Pesquisar este blog

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Da importância dos jogos de estratégia para a alta cultura

1) Passei o dia inteiro refazendo algumas das notas que costumo fazer sobre os jogos que costumo jogar - principalmente os da série Civilization, mais especificamente o Civilization V, onde toda semana aprendo alguma coisa nova, quando baixo alguma modificação nova para o jogo.

2.1) À medida que vou ganhando experiência - seja por meio de leituras, seja por meio dessas modificações que baixo -, eu tendo a reescrever os artigos, a ponto de ficarem cada vez mais completos.

2.2.1) Eu posso dizer, por experiência própria, que meu trabalho é melhor do que essas análises que são publicadas em revistas de jogos especializadas ou mesmo nesses manuais produzidos pela Prima Games.

2.2.2) Sempre tive uma relação muito intelectualizada com os jogos dessa série. Eu costumo ter um diário para registrar o que aprendo desse jogo. O que vou descobrindo, eu vou registrando. Com o tempo, vou integrando umas coisas que descobri nesse jogo a outras coisas que descobri em outros. Além do cruzamento de dados, estou sempre lendo livros de História de modo a ver de que forma os registros do passado inspiraram os criadores a fazer o que fizeram.

2.2.3.1) Isso amplia muito a minha imaginação, a ponto de trazer o que vi para a realidade, para melhor compreender os problemas brasileiros. Não é à toa que essas notas que faço nos bastidores da atividade intelectual que faço no facebook sempre que me inspiram a escrever o que escrevo. É mais ou menos aquilo que o Rodrigo Gurgel fala em ler como se fosse escritor, pois eu jogo como se fosse um game designer.

2.2.3.2) Essa relação intelectualizada com os jogos é que faz com que eu redescubra o senso de belo. Tudo o que devo fazer é me dedicar a isso e evitar me informar sobre as picuinhas que decorrem da política, pois nada de bom sai desse Congresso.

2.2.4.1) Infelizmente, não tenho como discutir essas coisas belas que descubro nos jogos com ninguém.

2.2.4.2) As comunidades de fãs estão cheias de gado confinado - eles não participam do processo criativo, pois estão lá só para se divertir. Por isso mesmo, não contribuem em nada para uma boa discussão, do mesmo modo como em nada colaboram para a comunidade em que estão inseridos, como bons proletários que são. É cada postagem imbecil que postam que me faz com que eu acabe deixando essas comunidades, mais dia ou menos dia.

2.2.4.3) É por essas e outras que prefiro ficar sozinho contemplando e estudando essas coisas belas. Se pudesse compartilhá-las com quem compreende, seria ganho sobre a incerteza, certamente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de novembro de 2019.

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Por que jogos como The Sims e Civilization deveriam ser elitizados?

1) Por trás de um jogo como The Sims há toda uma realidade sociológica, ainda que simulada, a ser analisada, ainda que com pitadas de magia e fantasia. Will Wright é indiscutivelmente um gênio da indústria - sua obra precisa ser vista do ponto de vista sociológico.

2) É importante estudar o importante legado desse criador de jogos eletrônicos. Mas, como a direita está dormindo, isso acabará servindo de prato cheio para a esquerda, visto que usará isso como um caminho para a programação mental das pessoas.

3.1) Pelo que vejo, parece que sou o único que vejo o potencial de jogos como Sim City, Civilization e The Sims para as investigações que conduzo. Muitos artigos que produzi derivaram de coisas que observei nesses jogos. Tenho notas e notas de registros de coisas que notei nesses jogos, o que me levou a fazer importantes especulações filosóficas a respeito do que vi.

3.2) A julgar pelo que vi numa comunidade de jogadores da série Civilization que há no facebook, eu acho que vi gado demais. É cada postagem imbecil que chega a dar dó - a impressão que tenho é de que colocar produtos dessa natureza a quem não faz bom uso deles é como jogar pérola aos porcos.

3.3.1) Eis aí a importância de elitizar certos produtos, a ponto de os melhores produtos serem destinados às melhores pessoas da sociedade, que antes faziam parte da nobreza. É isso que torna uma manufatura de luxo produtiva - se ela se destina a atender aos gostos extravagantes de uma classe ociosa, então nós estamos direcionando as energias que dedicamos ao estabelecimento de uma atividade econômica organizada para o nada.

3.3.2) Afinal, o que é uma Ferrari ou uma Lamborghini senão uma atividade empresarial voltada para o nada, destinada a atender os gostos extravagantes de uma classe ociosa, que se acha eleita ou salva de antemão só porque é rica?

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de novembro de 2019.

