1) Uma das funções da poupança é rebater o gasto que eu tenho com o cartão de crédito. Ao rebater a despesa com receita, o cartão de crédito vira cartão de investimento - além de a compra se autopagar, ela ainda me dá lucro. E neste ponto, eu transformo minha compra a prazo em compro à vista, ao vincular o dia do aniversário à despesa.
2) Outra função da poupança e delimitar o valor do meu homem-hora. Se viver é o meu maior trabalho, seja fazendo ou não fazendo coisa alguma, eu estou colhendo ganho sobre a incerteza. E a melhor forma de proteger esta transação é investir num governo justo e confiável, como é o governo Bolsonaro. E de uma tradição de governos justos e confiáveis, eu vou preferir um governo estável - e isto só a monarquia pode me garantir isto, pois os homens, às vezes, fazem péssimas escolhas que porão tudo isto a perder.
3) Se eu tivesse duas poupanças, uma para rebater os gastos que faço com o cartão de crédito e outra para apurar meu homem-hora, eu certamente poderia ampliar as possibilidades de vida livre, já que cada poupança iria se especializar numa determinada função.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 01 de Janeiro de 2024.
segunda-feira, 1 de janeiro de 2024
Notas sobre as duas funções da poupança e da necessidade de especializá-las
Da poupança como o verdadeiro programa de renda passiva que conheço
1) A verdadeira renda passiva é a da poupança - sempre que eu estiver ganhando mais de R$ 24,00 de juros num determinado dia, eu posso calcular meu homem-hora, dentro de um periodo de 24 horas vividas nesse dia, em específico.
2) Seja fazendo ou não fazendo coisa alguma, meu tempo vale - e neste ponto, sou mais livre do que ficar preso a uma obrigação contratual que me consome mais do que oito horas do meu tempo, pois, ao lidar com gente tóxica, eu sofro um desgaste muito maior do que aquilo que naturalmente me desgastaria por conta do trabalho, o que tornaria meu ofício contra-producente e minha escolha de vida profissional destituída de sentido.
3.1) Vamos supor que eu assista a um vídeo de 4 horas de duração num contexto onde meu homem-hora vale R$ 1,52, como neste primeiro de janeiro de 2024. Vamos supor que eu esteja assistindo a uma aula de português da professora Adriana Figueiredo, do Estratégia Concursos. Vamos supor que eu esteja assistindo a um vídeo gratuito do youtube, uma vez que não tenho capital suficiente para rebater o custo da assinatura do Estratégia, já que ele ainda me é proibitivo.
3.2) Uma vez que invisto meu tempo livre e passo 4 horas aprendendo com esta excelente professora, eu vejo que esta aula me rendeu R$ 6,08, no final do expediente - o que ainda é pouco, em termos de curto prazo, mas a tendência é melhorar ao longo do tempo, pois quando meu homem-hora valer pelo menos R$ 5,00, os ganhos por hora vivida jogada, estudada ou trabahlada nestes tempos de incerteza passarão a ser mais substanciais. Quando isto acontecer, eu quererei este sistema de remuneração para todos os 28 dias da poupança, pois isto vai ser bem melhor do que o COS TV.
4) Quando Gregório diz que sente inveja do que eu faço, isto é um sinal de que minha estratégia está dando certo. O lado bom da poupança é que eu sei exatamente quanto eu vou ganhar, pois eu tenho como prever quanto vou ganhar de juros, com base no montante que tenho acumulado em um determinado aniversário. A única parte que eu não sou capaz de prever, por não ser economista de formação, é a remuneração da taxa que o Serviço de Liqüidação e Custódia me paga por conta de guardar meu dinheiro no banco, no lugar de torrá-lo, tal como o mundo costuma fazer.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 01 de janeiro de 2024 (data da postagem original).
Do ar-condicionado e do aquecedor como no-breakers - notas de experiência de quem passou o último inverno e o último verão cariocas sem eles
1) O que a experiência de passar o verão carioca de 2023/2024 me ensinou é que ar-condicionado é uma espécie de no-breaker, pois ele me protege da imtempérie própria do verão, que são as ondas de calor - num ambiente sem ele, eu posso correr o risco de perder o equipamento por conta de superaquecimento, caso eu resolva fazer um uso prolongado do mesmo ao longo do tempo, tal como eu faço na cultura da monetização.
2) Do mesmo modo, o aquecedor é uma espécie de no-breaker que me protege da intempérie própria do inverno, que é o frio, pois numa casa sem aquecedor, como acontece com a maioria das casas cariocas, eu não consigo fazer coisa alguma coisa, seja jogando, estudando ou trabalhando.
