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sexta-feira, 16 de abril de 2021

Eis o que perdi, por conta de não ter tido a visão de comprar a copiadora de roms do colega de viagem do meu pai

1) Se tivesse tido a visão de copiar as roms dos cartuchos de Mega Drive e SNES logo cedo, nos anos 2000 eu já teria procurado um emulador desses jogos e venderia meu produto para os colegas de faculdade. Não faria isso a qualquer um, mas somente aos que eu mais prezo.

2.1) Com o surgimento da economia digital, eu teria desenvolvido uma forma de alugar essas roms até ter minha própria Netflix de jogos. A mesma coisa faria com relação aos filmes, na época em que havia a blockbuster. 

2.2) Eu sempre tive o hábito de copiar os DVD's da minha família. E isso se tornou crucial quando estávamos sem internet em tempos de carnaval e papai queria assistir a um filme. E aí assistimos todos nós ao filme O Poderoso Chefão, graças ao backup que fiz do filme original, pois meu irmão levou consigo os DVD's para São Paulo.  Isso possibilitou que sobrevivêssemos a esse tempo infernal, pois a liberdade de ir e vir acaba por conta disso, pois somos obrigados a gostar disso ou somos obrigados a ficar em casa - e isso era realidade muito antes da pandemia.

3.1) Desde que aquele dia, copiar filmes, músicas, jogos, livros é parte da minha cultura, a ponto de se tornar uma cultura pessoal. Quando preciso de dinheiro, ofereço meus produtos aos conhecidos e ganho um pouco de dinheiro com isso. 

3.2.1) Formalmente, isso seria considerado ato de pirataria. Mas, como ofereço somente aos que mais prezo, isso não é nem pirataria, mas prestação de serviço. Todos os meus produtos são oferecidos em razão do meu caráter reservado e por que sei que, em tempos de crise, você precisa agir na catacumba, uma vez que o mundo está pautado no relativismo moral, a ponto de jazer no maligno.

3.2.2) Seria pirataria se oferecesse isso a qualquer um, sem olhar a quem, pois os mesmos babacas que me denunciariam por pirataria são os mesmos babacas que me denunciariam ao Estado se eu fosse à Igreja para assistir à Santa Missa e receber a Santa Eucaristia a que tenho direito, principalmente num contexto quando o Estado decreta que a atividade missionária da Igreja não é atividade essencial, a ponto de ser obrigado a ficar em casa sem uma razão justa. Enfim, eles não passam de idiotas úteis - essa gente obedece cegamente a lei, pois conserva o que é conveniente e dissociado da verdade. E muitos irão ao inferno por força disso, por serem maus colegas, maus companheiros e maus vizinhos. 

3.2.3) Como muitas das desenvolvedoras estão fomentando comunismo e ataque aos nossos valores por meio dos jogos, então eu copio esses jogos e os distribuo a quem tem interesse no combate a esse mal objetivo, a quem interessar possa. 

3.2.4) É por esta razão que a pirataria assumiu um relevante um caráter ético para mim, tal como o hacking. E isso não é crime, mas atividade contra-revolucionária, continuação da política por meios burlescos, já que estou dando um bypass no que é conveniente e dissociado da verdade.  Isso virou uma contracultura fundada numa legítima desobediência civil. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de abril de 2021 (data da postagem original).

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Da locadora para a netflix de jogos - relatos da minha experiência pessoal

1) Antigamente, quando eu era criança, eu costumava alugar os cartuchos físicos de videogame e jogava por tantos dias até a devolução da fita. Como eu era criança, a idéia era me divertir mesmo, como se não houvesse amanhã. 

2) Ainda na minha época de criança, papai tinha um colega de viagem que trouxe uma copiadora de roms do Paraguai. Ele deu uma passadinha na nossa antiga casa em Padre Miguel e copiou a rom do Desert Strike do Super Nintendo, jogo esse que eu estava jogando naquele momento, e reproduziu o jogo no emulador, pois a copiadora também emulava os jogos. Eu fiquei muito impressionado com a copiadora de roms que ele trouxe, mas não sei por que razão eu não pressionei o meu pai a comprar uma. Se tivesse visão, eu alugaria fitas da locadora e copiava as roms. Devolvia as fitas e ficava jogando os jogos até desenvolver minha habilidade nos jogos. 

3.1) Naquela  época, eu era uma criança de apenas 10 anos de idade - eu era muito jovem e mal tinha experiência de vida. Naquela época, educação sobre empreendedorismo não havia, muito menos de liberalismo econômico - isso passou a ser mais difundido com a internet, já nos anos 2000. 

3.2) Hoje, aos 40 anos, eu desenvolvi a visão que me faltava - tudo isso em razão de ter aprendido muita coisa com meu amigo Rodrigo Arantes, que foi aluno do professor Ubiratan Iorio, que deu aulas na UERJ. Se tivesse a experiência de vida que tenho nessa época, eu logo teria compreendido que a locação, para ser produtiva, ela não deveria recair sobre uma coisa, o cartucho ou o DVD de jogos, mas sobre uma experiência, que está na rom dos jogos. Tal como os e-books que faço, posso alugar a rom por 15 horas - e se a pessoa gostar, ela poderia comprar a rom. Muito anos antes do Netflix, eu já teria minha própria Netflix de jogos operando. 

