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segunda-feira, 23 de abril de 2018

Como a nobreza decorre dessa relação umbilical entre catolicismo e militarismo?

1.1) Desnecessário dizer que a nobreza deriva da hierarquia e disciplina - e isso é próprio dos militares.

1.2) Além desse componente, há também outro fator importante, que é atemporal: a tradição.

1.3) Se você tem um antepassado excelente, que serviu a Cristo de maneira livre e em conformidade com o Todo que vem de Deus, então você deve ser responsável em honrar os seus antepassados.

2.1) Se a propriedade decorre do trabalho acumulado, então do trabalho acumulado de sucessivas gerações nós temos uma cultura - e quanto mais bem cultivada na verdade for uma pessoa, mais riqueza poderá ser dada a ela, a ponto de poder edificar ainda mais coisas e assim promover o bem comum, integrando as pessoas de diferentes origens numa mesma comunidade a ponto de juntas tomarem o país como um lar em Cristo - afinal, quem recebeu muitas benesses deve ser muito cobrado por força dessas mesmas benesses, pois todo bônus tem seu ônus.

2.2) O que é próprio do ser é imaterial e isso é distribuído a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. As coisas são, pois, acessório que segue a sorte do principal, que é o ser que vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.

2.3) A terra, a riqueza fundamental que faz o país ser tomado como um lar em Cristo, é temporária - ela só será sua enquanto você for bom servidor de Cristo a ponto de tão manso e humilde de coração quanto Ele, pois a Ele devemos dar toda a honra e toda a glória - incluindo todas as propriedades, todas as faculdades e dominações -, pelos séculos dos séculos sem fim.

2.4) A partir do momento em que um ancestral pecar contra Deus e diretamente ou indiretamente contra ti, a ponto de perder a principal riqueza que faz o pais ser tomado como um lar em Cristo, pelo menos a cultura acumulada a partir das gerações anteriores já será uma boa forma de recuperar o que foi momentaneamente perdido.

2.5) Se você não conhece sistematicamente quem lhe antecedeu em vida, você será um apátrida - e somente um verdadeiro milagre poderá te salvar de toda uma sorte de pecados fundada na má consciência sistemática, já que a cultura tem sua raiz na consciência.

3.1) Os maus ancestrais precisam ser excluídos por conta de sua indignidade, como se nunca tivessem existido, mas os atos que causaram esta indignidade precisam ser lembrados de modo que não sejam repetidos no futuro.

3.2) Todo pecado contra ti feito por um ancestral é também pecado contra os que a ele antecederam no tempo - e esse pecado precisa ser reparado, tal como se dá com o templo do Senhor que é profanado por algum pecador infame.

3.3) Tudo o que foi perdido precisa ser recuperado, não só nesta vida como também na vida dos seus filhos e netos. Afinal, a Terra Prometida precisou ser reconquistada, depois de muitos anos de vida escrava no Egito. E durante esse processo de conquista, algumas gerações precisarão viver no deserto de modo a entrarem no legado perdido merecedoras de honrar a tradições de seus ancestrais, quando tiveram essas terras.

4.1) Eis os momentos de revés na história de uma família, pois tomar o país como um lar é difícil - por conta do pecado de Adão, alguns indivíduos são mais propensos a amar a si mesmo até o desprezo de Deus e desonrar tudo o que foi construído ao longo de gerações. Eis a psicopatia que edifica liberdade com fins vazios!

4.2.1) Contudo, esses reveses, se bem enfrentados, levam a uma nova era de grandeza, pois onde abundou o pecado, a graça superabundou.

4.2.2) O mundo português passa por grandes tribulações desde a morte do Rei D. Sebastião, mas Cristo prometeu que poria seus olhos novamente sobre Portugal a ponto de reaver tudo o que foi perdido, incluindo o que se perdeu por força da apatria do príncipe-regente D. Pedro, que traiu tudo o que decorre de Ourique a ponto de imprimir um forte caráter ingrato a todos aqueles que nascem biologicamente no Brasil e que não aprendem a tomar o Brasil como um lar em Cristo, por força da missão de servir a Cristo em terras distantes. Por fim, apesar de tudo, o sagrado coração de Jesus - assim como o de sua mãe, a Virgem Maria - triunfará novamente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de abril de 2018.

