1) Não mais tomarei a iniciativa de adicionar alguém, sem antes haver uma boa conversa. Acredito que a pessoa que recebe meu pedido acaba ficando com o ego inflado, uma vez que, para ela, estou fazendo número - e esse não é o meu propósito, uma vez que realmente desejo conhecer a pessoa, aceitá-la tal como ela é, ainda que esteja em terras distantes.
2) Vou tornar oficial hoje o que já faço há muitos anos: quando recebo uma solicitação de amizade, eu vou investigar o perfil de quem quer ter relações comigo. Se tiver que adicionar a pessoa para saber mais sobre ela, eu vou adicioná-la provisoriamente. Se a pessoa for católica e monarquista, ela será bem-vinda; se não atender a nenhum dos dois requisitos, será excluída, embora isso não torne inviável a conversa inbox.
3.1) Quando vou lidar com alguém que não esteja conectado à minha rede, eu converso com ela inbox.
3.2.1) Se a pessoa me silenciar ou me bloquear, já percebo que ela tem um sério problema de má consciência, pois ela precisará seriamente passar mais tempo no confessionário do que realmente pensa, uma vez que a Igreja é o hospital mais adequado a esse tipo de pecador (a) contumaz.
3.2.2) O ideal seria que eu rezasse pela conversão dessa gente, mas ainda estou muito longe de tomar tal atitude, pois não progredi na fé o suficiente a ponto de não odiar o pecador quando este peca gravemente contra mim.
4.1) É preciso haver uma cultura de rede social. E isso se dá partir de uma consciência reta, voltada para a verdade, e de atitudes respeitosas para com o próximo.
4.2.1) Isso não é muito diferente do que ocorre no mundo real - a diferença é que suas ações online só podem ser vistas a partir do ponto de vista do ouvinte onisciente, ouvinte este que você não pode enganar.
4.2.2) Se sou injusto com alguém, bato a porta do confessionário e me confesso. Quando já estiver suficientemente emendado, libero a pessoa do bloqueio e peço perdão a ela.
5.1) Costumo manter um diário relativo a pessoas com quem dialogo e adiciono.
5.2) Nesse diário, eu aponto a razão pela qual eu deletei ou bloqueei determinada pessoa, além da prova cabal que me levou a tomar esta atitude tão drástica. Como a verdade se desdobra ao longo do tempo, com o tempo vou revendo minhas atitudes e me preparando para fazer uma boa confissão, caso tenha sido injusto com alguém.
5.3.1) Não tenho o condão de influir no comportamento dos outros - o que posso fazer é narrar minha experiência no tocante a se fomentar uma cultura de rede social, a ponto de combater o arbítrio daquela minha pior parte do meu ser que fica rica no amor de si até o desprezo de Deus e que me faz ser injusto com meu semelhante.
5.3.2) Há uma guerra cultural lá fora - há uma batalha permanente pelos corações e mentes das pessoas, de modo que sejam mais amigas de Deus ou do Faraó do Egito Antigo, que escravizou os hebreus.
5.3.3) Fomentar uma cultura de rede que inspire a lealdade das pessoas, a ponto de contribuírem financeiramente com o seu trabalho economicamente organizado e voltado para a salvação dos que ouvem a voz de Deus através de você, que está revestido de Cristo, constitui um dos maiores desafios desde que o Papa Bento XVI nos mandou evangelizar na rede.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 4 de outubro de 2019.
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