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Notas sobre uma investigação que estou fazendo

1.1) Nestes últimos dias, eu andei jogando The Sims 4, The Sims 3 e The Sims 2. 

1.2) Tomando o mecanismo de influenciar gente no The Sims 2 como ponto de partida, estou conduzindo uma série de meditações especulativas, imaginando o que aconteceria no The Sims 3 e no The Sims 4 se tivesse esse mecanismo.

2) Como o The Sims é um jogo que simula a vida em família e em comunidade, então é por meio desses simuladores e da contemplação que estou a produzir algum conhecimento sociológico, uma vez que o que sai das universidades não me é confiável. É certo que a vida real traz muitas nuances que não estão contidas na simulação, mas dá pra quebrar o galho para o caso em questão.

3.1) Tão logo eu possa, eu trarei algumas especulações sobre o ato de uma pessoa exercer influência sobre a outra, a ponto de se trocar um estilo de vida por outro estilo de vida, o seu estilo de vida, por ser melhor para ela, para a pessoa influenciada.

3.2) Obviamente, falarei isso num sentido cristianizante, pois aqui não há espaço para quem defende liberdade servida com fins vazios. Este dado me pareceu interessante - e acho que merece uma boa reflexão a respeito.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de novembro de 2019.

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Notas sobre a gentrificação das grandes cidades

1.1) Gentry, em inglês, constitui a nobreza proprietária de terras, a nobreza rural.

1.2) Quando esta passou a emitir procurações para os vilões venderem seus produtos na cidade, eles passaram a ser cruciais para o renascimento comercial das cidades, seguindo o exemplo do patriciado romano, que dava aos plebeus procurações para venderem a produção de seus latifúndios.

2.1) Quando a gentry passou a concentrar muita riqueza através do comércio, ela se tornou uma espécie de classe ociosa.

2.2) Ela não se preocupava mais em tocar a terra ou vender pessoalmente o que a terra produzia para os necessitados na cidade - a sua única preocupação era em ter a renda custe o que custar, sem se preocupar em participar dos resultados da atividade economicamente organizada, uma vez que reduziu as relações pessoais de confiança a relações institucionais, movidas por um contrato de constituição de renda gerido por um banco, impessoalizando assim as coisas, uma vez que, para eles, não havia nobreza no trabalho, por ser humilhante e servil, uma vez que o mundo foi dividido entre eleitos e condenados. A Inglaterra, durante a Renascença, havia rompido com Roma - o Rei fundou uma nova Igreja e as heresias começaram a moldar a sociedade, uma vez que os católicos começaram a ser perseguidos, o que influiu seriamente no tecido social e nas suas relações econômicas, principalmente durante os tempos da chamada Revolução Puritana, que mandou muitos para a América.

2.3.1) Por conta dessa concepção errada de vida, fora da conformidade com o Todo que vem de Deus, os membros dessa gentry - dessa nova nobreza criada a partir da heresia - se tornaram os primeiros especuladores da história. Eles queriam ter ganho a partir da certeza, o que descaracteriza o verdadeiro conceito de lucro, que é movido pela incerteza.

2.3.2) Como isso que eles fazem é improdutivo e abusivo, eles estão a praticar usura, pois estão cobrando por algo que não lhes pertence, uma vez que não se importam de participar da atividade dos arrendatários e de seus procuradores comerciais, a ponto de terem direito a uma participação dos lucros, enquanto sócios. Eles são tão gananciosos que são capazes de recorrer à violência de capangas, de mercenários ou mesmo dos meios judiciais para conseguir o que desejam.

3.1) O processo de gentrificação das grandes cidades está mais relacionado ao processo de especulação imobiliária.

3.2.1) Tudo é cada vez mais voltado para a economia dos luxos e dos lazeres, que são as atividades para as quais a classe ociosa dedica seu precioso tempo.

3.2.2) A maior prova disso é que no preço de um suco de laranja tomado na Barra da Tijuca é incluído o preço que é próprio do status do lugar, e nesse ponto a economia ganha ares subjetivos, a ponto de se divorciar da justiça, uma vez que a cobrança do preço justo jamais será observada. Esse preço não está relacionado ao custo que é próprio do trabalho do prestador de serviço que me vendeu este suco - esse preço está relacionado ao amor próprio de quem me vendeu este suco, que faz da riqueza sinal da salvação, algo que sempre permeia a mentalidade da classe ociosa.

3.2.3) Confundir a classe ociosa com a nobreza é um verdadeiro insulto a quem vive a vida a servir os outros nas atividades que são propriamente nobres, como a política ou a prestação de serviços de maneira organizada, de modo que muitos possam ir para o céu.

