto de concentrarem os poderes de usar, gozar e dispor dos bens da vida para si a ponto de terem poder de vida e de morte sobre todos, como se fossem novos deuses, já que a ciência e a técnica estão a serviço desse conservantismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de agosto de 2022 (data da postagem original).


Se as antigas leis portuguesas ainda valessem, uma vez que foram feitas para se propagar a fé cristã, então a política seria exercida por leigos consagrados - este seria o estado laico no sentido verdadeiro do termo, pois política seria vocação, não uma profissão

1) Se os mais santos e dignos, os poucos que conhecemos, fossem escolhidos para nos representar perante o Parlamento através dos abaixo-assinados, então a política seria uma vocação, não uma profissão. E por ser uma vocação, a pessoa, para bem exercer o mandato, precisaria estar totalmente consagrada ao Sagrado Coração de Maria, na qualidade de leigo consagrado. Essa pessoa, para não ser como a Joice Hasselmann, ela precisaria fazer constantes exercícios de mortificação e exames de consciência de modo que não traia aquilo que é mais sagrado. Ela precisaria fazer confissões e comunhões freqüentes de modo a permanecer pia.

2) Se política é um trabalho pelo qual podemos nos santificar, então devemos ter leigos consagrados para esse fim, pois assim eles estão mais livres para servirem a Cristo, já que a voz do povo é a voz de um Cristo necessitado, de uma pluralidade de ubogis que querem o pão de cada dia, uma vez que caridade é justiça organizada. Na Polônia, é muito comum encontrarmos leigos consagrados envolvidos em militância política ou mesmo exercendo mandato político - isto é a continuação da trindade e é um trabalho feito pelos leigos, enquanto classe da Igreja, no tocante ao serviço do bem comum da Cristandade, um trabalho próprio da Igreja militante.

3.1) O lado bom de os leigos consagrados fazerem esse trabalho é que os maus não poderão atingir a família desses políticos, posto que ela está no Céu. E por não terem esse ponto fraco, esses leigos consagrados se tornam políticos mais fortes e mais destemidos na luta contra o mal a ponto de darem sua vida pelo que é bom e verdadeiro - e o seu martírio só gerará ainda mais cristãos neste mundo. 

3.2) A maior prova disso é que a TFP - o maior grupo contra-revolucionário da Igreja Católica, criado por Plínio Corrêa de Oliveira - é comandada por leigos consagrados. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de agosto de 2022 (data da postagem original).

Sobre a natureza dos abaixo-assinados segundo a antiga legislação portuguesa

1) É muito comum no Brasil a cultura do abaixo-assinado, mas isso é servido com fins vazios. Nos Estados Unidos é muito comum que a população mande abaixo-assinados para alguém considerado muito virtuoso entre a população se candidatar ao cargo de deputado federal ou estadual, ou mesmo ao senado estadual ou federal.

2.1) O abaixo-assinado nada mais é do que aclamação por escrito, fundada no direito de petição - se a antiga legislação portuguesa estivesse valendo e se essa pessoa considerada virtuosa entre a população, uma vez que ele é cheia do Espírito Santo e revestida de Cristo, receber um abaixo-assinado pedindo que ela os represente perante o Congresso, Senado ou mesmo na Assembléia Legislativa ou na Câmara dos Vereadores, então essa pessoa já é representante do povo a partir do momento em recebe que a petição, pois isto é procuração de fato, o que lhe confere poderes para representar o povo infra-assinado dentro daquilo que sabe e dentro dos limites da lei constitucional. Isso constitui eleição antecipada, posto que a verdade é fundamento da liberdade, pois a vontade de um povo livre, que ama a virtude, viu naquele representante o Cristo que irá representá-los perante o Conselho que cuida do bem comum do povo - no caso, o Parlamento. 

2.2) Com imitadores de Cristo dignos desse nome no Parlamento, assim se cumprirá um princípio da virtude republicana romana: nenhum homem será escravo de outro homem, sobretudo de um animal que mente, tal qual Lula - por estarem todos revestidos de Cristo, todos são escravos do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, a ponto de serem livres em Cristo, por Cristo e para Cristo, pois Ele é o caminho, a verdade e a vida, pois ninguém vai ao Pai Senão pelo Filho e ninguém vai ao Filho senão por sua Mãe, advogada nossa. E não crer nisso será considerado ato de apatria, já que isto é uma crença constitucional e fundacional de uma nação, pois decorreu do sacrifício de Cristo na Cruz - por isso é caro.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de agosto de 2022 (data da postagem original).


sexta-feira, 29 de julho de 2022

Notas sobre conservantismo e mentalidade - como nasce a ideologia no âmbito das empresas

1) O senso de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade pode ser instituído através de uma programação mental, por meio de um regime de administração de incentivo. A cultura de conservantismo que é instituída no âmbito das organizações - sejam elas de caráter público ou privado -, ela ganha o nome de mentalidade.

2) A história das mentalidades é a história do conservantismo transmutado em programação mental, seja para se obter uma recompensa, seja para se obter prestígio social. A ideologia é o outro braço do conservantismo, pois ele é voltado para a tomada do poder e para a necessidade permanente de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade como medida última de justificação desse poder. 

3) Enquanto a ideologia é o braço político e armado, a mentalidade é o braço econômico, financeiro e organizacional, escorado nos estudos da psicologia motivacional, nos fatores que motivam os homens a inflarem o ego de tal modo a amarem a si mesmos e a desprezarem a Deus como a razão de ser todas as coisas. As duas coisas caminham juntas, a ponto de ciência e técnica andarem sempre juntas no caminho para a construção de uma comunidade imaginada de modo que toda e qualquer utopia possa ser realizada, sem que haja qualquer freio moral ou ético para impedir essa ambição estúpida, mascarada, às vezes, de filantropia. 

