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segunda-feira, 6 de junho de 2016

Respondendo aos bolsonaristas

1) Há quem me pergunte: você tem laranjas e tem que fazer uma limonada. O que você faz? Um suco de laranja ou reza para as laranjas virarem limões?

2) Eu respondo: para Deus, nada é impossível. Se água já virou vinho, é bem provável que laranjas virem limões. Portugal nasceu de um milagre e o Brasil é o desdobramento de um milagre. E eu creio em milagres (tal como houve em Ourique) e em ressurreição dos mortos (se a monarquia for restaurada).

3) A pergunta me veio de um milico - como essa gente não acredita em Deus - mas em utilitarismo, em salvacionismo e em malminorismo -, eu bloqueei esse ente desprezível, mandando-o de volta para o inferno de onde ele veio.  Por isso que não adiciono militar - enquanto a maçonaria não for eliminada da caserna, eu não admitirei militares como meus contatos de facebook - muito menos esposas ou filhos e filhas de militares.

Das razões pelas quais eu votaria em Andrzej Duda

1) D. Pedro II recebeu muitos votos nos EUA, por conta de seu prestígio como Imperador do Brasil, como pai da pátria de sua terra, coisa que nenhum presidente de República tomada como se fosse religião representa.

2) Se eu pudesse votar em quem quisesse, como naquela época, eu votaria no Duda, atual presidente da Polônia.

3.1) Se tomar por fato o que conheço do meu padrinho, poloneses tomariam este país como se fosse um lar melhor do que muitos destes apátridas que nasceram nesta terra.

3.2) A Constituição de 1988 diz que quem nasceu com vida nesta terra, ainda que de pais estrangeiros, é brasileiro - mas o nascer biológico não prepara ninguém para a vida espiritual, para tomar o Brasil como se fosse um lar em Cristo. Somente aqueles poucos que aprendem como este país foi fundado é que aprendem a servir a Cristo nestas terras distantes; mesmo não sendo daqui nativos, esses dizem que sim à essa missão são dignos de serem chamados de filhos do Brasil, pois todo homem morre, mas nem todo homem vive de maneira honrada - por isso que há muitos abortos da natureza por aqui, principalmente vindos da famigerada caserna.

3.3) Por isso que meu padrinho, por conta de seu serviço prestado como sacerdote, é mais brasileiro que muitos milhões de nativos apátridas, que tomam o país como se fosse religião de Estado da República.

4) Por conta dessa lógica, eu votaria em Duda porque vejo o Crucificado de Ourique nele. Eu aceito ter um presidente católico se portando como se católico fosse, pois esse, em tese, saberia honrar o legado da Terra de Santa Cruz. É por essa razão que digo: melhor ele do que o bezerro de ouro do momento chamado Bolsonaro.

Duda é melhor que Bolsonaro

1) Você percebe a miséria de um povo quando tomam alguém como Bolsonaro - que se batizou duas vezes - como se fosse religião, quando deveriam na verdade se lamentar, por conta do fato de não ter alguém como um Andrzej Duda aqui.

2) Eu não gosto de presidentes, pois são usurpadores. Mas alguém como o Andrzej Duda faria uma enorme diferença aqui. Se a monarquia fosse restaurada, ele seria um excelente ministro, tal como o Enéas, que tinha um perfil diferente, por ser um gênio.

3) O Brasil precisa de um Duda brasileiro - e não de um Bolsonaro.

Escritores não são máquinas, emboras alguns sejam tão eficientes quanto uma

1) Só uma mente revolucionária é que quer fazer ao pé da letra algo que é conotativo.

2) Exemplo: se houvesse uma integração homem-máquina, que é uma das coisas que é pregada no trans-humanismo, eu seria a fusão de três coisas: café, capacidade de escrever e máquina de escrever. Se houvesse isso de verdade, o robô-escritor, essa máquina de escrever em forma humana, seria o maior feito de engenharia jamais realizado, superando e muito toda e qualquer engenharia alemã, notória pela eficiência.

3) É claro que digo isso em termos de ficção científica, pois isso em realidade não vai acontecer, uma vez que isso é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus: escritores não são máquinas, embora haja alguns tão eficientes quanto uma máquina que só a engenharia alemã é capaz de fabricar - e eu me incluo neste caso, pois escrevo três artigos por dia, em média. Mas acontece que alguns tolos conservam isso conveniente e dissociado da verdade - por isso que estão à esquerda do Pai, no seu grau mais básico. E o pior é que fazem da ficção algo muito sério e monstruoso - vira parte da realidade. E esse tipo de loucura leva ao totalitarismo.

De que forma a Imprensa livre promove a restauração da verdade e da ciência

1) As pessoas dão infalibilidade à imprensa porque não crêem em fraternidade universal, coisa que se funda no Cristo.

2) Se o Estado é o panteão onde todos os homens são tomados como se fossem deuses, então a imprensa é o sacerdócio por meio do qual todas as coisas são ensinadas de modo a que tudo fique em conformidade com tudo aquilo que decorre de sabedoria humana dissociada da divina.

3) Se o dinheiro é tomado como se fosse Deus, então tudo pode ser comprado, corrompido - até mesmo a própria imprensa. Tanto é verdade que eles promovem desinformações e deformações em nome da verdade, da informação, da formação. É o "não" em nome do "sim", é o 0 em nome 1 sistemático.

4) A mesma coisa acontece com o método científico. Onde não existe fraternidade universal, a fé e a razão estão divorciadas - o Santo Espírito de Deus não guiará as pessoas de modo a conduzi-las à sabedoria, através da vida reta, da fé reta e da consciência reta; o autoengano, fundado na sabedoria humana dissociada da divina, é quem promoverá isso. Como tudo isso se funda na vaidade, no final tudo não passará de fraude, de falsificação. Por isso que essas pesquisas científicas são todas fraudadas. E tudo isso é agravado por conta da impessoalidade - como não conhecemos as pessoas com as quais lidamos, então corremos o risco de sermos enganados.