3.2.4) Ao invés de estudarmos Marx, deveríamos estudar Veblen e Weber cada vez mais para entender a ética protestante e a institucionalização dessa cosmovisão através da riqueza tomada como um sinal de salvação ou com um fim em si mesmo, pois essas coisas semearam má consciência num país cuja razão de ser é servir a Cristo em terras distantes, tal como foi estabelecido em Ourique.

3.2.5) Esses estudos me parecem mais realistas, dado que seus autores fizeram observações diretas da realidade, ao invés de ficarem presos à raiva cega ou à inveja, como sempre fizeram os marxistas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2019.

terça-feira, 19 de novembro de 2019

É ilusão tentar deixar sua marca no mundo - a marca de Cristo, a cruz, é o que importa

1) A vida é longa demais para ser aproveitada com gente que tem conteúdo e curta demais para ser desperdiçada com gente vazia, que só sabe conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

2.1) Se você é cheio (a) de si e só pensa em deixar sua marca no mundo, então você não é nada - sua vida e seu legado não passarão de um castelo de areia; a primeira onda do mar leva tudo e tudo o que foi feito não teve sentido algum. pois você está à margem da realidade e da crise pela qual este país passa desde que ele se separou de Portugal.

2.2.1) Os condenados, estes que se mantiveram fiéis ao que foi edificado em Ourique, é que salvarão o Brasil.

2.2.2) Eles querem se submeter ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, a ponto de se sujeitarem a patrões que sejam como Cristo - um bem extremamente valioso e escasso, num mundo permeado pela ética protestante e pelo espírito da riqueza tomada como um fim em si mesmo e como um sinal de salvação. Esse mundo, chamado de capitalismo, é dividido entre eleitos e condenados por conta da riqueza possuída, sem se importar com a licitude com a qual essa riqueza é construída. E é esse mundo que eu evito, porque ele é do diabo.
 
2.2.3) Enquanto não há um sujeito que patrocine a atividade intelectual organizada de condenados como eu, pelo menos os meus leitores me mantêm. Mais do que idéias de náufrago, eu vivo como um náufrago, tentando sobreviver à crise civilizatória que assolou o Brasil desde que ele foi redemocratizado, em 1985, o que aprofundou ainda mais a crise provocada em 1822. A única tábua de salvação neste aspecto é a internet - e enquanto eu puder falar o que falo, dou graças a Deus por estar vivo e escrevendo.

2.2.4) Eu navego o Mar Oceano da Misericórdia, enquanto navego neste mar novo e cheio de perigos que é a rede social, ansiando por dias melhores, por um Brasil livre do comunismo e do positivismo maçônico e militar. A vida virtual foi a única liberdade que me sobrou - e vivê-la da melhor forma possível é a minha circunstância. Considero-me morto para o mundo exterior, pois não há beleza nele e não há nada de bom nele; para o mundo das idéias e dos valores, coisa que pode ser exercida virtualmente, estou muito bem vivo, pois tudo isso se sujeita à realeza de Cristo, a razão de ser da realidade. E a rede social ainda é o meio de ação para falar o que penso e ser remunerado por força desse nobre apostolado.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de novembro de 2019.

Notas sobre o impacto da mudança de regra feita na época do governo Lula

Na regra antiga:

1) Tigre-de-bengala: espécie de tigre nativa de Bengala, na Índia. Um predador perigoso - só caçadores experientes podem enfrentá-lo.

2) Tigre de bengala: um tigre velho, cartunesco, que usa bengala. Ele pode ser feito de pelúcia e só agrada crianças.

3) Amigo-da-onça: falso amigo.

4) Amigo da onça: você é literalmente amigo de uma onça.

Na nova regra, é tudo tigre de bengala e amigo da onça.

A mudança de regra, sancionada pelo sr. pudim de cachaça, produziu uma confusão dos infernos. O real se confunde com a caricatura. O denotativo se confunde com o conotativo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de novembro de 2019.

