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quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Como preparar um quarto para a vida intelectual e contemplativa

1) Se seu quarto tem função de escritório, é sempre importante que haja uma boa cama para se dormir, além de uma boa mesa para se trabalhar e se alimentar.
 
2) Além de afastar o cansaço, a cama também te propicia momento de meditação e de relaxamento. Sempre que não tenho nada a falar ou quando estou estressado, eu vou pra cama, fecho o quarto, ligo o ar condicionado e começo a meditação. Entro num momento de paz e tranqüilidade, uma vez que esqueço as coisas do mundo e passo a me concentrar nas coisas de Deus, a ponto de voltar a escrever.

3.1) Para um escritor profissional, a vida contemplativa é uma necessidade - é através do silêncio, que é próprio da meditação e do estudo, que se é possível cavar nas profundezas da alma de modo a sondar experiências tão necessárias para se escrever sobre alguma coisa, sejam essas experiências próprias ou alheias.

3.2) A sabedoria vale mais que o petróleo e não é uma ideologia, posto que aponta para Deus, a verdade - é a prova cabal de que o silêncio fala algo bom e producente, uma vez que Deus fala através de fatos, palavras e coisas - e todas elas marcham na disciplina férrea do silêncio.

4) Em termos de economia voltada para a salvação, é fundamental que seu quarto seja povoado com livros para estudos sérios acerca das coisas de Deus e dos homens; uma boa cama para se dormir e para se meditar; uma boa mesa para se trabalhar ou para se alimentar de maneira improvisada, dependendo da ocasião; um guarda-roupas com roupas modestas e não muitas; um bom computador para se trabalhar e ar condicionado, para afastar o calor do verão ou para tornar o ambiente propício para uma boa meditação, quando se é preciso. Outras coisas podem ser acrescentadas - em termos de experiência pessoal, você só precisa apenas do mínimo necessário para que sua vida contemplativa fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus seja a mais produtiva possível. Não é preciso muito luxo - o que é preciso é que o ambiente seja produtivo para a vida intelectual, a qual se funda em Deus.

5) Se o seu cônjuge gosta de estudar tanto quanto você, o quarto de casal pode ser perfeito para esse ambiente de estudo. Para mim, não conheço melhor forma de construir uma vida a dois senão através do estudo. A cama de casal permite o encontro das almas através do sexo, pois nada é mais amoroso do que uma conversa inteligente, em Deus fundada.

6) A única coisa que não pode haver neste ambiente a dois voltado para as coisas de Deus é uma televisão sintonizada em canal pornográfico - aí o ambiente salvífico é desperdiçado. É melhor que nem haja televisão, a não ser que ela sirva de monitor para o que está sendo feito no computador.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 2020.

domingo, 26 de janeiro de 2020

Notas fundadas a partir das minhas experiências literárias

1) Não tenha medo de escrever várias notas de base por dia, todos os dias.

2.1) Sempre que puder, leia seus escritos. Se você perceber uma conexão entre uma nota de base e outra, faça uma síntese a ponto de juntar os dois textos, de modo a formar um texto maior, coerente e objetivo.

2.2.1) Durante o processo de síntese, alguns pontos podem ser acrescentados, de modo a enriquecer ainda mais a história.

2.2.2) O objetivo é sempre o mesmo: escrever algo que aponte para Deus, para um dado da realidade, seja ele pessoal, seja ele decorrente dos problemas sociais de seu país ou do país da pessoa amada, se esta pessoa mora fora do Brasil, por exemplo. É na síntese, fundada na compreensão da realidade, que tomamos várias coisas como um mesmo lar em Cristo, já que apontam para a mesma verdade.

2.3.1) Ao longo do tempo, diferentes textos de base são escritos e diferentes sínteses são feitas partir dos textos-base. Sempre que encontrar uma relação entre as sínteses, junte tudo. Diga tudo o que for necessário, mas não torne o texto muito longo e cansativo.

2.3.2) É vital para o escritor o esvaziamento de si mesmo - e a luta contra o clichê é uma luta contra a vaidade, contra o que se conserva de conveniente e dissociado da verdade.

3.1) No meu último ano de segundo grau, quando comecei a estudar a poesia de João Cabral de Mello Neto. Ele costumava ser chamado de "o arquiteto das palavras".

3.2.1) Se isso aconteceu à poesia, então a prosa também pode ser arquitetada. As histórias são construídas ponto a ponto, ao longo do tempo.

3.2.2) Para se tomar um país como um lar em Cristo, você precisa fazer das palavras material de construção - se você dominar a sintaxe e a gramática, você poderá fazer uma bela casa no Céu sem necessariamente fazer uma torre de Babel através da verborragia, com o intuito de desafiar a Deus. As moradas no Céu e a pressa em habitá-las começam a existir a partir do momento que começam a ser imaginadas - e isso precisa sair da escrita de um bom escritor, que deve trabalhar tal como um agricultor cultiva os campos.  Este é o verdadeiro processo de construção de uma comunidade revelada a partir da cultura, do constante chamado para se servir a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique.

