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quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Notas sobre estes últimos 39 dias

1) Desde a carta de 1988, as nossas eleições são em outubro. Por muito tempo as eleições se deram no dia 15 de novembro.

2.1) Em tempos de crise extrema, como este em que estávamos à beira da cubanização do Brasil, o período que compreende o primeiro turno das eleições até o dia 15 de novembro é o período onde devemos lutar com todas as nossas forças.

2.2) Tempos de crise fazem homens fortes - e se esses homens fortes prevalecem, então podemos dizer que este é o tempo dos heróis, cujos feitos devem ser narrados numa Ilíada ou Odisséia.

2.3) Mas esses tempos de heroísmo não se dão desbravando mares ou enfrentando a natureza, na chamada liberdade exterior. Esse heroísmo se dá nas profundezas da nossa mente, uma vez que a liberdade interior deve ser buscada com o mesmo heroísmo com que se buscou a Glória de Roma.

3) A rede social é para esses heróis, esses guerreiros que se fazem desde dentro e que se recusam a seguir os modismos fundados na liberdade voltada para o nada. Deus - para esses heróis do teclado, da guerra cultural - é a medida de todas as coisas, jamais o homem rico no amor de si até o desprezo de Deus.

4) É isto que posso falar sobre estes 39 dias. Digo isso por experiência própria.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de novembro de 2018.

Regis Michalski:  A melhor revolução é a pessoal, quando nos despimos dos vícios e nos cobrimos de virtudes. O conhecimento é a chave da revolução pessoal - espero ver cada discente sofrendo esta revolução salutar.

Diário - 15 de novembro de 2018.

1) Cresci nestes momentos de perigo. 124 postagens entre 07 de outubro (primeiro turno das eleições) até o dia 15 de novembro (dia do golpe que pôs termo à monarquia no Brasil)

2) 124 postagens em 39 dias - uma média de 3,18 postagens por dia. Houve quem me dissesse que sou um templário virtual. E isso não foi à toa - fiz da minha alma minha espada e escrevi como nunca. Não parei de lutar - e lutei da melhor forma que pude.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de novembro de 2018.

Notas sobre como a rede social dinamitou o darwinismo social

1) Até o advento da rede social, vencia na vida o mais ousado, o mais exibido, uma vez que a vida social tendia para a guerra. Numa sociedade dividida entre eleitos e condenados, estas duas classes em constante guerra, vencia o mais ousado. O mais atrevido levava tudo - dinheiro, as mais belas mulheres, a ponto de concentrar os bens da vida em suas mãos.

2) Hoje, os tempos favorecem os mais discretos, os mais reservados - aquilo que o mundo conveniente chama de tímidos. Dizem que os reservados são essencialmente verdadeiros: eles só agem dentro aquilo que lhes compete, uma vez que falar é servir ao próximo com caridade. Você nunca verá uma verborragia num reservado, tal como vemos numa pessoa mais vaidosa, mais extrovertida. Ele fala só o necessário - se se alongar, é por conta da complexidade do tema. Às vezes o que está oculto fala mais do que ele realmente quis dizer, mas isso é parte de bem dizer as coisas.

3) O advento da rede social de certo modo mudou a teoria da seleção natural sociológica. O mais reservado, o mais comedido, o que está presente de Deus de modo a servir ao semelhante dentro daquilo que tem de melhor, vencerá esta guerra, uma vez que os vaidosos, os mais extrovertidos, terminarão se queimando pela fogueira de suas próprias vaidades - se eles se achavam salvos de antemão, eles acabarão se condenando por força de sua arrogância.

4.1) Vivemos tempos em que não há máscara que resista, pois não há mais motivo para sustentar um papel social de destaque com fins vazios.

4.2.1) As pessoas serão conhecidas nacionalmente e localmente por conta de seu relevante serviço de tomar o país como um lar em Cristo, por conta do que houve em Ourique: servindo a Cristo em terras distantes, o que contribui e muito para o reinado social de Cristo Rei.

4.2.2) Graças à rede social, poderão fazê-lo sem sair de casa, preservando sua honra, sua integridade, sua relação familiar, visto que essas coisas são invioláveis, por conta da vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.

5) Haverá gente que terminará sendo condenada por resistir a estes novos tempos, conservando o que era conveniente e dissociado da verdade. E o preço a ser pagar por isso será alto, a partir de agora.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de novembro de 2018.

Comentários a uma certa declaração do depoimento de Lula à justiça sobre o sítio de Atibaia

1) Lula costuma dizer que do Palácio pra fora ele não discute política.

2) Dá pra ver que ele não tem a menor compreensão do que representa ser presidente da República, que é basicamente uma cópia piorada do que é o Rei para uma monarquia, sobretudo daquilo que se fundou em Ourique.

3) O Rei na monarquia vive para servir a Cristo em terras distantes e tem a missão de preparar o povo, sujeito à sua proteção e autoridade, para essa missão espiritual e civilizacional, que é em si mesma grandiosa. Ele morre para si - ele precisa ser pai de família e modelo de senhor dos senhores sendo servo dos servos em Cristo, pois é o primeiro cidadão desta república, o modelo.

4.1) Lula nunca morreu para si - a presidência, por imitar mais o modelo do Império Romano, fez dele um divo. E ele pensa que é um Deus - ele personifica o que há de pior no povo , uma vez que transcende a todos os arquétipos documentados na literatura nacional - e o pior é que não temos escritores para documentar este tipo de pessoa num conto literário e atualizar o nosso imaginário neste aspecto.