Notas sobre nuances de linguagem

eu, nacional = eu, como nacional ou eu, na condição de nacional.

eu nacional = indivíduo que imagina uma comunidade. O que é a Bolívia senão o eu nacional de Bolívar, rico no amor de si até o desprezo de Deus?

eu-nacional = quando se trata do nacionismo como poesia em atos, isso equivale a uma espécie de eu-lírico.

nós, nacionais = nós, o povo ou nós, como nacionais

nós nacionais = uma espécie de rede social onde a solidariedade se dá pelos que somente nasceram no país, sem levar em consideração os que tomam o mesmo país como um lar em Cristo, ainda que tenham nascido no estrangeiro. Trata-se de uma rede social incompleta, imperfeita, posto que o país está sendo tomado como se fosse uma religião e não como um lar em Cristo, como deveria ser.

nós-nacionais = é essa mesma rede levando em consideração o compartilhamento sistemático de vários eus-nacionais, uma vez que nós somos alguma coisa quando compartilhamos nossas solidões a ponto a aprender a tomar não só um, mas vários países como um mesmo lar em Cristo, já que o Todo que vem de Deus é maior que a soma das partes. Isso implica necessariamente a descoberta do outro como um espelho de nosso próprio eu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 19 de novembro de 2019.

domingo, 17 de novembro de 2019

Antes de fundar partidos, é preciso que fundemos sociedades iniciáticas voltadas para o estudo sério da História do Brasil

1) Antes da atuação na política, é preciso que todo um trabalho na cultura seja feito. O que é cultura senão obra de espírito voltada para a verdade, para a conformidade com o Todo que vem de Deus, capaz de por si só despertar a consciência de muitos para conservar o que é conveniente e sensato, a ponto de muitas aprenderem a amar e rejeitar as mesmas coisas tendo o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem por fundamento?

2.1) Para que isso ocorra, é preciso que haja academias voltadas para o estudo da História do Brasil verdadeiro, enquanto obra fundada na missão de servir a Cristo em terras distantes.

2.2.1) Essas academias, portanto, seriam sociedades iniciáticas, a exemplo dos templários.

2.2.2) Uma sociedade iniciática não é uma sociedade secreta, como a maçonaria, uma vez que a fé em Cristo é pública, uma vez que Ele é a verdade em pessoa.

2.2.3) Numa sociedade iniciática, a pessoa recebe os primeiros rudimentos para aprender a história dentro desse verdadeiro entendimento - é como uma guilda de historiadores especializada nessa linha de pesquisa, uma vez que as universidades estão controladas pelos comunistas.

2.2.4) Para que esse conhecimento não caia na mão de picaretas ou mal-intencionados, as pessoas recrutadas para a ordem iniciática precisariam ser honestas, honradas e extremamente católicas, capazes de se santificarem através do trabalho de pesquisa e a todos que queiram aprender com elas como alunos.

2.3.1) Uma vez semeada a consciência de se restaurar a aliança do altar com o trono e a unidade do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, a ponto de ser o verdadeiro caráter nacional que deve ser perseguido, um partido português pode ser fundado, livre do preconceito de ser chamado de colonialista, uma vez que essas idéias políticas dominantes (a positivista e a comunista) estejam banidas do Brasil.

2.3.2) Um partido brasileiro pode ser fundado com base no princípio de que devemos nos santificar através do trabalho, tal como o primeiro brasileiro, que extraía pau-brasil, pois dessa madeira vinha o corante que era usado para se tingir de vermelho as vestes dos futuros cardeais, os príncipes da Igreja que estariam dispostos a derramar seu sangue por Cristo, a exemplo dos mártires.

2.3.3) Esses dois partidos são agulha e linha - com eles vamos costurar o tecido social de tal modo que o Brasil sirva a Cristo dentro da América, dentro de um ambiente pan-americano, sem que se perca sua herança decorrente de Ourique. É assim que o Brasil ganha uma razão de ser sem recorrer à mentira, sem rejeitar a pedra angular, que é Cristo Jesus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de novembro de 2019.

Novas reflexões sobre as fundações lógicas e espirituais da Pátria

1.1) A palavra pátria tem profunda relação com patriarcado, do governo natural do pai de família sobre seus filhos.

1.2) O poder natural dos reis decorre de uma longa evolução, onde se deu a passagem da vida das tribos para as cidades, a essência da vida civilizada. Boa parte dessa história está documentada na Bíblia - ali estão todas as experiências políticas e espirituais necessárias que pavimentaram o caminho para a ordem fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, cuja lei se escreve na carne de cada um de nós, através da Santa Eucaristia.
 
2.1) A História de Portugal é a História de um povo eleito por Cristo de modo a fundar um Império onde o Santo Nome do Senhor seria publicado entre as nações mais estranhas, o que pavimentaria o caminho para a segunda vinda d'Aquele que é o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.

2.2) Os judeus rejeitaram a pedra que se tornaria a pedra angular - e os portugueses são os pedreiros livres em Cristo, por Cristo e para Cristo que trabalham essa pedra na forma de um Império, movido através da ação do Espírito Santo, cujo desejo é como o vento que sopra onde quer, tendo por fundamento a verdade como fundamento da liberdade.

