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sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Notas sobre minha experiência dialogando com filipinos, vietnamitas e indonésios

1) Ao longo do tempo, tive a oportunidade de conversar com gente das Filipinas, do Vietnã e da Indonésia. Os idiomas falados nesses lugares usam o mesmo alfabeto que usamos: o latino, usado por todas as línguas ocidentais, menos o grego. Por isso, aprender os idiomas desses lugares não deve ser tarefa difícil - o duro é aturar a ausência de cristianismo de certas pessoas dessas regiões.

2) Umas das pessoas que me contatou do Vietnã, uma moça jovem e bonita, se interessou por mim, pois ela achava que eu era um homem bonito. Se ela estivesse realmente interessada em um católico, trabalhador, que lutasse para defender seu país do comunismo e que fizesse dela uma mulher cristã, eu seria a pessoa certa. 

3.1) Infelizmente, ela me escolheu pelos motivos errados - e por saber que esses motivos eram errados, eu fui embora e a bloqueei. Se ela tivesse me escolhido pelo trabalho que faço visando o bem do meu país e o quanto isto pode ser útil a ela, mesmo sendo de uma cultura completamente diferente da minha, eu me sentiria honrado e passaria boa parte do meu tempo cuidando desta alma que foi a mim confiada pelo próprio Deus, ainda que esteja em outro lado do mundo. 

3.2.1) Isso faria com que eu tomasse o país dela como um mesmo lar em Cristo junto com o meu, pois o bom caráter dela compensaria a falta de atratividade que o país dela tem a me oferecer. Afinal, o Vietnã não tem nada a me oferecer, a não ser vantagens econômicas - e o aproveitamento destas vantagens pede um outro tipo de ser que eu não sou. 

3.2.2) Eu não sou um empresário materialista que faz da riqueza sinal de salvação, como os outros - sou apenas um católico e necessito de católicos de modo a crescer numa determinada região, por mais estranha que ela me seja. Até explorar as vantagens de maneira correta, isto pede uma lenta e gradual conversão do povo inteiro à verdadeira fé. E a janela que está hoje aberta poderá estar fechada quando o país estiver pronto para o tipo de trabalho que faço. Não é à toa que prefiro trabalhar com países maduros na fé - como a Polônia, por exemplo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de agosto de 2021 (data da postagem original).

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