4.2) Ele é em pessoa a negação do principado e, ao mesmo tempo, é o ponto máximo do projeto anticristão - do projeto anticivilizacional criado em 1822, do qual seu poste, Dilma Rousseff, é apenas um herdeiro transitório, que ficaria no poder até a sua volta triunfal, que nunca aconteceu.

5.1) Lula também foi uma negação como pai de família. Seus filhos e seus netos reproduzem o que há de pior porque se acostumaram a ter o pior modelo de pai em casa: um sujeito individualista, egocêntrico, mentiroso, covarde - um sujeito corrompido na alma pelos piores pecados, até mesmo os que são cometidos contra o Espírito Santo.

5.2) Não há como Deus perdoar um ser desse, que se fechou em si mesmo, rico no amor de si até o desprezo de Deus. Embora seja possível, pela graça de Deus, haver alguém cujo exemplo de vida sobrepuje ou compense o pior modelo de pai disponível em sua própria casa, este certamente não é o caso do clã Lula da Silva: ninguém escapa, dentre os filhos e netos. Todos são almas pérfidas, tal como foi o mais famoso de seus ancestrais.

5.3) É por essa razão que a pena de amaldiçoar a família por tantas gerações - tal como havia na época da monarquia portuguesa - se faz perfeitamente justa para este caso em particular, por conta do mal que foi feito, bem como em razão das circunstâncias que o levaram ao poder. Ele enganou não só uma nação, mas o mundo inteiro.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de novembro de 2018.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Notas sobre ideologia e ciência

1) Concordo com o argumento de que ideologia é hipótese não comprovada pela ciência.

2) A verdadeira ciência tem seu razão de ser se virmos se Cristo falou ou faria alguma tendo por fundamento isto que é declarado na ideologia. É o critério da verificabilidade - se o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem não diria ou faria tal coisa, então isso é falso.

3) Para se fazer ideologia, basta a intenção de conservar algo conveniente e dissociado da verdade. A mera intenção perniciosa por si fomenta hipóteses falsas, fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. O verdadeiro Deus e verdadeiro Homem perceberia a má intenção dos pérfidos.

4.1) Só podemos discutir hipóteses científicas se o que formula hipóteses está imbuído de boas intenções, se ele tem honestidade intelectual para poder fazer isso.

4.2.1) A verdadeira ciência se dá na comunidade dos que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. 

4.2.2) Nas coisas em que devemos experimentar de tudo e ficar com o que é conveniente e sensato cabe liberdade e nela cabe a discussão, a ponto de aparar toda e qualquer intenção insensata sobre o tema, já que o cientista, de certa forma, é uma espécie de jardineiro do Éden, coisa que foi estabelecida através de Cristo, que é o segundo Adão.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de novembro de 2018.

Se a liberdade de expressão é servida com fins vazios, então o assassinato de bebês se torna um direito

1) Se a liberdade é divorciada da verdade, então a liberdade de expressão será servida com fins vazios a ponto de relativizar a verdade, colocando o verbo que se fez carne de lado.

2) Se a liberdade de expressão é servida com fins vazios, então os que pregam a liberdade para o nada perverterão a linguagem, a ponto de muitos verem matar e assassinar como sinônimos, quando na verdade não o são, a ponto de muitos caírem no falso moralismo.

3) É por conta do falso moralismo que existem movimentos pró-aborto, gente que prega o direito de assassinar bebês ainda no ventre da mãe ou logo após o parto.

4) O liberalismo é assassino e prepara o caminho para o totalitarismo.

5.1) Gente como o ministro Luís Roberto Barroso é um verdadeiro flagelo.

5.2) Esse projeto de Herodes tinha que ser atirado na lixeira como fizeram com os comunistas na Ucrânia. Esse homem é a personificação da injustiça. Não deveria estar ali na Suprema Corte.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de novembro de 2018.

Da escrita como pesca na terceira margem do rio

1) Escrever é como pescar na terceira margem do rio, descrita num conto de Guimarães Rosa com esse nome. Essa margem só pode ser vista por quem vê aquilo que não se vê, tal como foi dito por Bastiat. As águas da margem desse rio são sempre profundas, pois são as profundezas da consciência, que precisam ser constantemente sondadas por meio do exame de consciência.

2.1) Para se ver a terceira margem do rio, é preciso que se pratique constantemente a aletéia (o não esquecimento).

2.2) Quem recebeu as graças do batismo, a ponto de viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus, será guiado pelo Santo Espírito de Deus de modo a pescar homens nessa terceira margem. E a isca são as idéias e reflexões fundadas no fato de se amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

3.1) Antes de Jesus, o filósofo não bebia das águas do esquecimento, que levavam à concupiscência e à má consciência. Essas águas estavam poluídas. Com o batismo, as águas desse rio foram purificadas e até mesmo os peixes colaboram com o processo de pesca.

3.2) Não se trata de uma troca autística, como diz Mises, esse charlatão que equiparou Jesus a um bolchevique. A troca é sempre heterônoma, uma vez que você necessita do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem para que você possa realmente pescar homens para a vida fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus. E pescar, nesse sentido, é sempre descobrir os outros.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de novembro de 2018.