2.3) Por essa razão, toda sola scriptura e todo protestantismo é a negação dessa realidade, posto que é ato de apatria. 
 
3.1) Trata-se, portanto, da continuação da mais bela história já narrada, que está sendo escrita na carne de cada um de nós, a ponto de nos preparar para a pátria definitiva, que se dá no Céu. Não se trata de um império de domínio porque o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem não é como o Faraó do Egito; trata-se de um império de cultura, fundado no amor a Deus sobre todas as coisas, a ponto de descobrirmos o próximo como um espelho de nosso próprio eu, uma vez que devemos levar o evangelho a todos os homens, essa critaura muito amada por Deus.

3.2.1) O Brasil é herdeiro desta tradição, posto que é América Portuguesa.

3.2.2) Uma vez conhecido todo esse background, devemos estudar as fundações lógicas e espirituais da pátria de tal maneira a revertermos tudo o que decorreu do ato de apatria de 1822, indevidamente chamado de independência do Brasil, onde, a exemplo dos judeus, rejeitamos a pedra angular trazida de Portugal, a ponto de edificarmos toda uma falsa ordem onde a liberdade é servida com fins vazios, gerando uma cultura nula e um verdadeiro horror metafísico por onde passa.

3.2.3) Afinal, a história da América Portuguesa não se confunde com a história dessa comunidade imaginada por Bonifácio chamada Brasil, sendo o brasilianismo o estudo do processo de construção dessa comunidade feita à imagem e semelhança de Bonifácio, esse maçom carbonário e descendente do Faraó do Antigo Egito que escravizou os hebreus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de novembro de 2019.

Notas sobre a gênese do conservantismo sensato, a pré-história do conservadorismo

1) Antes da primeira vinda de Cristo, os gregos estabeleceram uma cultura de investigação da realidade tanto física quanto metafísica de sua realidade e daquilo que conheciam dos povos vizinhos de modo a ficar com o que era conveniente e sensato, uma vez que verdade conhecida é verdade obedecida.

2.1) Essa investigação da realidade, a qual chamamos de filosofia, é a base sob a qual se assenta o conservantismo em sua modalidade sensata.

2.2.1) O conhecimento acumulado fundado a partir dessa modalidade, somado ao senso de se amar e rejeitar tendo o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem como fundamento, é a base sob a qual se assenta o verdadeiro conservadorismo, que é a transmutação de todas as coisas de modo que fiquemos todos o espelho da forma e o vinho da mente de Cristo.

2.2.2) É a partir da antropologia do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, a Cristologia, que se tem o conhecimento de Deus Pai, pois ninguém vai ao Pai senão por Jesus - assim como ninguém vai ao Filho senão por sua mãe, que recebeu o privilégio de ser a Mãe de Deus e nossa advogada.

3) É do conhecimento dessas coisas que decorre toda uma ordem prática onde se pode dizer o direito vendo o Cristo na pessoa dos acusados e nas ações de cada um de nós, de modo que não repitamos o exemplo de Pôncio Pilatos.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de novembro de 2019.

sábado, 16 de novembro de 2019

Notas sobre dois conceitos de nacionalidade

1) Dois são os conceitos de nacionalidade.

2.1) Um deles se opõe ao conceito de nacionidade. Nacionalidade - segundo John Borneman, em seu livro Belonging in the two Berlins - é tomar o país como se fosse religião, onde tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele.

2.2.1) Ele é a personificação do fascismo de Mussolini, uma espécie de nacional-socialismo fundado num falso conceito de nação, uma comunidade imaginada pelos homens onde toda e qualquer utopia pode ser realizada visando a grande glória da pátria, uma vez que o homem foi elevado à categoria de Deus, através do Estado. 

2.2.2) A noção de pátria tende a ser uma idéia deletéria, abstrata, a ponto de ser uma comunidade imaginada, artificialmente forjada, sem tradição alguma e sem uma conexão de sentido capaz de fazer tal arranjo de coisas resistir ao teste de tempo e deixar um legado civilizatório tendo por base a verdade como fundamento da liberdade, coisa que não há nesses meios artificiais.

3.1) O outro conceito indica os meios operativos ou a forma de como se dá o senso de se tomar o país como um lar em Cristo.

3.2.1) Nele, o vassalo deve servir aos que estão sujeitos à sua proteção e autoridade de tal maneira que seus protegidos se sintam patrocinados e possam servir a Cristo em terras distantes, a ponto de se santificar através do trabalho nessas terras e trazer riquezas não só ao novo local que vão povoar como também trazer glórias à terra de origem, guardando uma relação de lealdade e gratidão para com o soberano que patrocinou tal atividade civilizatória organizada em nome de Cristo Jesus.

