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domingo, 20 de novembro de 2016

Vem pra Rua falsificou a verdade histórica hoje, na Paulista

1) Quer um dia para celebrar a igualdade de oportunidades? Celebre então o dia 13 de maio, o dia da abolição dos escravos.

2) Estava vendo o vídeo desse pessoal do Vem pra Rua falando que o dia de Zumbi dos Palmares, falsamente chamado de "dia da consciência negra", era "o dia da igualdade de oportunidades" (sic). 

3) Isso é de uma falsificação histórica grosseira. Como é que você vai celebrar o dia da igualdade de oportunidades se o próprio Zumbi tinha escravos? Eis aí a verdadeira razão para o dia da consciência negra: a celebração dos anos negros que estão para vir, em que o Brasil virará um Cubão, uma Venezuela - e com a ajuda de falsários como o Rogério Chequer et caterva, isso fica ainda mais fácil.

4) Isso é a prova cabal de que são libertários-conservantistas, pois é falsificando a verdade histórica que você mantém este regime nefasto conveniente e dissociado da verdade: a Repúbllica. 

5) Parem de dar dinheiro pra esse farsante. Colaborem comigo - se cada um de vocês der R$ 50,00 por mês, eu já fico satisfeito. Em troca, vocês recebem e receberão centenas e centenas de artigos e ainda livros que estou digitalizando na minha dropbox. Meu amigo Vito Pascaretta é um dos que mais colabora comigo e pode dar um testemunho fidedigno acerca da relação custo-benefício. 

6) Por conta da campanha que o Dawson Canedo Marques fez hoje, valorize quem te edifica. Colabore com o meu trabalho - você terá muito a ganhar. Eu valho muito mais do que mil Chequers e mil Kims juntos. Dê uma chance a mim e você não vai se arrepender.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2016.

Notas sobre a relação entre fideísmo e racionalismo, partindo de minha experiência pessoal

1) Uma das razões pelas quais me tornei católico é que sempre tive propensão à racionalidade. Sempre quis conhecer o Deus verdadeiro através do que é racional e sensato.

2) Nunca levei a sério o argumento de que é preciso ser ateu para ser racional, pois ateu eu nunca fui - eu sempre acreditei em Deus e em Cristo como sendo nosso salvador; a única coisa que não tive era um lar católico. 

3) São João Paulo II me converteu com o seu exemplo, como Papa. Quando ele falava, eu via que Deus falava por ele. Tal como ocorre com os reis, sua presença era muito forte - e acho que aprendi a honrar um rei por força do exemplo dele, ainda que fosse vigário de Cristo, o Rei dos reis (e por sinal, um excelente vigário).

4) Quando fui para a vida online, eu tive a oportunidade de estudar o catolicismo e aprendi a doutrina de maneira séria, racional e equilibrada - e o que aprendi online me preparou muito bem para abraçar a fé de maneira sincera e verdadeira, a tal ponto que fui fazer a catequese da paróquia com o intuito de receber os sacramentos - e recebi a primeira comunhão e fui crismado. E como se não bastasse, meu padrinho de crisma é o padre Jan, que foi feito padre por São João Paulo II, quando era D. Karol Wojtyła, arcebispo de Cracóvia. Enfim, foi uma graça enorme que recebi de Deus.

5) Ao longo do tempo, enquanto meditava perante a Santa Cruz, eu percebi uma coisa: o racionalismo é razão pela razão, assim como fideísmo é fé pela fé. Se o fideísmo leva a uma fé sem obra, insincera, o racionalismo leva a uma obra sem amor pela verdade, que é Cristo. Logo, racionalismo é irracionalidade sistemática. 

6) A verdadeira fé pede uma boa razão para se acreditar que Jesus é o caminho, a verdade e a vida - já que Ele é a porta, a misericórdia. E para eu crer em Jesus, eu precisei ter uma boa razão para n'Ele acreditar - e isso se faz mostrando e argumentando, e não xingando. Se algumas coisas são misteriosas, razões pelas não sabemos o porquê, é porque o próprio Cristo garantiu que isso seria bom, pois o que é fora do bem não prevalecerá no seio da Igreja que Ele mesmo fundou. E isso pede fé, pois Ele tem autoridade para isso, já que Ele é Deus.

7) Foi com base nessas coisas que aprendi que me converti. E foi com base em coisas que observei que minha fé só aumentou, pois encontrei uma boa razão para acreditar nessas coisas, por serem boas e verdadeiras. É isto que explica a razão pela qual sou católico.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2016.

