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segunda-feira, 30 de julho de 2018

Por que não devemos tirar o "h", quando formos escrever desonra ou desonestidade?

Na língua inglesa, desonesto é dishonest.

Seria mais sensato escrevermos "deshonesto". A razão é que ela nos permite a criação de novas palavras. Vou citar um exemplo:

Horda => hordeiro => sujeito que gosta de ser parte de hordas, a ponto de promover badernas, desordens.

Deshordeiro => aquele que torna este hábito, este estilo de vida próprio da mentalidade revolucionária, um crime, restabelecendo a ordem.

Percebam a nuance. Isto torna a língua mais inteligente. Quando tiver uma editora própria, eu adotarei minhas próprias regras de língua portuguesa. Vou estabelecer uma nova tradição gramatical.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de julho de 2018.

domingo, 29 de julho de 2018

A redução de uma pessoa às suas funções levou a uma crise do mecanismo dos contratos, a uma crise de confiança, a uma injustiça sistemática

1) O ônus da prova cabe a quem acusa, mas só é possível acusar quem você conhece. E conhecer implica ter intimidade, a ponto de ter conhecimento de toda uma dimensão holística da pessoa a quem você vai acusa, seja como profissional, pai de família, vizinho, amigo, irmão em Cristo. E por conta disso, você deve ter uma boa razão para fazer isso, já que estar em juízo é discutir a relação.
 
2.1) Se você reduz a sua pessoa à sua função profissional, então você se torna salvo de antemão e irresponsável. E isso não é algo bom, pois é fora da conformidade com o Todo que vem de Deus.

2.2.1) A coisa se torna particularmente mais grave quando pessoas perenes cometem pecados perenes, já que a função das empresas se reduziu tão-somente a produzir riquezas.

2.2.2) Isso gerou uma crise nos contratos e nos pactos, a ponto de adotarem, como medida prática de dizer o Direito, a inversão do ônus da prova ou a levar em desconsideração a pessoa jurídica quando os atos de direção praticados são estranhos à natureza e à função das empresas constituídas, a ponto de haver lavagem de dinheiro, sonegação de imposto ou fraude de toda sorte.

3.1) Mas esta solução consagrada no Código de Direito do Consumidor é uma solução capenga - a melhor solução seria restaurar o princípio da pessoalidade, que deve ser feito de tal forma que A e B se conheçam e possam negociar as cláusulas do contrato de tal maneira que isso gere vantagens para ambos os lados - e isso implica amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

3.2) Devemos ver a Cristo em todas as pessoas a quem servirmos - como Ele é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, então devemos ser leais com aquele que é o caminho, a verdade e a vida, uma vez que estamos diante d'Essa pessoa e a Ela devemos dar o nosso melhor.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de julho de 2018.

Notas sobre a natureza gnóstica do princípio da impessoalidade

Leitura da carta de são Paulo aos Efésios:

17 - Eis, pois, o que eu digo e atesto no Senhor: não continueis a viver como vivem os pagãos, cuja inteligência os leva para o nada.

20Quanto a vós, não é assim que aprendestes de Cristo, 21se ao menos foi bem ele que ouvistes falar e se é ele que vos foi ensinado, em conformidade com a verdade que está em Jesus. 22Renunciando à vossa existência passada, despojai-vos do homem velho, que se corrompe sob o efeito das paixões enganadoras, 23e renovai o vosso espírito e a vossa mentalidade. 24Revesti o homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade.

Efésios 4, 17.20-24


1) Quando você reduz a sua pessoa às suas funções profissionais, você está praticando impessoalidade. As pessoas não terão uma concepção holística do que você é, uma vez que você não é só homo oeconomicus: você é membro de uma família, você é vizinho e toma o lugar onde você mora como um lar em Cristo, apesar de alguns insistirem em tomar o país como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele.

