1) Em 1996, quando eu tinha 15 anos, eu costumava jogar Warcraft - a Batalha entre Orcs e Humanos.
2) Eu sempre joguei com os humanos, já que eram católicos e amigos de Deus. Como o pessoal da minha escola se interessava mais por soccer do que por videogame, eu dizia pra minha mãe que não me interessava por "esporte de orc" (no caso, o futebol). E foi na solidão que acabei moldando o meu ser com jogos de estratégia - o que foi muito bom para mim.
3.1) Muito mais tarde, nestes tempos atuais de rede social, eu descobri que o jogo foi inspirado na obra do Senhor dos Anéis.
3.2) Se os orcs eram os monstros que representavam a massa ignara e medíocre, cujo gosto é completamente pautado pela cultura de massa, então fiz muito bem em não me interessar por coisas que são próprias de orc, mas naquilo que é nobre e edificante e que me torna humano, enquanto criatura muito amada por Deus. Até mesmo a Santa Religião Católica não é nem assunto para quem tem espírito órquico, pois essa gente só sabe conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, o que os aproxima do capeta.
4.1) Sem ter lido Tolkien, acabei incorporando a beleza desse universo, através do videogame - eis o efeito demonstrativo por conta dos muitos anos de ter jogado videogame. Vai chegar um dia que vou ler os livros de Tokien seja na minha língua ou mesmo no original, em língua inglesa.
4.2) Por natureza, não gosto de ser pautado pela moda - gosto de ser conquistado através do diálogo e da demonstração do exemplo. E mídias alternativas como os jogos, que não estão no radar da direita canhota, ajudam a edificar e muito minha consciência neste aspecto.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 14 de agosto de 2021 (data da postagem original).
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