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domingo, 7 de janeiro de 2024

Antes de escrever e ler, o ser humano era escravo da sua memória

Ter na cabeça epopeias inteiras e transmiti-las oralmente às gerações seguintes era a única forma que o homem tinha de manter viva sua tradição.

Quando surge o alfabeto, cada letra passa a corresponder a um som, esses sons formam palavras que expressam ideias; e nisso está um milagre: não é mais necessário que a humanidade se esforce para memorizar todo o conhecimento das gerações anteriores. Ele já está registrado.

Escrita e leitura asseguram que o conhecimento humano não se perca.

Liberto da escravidão da memória, o homem pode se preocupar em como ampliar seu conhecimento. Partes significativas do nosso cérebro se abriram para atividades inventivas, para a criação de coisas novas, e isso permitiu um salto de desenvolvimento enorme.

E assim ocorreu uma influência mútua entre a oralidade, a capacidade que todos os seres humanos têm desde que nascem, e a tecnologia da leitura e da escrita, que precisamos aprender quando crianças e aperfeiçoar quando adultos.

Essa capacidade é o mesmo milagre que permite a você entrar em contato com todo o conhecimento registrado pelas gerações passadas.

O que você faz, meu caro, tendo tanto poder nas mãos?

Rodrigo Gurgel


Fonte: https://www.facebook.com/rodrigo.gurgel1/posts/pfbid0hZZXZiz1iY222sVLbSoMvYHMpK2P4Kc1BVcNKgFmGbT87qBTmF8zhUnpiP8ghBbvl?__cft__[0]=AZUlFBzVaKy4-jYH9gHaUwQ3p2Jk5ptWVAtfq4OVOamBMrVBuMgLLcU-J4Zdp1pGDDXNvx4CvdjN2UUrqdBuBwMSrYjh54DaWDx4xKsh-re3defEBxpc_AsS1AK_q6RA-9s6BpDyeCzSSbO9J7a_8wmESgPIYaHCOKc25h7y7ThugGgaeKurpaHoNDsZHi2XdFo&__tn__=%2CO%2CP-y-R

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