4) Pela idade que tenho hoje, e pela experiência de ter digitalizado e-books, eu poderia dizer isso com propriedade. Era isso que faria, se tivesse a experiência que tenho hoje.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de abril de 2021 (data da postagem original).

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sábado, 10 de abril de 2021

Se comunismo é loucura, então a ambição estúpida dos metacapitalistas se funda numa loucura

1) O metacapitalista usa os poderes de usar, gozar e dispor dos bens da vida contra a sociedade que deu causa para a sua prosperidade.

2) Além das penas criminais cabíveis, ele deveria ser interditado no direito de adquirir bens e direitos, já que ele é absolutamente incapaz de usar esses serviços visando ao bem comum, uma vez que ele não acredita em Deus, mas no amor de si até o desprezo de Deus. Sua ambição estúpida o torna uma pessoa perigosamente louca, a ponto de fomentar a ação de comunistas na tomada no poder, esses psicopatas políticos da pior espécie - tudo para conseguir o seu tão-sonhado monopólio.

3) A mente de um Zuckerberg, de um Soros, de um Bezos ou de um Bill Gates deveriam ser estudadas de uma maneira clínica, pois o que eles fazem é doença. É caso de internação num manicômio.  

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de abril de 2021 (data da postagem original).

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Como os títulos de nobreza funcionam como um bom poder moderador econômico?

1) Considerando que as terras são o alicerce do Estado e que a autoridade em Cristo deve zelar pelo bem comum de todos de modo a aperfeiçoar a liberdade de muitos, a concessão de bens públicos que podem ser transformados em propriedade privada por meio de usucapião deve atender não somente os critérios de posse mansa e pacífica do bem ocupado, mas também se o ocupante tem boa reputação junto à comunidade em que reside, se ele é bom vizinho, se é bom cristão, se ele é bom patrão e bom pai de família, além do justo título necessário para adquirir esse bem, fora a vontade ser dono e tornar estas terras que vão ser ocupadas rentáveis e produtivas, visto que ele está ganhando a confiança daquele que deve aperfeiçoar a liberdade de muitos, a ponto de colaborar com ele nesta espinhosa tarefa - e isso não poder ser servido com fins vazios.

2) Se tivéssemos nobreza, os requisitos seriam objetivos: se a titulação do pretendente permitir que ele possua 3 terrenos de certo tamanho, ele não poderá adquirir um quarto nem mesmo usucapindo, a menos que tenha a justa titulação para que seu direito seja reconhecido. Ele precisaria comprar a titulação necessária para que possa ter o seu direito reconhecido.

3) Os títulos de nobreza constituem um verdadeiro poder moderador de caráter econômico. E para que eles possam ser realidade, a sociedade precisa ser católica, muito católica - e a heresia protestante da riqueza tomada como sinal de salvação precisaria combatida tal como se combate o comunismo, pois ela gera uma cultura onde a liberdade de bem servir não valerá de nada. Boa honra e boa reputação não valerão de nada se o dinheiro, se o vil metal, rege todas as coisas.

4.1) Esse poder moderador econômico modera também a ambição dos indivíduos. Eles não precisarão ter ego inflado e agir como animais que mentem, no tocante a ocuparem algum cargo público no sentido carreirista do termo. 

4.2.1) E isso constitui um poder moderador que não exclui o princípio da ultima ratio regis do vassalo de Cristo, que decide a coisas do reino agindo como se Cristo reinasse neste terra. 

4.2.2) Como o rei reina visando ao bem de todos, ele age como Cristo, a ponto de ser incapaz de pecar ou errar nesta matéria. Se ele erra, é porque não agiu como Cristo, mas como tirano  - e ele deve responder por isso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de abril de 2021 (data da postagem original).

As terras são o alicerce do Estado, do país que deve ser tomado como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo

1.1) Em seu livro A Arte da Guerra, Sun Tzu dizia que as terras são o alicerce do Estado. 

1.2) Considerando que o Brasil foi fundado para servir a Cristo em terras distantes e para propagar a fé cristã, então em regra todas as terras que constituem o território brasileiro são públicas - o que é considerado de propriedade privada eram terras originalmente devolutas que as pessoas ocuparam mansa e pacificamente ao longo tempo e das gerações a ponto de se santificarem através do trabalho  nelas, a ponto de tomarem o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. 

1.3) Esse direito não pode ser traído, pois os que estão sob proteção e autoridade do vassalo de Cristo colaboram com ele na missão de servir a Cristo em terras distantes, a ponto de cumprirem sua missão se santificando através do trabalho em suas respectivas profissões.

2.1) A definição de bem público e bem privado atual passa ao largo dessa verdade histórica, que deveria ser por todos conhecida, pois decorre do milagre de Ourique, a ponto de verdade revelada, digna de ser observada.

