1) Por trás de um jogo como The Sims há toda uma realidade sociológica, ainda que simulada, a ser analisada, ainda que com pitadas de magia e fantasia. Will Wright é indiscutivelmente um gênio da indústria - sua obra precisa ser vista do ponto de vista sociológico.
2) É importante estudar o importante legado desse criador de jogos eletrônicos. Mas, como a direita está dormindo, isso acabará servindo de prato cheio para a esquerda, visto que usará isso como um caminho para a programação mental das pessoas.
3.1) Pelo que vejo, parece que sou o único que vejo o potencial de jogos como Sim City, Civilization e The Sims para as investigações que conduzo. Muitos artigos que produzi derivaram de coisas que observei nesses jogos. Tenho notas e notas de registros de coisas que notei nesses jogos, o que me levou a fazer importantes especulações filosóficas a respeito do que vi.
3.2) A julgar pelo que vi numa comunidade de jogadores da série Civilization que há no facebook, eu acho que vi gado demais. É cada postagem imbecil que chega a dar dó - a impressão que tenho é de que colocar produtos dessa natureza a quem não faz bom uso deles é como jogar pérola aos porcos.
3.3.1) Eis aí a importância de elitizar certos produtos, a ponto de os melhores produtos serem destinados às melhores pessoas da sociedade, que antes faziam parte da nobreza. É isso que torna uma manufatura de luxo produtiva - se ela se destina a atender aos gostos extravagantes de uma classe ociosa, então nós estamos direcionando as energias que dedicamos ao estabelecimento de uma atividade econômica organizada para o nada.
3.3.2) Afinal, o que é uma Ferrari ou uma Lamborghini senão uma atividade empresarial voltada para o nada, destinada a atender os gostos extravagantes de uma classe ociosa, que se acha eleita ou salva de antemão só porque é rica?
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2019.
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