2) Roberto Santos, numa de suas brilhantes postagens, havia dito que a morte existe de modo a não haver pecados perenes entre nós. Se você reduz a sua pessoa à sua função profissional, então você faz da riqueza sinal de salvação - e neste ponto você ama a si mesmo até o desprezo de Deus, o que leva à morte eterna, já que o trabalho não está sendo usado para santificar a si mesmo e a todos ao seu redor.

3) Como a pessoa jurídica tende a ser uma pessoa perene e é uma criação humana, ela passa a produzir pecados perenes. Veja o facebook: mesmo que Zuckerberg passe, essa empresa, enquanto viver, terá um passado que a condene: que foi colaborar com a esquerda e começar a censurar todos aqueles que discordem da agenda da esquerda. E como a empresa não é pessoa natural, ela não responde a Deus e não pode ser absolvida de seus pecados, embora possa ter patrimônio e responda a obrigações com base nisso.

4) Tomar o país como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele, é dar infalibilidade a uma instituição criada por um ser marcado pelo pecado original. Se o homem é pecador, o Estado e a empresa também são - e de forma mais gravosa, por serem pessoas perenes. Por isso que todo trabalho dessa natureza deve se submeter à Igreja, que foi criada por Aquele que foi verdadeiro Deus e verdadeiro homem, que foi semelhante a nós em tudo exceto no pecado.

5.1) Por isso, nunca deposite suas esperanças num homem, num presidente da República, principalmente quando ele prometer socialismo ou salvacionismo. Os vícios de cada presidente deixam fortes marcas na política de Estado - e esses vícios acumulados geram pecados perenes cada vez mais gravosos. 

5.2) Por isso que não podemos acreditar na idéia de um Estado que não se submete à Igreja, pois o homem virtuoso depende de Deus. Se Estados virtuosos decorrem de homens virtuosos, então o Estado deve e precisa se submeter à Igreja, tal como foi Portugal, quando D. Afonso Henriques foi tornado rei pela iniciativa do próprio Cristo, em Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de julho de 2018.

Comentários:

 José Augusto Seijas

1) O fim justo pode ser visto em relação à pessoa que o usa, como podemos ver na questão do Facebook, que pode ser usado como forma de evangelizar, instruir, alertar. É o que vemos no seu caso, nos padres, nas comunidades católicas. Dentro deste princípio, até o Papa o utiliza.
 

2) Quando se reduz a pessoa que utiliza um determinado instrumento tão-somente à sua utilidade, aí podemos ver que o fim tende a ser injusto, nefasto. A dinamite foi criada para fins pacíficos, mas ela foi usada para fins bélicos e ate hoje produz pecados perenes.

Postagem relacionada:

http://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2018/03/notas-sobre-relacao-entre-pessoa.html

Escrever sobre o belo exige o melhor de você - e isso nem sempre pode ser feito o tempo todo

1) Assim como todo leitor tem seu livro (por conta do princípio da predileção) e todo livro tem seu leitor (por conta do princípio de que toda oferta gera sua própria demanda), venho percebendo que alguns contatos me adicionam por força de algumas postagens específicas, quando trato do que é bom e belo, coisas sobre as quais falo eventualmente.

2.1) Há quem diga que devo falar mais sobre isso.

2.2) Para que possa bem dizer sobre essas coisas, é preciso ter muita vivência na vida fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus de modo a poder escrever as coisas muito bem. Afinal, a arte de bem dizer as coisas não pode ser contaminada pela essência da arte pela arte, pois isso só faz conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, o que só revela o que há de pior em nós: a nossa vaidade. Afinal, a mão esquerda deste escriba não pode saber o que a mão direita faz, como disse Jesus.

3) A arte de bem dizer as coisas deve ser feita como uma forma de caridade, uma espécie de serviço santificador. Ela ajuda a elevar os espíritos e os motiva a contribuírem na construção do bem comum, uma vez que a polis, a cidade dos homens, deve ser um espelho da Jerusalém divina, a verdadeira politéia que devemos buscar imitar.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de julho de 2018.

sábado, 28 de julho de 2018

Por que não me arrisco a falar sobre coisas flagrantes? Por que não me arrisco a fazer previsões?