3.2.2) As províncias de além-mar guardam um laço de lealdade e de solidariedade com relação à terra-mãe, que os alimentou na idéia de servir a Cristo neste fundamento, de modo que o Santo Nome do Senhor seja publicado entre as nações mais distantes - e neste ponto os portugueses e brasileiros podem ser vistos como uma mesma imagem no espelho, a qual aponta para o belo e produtivo.

3.2.3) Se o povoamento das novas terras prosperar, então esses lugares todos serão tomados como um mesmo lar em Cristo e poderão ser capazes de prestar tributo ao vassalo de Cristo por ter patrocinado todo esse trabalho santificador e civilizador, uma vez que o povo vê no vassalo de Cristo - o Rei de Portugal, Brasil e Algarves - a figura do próprio Cristo.

4.1) O conceito de nacionalidade só tem sentido onde o povo é tomado como parte da família do governante.

4.2) Isso só pode haver em monarquias e em principados (repúblicas que possuem uma nobreza e uma casa reinante de longa data, a ponto de serem cidades-Estado livres por direito próprio).

5) Confundir estes dois conceitos é ignorar a sutileza das coisas, visto que estas nuances são evidentes a quem se cultivou na verdade, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de novembro de 2019 (data da postagem original).

Ser povo ou ser gado - eis a questão

1) Certos conservantistas tendem a conceber a humanidade de um certo povo que ocupa uma certa geografia como passiva. Para eles não há povo, mas gado - gado de sacrifício do G.A.D.U (do Grande Arquiteto do Universo)

2) O culto a G.A.D.U tem seus sacerdotes - eles são gente iluminada, lunática e empoderada, totalmente endiabrada. Esses sacerdotes são os gurus. São os gurus coaches, são os gurus financeiros, são os gurus das diversas heresias e seitas, gurus de todas as tribos e tendências que se dizem de direita, mas que no fundo estão à esquerda do Pai, posto que estão adorando todos os tipos de deuses menos o verdadeiro. Afinal, o que aparenta ser constelação não passa de buraco negro.

3) Como posso unir a direita a qualquer custo se o próprio liberal que o mundo conhece sustenta que cada um tem direito a crer na verdade que quiser? Não dá para unir o que é heterogêneo - se não há o mesmo querer e o mesmo não querer fundado no verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, então não poderei conservar a dor do cordeiro que foi imolado pelo perdão de nossos pecados. Por isso não poderei ser conservador, pois desconheço a verdade, o fundamento da liberdade. Logo, serei incapaz de ser conservador e ser livre em Cristo, por Cristo e para Cristo, liberal naquilo que se funda na conformidade com o Todo que vem de Deus, que é a verdadeira essência das coisas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de novembro de 2019.

Notas sobre a questão do recall eleitoral, tendo por base o comportamento recente da deputada Joice Hasselmann

1) Um dos princípios da república romana era de que nenhum homem seria escravo de outro homem.

2.1) O recente comportamento da deputada Joice Hasselmann é a negação deste princípio.

2.2) Ela ficou tão rica no amor de si que está negando o lema do governo: Brasil acima de tudo e Deus acima de todos. Por conta disso, ela não só está quebrando a confiança que foi nela depositada, através de seus mais de um milhão de votos, como também está agindo cada vez mais fora daquilo que é próprio do decoro parlamentar.

3.1) Por conta desse comportamento temerário, a idéia de um recall de modo a moderar o mau comportamento do parlamentar seria uma idéia razoável e prudente.

3.2.1) O mandatário não é proprietário do mandato, do poder que recebeu através dos votos - este poder pertence ao povo. Por conta disso, este poder deve ser exercido tal como se exige de todo e qualquer sacerdote: que morra para si de modo que o Cristo que há nele esteja presente em meio a nós.

3.2.2) Hasselmann é fruto de uma ordem fundada na pós-verdade, onde se conservou de maneira conveniente e dissociada da verdade a idéia de que o cristianismo é uma árvore velha e superada, que deve ser abatida de modo a se colocar qualquer coisa no lugar. Por conta disso, está à esquerda do Pai, ainda que se diga de direita, nominalmente falando.

3.2.3) Ela se enquandra, portanto, naquilo que venho sempre definindo por conservantista, o pior agente político que há - tal como o líqüido, conserva de maneira conveniente a forma de seu recipiente, mas não se sujeita à rigidez da verdade, da conformidade com o Todo que vem de Deus, a fonte de tudo o que é mais sólido. O conservantismo do líqüido prepara o caminho para a anarquia gasosa, uma vez que tudo o que é sólido deve se desmanchar no ar, segundo essa vil lógica.