3) É importante que investir num equipamento que sirva para se proteger das intempéries do verão e do inverno, pois assim você poderá produzir melhor, nestas duas estações cruciais. No meu caso, como não tenho condições de viajar para a América do Norte, de modo a aproveitar o verão de lá, eu não vejo outra saída que não investir num aquecedor, quando o inverno chegar., pois eu odeio ficar parado.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 01 de janeiro de 2024 (data da postagem original).
sábado, 30 de dezembro de 2023
Resolução para 2024 - fazer com que minha lealdade seja conquistada pelas pessoas a alto preço
1) Não sou de fazer resoluções de fim de ano ou de começo de ano novo, mas esta vale para todos os anos daqui pra frente. Se alguém me pedir para ser amigo dessa pessoa ou se alguma mulher me pedir para ser minha amiga, que é o primeiro passo do namoro, essa pessoa primeiro vai ter que conquistar a minha lealdade - ela precisará agir tal como Cristo agiu quando disse isto a nosso primeiro rei, D. Afonso Henriques: com trinta moedas de prata, e seu sacrifício na cruz, Ele remiu todo o gênero humano.
2) Se a pessoa não for como um Cristo para mim, nada conseguirá de mim, muito menos meu afeto. Como amigo pra mim é aquele que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por fundamento o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, então a pessoa precisará estar revestida de Cristo para ter o meu respeito - do contrário, nada terá de mim, já que não nutro respeito algum por animais que mentem - ou seja, não tenho a menor sensibilidade por aquilo que o mundo chama eufemisticamente de "respeito humano".
3) Da última vez que concedi a alguém a honra de ser meu amigo, a pedido dessa pessoa, ela me passou a perna. Para não ser enganado de novo, vou fazer os eventuais candidatos carregarem a cruz cujo madeiro é de chumbo e seguirem Jesus. Comigo não haverá choro nem vela, pois estamos num vale de lágrimas. Você chorará lágrimas de sangue - no seu esforço de querer ser meu amigo, serei duro e até mesmo cruel com você, mas se você for digno como Aquele que morreu na Cruz por mim, eu te tratarei bem.
4) Pois meu afeto não se compra. Você precisará conquistá-lo e eu estou decidido daqui pra frente a não ser de fácil conquista, pois o que vem fácil vai embora fácil - as pessoas não dão valor ao que eu tenho de melhor. E é isto que precisa ser valorizado, pois eu cansei de ser usado.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 30 de dezembro de 2023 (data da postagem original).
Notas sobre o direito do consumidor como mecanismo de legítima defesa e como poder moderador popularmente exercido em face da ambição estúpida e da falsa filantropia que as grandes empresas movem ao financiarem políticos comunistas e artistas que destroem os nossos valores
1) Se pararmos pra pensar, os Códigos de Proteção e Defesa do Consumidor que existem no mundo criaram um sistema de aposta protegida, de modo a nos proteger da arrogância dos diretores das grandes empresas; se por um lado, nós investimos nas empresas de modo que elas sejam cada vez mais organizadas, mais produtivas e mais eficientes no tocante ao atendimento sistemático das necessidades da população - uma vez que estas organizações não passam de particulares que colaboram com o poder público naquilo que ele não é capaz de fazer -, por outro lado, quando reclamamos, com razão, das falhas de seus respectivos processos produtivos e da não-observância dos prazos de entrega dos produtos prometidos, nós o exercemos, de maneira sistemática, o Poder Moderador em face ao culto à confiança do processo, que está ganhando o status de religião. Tal qual o nacionalismo, que toma o Estado como se fosse religião, isto faz com que os círculos da nação e do Estado fiquem secantes, de tal forma que este tenha poder sobre tudo e sobre todos, uma vez que os poderes de usar, gozar e dispor dos bens da vida estarão nas mãos de poucas pessoas - no caso, os que detém os meios de produção, que se tornam meio de obtenção de poder absoluto. Eis a lógica da economia fascista - e é dessa forma que é a construída a sua teoria do Estado, que não passa de um esquema de dominação - e um império fundado nisto sempre perecerá, posto que se funda no animal que mente.
2) Tal como Thomas Jefferson diza, onde o Estado manda nas pessoas, temos tirania; onde o Estado teme as pessoas, temos liberdade. Se o espaço público é ocupado por políticos de esquerda financiados por empresas de que tem uma ambição de estúpida, como a de querer ser a loja de tudo ou de ser a fábrica do mundo, então este poder moderador deve ser exercido desde a base da pirâmide, seja com boicotes quando as empresas patrocinam artistas que tentam perverter os nossos valores, ou exercendo nossos direitos de maneira regular de tal sorte que eles cumpram o que prometem. Só em último caso é que se recorre se à justiça, quando a arrogância dos diretores das grandes companhias chega na obstinação de lesar os consumidores de uma nação inteira. E além desses direitos, há os direitos trabalhistas, ambientais e tributários que são conexos a esta circunstância.
3) Este é o verdadeiro mecanismo de legítima defesa contra a perversão da lei a partir do momento em que os maus diretores de uma empresa enviam seus lacaios de modo a tomarem o Estado e fazerem com que este perca a sua função, que é servir ao bem comum de todos.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 30 de dezembro de 2023 (data da postagem original).
