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terça-feira, 19 de maio de 2020

Notas sobre direitos trabalhistas fundados numa relação de crédito e débito havida entre patrão e empregado

1.1) Na Lei de Execuções Penais, quando o preso faz o trabalho efetivo de estudar ou de trabalhar por 3 dias úteis, um dia da pena é reduzido. 

1.2) No Direito do Trabalho, esta relação análoga pode ser estabelecida: para cada dia trabalhado, o trabalhador tem direito a um crédito de 8 horas de folga - e se ele trabalhar por três dias, ele tem direito a um período de 24 horas de folga)

2) Essa folgas podem ser acumuladas. Quando ele tiver 30 dias de folga acumuladas, ele pode converter isto em férias. E elas podem ser concedidas observando a necessidade da empresa e o bem-estar do trabalhador. Essas férias podem ser acordadas.

3) Quando há múltiplas férias acumuladas e não gozadas, ao total de 12, ele tem direito a tirar um ano sabático, que deve ser destinado a descanso, a estudo, a aprimoramento profissional, ou a cuidar dos parentes mais próximos. Tudo isso fundado nos créditos trabalhistas que este trabalhador tem com as pessoas a quem serviu, um vez que esses créditos trabalhistas são créditos sociais de natureza personalíssima (são desse empregado e não de mais ninguém).

4.1) Se as pessoas que estabelecem uma atividade econômica organizada amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento a ponto de verem seus empregados como seus protegidos, como Cristos necessitados. então é melhor que se conceda estes direitos fundados na reta razão por sensatez, na medida de suas possibilidades, uma vez que isso se trata de uma questão de justiça. Precisamos ver a verdade contida nas ações dos outros - e a verdade é que o trabalho é uma honra e um grande sacrifício a ser prestado de modo que o país seja mais bem tomado como um lar em Cristo, posto que se trata de verdadeiro ato de mortificação, de santificação. 

4.2) Não esperemos o Estado tomado como se fosse religião conceder estes direitos, pois isto acabará expurgando a idéia de Deus na sociedade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de maio de 2020 (data da postagem original).

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segunda-feira, 18 de maio de 2020

Do Brasil como comunidade revelada - como compreender sua organização política

1) A gênese do Brasil surgiu do casamento de D. Pedro com D. Leopoldina, do casamento diplomático entre a Casa de Bragança com a Casa de Habsburgo.

2) A Casa de Bragança é a casa regente que restaurou a missão de servir a Cristo em terras distantes, depois da União das Coroas Ibéricas. Por isso, tivemos continuidade daquilo que foi estabelecido em Ourique. a partir de 1640.

3) A Casa de Habsburgo foi casa reinante do Sacro Império Romano Germano

4) Por essa razão, a organização política brasileira deve ser pensada tendo por base esses dois modelos políticos, uma vez que esses conhecimentos estão reunidos numa relação de família. 

5.1) Não se trata de comunidade imaginada, mas de comunidade revelada a partir da sabedoria política de D. João VI. Mas isto foi seqüestrado pela maçonaria de modo a se fomentar nova ordem mundial. 

5.2) Tudo isso durou até os dias de hoje, quando o povo decidiu dar um basta e resolveu ser titular de seu próprio destino, em Cristo fundado. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de maio de 2020. (data da postagem original)

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Da nova classe política que surgirá a partir do senso de se tomar dois ou mais estados como um mesmo lar em Cristo

1) Quando você tem gerações de brasileiros que tomaram pelo menos dois ou mais estados como um mesmo lar em Cristo, você prepara toda uma geração de políticos disposta a fazer da política uma profissão itinerante, tal como eram os monarcas de antigamente. 

2) O político deve servir a Cristo em terras distantes, servindo confiança a um povo necessitado de seus serviços de modo que a cidade seja mais bem tomada como um lar em Cristo, a ponto de servir de exemplo para as demais cidades da província, caso seja capital. E para isso ele precisa ser como Cristo, ele ser o caminho, a verdade e da vida, a ponto de ligar o povo ao Estado, de modo a fomentar políticas públicas que favoreçam esse senso de se tomar o país como um lar em Cristo, cujo microcosmos se dá na cidade. 