4.1) O instituto do recall não substitui a comissão de ética.

4.2) O comitê de ética de cada casa do parlamento deveria funcionar como uma espécie de corregedoria ou controle interno, a serviço do interesse do eleitorado, visto que os deputados e senadores todos são oriundos do povo, dado que também são eleitores. Mas, como ainda está vigente a falsa cultura de que o mandato é propriedade do político - o que edifica liberdade com fins vazios -, as comissões de ética não passam de agências que defendem os mais puros interesses corporativistas, visto que os parlamentares se tornaram uma classe ociosa que está de costas para os interesses de seus eleitores, o que faz do Poder Legislativo o mais improdutivo dos poderes da República, este regime político que nasceu na calada da noite e que acabou de vez com o senso de tomar o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo, a ponto de fazer do Brasil uma ordem social cada vez mais revolucionária e anticristã.

5.1) Eis aí algumas considerações que podemos fazer acerca do recall - em tempos de rede social e de povo cada vez mais vigilante com relação à conduta de seus representantes, trata-se de poder moderador feito de baixo para cima.

5.2) Isso não elimina a necessidade de um poder moderador feito de cima para baixo - certas questões fundadas no bem comum podem gerar conflito entre os poderes e o soberano deve ser chamado para sanar de vez estes problemas, a ponto de dizer o que deve ser feito, tendo por conta o Sagrado Magistério da Igreja e a missão de servir a Cristo em terras distantes, tal como foi estabelecido em Ourique, visto que o soberano é vassalo de Cristo, tal como foi D. Afonso Henriques.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de novembro de 2019.

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Notas sobre o Direito Natural e a questão da anterioridade da lei

1) Tudo o que é contrário à verdade, à conformidade com o todo que vem de Deus, atenta contra o direito e à justiça. Por isso, tudo o que atenta contra a amizade de Deus, além de crime, é pecado, que deve ser reparado numa penitenciária.

2) Quando o Estado fica de costas para Deus, o que antes era crime e deixa de sê-lo se deve por conta de coisas que foram conservadas convenientes e dissociadas da verdade. Um exemplo disso é abolição da aplicação da pena no tocante a adultério ou bigamia, onde a não-aplicação dessas penas leva à abolição da família.

3.1) Por essa razão, não aplicar a pena capital a indivíduos que atentaram contra a nacionidade da pátria, contra as razões de ser do Brasil como parte da cristandade, é um atentado contra o Direito Natural.

3.2.1) A anterioridade do Direito não pode ser aplicada - a pena capital contra criminosos como Lula e Dilma era verdade conhecida ontem, é verdade ainda conhecida hoje e será verdade conhecida amanhã - por isso, ela deve ser obedecida.

3.2.2) Se houver uma luta sincera pela restauração da aliança do altar com o trono, então o restabelecimento da pena capital contra esses demônios será crucial. Ainda que o Papa Francisco tenha tentado tirar do catecismo o que o Santo Magistério sempre ensinou acerca da pena capital, o que ele determinou não deve ser seguido, pois ali não foi Cristo que falou, mas a ideologia maçônica e comunista que está ali sentada indevidamente na cátedra de São Pedro. Só por isso, o Papa está a cometer heresia, pois está contradizendo o que sempre foi ensinado. Trata-se de non sequitur claro; a verdadeira fé não contraria a lógica, pois Cristo é o logos supremo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de novembro de 2019.

Quero ser carrasco, quando crescer

1) No The Guild 2, sempre que tinha filho para continuar o legado da minha dinastia no jogo, ele sempre dizia: "quando crescer, eu quero ser o carrasco".
 
2) Hoje, com quase 40 anos de idade, eu sinto que a melhor forma de servir ao país neste exato momento é sendo carrasco de apátrida, de revolucionário, por conta de seus crimes contra aquilo que foi estabelecido em Ourique. Neste ponto, minhas crianças espirituais estão corretas - também quero ser carrasco dos inimigos de Cristo e do vassalo de Cristo, que é o rei de Portugal, Brasil e Algarves.

3.1) Não há melhor forma de santificação através desse trabalho que não eliminar os que fomentam divisão e apatria em seu país.

3.2.1) O carrasco executa a pena cominada pelo juiz - se o juiz for justo a ponto de dizer o direito em conformidade com a verdade, com o Todo que vem de Deus, então executar criminosos como Lula, Dilma et caterva é sempre um prazer, não porque o carrasco gosta de matar, mas porque está tirando de circulação um verdadeiro flagelo que se encontra bem no meio de nós, visando o bem-estar do país e da boa aplicação do direito entre nós.