2.2.1) Como a república brasileira é de cariz maçônico, ela não passa de uma comunidade imaginada, um império de domínio a serviço dos maçons, um laboratório permanente de experiências revolucionárias a ponto de serem exportadas para outros países.

2.2.2) O que decorre de Deus não passa de preconceito para essa gente pretensamente iluminada - e eles vão passar por cima de tudo o que há de mais sagrado. Até mesmo esse ensinamento de Sun Tzu que citei será jogado pra escanteio ou mesmo considerado ultrapassado, pois a obstinação de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade não tem limites.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de março de 2021 (data da postagem original).

Da importância da nobreza de modo a se impedir a concentração de bens da vida em poucas mãos

1) Dizia Chesterton que os megacapitalistas (aqui estou usando o temo do Olavo emprestado) nunca foram contrários à propriedade privada - na verdade, eles eram contrários ao limites dela. 

2) Ora, se a propriedade não tem limite, aí ela começa a ser improdutiva, pois os poderes de usar, gozar e dispor das coisas serão voltados para o nada, de modo a ostentar a vaidade de seus detentores, o que é odioso. Isso prova que essas pessoas conquistaram o que têm sem mérito, sem agir com honra.

3) Na Idade Média, era comum os títulos de nobreza conferirem o direito ao detentor de usar, gozar e dispor de uma gleba de terra de um certo limite. Se ele quisesse aumentar o seu poder de usar gozar e dispor das coisas, ele precisaria comprar um título de hierarquia superior. 

4.1) Os títulos de hierarquia superior davam vantagens adicionais, como, por exemplo o direito de votar e ser votado nas assembléias municipais. 

4.2) Até a pessoa adquirir esses títulos, ela precisaria mostrar o seu valor trabalhando, a ponto de juntar capital e adquirir uma excelente reputação de bom prestador de serviço junto à comunidade. Uma vez reunido o capital e a prova testemunhal que confirmam tudo isso, o pretendente podia adquirir esse título de hierarquia superior, uma vez que ela está aperfeiçoando a liberdade de muitos com o seu trabalho. Por isso, ela está agindo com honras.

4.3.1) Os títulos de nobreza também determinavam quantos tipos de negócios a pessoa tem direito, o que dificultava que ela tivesse o controle de toda a cadeia de produção se não agisse com honras. 

4.3.2) Era por conta de uma sociedade sem tradição, sem títulos de nobreza, que Andrew Carnegie foi o primeiro a controlar todos os aspectos da cadeia produtiva de seu negócio, a ponto de exercer monopólio sobre seus negócios. Carnegie oprimiu seus empregados e construiu sua riqueza no pecado, pois fez da riqueza sinal de salvação - a filantropia que ele fez no final da vida foi uma tentativa de apagar a sujeira de seu legado. Isso pode reabilitar sua imagem junto aos homens, mas não diante de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de abril de 2021 (data da postagem original).

Novas notas sobre a diferença entre uma comunidade imaginada e uma comunidade revelada

1) Quando uma autoridade imita a Cristo no sentido de ser administrador honesto, justo juiz e justo legislador, ela está aperfeiçoando a liberdade de muitos a ponto de a comunidade formada honrar a memória daqueles que imitaram a Cristo sem medida, no trato com a coisa pública. Eis a comunidade revelada - ela é composta de ícones do bom exemplo, cuja veneração pública nos altares poderia ser feita se eles fossem feitos santos canonizados. Toda essa nobreza de toga aponta para Cristo, por ser parte de uma szlachta espiritual.

2) As comunidades imaginadas, no sentido revolucionário do termo, refletem o ego inflacionado de quem as imaginou - esta pessoa imagina ser descendente do faraó do Egito Antigo que escravizou os hebreus. Todas as suas políticas públicas não passam de programas de engenharia social, feitas de modo a dominar o povo por gerações, reduzindo-o à condição de massa. As imagens dos políticos dessas comunidades imaginadas travestidas de nações são construídas meticulosamente no marketing, a ponto de passarem uma impressão que não é real. E isso induz à idolatria, a uma paixão desordenada, a um amor voltado para o nada, por ser ilusório, já que o político populista tornou-se um ídolo, um bezerro de ouro. Eis a política de massas destes tempos atuais, própria do Estado democrático - nela vemos o que Santo Agostinho disse: que o diabo é o grande macaco de Deus, sobretudo do crucificado de Ourique. 

3) Eis o real sentido pelo qual fizeram o Brasil se separar de Portugal - criar um modelo de império de domínio para servir de exemplo para que os outros possam dominar seus respectivos povos. E o caminho da nova ordem mundial foi trilhado a partir dessa forma - um verdadeiro trail of tears. O Brasil, desde 1822, tornou-se um laboratório onde se fazem experiências revolucionárias, cujas experiências são exportadas. Até mesmo a Revolução Russa de 1917 recebeu influência do que houve aqui no Brasil, sobretudo na tentativa de matar a família imperial.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de abril de 2021 (data da postagem original).

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