Notas sobre a relação estreita entre militarismo e catolicismo

1) A vida fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus é compromisso com a excelência. E compromisso com a excelência tem por base duas coisas: senso de hierarquia e disciplina. Se você observa isso, então você é promovido, pois a quem é muito dado, muito lhe será cobrado.

2) Não é à toa que muitos santos foram de fato militares - São Sebastião, Santo Expedito, São Jorge e Santo Inácio de Loyola (fundador da Companhia de Jesus, a ordem dos jesuítas)

3.1) Se Deus pede que sejamos santos, então ajamos com hierarquia e disciplina. Assim podemos servir ordem de modo que ela bem nos sirva, quando precisarmos dela no momento em os nossos direitos próprios da vida fundada em conformidade com o Todo que vem de Deus estiverem sendo ameaçados por todos aqueles que amam a si mesmos a ponto de negarem Deus, quando o assunto é ter as coisas para si, num contexto em que a riqueza é vista como um sinal de salvação.

3.2) É neste ponto, portanto, que a cidade dos homens mais se aproxima da Jerusalém celeste de Deus, a ponto de ser tomada como um lar em Cristo, o que justamente vai fazer com que estejamos prontos para a pátria definitiva, a qual se dá no Céu.

4.1) Quando a vida militar perde sua referência naquilo que se funda em Deus, então o país sucumbe.

4.2) Se a Igreja não for a instituição mais confiável para se tomar o país como um lar em Cristo, então nada pode ser feito. Afinal, não dá para salvar o país com Forças Armadas que tomam o país como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele. O salvacionismo será voltado para o nada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de abril e 2018.

domingo, 22 de abril de 2018

Como pode um péssimo exemplo de cristão e péssimo militar ser um exemplo de hombridade e honestidade? Não faz sentido!

1) Eu não acredito na honestidade de um homem que, sendo católico, se deixa batizar uma segunda vez para agradar sua esposa protestante, assim como não acredito na sinceridade de um homem que, enquanto militar, violou gravemente os princípios da hierarquia e disciplina.

2) Se ele não é um bom exemplo de cristão (afinal, renegou aquilo que se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus) e muito menos é um bom exemplo de servidor da pátria, pois foi um mal militar, como vocês podem acreditar que ele, enquanto oficial subalterno, vai salvar o país, varrendo a corrupção, e a desonestidade, de nosso país e de todas as nossas instituições de uma vez por todas?

3) Enfim, esta vassoura não será usada para a limpeza - na verdade, a vassoura será usada com fins vazios, pois a bruxa está tão à solta que vão usá-la como um meio de voar com ela direto pra Miami (passagem de ida, sem volta).

4.1) É das pequenas coisas que percebemos o caráter de um homem nas grandes. 

4.2) Se vocês não dão importância a isso, então vocês, que apenas nasceram no Brasil no sentido biológico do termo, estão condenados à danação eterna, por força dessa obstinação no pecado de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de abril de 2018.

Notas sobre o 4º Domingo do Tempo Pascal (Domingo do Bom Pastor)

1) Hoje foi o domingo do bom pastor. Quem vive a conformidade com o Todo que vem de Deus sempre agradece a seus verdadeiros pastores pelo serviço de tê-los conduzido ao caminho do Céu. Esses pastores são os padres, os professores, os pais, os que cuidam de crianças e idosos.

2) No caso de Portugal, Brasil e Algarves no dia 25 de julho devemos lembrar do nosso primeiro pastor, a quem Cristo confiou as ovelhas de Portugal de modo a construir um Império para Ele, de modo que seu nome fosse publicado entre as nações mais estranhas. Por isso lembremos sempre de D. Afonso Henriques, fiel vassalo de Cristo, Rei de Portugal pela graças de Deus e bom pastor, que me ensinou, particularmente falando, a tomar o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves como um lar em Cristo.

3.1) Quem for monarca nesta terra deveria seguir o exemplo de nosso primeiro Rei. D. Pedro II foi um bom governante, mas deixou que a maçonaria arruinasse o cristianismo nesta terra.