3.2.2) Neste ponto, a aplicação da pena capital é um santo remédio contra todos aqueles que usam da violência e do derramamento de sangue dos inocentes de modo a conseguir o que querem, o que acaba com o senso de nacionidade da pátria.
 
José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, de 15 de novembro de 2019.

Do 15 de novembro como forma de detectar conservantistas infiltrados

1) A verdade é filha do tempo. Hoje eu peguei um conservantista celebrando o 15 de novembro com fotos da maçonaria demolay celebrando a nefasta data com solenidade cívica. Bloqueei o sujeito na hora.
 
2) Não é preciso fazer perguntas - deixe a pessoa se revelar. Assim como é infalível detectar um herege por seu antimarianismo, é igualmente infalível detectar um conservantista quando este celebra pseudoferiados que nos trazem de volta à memória atos políticos que ajudaram a afundar o Brasil. É a prova cabal de que estão à esquerda do Pai, ainda que se digam de direita, nominalmente falando.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de novembro de 2019.

Notas sobre política enquanto continuação da trindade

1) Todo poder emana de Deus, que dá a um povo um sentido para tomar os lugares que tradicionalmente ocupa como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. É por meio do sinal da Santa Cruz que vem todo o sentido para se servir ao verdadeiro Deus e verdadeiro homem, dando a esse povo um sentido histórico e civilizacional cujo legado seja capaz de resistir ao teste do tempo.

2) Se o povo vive em conformidade com o Todo que vem de Deus, ele será a voz de Deus neste mundo. Três classes se desdobrarão desse todo: a nobreza, o clero e a plebe, responsável pela organização das atividades econômicas organizadas - afinal, eles são homens de ação. Esta é a prova cabal de que a política é a continuação da trindade, a ponto de a terra ser tomada como um lar em Cristo e ser um espelho da Jerusalém celeste.

3.1) Assim como os sacerdotes são retirados do meio do povo de modo a fazer sacrifícios por si e por todos em nome de Cristo Jesus, assim também ocorre com a nobreza, que é retirada do meio do povo de modo a servir a todas as classes de modo a fomentar o bem comum tão necessário a fomentar o senso de nacionidade - se todos tomam o país comum um lar em Cristo, então todos devem ser leais à autoridade, a ponto de remunerá-la com tributos, uma vez que ela aperfeiçoou o senso de sermos livres em Cristo, por Cristo e para Cristo, uma vez que tomou o povo como parte de sua família, a ponto de protegê-la e ampará-la, tal como um bom pai faria.

3.2.1) Os nobres são recrutados a partir do dom da sabedoria e da prudência, quando são da esfera civil, e do dom fortaleza e da coragem, quando se trata da esfera militar.

3.2.2) Por conta dos relevantes serviços prestados, recebem algumas concessões, alguns prêmios que podem ser passados aos descendentes, na forma de propriedades, direitos e rendas. Esses herdeiros devem continuar o legado das gerações anteriores e expandi-lo - esta é a principal responsabilidade deles, pois a quem muito foi dado, muito lhe será cobrado. Se esse privilégio for usado com fins vazios, a nobreza vira uma classe ociosa - e esses membros da classe ociosa devem ser extirpados tal qual erva daninha.

3.2.3) Engana-se quem pensa que a nobreza é improdutiva. A excelente formação na alta cultura dá ao nobre a responsabilidade histórica e espiritual de servir a Cristo aqui e em todo o lugar, em nome desse bem comum que é a cristandade. É nos méritos de Cristo que o nobre é agraciado com títulos e privilégios, as prerrogativas necessárias para que os descendentes possam agir em nome daqueles que morreram de modo a continuar o seu legado, uma vez que o serviço público do nobre deve ser continuado.

4.1) Quando não há nobreza, prevalece o igualitarismo - não o fato de que todos são igualmente sujeitos à lei à proteção e autoridade de Deus, mas o fato inexorável de que todos são gado de algum descendente de algum Faraó do Egito bem FDP, que pode tirar todos os bens dos homens por meio de algum capricho, como são os comunistas.

4.2) O triângulo eqüilátero dará lugar a um triângulo escaleno, pois cada classe, cada ponto tem sua própria verdade, a ponto de ninguém ser leal a ninguém, nem ser solidário a ninguém. Eis aí o surgimento da sociedade liberal, que é líqüida. E é por meio do líqüido que se dá lugar à anarquia gasosa, pois o que é sólido se desmanchou no ar.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 15 de novembro de 2019 (data da postagem original).