3.2.3) O bom escritor não é Sérgio Naya, nem Odebrecht. Tudo o que é dito tem seu devido peso e devida proporção - a verborragia, fundada na vaidade, leva ao superfaturamento e à corrupção desta obra.

3.2.4) Se houver uma economia de material por conta da vaidade, então haverá uma economia de signo porca por conta desse superfaturamento, que é a verborragia - o que faz com que todo o trabalho seja voltado para o nada, já que a obra não servirá a Deus e à eternidade, mas ao efêmero, a ponto de ser uma caricatura grotesca do artista que a projetou - o que denuncia a verdadeira falsidade do que ele foi em vida, tal como foi Oscar Niemeyer com suas construções horrendas. Um verdadeiro horror metafísico, um verdadeiro monumento à liberdade servida com fins vazios, o que não passa de uma grande estupidez.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 2020.

Da espada para o arado - notas sobre isso


1) Durante muito tempo eu fiz anotações de base. Eu coletei várias impressões autênticas acerca do que ocorreu no Brasil e no mundo de 2013 pra cá, sem jamais haver sintetizado ou sistematizado tais anotações.
 


2) Havia uma forte demanda por meus escritos, mas não tinha tempo de sistematizá-los. Desde a eleição de Bolsonaro, eu depus a espada e comecei a focar o arado. A transição para a vida no arado começou em novembro de 2016, pouco depois de Dilma haver sofrido o impeachment.


 
3.1) Se vivo do teclado, então por que falo tanto em espada e arado?



3.2) Espada é como chamo a escrita de combate - de 2014 a 2016, eu fui escritor combatente, pois lutei uma guerra cultural contra o PT, sem cessar. Eu me dediquei exclusivamente a esta atividade - não fiz nenhuma digitalização e todo o esforço de guerra precisava das melhores cabeças na luta pela retirada dessa mulher do poder. Depois que ela foi afastada do poder, eu voltei a digitalizar livros, eu voltei a cultivar os campos das almas, tal como eu fazia até 2013. Digitalizei alguns livros e retomei o projeto de empreender nas letras, que estava parado.


 
4.1) No final do mês passado, comecei a me dedicar a fazer modificações para o civilization V - meu jogo preferido, um dos primeiros que comprei com o meu trabalho como escritor. Comecei a sistematizar as notas acumuladas de jogo, de modo a montar histórias.


 
4.2) Ali começaram minhas experiências literárias propriamente ditas. Das anotações de base fui criando sínteses sobre vários temas. Ao juntar as sínteses, eu fui criando histórias. Tal como um arquiteto ou engenheiro, fui criando minhas histórias de jogo, tijolo a tijolo.


 
4.3) Era isso que me faltou naqueles anos de guerra cultural: o sossego necessário para fazer esse trabalho. Enquanto Bolsonaro estiver carregando em seus ombros as pedras de Atlas, eu posso ficar sossegado e focar no cultivo da alma naquilo que é bom e belo.


 
4.4) A sistematização que vou fazer para os artigos que escrevo sobre política, história, direito, filosofia e economia obedecerá justamente a essa mesma lógica que estou adotando para os meus escritos de jogo. Preciso de todo o sossego necessário para poder converter as mais de 5 mil postagens de meu blog em livros de excelente qualidade - o que demandará não só minha vida inteira como também um pouco da vida de alguns dos meus sucessores.


 
4.5) Os materialistas dizem: quem tem fome tem pressa. Mas a verdadeira pressa que conta é a de se chegar ao Céu, após toda uma vida servindo a Cristo em terras distantes, tal como se deu em Ourique. E quem tem fome de esperança precisa ter paciência - e essa fome é maior do que aquela fome falsamente combatida nas campanhas de Natal sem Fome do Herbert de Souza, que se valeu da caridade cristã para promover o comunismo. E como diz o professor Olavo, é urgente que tenhamos paciência.


 
4.6) Meus livros serão lançados. Dêem-me um país tranqüilo e seguro e aí poderei escrever sobre coisas importantes para o resto da vida.


 
José Octavio Dettmann



Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 2020.

sábado, 25 de janeiro de 2020

Da ciência política como ciência preparatória para a pátria definitiva ou da importância de uma paróquia bem organizada para o bem-estar de uma cidade

1) Certa ocasião, eu havia lido uma reportagem que um pároco resolveu o problema do emprego em sua paróquia quando resolveu criar, digamos, a "pastoral do emprego".