4) Só o verdadeiro Império de cultura que Cristo quis estabelecer para Si lá no milagre de Ourique é que pode frear essa ideologia criminosa, pois a verdade é o fundamento da liberdade. Esta é a única tradição que realmente importa, por ser verdadeira, uma vez que o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem fez de D. Afonso Henriques rei de Portugal de modo a nos mostrar o que deve ser feito ao longo das gerações - e esse trabalho só terá fim até a segunda vinda do Cristo, cujo momento de sua vinda não sabemos quando ocorrerá, uma vez que não nos cabe saber quando é o fim dos tempos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de julho de 2022 (data da postagem original).


quinta-feira, 28 de julho de 2022

Do videogame como instrumento de santificação, seja do trabalho, seja do estudo

1) Dizia que São Josemaría Escrivá que a vocação do católico é se santificar através do trabalho; antes de ele nascer, houve um santo, não lembro qual, que pregava a santificação através do estudo, que é um tipo de trabalho que prepara para outros trabalhos.

2) Pela minha experiência, o videogame, como atividade contemplativa, ele prepara para o estudo - ele me deixa inspirado para escrever meus artigos, que é um dos meus trabalhos. Mas ele é também trabalho - recentemente, tenho passado cada vez menos tempo no facebook e mais tempo nos jogos de estratégia que acumulei ao longo dos muitos anos que andei servindo como escritor no facebook.

3) O tempo que passo jogando é monetizado por meio do Honeygain, do PacketStream e do Peer 2 profit, os monetizadores que uso. Não é muito dinheiro que ganho, mas isso me ajuda e muito, se considerarmos o fato de que muitas pessoas parecem ter um escorpião no bolso, por conta da inexistência de uma cultura de doação entre nós. 

4) O fato de ficar com a alma cheia do Espírito Santo, depois de passar boas horas jogando um Sid Meier's Railroads, me deixa muito feliz. Ao fim do dia, tudo o que quero é agradecer a Deus pelo dia de trabalho, pela monetização recebida, embora seja pouca, e só peço a Ele para que eu possa continuar fazendo meu trabalho em paz, já que ele me prepara também para lutar, e essa luta se dá nos escritos e na rede social - e como cristão, eu não posso 

parar de lutar.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de julho de 2022 (data da postagem original).

Postagens relacionadas:

O videogame é um consolo, quando há uma crise de conversas inteligentes na rede social: 

http://veewhoje.com/2DQQ


terça-feira, 26 de julho de 2022

Notas sobre cristianismo e hospitalidade - um tema muito caro à teoria da nacionidade

1) Certa ocasião, eu estava na missa de domingo e estava escutando sobre o tema da hospitalidade.

2) No judaísmo antigo, que mais tarde se transmutou em cristianismo, quem acolhesse um peregrino estava a acolher ao próprio Deus. A maior prova disso é que Abraão acolheu a alguns anjos que às vezes se faziam de peregrinos e eles lhe anunciaram que Sarah, então estéril, conceberia Isaac.

3) Quando o salvador feito homem veio ao mundo, os judeus já haviam esquecido essas lições de tal maneira que o filho do homem sequer tinha lugar onde pudesse reclinar a cabeça para descansar.

4.1) Jesus não só restaurou esse legado antigo como deu um novo sentido à criação, a ponto de as coisas ficarem em conformidade com o Todo que vem de Deus, que enviou para nos salvar aquele foi o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem: Jesus Cristo. 

4.2) Todo doente desprezado era um Cristo precisando de hospitalidade e quem desse hospitalidade a eles estava acolhendo ao próprio Cristo - assim nasceram os hospitais. Quem protegesse os peregrinos que estivessem viajando até a Terra Santa estava a acolher esses viajantes em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, a ponto de consagrar o Reino Latino de Jerusalém como o verdadeiro Estado de Israel nos méritos de Cristo. Assim surgiram os cavaleiros hospitalários, um dos braços da Ordem do Templo, que se transmutou mais tarde na Ordem de Cristo, que viabilizou o projeto de servir a Cristo em terras distantes, tal como foi estabelecido em Ourique. 

5) O tema da nacionidade está intimamente ligado ao tema da hospitalidade. Quando isto é servido com fins vazios, isto vira turismo, uma das chagas do liberalismo e que fomenta o relativismo cultural.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de julho de 2022 (data da postagem original).

Maria e Eva como arquétipos de comportamento de duas antropologias diferentes (ou da diferença entre ser feminina e ser feminista)

1) A autêntica mulher total é aquela que imita o exemplo da virgem Maria, quando repete em gestos concretos o que ela disse ao anjo, quando este anunciou que ela foi escolhida para ser a mãe de Nosso Senhor: "eu sou a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo vossa palavra". Em razão de seu corajoso exemplo, os mais corajosos filhos da Igreja, como São João Paulo II, são totalmente escravos da Virgem Maria, a ponto de serem totalmente dela, posto que acessório segue a sorte do principal.

2) A mulher não-toda é a que segue o exemplo de Eva: dá ouvidos à serpente e come da maçã, além de  induzir Adão a provar do fruto da árvore do conhecimento, pois assim seremos como deuses. No final, acordamos nus, expulsos do paraíso e mortais, a ponto de no final estarmos todos mortos, despojados da filiação divina. Não é à toa que as mulheres são a causa da falência de um homem, segundo Roberto Campos, ainda mais se ele tem tendências mulherengas.

3) A mariologia é antropologia feminina aperfeiçoada, pois Maria foi verdadeira mulher e verdadeira serva do Senhor, além de ser mãe de Deus, ao passo que a mulher não-toda, que adota o comportamento de Eva como a medida de todas as coisas, é a base do feminismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de julho de 2022 (data da postagem original).