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quarta-feira, 25 de março de 2015

Nacionismo é uma luta que se faz no campo da alma, da eternidade


1) Há gente que fica a contar carneirinho antes de dormir, mas eu não faço isso. Eu tento me manter o mais conforme o todo da realidade, que decorre de Deus, da melhor forma possível - eu medito o máximo que posso sobre os problemas teóricos envolvendo a teoria da nacionidade, assim como as circunstâncias pelas quais este país deve e merece ser tomado como se fosse um lar e não como se fosse religião, tal como se tem feito desde 15/11/1889. Trata-se de uma preocupação permanente, pois ela se funda no campo da eternidade. E neste campo, a responsabilidade me é maior, pois estou sendo pioneiro, nas minhas circunstâncias.

2) Essas meditações são verdadeiros exames de consciência - é como prestar contas a Deus no confessionário. Como os problemas teóricos não nascem de uma angústia, de um difícil parto da alma, mas do estado de graça que decorre do fato de se estar em permanente contato e amizade com Deus, então eu não levo isso ao confessionário, pois esse pensamento nasceu da virtude e não do pecado. No entanto, a partir do momento em que o livro ficar pronto, eu vou submetê-lo à prova, à leitura e apreciação do meu pároco e dos meus catequistas, de modo a que me mantenha no caminho reto da melhor forma possível. Mais do que escrever, é preciso estar sempre lutando contra o pecado, contra a heresia, contra tudo aquilo que faz com que a sabedoria humana fique dissociada da divina. Eu sou apenas uma amostra de algo que é maior do que eu - por isso, a amizade com Deus me é crucial, pois é assim que serei contado na eternidade, por conta desse trabalho importante que faço.

3) Submeter meu livro à justa apreciação de meu pároco e de meus catequistas é o primeiro caminho para que esta escola de pensamento por mim fundada, de modo a estudar a realidade, comece a prosperar. Se tudo der certo, haverá uma longa avenida pela frente a se percorrer, de modo a estabelecer no Brasil uma tradição intelectual séria e fundada no serviço de estudar a realidade em Cristo, a partir destas terras distantes. Enfim, meus estudos renovam aquele histórico compromisso entre o nosso primeiro Rei, D. Afonso Henriques, e Cristo Jesus Crucificado, tal como se deu em Ourique, em 1139 e essa é a minha intenção. O compromisso estabelecido em Ourique é algo que sempre foi negligenciado nestas terras, por conta do nacionalismo e do quinhentismo, coisas que há muito abomino.

4) O pensamento que elaboro é, pois, meu sim a tudo isso. Trata-se de resposta corajosa e pontual, feita num tempo em que muitos conservam, e insistem em conservar, esse quinhentismo por conveniência, ainda que isso seja dissociado da verdade. E é isso que leva o país a ser tomado como se fosse religião - é exatamente por conta de fé metastática que muitos perdem a consciência e se corrompem, a ponto de renegar a lei divina. Não é à toa que falo que meus estudos são uma batalha no campo da eternidade - e quem começar a estudar as coisas dessas forma abraçará essa luta, fundada na eternidade, contra o conservantismo e a ignorância.

5) Se a pessoa não pedir constantes intervenções ao Espírito Santo no campo desta investigação, não saberá o que está fazendo, muito menos o que está dizendo. Ficará preso ao academicismo e fará um tremendo desserviço à pátria. Eis a advertência que eu faço.

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