1) Se os mais santos e dignos, os poucos que conhecemos, fossem escolhidos para nos representar perante o Parlamento através dos abaixo-assinados, então a política seria uma vocação, não uma profissão. E por ser uma vocação, a pessoa, para bem exercer o mandato, precisaria estar totalmente consagrada ao Sagrado Coração de Maria, na qualidade de leigo consagrado. Essa pessoa, para não ser como a Joice Hasselmann, ela precisaria fazer constantes exercícios de mortificação e exames de consciência de modo que não traia aquilo que é mais sagrado. Ela precisaria fazer confissões e comunhões freqüentes de modo a permanecer pia.
2) Se política é um trabalho pelo qual podemos nos santificar, então devemos ter leigos consagrados para esse fim, pois assim eles estão mais livres para servirem a Cristo, já que a voz do povo é a voz de um Cristo necessitado, de uma pluralidade de ubogis que querem o pão de cada dia, uma vez que caridade é justiça organizada. Na Polônia, é muito comum encontrarmos leigos consagrados envolvidos em militância política ou mesmo exercendo mandato político - isto é a continuação da trindade e é um trabalho feito pelos leigos, enquanto classe da Igreja, no tocante ao serviço do bem comum da Cristandade, um trabalho próprio da Igreja militante.
3.1) O lado bom de os leigos consagrados fazerem esse trabalho é que os maus não poderão atingir a família desses políticos, posto que ela está no Céu. E por não terem esse ponto fraco, esses leigos consagrados se tornam políticos mais fortes e mais destemidos na luta contra o mal a ponto de darem sua vida pelo que é bom e verdadeiro - e o seu martírio só gerará ainda mais cristãos neste mundo.
3.2) A maior prova disso é que a TFP - o maior grupo contra-revolucionário da Igreja Católica, criado por Plínio Corrêa de Oliveira - é comandada por leigos consagrados.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 1º de agosto de 2022 (data da postagem original).
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