Notas sobre medicina clássica e economia subjetiva

1) No mundo clássico, os tratamentos para as doenças se davam através de ervas. Naquela época, por conta da experiência, era verdade sabida que a experimentação com ervas produzia efeitos únicos em cada indivíduo. Por isso, todos os indivíduos tinham que conhecer bem as nuances do próprio corpo e tinham que testar todas as combinações possíveis de modo a encontrar as melhores combinações para que eles mesmos fossem curados de todos os males de que padeciam - e para isso, usavam doses mínimas, de modo a não houvesse efeito colateral algum, o que fazia da medicina tanto uma arte quanto uma ciência, pois o que era venenoso para A podia ser a salvação para B e podia nem surtir efeito em C - e isto é perfeitamente lógico.

2) Como os efeitos eram únicos e intransferíveis, a única maneira de saber o que era bom e correto era comparando uma coisa a outra. Certas combinações podiam não ter efeito numa pessoa, mas teriam efeito noutra e efeito diferente em mais outra. E isso acabava criando vantagem comparativa, o que acabava viabilizando uma cultura de troca, de integração social. E é por conta disso que os valores eram naturalmente desiguais, pois desiguais são os homens nesta circunstância. E é por conta disso que a economia assume nuances subjetivas, interpessoais.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2016.

sábado, 19 de novembro de 2016

Como a cultura de confiança favorece a experimentação científica?

1) É sempre bom experimentar, quando se tem circunstâncias favoráveis.

2) Quando você tem uma idéia, mas não tem como experimentar, não guarde isso para si. Você deve descrevê-las em detalhes e passá-la a quem interessar possa - se este amar e rejeitar as mesmas coisas que você, tendo por Cristo fundamento, ele vai experimentar por você e te contará os resultados.

3) Se você vê seu irmão como um Cristo que faz ciência, então ele passa a ser seu longa manus - assim, você consegue fazer a experimentação científica, ainda que com o apoio de mãos alheias.

4) A experimentação científica não exclui o princípio da confiança, fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus. Se a experiência pode ser repetida por todo aquele que tiver circunstância favorável, então não é preciso se prender a um individualismo exacerbado, daqueles em que é preciso ver pra crer. Esse tipo de coisa só gera desconfiança - e isso gera liberdade voltada para o nada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de novembro de 2016.

Sobre as conseqüências dessas idéias de maluco que tenho

1) Isso que estou a pensar é interessante. Os havaianos usam o vulcão para assar comida. Os romanos faziam cimento.

2) Há vulcões espalhados por todas as partes do mundo. Por estarem em partes diferentes do planeta, é provável que produzam alguma coisa interessante. É provável que de um Krakatoa não se produza o cimento do Vesúvio, mas pode produzir algo interessante.

3) Os pragmáticos não fariam esse experimento por ser economicamente inviável. Só quem tem conhecimento deste fato histórico faria. Isso faria do conhecimento arqueológico uma espécie de laboratório de P & D (Pesquisa e Desenvolvimento).

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de novembro de 2016.

Notas sobre mais uma experiência maluca que faria

1) Os romanos usavam material encontrado no Vesúvio de modo a produzir um cimento de boa qualidade. A qualidade do cimento era inigualável - e foi assim verdade até o século XX, quando encontraram materiais tão bons quanto aqueles que só o Vesúvio podia fabricar.

2) Se os romanos habitassem outas áreas sujeitas a vulcanismo, eles experimentariam o material encontrado de um Krakatoa, por exemplo, de modo a ver se é possível fabricar um cimento tão bom quanto o cimento do Vesúvio. Este é um tipo de experimentação que poderia ser feita, do ponto de vista histórico. Até agora, eu não sei se isso já foi tentado antes.

3) Um dos aspectos do nacionismo é exatamente isso: pegar esse conhecimento decorrente do fato de se tomar o país como se fosse um lar, ainda que antigo, e aplicá-lo em outros lugares de modo a ver o que acontece. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de novembro de 2016.

Notas sobre outra maluquice que faria

1) Uma outra maluquice que faria seria esta: se estivesse no Havaí, eu iria enterrar um pedaço de carne debaixo da terra. Após alguns minutos, ia sair um churrasco lá de dentro.

2) Pode parecer inusitado, mas a terra lá é vulcânica. Trata-se de um costume dos nativos de lá e é interessante - ainda bem que vi isso na televisão, na época em que a TV transmitia algo interessante. Pena que não tem vulcão ativo por aqui - se estivesse lá, eu iria experimentar fazer uma coisa dessas só para ver o que acontece.

3) Se essa experiencia no Havaí der resultado, eu vou tentar enterrar comida em área próxima ao Vesúvio pra ver o que acontece. Se dá certo no Havaí, então pode dar certo em outros lugar onde haja vulcanismo. E até onde sei, isso não foi tentado antes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de novembro de 2016.