"Diante da predominância feminina na sociedade e dos riscos jurídicos e morais inerentes aos relacionamentos contemporâneos, o homem prudente deve evitar tomar a iniciativa amorosa. Cabe à mulher manifestar o interesse inicial, permitindo que ele estude o perfil dela e avalie se seus valores estão fundados no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Assim, o homem se protege contra falsas acusações de estupro, ao mesmo tempo em que busca uma companheira que rejeite o que é dissociado da verdade e que sirva a Deus em todas as circunstâncias, especialmente em tempos de crise, quando a verdadeira fidelidade a Deus se revela."
José Octavio Dettmann
Introdução
Desde o início do século XXI, tornou-se cada vez mais arriscado para um homem tomar a iniciativa em relacionamentos amorosos. Vivemos em uma era marcada por incertezas jurídicas e uma cultura que, muitas vezes, presume a culpa masculina em situações ambíguas. Em resposta a essa realidade, adotamos uma postura prudente: não é o homem quem deve tomar a iniciativa de um relacionamento, mas sim a mulher. Essa abordagem, além de proteger contra falsas acusações, permite ao homem avaliar criteriosamente o perfil moral e ideológico da mulher antes de um envolvimento mais sério.
A Realidade Jurídica e Social
O contexto jurídico atual apresenta um risco significativo para homens que se envolvem em relacionamentos amorosos sem a devida cautela. Acusações de assédio ou mesmo de estupro podem surgir em situações onde não há evidências claras, colocando o homem em uma posição de vulnerabilidade. Essa situação se agrava em uma cultura que frequentemente favorece a narrativa da vítima, mesmo sem provas contundentes.
Por outro lado, a sociedade moderna apresenta uma predominância feminina em termos populacionais. Há mais mulheres do que homens, o que, do ponto de vista prático, significa que os homens podem se dar ao luxo de adotar uma postura mais seletiva e cautelosa. Se há mais oferta do que demanda, é lógico que o homem espere ser procurado, em vez de tomar a iniciativa.
A Estratégia Prudente: Deixar que a Mulher Tome a Iniciativa
A melhor maneira de evitar riscos desnecessários é permitir que a mulher manifeste o primeiro interesse. Quando a iniciativa parte dela, é mais provável que o interesse seja genuíno e voluntário, o que reduz a probabilidade de futuras alegações infundadas. Essa abordagem é uma proteção prática contra injustiças que podem surgir em um relacionamento iniciado de maneira precipitada.
Além disso, ao esperar que a mulher tome a iniciativa, o homem ganha tempo para observar e estudar o perfil dela antes de qualquer envolvimento mais profundo. Essa análise prévia é fundamental para evitar relacionamentos com pessoas que possuam valores incompatíveis, especialmente aqueles fundados em ideologias esquerdistas ou materialistas, que rejeitam a verdade transcendental e o serviço a Deus.
O Critério Moral para Escolher uma Companheira
Um relacionamento duradouro e frutífero deve ser baseado em valores compartilhados. Portanto, é essencial que o homem busque uma mulher que "ame e rejeite as mesmas coisas". Esse critério, inspirado em princípios cristãos, assegura que o casal esteja unido não apenas por sentimentos passageiros, mas por uma visão de mundo comum, fundamentada na verdade e no serviço ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.
A pandemia de COVID-19 revelou muito sobre o caráter das pessoas. Foi um momento em que muitos se submeteram cegamente às ordens do Estado, mesmo quando essas ordens estavam em desacordo com a verdade objetiva e os princípios de liberdade. Aqueles que servem a Deus não se deixam dominar pelo medo e pela conveniência, mas permanecem firmes na verdade. Assim, a escolha de uma companheira deve levar em consideração sua postura em tempos de crise: ela serve a Deus ou ao Estado? Ela busca a verdade ou se submete ao que é mais conveniente?
Conselho Prático para Homens Solteiros
Se eu fosse advogado, meu conselho para homens solteiros seria o seguinte:
Não tome a iniciativa em um relacionamento amoroso. Espere que a mulher demonstre interesse primeiro.
Estude o perfil da mulher antes de um envolvimento mais sério. Observe suas crenças, valores e postura diante da verdade.
Evite relacionamentos com mulheres que tenham uma visão de mundo incompatível. Fuja de pessoas que abraçam ideologias que negam a transcendência e a verdade objetiva.
Busque uma companheira que rejeite o que é dissociado da verdade e que sirva a Deus em todas as circunstâncias. A fidelidade verdadeira só se revela em tempos de crise.
Conclusão
A postura prudente de não tomar a iniciativa amorosa é uma estratégia que protege o homem contra riscos jurídicos e morais. Mais do que isso, permite que ele busque uma companheira que compartilhe de seus valores, rejeite o erro e sirva a Deus acima de tudo. Em tempos de crise, como os que vivemos recentemente, essa prudência se revela ainda mais necessária. Escolher alguém que serve ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem é o caminho para um relacionamento sólido, baseado na verdade, que é o fundamento da liberdade.
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