3) E a vereança é o caminho para que isso ocorra (em grego, verea é caminho - e ele deve ser percorrido com honras fundadas no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.

4.1) Quem tem experiência em vereança, pode receber mandato a ponto de ser mandado para a capital do Estado para representar o município ou para Brasília, de modo a articular uma parceria com a União. 

4.2) O deputado é aquele que recebeu a incumbência de representar a cidade, a ponto de agir como uma espécie de agente diplomático, fazendo com que os diferentes brasis sejam um só. Ele é um diplomata de uma cidade importante ou de uma província na capital federal - e o fato de servir a Cristo em terras distâncias depõe muito sobre ele a ponto de que ele tem consciência dos atos que pratica em razão do cargo que ocupa, a ponto de responder criminalmente quando se afasta de seus deveres funcionais. Eis aí a razão do nome de seu cargo.

4.3) Os deputados estaduais representam as cidades perante a capital da província. E eles são o microcosmo do que ocorre no país.

4.4) Quem serviu com honras a vida inteira pode ser tomado como se fosse o primeiro cidadão de sua província, a ponto de ser um senador provincial. Esse senador provincial pode ser chamado a atuar no congresso dos melhores reunidos, quando dentre os melhores são escolhidos os primeiros entre os pares de modo a representar a nação. Eis o senado federal que comporá a nação - a nata dos melhores das províncias, seja por mérito pessoal ou por gente que carrega nos ombros gente que agiu com honra no passado, de modo a imitá-los.

5) Da reunião desses príncipes, um monarca será escolhido - e a escolha tende a ser assemelhada a um conclave. E esse monarca será coroado pela Igreja e aclamado pelo povo, ao ver Cristo na figura nele. 

6.1) Eis a gênese de uma monarquia brasileira pautada no senso de se tomar o país como um lar em Cristo. 

6.2) A organização do regime pede uma cultura fundada no amor à verdade e à honra - e isso pede que todo o povo tenha uma formação moral muito rica. E para que isso comece, devemos educar a própria família na verdade e na virtude. Quem é da verdade imitará este exemplo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de maio de 2020.

Da missão de informar sobre o que ocorre no Brasil como um serviço em Deus fundado

1) Recentemente, apareceu-me um contato da Argentina interessado pelas minhas postagens e por notícias acerca do que acontece no Brasil.

2) Para quem deseja conhecer a verdade, informar as pessoas sobre o que realmente importa diretamente, sem o intermédio de uma imprensa mentirosa e desinformante, é ganho sobre a incerteza. Se for um bom servidor neste aspecto, posso ser remunerado com dólares, euros, złoty ou outra moeda importante. 

3) Informar ao que vem de fora o que ocorre aqui é servir confiança - se você faz bem seu serviço, você é remunerado na moeda desse estrangeiro - e isto é um convite para se tomar o país dele como um lar em Cristo tanto quanto o Brasil. E num tempo permeado pela incerteza, isso vale mais que ouro e prata.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de maio de 2020.

O que as repúblicas mineiras e as repúblicas agro-exportadoras latino-americanas têm a ver com o projeto globalista?

1) Repúblicas mineiras, economicamente falando, equivalem mais ou menos às repúblicas cujas economias eram monocultoras, escravagistas e agro-exportadoras que haviam existido na América do Sul e Central antes da industrialização, no século XX.

2) Se uma organização política é muito dependente de uma única atividade econômica, então este tipo de organização tende a ser muito totalitária. O Estado tende a ser empresário, a ponto de tudo estar no Estado e nada estar fora dele ou contra ele. 

3.1) Essas repúblicas de economia centrada numa única atividade são a ponta de lança do projeto globalista, uma vez que esses países tenderão a ficar muito dependentes de empréstimos externos, o que inviabiliza investimentos de tal maneira a tornar a economia cada vez mais rica em variedade, no tocante à produção de riquezas, e mais complexa no tocante de ter indústrias e serviços que possam ser exportados. 