2) Ele foi recolhendo os currículos dos paroquianos e vendo quais paroquianos tinham atividades economicamente organizadas e que estavam necessitando de mão-de-obra. Em pouco tempo, ele resolveu o problema do desemprego, integrou as pessoas de sua comunidade e criou um estudo de caso digno de ser estudado.

3.1) Todos os dias em nossas paróquias os párocos lidam, através de suas pastorais minimamente organizadas, com situações mais ou menos semelhantes como esta ou com outras situações de outra natureza.

3.2.1) Se política é a continuação da trindade, então devemos fazer estudos de caso de modo que os problemas de uma comunidade paroquial sejam resolvidos de modo que se haja uma maior integração entre o povo de Deus, a ponto não dependermos do assistencialismo político desses governos socialistas e comunistas, que estão fazendo com que tudo fique nas mãos do Estado e nada fique fora dele ou contra ele.

3.2.2) Ocorre que o Estado totalitário é uma entidade abstrata, fria e sem vida - ele não é uma pessoa como foi Jesus Cristo. Por ser impessoal, indiferente aos anseios do povo de Deus, ele não vai deixar o rebanho de lado de modo a socorrer a ovelha perdida, ao contrário do que o bom pastor faria.

4.1) Para se combater um governo totalitário municipal, será preciso que haja uma boa diocese ou arquidiocese onde as paróquias sejam realmente eficazes no plano da salvação, servindo ao bem comum. E isso implica termos pastorais de educação, pastorais de saúde, pastorais de emprego, pastorais do apostolado da diversão, pastoral dos surdos, dos cegos. Ou seja, precisamos ter um governo paralelo se quisermos fazer desobediência civil eficaz

4.2.1) Devemos estar atentos às boas práticas que são exercidas em todas as paróquias católicas do mundo inteiro e aplicar as coisas de modo que promovamos a palavra de Deus na sociedade, para que o país seja tomado como um lar em Cristo e que o pobre tenha a esperança de uma vida melhor quando se santifica através do trabalho e do estudo.

4.2.2) O fundamento do bom governo comunitário começa nas nossas comunidades paroquiais. As pastorais devem estar bem organizadas, com uma divisão de trabalho muito bem definida, de modo que os esforços salvíficos sejam altamente produtivos.

4.2.2) Por isso, o município deve ser visto como uma central que coordena os esforços das diferentes comunidades paroquiais e associações profissionais (guildas) no tocante a se tomar o lugar onde moramos como um lar em Cristo, a ponto de isso nos preparar para a pátria definitiva, que se dá no Céu. Como o todo é maior do que a soma das partes, cabe ao município fazer o que a mera soma das comunidades paroquiais e guildas locais não seria capaz de fazer por si mesma. Da mesma forma, a província é maior do que a soma de seus municípios, assim como a união é maior do que a soma de suas partes, as províncias.

4.2.3) É através desta pequena pátria que é o município que se tem uma idéia do que será o pais, que é esse todo composto de mais de 5 mil municípios espalhados de norte a sul.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 2020.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Breve discurso de aniversário

1) Meu aniversário chegou. Completei 39 anos hoje. Enquanto escrevia artigos para os meus contatos, recebi os cumprimentos em razão de meu aniversário e os agradecimentos pelo trabalho feito ao longo dos anos.

2) Foi um misto de dia de folga com trabalho - eu diria que foi o melhor dos dois mundos, já que trabalhei sem estresse hoje. Além de escrever artigos, eu também me aprimorei na arte de fazer modificações para o Civilization 5, sem mencionar que trabalhei na revisão de um projeto de digitalização que concluí recentemente: trata-se do livro O Homem da Independência, de Assis Cintra. Não deu para lançá-lo no dia do meu aniversário para que pudessem comprá-lo, mas farei uma oferta especial de aniversário no ano que vem, dependendo que de como estará o ânimo do país para o meu quadragésimo ano, em 2021.

3) Enfim, o dia foi muito produtivo - o que me deixa muito feliz. Há muito ainda por revisar - assim que o projeto ficar pronto, eu publico o livro no payhip para que possam fazer a compra.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2020.

Notas sobre um presente de aniversário que recebi ao longo do ano passado

1) Não publiquei mais do que alguns artigos no Academia.edu, mas já recebi mais de 58 menções e contando.

2.1) Segundo o que o Academia.edu me conta, meu nome foi citado num artigo publicado numa revista importante de psicologia experimental - o que me deixa muito feliz, até porque tomar múltiplos países como um mesmo lar em Cristo é um desejo psicológico livre e essas experiências devem ser coletadas e meditadas como uma experiência de família. Por essa razão, é essencial que na família nunca faltem indivíduos com vocação para a vida intelectual, visto que estes dados são de difícil acesso e só podem ser acessados através da intimidade familiar, o que pede um tipo muito especial de cientista social - cientista esse que o mundo não produz, mas que a verdadeira fé cristã é capaz de produzir.