Sobre a divinização do trust in the process - reflexões sobre isto
1) Eu não sei se foi o Taylor quem disse isto, em seus Princípios de Administração Científica, mas eu lembro de uma passagem onde se dizia que não devemos culpar as pessoas, mas o sistema. Como o sistema de produção industrial é baseado em processos, em métodos organizados e testados de maneira científica, então ele é o pai da expressão trust in the process, tal como ele é propagada pelo mundo, hoje em dia.
2.1) Mas acontece que o sistema é composto de animais que erram, que cometem erros por conta da imprudência, da imperícia e da negligência todos os dias, a tal ponto que isto é constantemente estudado em constantes estudos de caso de modo a se aperfeiçoar o sistema produtivo.
2.2) O processo constante de aperfeiçoamento dos sistemas de produção e de relacionamentos interpessoais no âmbito de uma atividade economicamente organizada não dá salvoconduto para a sua divinização, a tal ponto que a ciência e a técnica a serviço da produção de bens da vida e da economia de mercado vão estar a serviço da ideologia e de tal forma que seus diretores, como animais que mentem que são, patrocinarão paus-mandados seja na política, seja na cultura, de modo a transmitirem o vírus da desinformação no mundo, habilmente camuflado de jornalismo, entretenimento e cultura de massas. Eis o marxismo cultural.
3) Confiar no processo, a ponto de divinizá-lo, é dar todo poder aos animais que mentem e isto é pérfido. Eis o neocomunismo. Ele é mais um sintoma desse mal-estar, que é modernidade.
José Octavio Dettmannn
Rio de Janeiro, 30 de dezembro de 2023 (data da postagem original).
Chegou o tempo de tratar a Amazon americana como eu trato a Coupert. Que se comecem os jogos da sorte, onde a sorte é minha e o azar é deles, se o processo falha
1) É chegado o dia 30 e o livro A sociedade de confiança ainda não chegou aqui em casa. Por este motivo, pedi ao livreiro o reembolso do valor desembolsado. Ele tem até dois dias úteis para me dar uma resposta.
2) Se o livro chegar, ainda que eu tenha recebido o dinheiro de volta, aceito recebê-lo sem problemas, pois esta compra me lembra a compra que eu fiz do Cosmopolis na Alibris, em 2011 - eu comprei o livro nos EUA com o dinheiro dos downloads que recebia das aulas que disponibilizava do Curso Glioche lá no Uploading.com e o livro estava demorando a chegar. Por conta da demora, eu pedi o reembolso, o qual me foi concedido, e, ainda assim, o livro chegou aqui em casa. Com o dinheiro do reembolso - além de mais um pagamento recebido no uploading, ocorrido meses depois do incidente - eu comprei mais um livro, só que este veio no prazo e desta vez não precisei reclamar: trata-se do Belonging in the two Berlins, de John Borneman, que é a pedra angular dos meus estudos sobre teoria da nacionidade.
3.1) Quando alguém me fala para eu confiar no processo, a experiência me ensina a apostar contra ele; se a entrega for intempestiva, eu recebo o dinheiro de volta e ainda recebo o livro de graça. É este tipo de aposta que eu gosto - ela tem um valor produtivo para mim, pois gosto de fazer disso um jogo a ponto de explorar os caras ao máximo até onde der, pois, como freguês, minha palavra sempre tem razão e a palavra deles está sendo lançada ao vento, no vazio - e isto tem muito peso lá nos EUA, em razão do risco do empreendimento. E assumir riscos, até onde sei, implica necessariamente em assumir culpa futura pelas falhas que eventualmente houver, em face da incerteza. É um regime de confissão de dívida, previsto e garantido pela lei, em razão dos riscos inerentes de se ter sob sua gestão uma atividade economicamente organizada, feita de modo a atender sistemanticamente as necessidades das pessoas, no mercado.
3.2) Do ponto de vista do consumidor, trata-se de um jogo de sorte, amparado pela lei que defende os consumidores - foi assim que consegui muito dinheiro na Coupert, pois eu levei tanto cano desse sistema de cashback, por conta de ele nem sempre ser confiavel, que passei a apostar contra ele e foi assim que comecei a ganhar muito dinheiro de cashback em pouco tempo - e esse dinheiro que resgatei da Coupert, fugindo da mordida do Paypal e do Governo Federal, foi revertido em jogos na Playsation Store americana e na compra de um livro na Amazon americana, que chegou dentro do prazo, meses antes deste atual incidente em que me encontro agora. Tanto o jogo quanto o livro foram pagos por meio do vale-presente da Amazon amerciana - na Coupert, quando você atinge dez dólares, você pode converter o dinheiro em um vale-presente da Amazon americana que você não sofre mordidas no processo. É assim como eu tenho feito as compras.
4) O lado bom de nascer no Brasil é que a gente já nasce vacinado contra a malandragem, a ponto de aprender a ser malandro também, só que contra os malandros.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 30 de dezembro de 2023 (data da postagem original).