3.2) Tal política de dependência com os grandes banqueiros é feita de propósito. Eles fomentam a ascensão de tiranos que fazem da constituição sua carta de marca, a ponto de dominar a todos de maneira absoluta, criando assim o caos de propósito, a ponto de uma nova ordem surgir a partir dela.

4) É por meio da dependência econômica a órgãos como o FMI que se estabelece a ponta de lança para um império de domínio fundado na tecnocracia e na tecnologia. E isso ficou ainda mais evidente depois da queda do muro de Berlim, a ponto de este ser um esquema de poder tão nefasto quanto o islamismo e o comunismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de maio de 2020 (data da postagem original).

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https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2020/05/notas-sobre-as-republicas-mineiras-do.html

Notas sobre as repúblicas mineiras do século XX - um fenômeno histórico da Guerra Fria

1) No século XX, durante o ápice da Guerra Fria, surgiram algumas repúblicas no mundo cuja economia era estritamente mineira. O presidente dessas repúblicas era necessariamente presidente da União Mineira, o sindicato local.

2.1) Um exemplo disso é a província rebelde de Katanga, que começou a exercer certa influência no continente africano exportando seu serviços de mineração para outros países africanos, principalmente países como Angola, que na época ainda fazia parte de Portugal. Com os recursos obtidos a partir desses contratos, montava-se uma milícia visando a defesa da província rebelde como também a tomada do governo central do Congo, então Zaire, que já era um governo comunista nesta época.

2.2) No Sudeste Asiático, surgiu uma república semelhante, em Bougainville. 

3.1) Estes sindicatos eram uma aliança, fundada nos interesses da classe mineira - e eles faziam da mineração uma riqueza tomada como sinal de salvação. Por isso, montaram um estado de natureza empresária de tal maneira a construir um exército contra os inimigos. 

3.2) Eles usaram elementos de capitalismo na sua estrutura militar, uma vez que sua economia era de sobrevivência. Por isso, mesmo são antecedentes da China no quesito um país, dois sistemas, a ponto de praticar um capitalismo de estilo militar.

José Octavio Dettmann

domingo, 17 de maio de 2020

Sobre o senso de tomar dois ou mais estados como um mesmo lar em Cristo a partir de uma relação de família

1) Todo grande projeto começa pequeno. Se o nacionismo implica tomar dois ou mais países como um mesmo em Cristo, através da compreensão e da ampliação dos horizontes, então o menor grau disso implica tomar dois ou mais estados como um mesmo lar em Cristo, visando a beneficiar a própria família ou as comunidades das quais você faz parte.

2.1) Se eu tiver relação com mulher de outro estado, estarei tomando esse outro estado como um lar em Cristo tanto quanto o Rio de Janeiro. Como notícias vindas de certos lugares são escassas e costumam ser deturpadas pela grande mídia, o fato de tomar esses dois lugares como um mesmo lar a partir de uma relação de família me permitirá que eu tome conhecimento de fatos e coisas que normalmente não tomaria conhecimento pela imprensa.

2.2) A maior prova disso ocorre por conta das coisas que meu irmão conta à minha mãe - ele vive em São Paulo, em razão do trabalho. Eu acabo tomando conhecimento de certas coisas que, por meio da imprensa, jamais saberia. Se eu colocar essas coisas na forma de diário, contando o que vi e ouvi, então acabo criando uma ponte interestadual e me tornando um jornalista.

3.1) Para que haja um senso de federalismo de verdade, é preciso que se tome os 27 estados como um mesmo lar em Cristo. Será preciso que haja gerações de brasileiros tomando dois ou mais estados como um mesmo lar em Cristo a ponto de ser uma tradição de família.

3.2) A cada geração essas histórias de família vão se acumulando e muitos dados históricos dos diferentes brasis poderão ser reunidos dentro de um único sistema, que é o lar. As diferentes experiências trarão reflexões sobre o que é ser brasileiro dentro da missão de servir a Cristo em terras distantes, sobretudo dentro deste país continental e diverso. E assim o sentido ouriqueano e o senso de federalismo são semeados como uma relação de família, o que é fundamental para se restaurar uma monarquia.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de maio de 2020.

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