2.2.1) Por isso que devemos rezar sem cessar para que nossas famílias sejam fontes inesgotáveis de vocações intelectuais. Umas vão para a investigação das coisas fundadas na conformidade com o Todo que vem de Deus, a ponto de serem chamadas por Deus para falarem em seu próprio nome (dom da profecia, um tipo especial de ciência), enquanto outras se dedicam à orientação das almas mais vulgares, a ponto de repetir o que Platão já ensinava: que verdade conhecida é verdade obedecida (dom do magistério, essencial ao sacerdócio).

2.2.2) Essas vocações têm sua razão de ser e têm suas funções muito bem definidas no plano da salvação. O próprio Deus criou uma multiplicidade de dons porque que viu que a divisão de trabalho produz maior eficácia no plano da salvação, a ponto de produzir uma obra salvífica de melhor qualidade e mais duradoura.

2.2.3) Uma obra civilizatória de melhor qualidade pode ser produzida a partir da divisão de trabalho dentro do âmbito paroquial e pastoral. Quanto melhor for a divisão de trabalho entre as pastorais e entre os párocos das paróquias, mais ganhos de almas para o Céu terá a Igreja - trata-se de ganho sobre a incerteza, neste vale de lágrimas.

2.2.4) Quando pararem com a cultura do super-homem, própria do meio protestante, aí as coisas começarão a dar os devidos frutos. E a crise de fé na Igreja estará superada

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2020.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Do comércio como uma forma de prestação de tributo - notas sobre isto

1) Antes de Adam Smith demonstrar que a verdadeira riqueza de uma nação livre não está concentrada nas mãos de um príncipe, mas, sim, distribuída nas mãos de um povo, era comum o comércio ser usado como uma forma de criar vínculos de servidão e vassalagem, através da economia de patrocínio.

2.1) Digamos que um príncipe fosse muito rico e quisesse demonstrar seu poder apoiando e protegendo cidades-Estado cuja economia gravitasse em torno do artesanato. Ele costumava fazer uma demanda em grande quantidade - se ela não fosse satisfeita, a cidade ficaria sem o auxílio militar desse príncipe, a ponto de correr o risco de ser invadida pelos inimigos.

2.2.1) Toda a economia dessa cidade era organizada e direcionada para atender às necessidades desse príncipe tal como um verdadeiro esforço de guerra, pois sua liberdade dependia da força dessas armas. Assim o trabalho era feito de modo a se pagar a um tributo em razão da segurança oferecida por esse príncipe, uma vez que ele garantia a liberdade desse povo através da força de suas armas, uma vez que sua autoridade aperfeiçoava a liberdade de muitos. 

2.2.2) A entrega do trabalho de um ano em bens de luxo ao príncipe era obrigação de fazer porque se fundava numa lei que anunciava uma oferta pública que era feita à cidade revelando uma demanda real, um privilégio temporário que só ela podia preencher. O dinheiro que o príncipe pagava de recompensa pelo serviço prestado era usado para patrocinar as artes e o desenvolvimento econômico e artístico da cidade, se fosse bem usado. Tratava-se de economia de patrocínio porque o príncipe via os habitantes dessa cidade-Estado como seus súditos, como seus protegidos.

3.1) Esse tipo de economia, que cria esquemas de vassalagem que fazem com que uma cidade se sujeite ao poder de um príncipe, tende a concentrar muito poder em poucas mãos.

3.2) Se esse homem não for a encarnação da própria virtude, do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, isso tenderá a ser uma tirania, tal como havia no Egito Antigo, onde o comércio de grãos fez com que todos ficassem reféns do Egito de alguma forma - e nesse ponto a economia de patrocínio vira economia política de propaganda; se esse homem for a encarnação do Cristo, do Faraó definitivo, então a monarquia de direito divino - onde Deus reina absolutamente sobre tudo e sobre todos através da figura de seu vassalo, que é o rei de uma nação - será o melhor dos governos, pois distribuirá os elementos da aristocracia a todas as três classes da sociedade - clero, nobreza e povo - a ponto de as três em concórdia serem a personificação da própria trindade, posto que a verdade constitui o fundamento da liberdade.

3.3.1) Por isso, que as sociedades das épocas mais antigas apostavam suas fichas na formação do caráter das futuras gerações, de modo a formar homens cada vez mais santos e virtuosos, capazes de amar e rejeitar aquilo que Cristo amou e e rejeitou.

3.3.2) Assim, a vida dos cidadãos seria mais tranqüila, mais estável uma vez que a ascensão do melhor, do mais virtuoso estaria garantida. Bem ao contrário dos modernos, onde a ascensão de um sujeito virtuoso através do voto se dá através da mais pura sorte, tal como se deu com o Bolsonaro.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 2020 (data da postagem original).