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sexta-feira, 12 de junho de 2015

Sobre o perigo de se tomar o país como um lar, sem Cristo

1) Há quem diga que é possível tomar o país como um lar, sem Cristo. Para isso basta conservar o que é conveniente e subsidiar tudo aquilo que é conveniente aos homens, fundado em sabedoria humana dissociada da divina. E isso tudo se torna política de Estado.

2) Conservar o que é conveniente e dissociado da verdade leva à perversão das leis e de todas as relações jurídicas. E subsidiar as coisas fundadas no interesse da humanidade do País, de tal maneira a ficar esta dissociada da verdade de Cristo, leva ao nationness, a uma falsa nacionidade, nos termos de Borneman. 

3) Ninguém pode tomar um país como se fosse um lar se não for livre em Cristo e responsável pela santificação de muitos, de tal modo a adequar suas circunstâncias à missão de servir a Cristo, seja nas terras em que mora ou em terras distantes, de além-mar.

4) O assistencialismo nasce de leis pervertidas. E a lei pervertida cria bolsas-família, que são a perversão da caridade. Só é possível ser caridoso quem é capaz de dotar livremente dos próprios recursos, de modo a ajudar a um irmão necessitado. Uma política que favoreça a caridade deve estimular as pessoas a dotarem seus bens de modo a amparar um irmão necessitado. Ela pede uma ação privada que se distribui de tal maneira que se torne pública, sem a necessidade de uma intervenção estatal. E o privado sistemático pode gerar um tipo de ordem pública.

5) O que justifica a intervenção de um Estado, de modo a ser totalitário e tomado como se fosse religião, está no fato de ele estimular a mesquinhez de um povo, de modo a amar mais o dinheiro do que a Deus, ou criminalizar a caridade, ao banir o cristianismo da vida publica. A combinação das duas é a ruína da civilização.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de junho de 2015.

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