3.2) Precisamos voltar aos verdadeiros fundamentos da liberdade - se Cristo é a verdade e nos mandou aos mares para propagar a fé Cristã, então que estes sejam os fundamentos que farão o Brasil ser refundado e tomado como um lar em Cristo, pois isso nos conduzirá em definitivo até a pátria definitiva, que se dá no Céu.

3.3) No meu caso em particular, eu devo ser grato também a outro bom pastor: Papa São João Paulo II. Minha vida como católico não existiria sem o exemplo de ele ter servido a Cristo em terras distantes, enquanto Papa peregrino, atualizando para os nossos dias aquilo que foi estabelecido em Ourique. Graças a ele, aprendi a tomar a Polônia como meu segundo lar em Cristo, junto com o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

4.1) Enfim, onde houver um bom pastor, a terra onde ele cuida de seu rebanho será meu lar também, pois sei que nenhum lobo comunista e apátrida me atacará. Podemos ver isso nas figuras dos presidentes Duda e Orban. Embora presidentes, são bons pastores de seus respectivos povos (Polônia e Hungria). 

4.2) Definitivamente, o Brasil realmente precisa mesmo de um bom pastor e não de um pai dos pobres ou mesmo de um salvador da pátria.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de abril de 2018.

O princípio da legalidade mandou lembranças

1) Eu ouço o mundo falar em defesa da legalidade.

2) Agora, quando o TSE resolve descumprir uma lei que garante a confiabilidade do sistema eleitoral, o pessoal resolve jogar isso pra escanteio, já que muitos deles resolveram apostar todas as fichas no messias que tem Messias no nome. Afinal, o salvacionismo da República é mais importante que o princípio da legalidade.

3) Esse pessoal nunca foi sincero. E tem sido assim desde que a monarquia foi deposta, no fatídico dia 15/11/1889.

4) Quando digo que essa esquerdireita está colaborando com os comunistas na chamada técnica das tesouras, eu não estou brincando.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de abril de 2018.

Notas sobre esta eleição de 2018

1) Imagine a seguinte situação: a lei do voto impresso foi sancionada e o tribunal que garante o cumprimento da Lei das Eleições diz que não vai obedecer à lei, conservando de maneira conveniente o sistema eleitoral fraudulento, que se tornou um verdadeiro escândalo desde as eleições de 2014 (pra falar a verdade, desde que foi implementado, nas eleições de 1998 - a gota d'água se deu mesmo em 2014).

2) Some-se a isso o fato de que Bolsonaro está sendo tomado como se fosse religião e que muitos irão às urnas para votar nele, por meio dessas urnas fraudulentas, dessas maquininhas dos infernos. O professor Loryel mencionou que o messianismo do Bolsonaro está sendo fabricado pelo PT, por meio de estimulação contraditória, já que ele Lula são os dois lados da mesma moeda, como bem apontou o Marco Antônio Villa

3) O conservantista do Bolsonaro está dando causa para que a esquerda faça a impugnação das eleições; se isso acontecer, Bolsonaro será retirado da Presidência. Ele, se fosse mesmo patriota, tinha que denunciar a tentativa do TSE de descumprir a lei, mas o amor de si é tanto que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade. E lá vamos nós de novo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de abril de 2018.

sábado, 21 de abril de 2018

Sobre uma conversa que eu tive

Meu colega Arthur de Alencar me fez este comentário:

_ Dettmann, é a segunda vez que vejo você estabelecendo a diferença sobre dois termos aparentemente semelhantes (revolucionário e revolucionista). Fui pesquisar a palavra "revolucionista" e confesso que não consegui encontrar nada, nem mesmo no google. Ou eu estou diante de um idiota que usa dicotomias só para aparecer ou estou diante de um gênio que pensa a linguagem, que está muito a frente do tempo comum.

Aí eu disse a ele:

_ Essa diferença veio de uma reflexão do meu colega André Tavares e escrevi um artigo confirmando essa reflexão. Além disso, eu segui a dica do Olavo de pensar a linguagem e de não ser levado por ela. Por isso que levo muito a sério esse trabalho que faço, pois é de certa forma uma filosofia da linguagem. Se não levasse a sério o que faço, então quem levaria?

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de abril de 2018.