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terça-feira, 10 de agosto de 2021

Como o conhecimento de novos idiomas aumenta as fronteiras do conhecimento? Uma análise fundada na minha experiência pessoal

1.1) O conhecimento que você tem da sua língua nativa implica o conhecimento dos limites e das possibilidades de conhecimento que você pode ter por conta do que a língua tem a oferecer. 

1.2) Como nem todas as nuances estão registradas na língua portuguesa, você precisa conhecer outras línguas de modo a expandir as fronteiras do conhecimento e expandir as suas possibilidades de análise de modo a driblar os obstáculos epistemológicos que você vai enfrentar nestes tempos de conservantismo político e acadêmico, já que a ciência e a técnica estão a serviço da ideologia.

2.1) Como disse anteriormente, quanto mais línguas você conhece, mais nuances você conhece, a ponto de alargar as fronteiras de conhecimento, o seu frontier intelectual. 

2.2) Esse frontier só pode ser superado tomando o país onde essa língua é falada oficialmente como se fosse seu lar em Cristo tanto quanto sua terra de origem. E é tomando os dois países como um mesmo lar em Cristo, por Cristo e para Cristo que você cria as pontes que favorecem a integração entre as pessoas desses dois lugares, pois a virtude e a experiência de um são distribuídas aos outros através da santificação através do trabalho e do estudo. 

2.3) Assim, percorrendo o caminho das honras que devem ser dadas ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, você consegue se expandir sem ofender ninguém. Eis a aristocracia distribuída - do exemplo de um único homem virtuoso todo um universo se abriu aos demais, por conta da bondade de Deus.

3.1) Quando vou aprender uma língua, eu busco ver se o povo ama e rejeita as mesmas coisas tendo Cristo fundamento. O amor que esse povo tem por Cristo me faz querer abraçá-lo e contá-lo como meu povo também, já que meu coração tem útero. E é por conta de o coração ter útero que posso adotar adultos sistematicamente como meus filhos adotivos tendo por fundamento o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Afinal, eles são crianças espirituais, obras de Deus.

3.2) O homem não é só um corpo biológico - como ele é também dotado de alma e espírito, eu também abraço sua cultura e sua língua dentro de um ambiente católico, já que a verdade é o fundamento da liberdade - e seu limite reside em não traí-la por conta do pecado do conservantismo. 

3.3) Ainda que me seja interessante assimilar as línguas mais assemelhadas ao português, já que o processo de alargamento das fronteiras do conhecimento será bem mais fácil para mim, a verdade é os povos que falam estas línguas assemelhadas estão fortemente descristianizados - por conta disso, não me faz sentido estudar tais línguas. Se Cristo não for o caminho suave do aprendizado, eu buscarei um caminho mais difícil desde que Cristo seja levado em conta. E foi aí que eu abracei o polonês, esta língua que é bem mais difícil de aprender.

4) Quem tentar me retrucar esta verdade por mim conhecida está a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. E neste ponto está ofendendo não só a mim, mas a Cristo, pois o pecado contra a bondade de Deus é pecado contra o Espírito Santo. Deus não perdoa esse tipo de ofensa.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 10 de agosto de 2021 (data da postagem original).

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