5) A restauração da verdade em Cristo, fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, levará à imprensa a ser livre, através do momento em que estiver servindo à comunidade, no sentido de formar e informar. E se a imprensa voltar a ser livre neste fundamento, aí haverá a reconciliação entre fé e razão. As pesquisas científicas serão fundadas na verdadeira investigação, separando a verdade do erro - se Cristo não for visto nesta pesquisa, então esta investigação não será verdadeira, muito menos será aceita. E a melhor forma de mostrar que Cristo está lá é provando e argumentando, pois todas as coisas devem ser examinadas retamente, por meio do Santo Espírito de Deus. Todas as coisas que estão fora da conformidade com o Todo devem ser refutadas e todo discordar fundado em vaidade ou conservantismo é desserviço à verdade, pois é revolta contra a fé e contra a razão.

Reflexão de Thomas Dresch sobre economia

1) A manipulação do mercado de capitais é a prática financeira mais sórdida e comum nestes tempos de economia globalizada. Mas o problema é muito mais complexo que a mera abordagem econômica.

2) Escândalos são forjados pelos controladores das companhias para derrubar o valor de face dos papéis de modo que estes possam ser recomprados pela metade do preço. Há também o caso no qual informações privilegiadas sobre o futuro de determinada companhia são vendidas a especuladores que sempre calculam a propina pelo tamanho do retorno. Isso se dá nas esferas pública e privada, a única coisa que muda é que os burocratas sempre são um poder maior que os empresários, porque aqueles ditam as regras do jogo.

3) A análise da lógica de mercado tal qual ela se apresenta na contemporaneidade mostra que, independentemente da esfera em questão, o problema social mais aparente é a corrupção em todos os aspectos, como nos exemplos supracitados ou em outras formas, por exemplo, o nepotismo que também acontece em ambos os casos, só que nas empresas privadas isso não é tido como corrupção, embora isso possa causar trágicos danos à saúde financeira dos demais sócios pelo simples fato de que o sujeito não é contratado pela competência, mas por ser parente de alguém, normalmente do sócio majoritário.

4) Como vimos nos parágrafos anteriores, a corrupção é o principal problema que assola a economia moderna, entretanto, essa prática não tem um fim em si mesma como a ampla maioria das pessoas acredita. A corrupção nunca foi um fim, mas sempre um meio de centralização de poder e existe desde antes da invenção da Escrita. Isso mostra, então, que o principal problema social não é a corrupção em si, mas a ambição desmedida de controlar a vida alheia, porque a maior potência deste mundo é a ação humana orquestrada.

5) Sujeitos ao tempo, os homens descobriram que a única forma de marcar seu poder ao longo da história seria mediante a formação de grandes famílias e assim alastrariam o poder da sua linhagem através dos tempos. É tanto assim que na Roma Antiga os proletários podiam apenas ter prole, daí que vem o nome, mas eram proibidos de criar famílias. Foi a partir desse conhecimento que surgiu a idéia de dinastia e é a origem antropológico-social de todas as casas reais do mundo inteiro, por isso que o rei é tido como o pai da nação, da grande família nacional.

6) A ordem da história ou a história da ordem, como diria Erich Voegelin, é, por conseguinte, a luta entre as diversas dinastias pelo poder de guiar as massas. Esse é o problema que integra todos os demais problemas sociais, da política à economia, do capitalismo ao comunismo, ou seja, são apenas discursos retóricos em cada nível do conjunto das ações humanas. Sendo assim, o formato do discurso em cada uma das derivadas não surtirá efeito determinante no integral, o que fará serão apenas os agentes históricos no topo de cada dinastia, isto é, os poderes ordenador e desordenador.

7) Todavia, esta saga da humanidade em que todos nós atuamos e sofremos não está sujeita somente às vicissitudes do tempo e do espaço, não está sujeita exclusivamente à manipulação das grandes dinastias sedentas pelo poder. Caminhou entre nós uma Pessoa que nos ensinou que todos podemos ter a nossa família, mas que devíamos amar o próximo e quem ama não escolhe qualquer meio para arrebatar mais poder, não é corrupto e nem destrói o lar das outras famílias, é prudente com o dinheiro, não promove a guerra e nem a carestia. Jesus de Nazaré ensinou-nos muito sobre a boa economia através do amor. E é exatamente isso que faz falta nos dias de hoje.

Thomas Dresch

domingo, 5 de junho de 2016

Notas sobre o porquê de o Brasil ter nascido nobre

1) Do azul (a cor do céu) com o vermelho (o sangue de Cristo) temos o roxo, a cor da nobreza, da realeza.

2) Todos aqueles que são nascidos no roxo, os porfirogênitos, têm a missão de serem exemplo e servirem a Cristo, de modo a que os de baixo os imitem. Tal qual o sacerdócio do padre, ser um porfirogênito é também um sacerdócio, pois Cristo fez do Rei o servo dos servos, ao ser o senhor dos senhores de sua pátria. É do exemplo do Rei, do uno, que se edifica o múltiplo - e esta distribuição se dá em forma de cruz; ela é horizontal - porque cria a aristocracia - como também é vertical, porque cria a democracia e a meritocracia.

3) Do azul com o amarelo, nós temos o verde, a cor dos Bragança. E do casamento com o verde de Bragança com o amarelo dos Habsburgo, nós temos o Brasil.

4) Eis porque o Brasil nasceu nobre.