1) Como minha atividade precípua é analisar as coisas historicamente, tendo por conta fatos ocorridos e já cristalizados, eu sempre digo aos meus leitores que evito dar opiniões sobre fatos flagrantes da política nacional sem o conhecimento do antes, do agora e do depois, tal como manda uma boa investigação jornalística. Isso reduziria a minha atividade a de um mero palpiteiro.

2) Uma coisa que eu abomino é ver gente opinando sobre tudo sem ter estudado realmente o que aconteceu. Esta foi a razão pela qual eu pus fim ao único namoro que eu tive. Eu repudio a ignorância, pois só mesmo as piores pessoas, como o presidente Lula, são capazes disso, já que são mentirosas em sua essência.

3.1) Como não exerço cargo estratégico e minha missão não é ganhar uma guerra cultural, então eu não me arrisco a fazer previsões de modo a ver qual é o próximo movimento dessa gente no tabuleiro de xadrez, tal como o Olavo tem feito com assombroso acerto, pois isso exige muitos anos de estudo.

3.2.1) Como tudo na História tende a se repetir, por conta de precedentes feitos, então é natural que se faça uma previsão daquilo que será feito. Mas, quando faço isso, eu o faço no âmbito das minhas atividades de digitalizador, com o intuito de saber qual será a situação do projeto em que estou trabalhando lá na frente, quando esta nova circunstância, a do ebook digitalizado, se tornar uma realidade - e isso se chama planejamento de uma atividade organizada. Afinal, eu tenho o controle dessa atividade - por isso, posso prever, pois essas coisas dependem de mim, do meu esforço.

3.2.2) Se estivesse exercendo uma atividade pública, seria próprio da minha função falar o que vai acontecer se algo fundado na mentalidade revolucionária se tornar realidade tal como aconteceu na Polônia, na Rússia ou China, pois os atos exercidos nesses países são precedentes históricos.

3.2.3) Mas ainda tenho muito que aprender sobre isso. Por enquanto, o máximo que posso fazer é meditar sobre as coisas que meus contatos postam e estudar os assuntos que me competem, como nacionidade, o conservadorismo e outras coisas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de julho de 2018.

Notas sobre ética profissional no facebook - o caso da advocacia

1) Certa ocasião, eu recebi um pedido de uma advogada tentando me adicionar. A razão pela qual ela queria fazer isso era para divulgar o trabalho profissional. Se é pra fazer da riqueza sinal de salvação, então que seja bloqueada.

2.1) Em todos os meus anos de rede social, eu nunca fiz isso com ninguém. Quando adiciono você é porque sei que você tem conteúdo e porque sei que você ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2.2) Como escrevo visando o bem do Brasil, por conta daquilo que se funda em Ourique, o que faço basicamente é pescar pessoas, já que o próprio trabalho, por conta de sua natureza salvífica, atrai as pessoas. Nunca fiz isso pensando com base no amor de mim até o desprezo de Deus, fazendo da riqueza sinal de salvação, tal como esse pessoal da OAB está a fazer. Se peço doações, é para manter este trabalho funcionando, pois dedico boa parte do meu tempo a isso.

2.3.1) A vida online me é uma vocação, já que morri para o mundo real, pois todos os espaços estão ocupados por esquerdistas e as pessoas ao meu redor, neste mundo real, são vazias e não amam e não rejeitam as mesmas coisas da forma como eu faço.

2.3.2) Quando eu encontro gente que está a comungar dos mesmos valores, a maioria delas está em terras distantes, seja em outro estado da federação, seja em Portugal ou mesmo na Lusitânia Dispersa (como Estados Unidos, Canadá, Japão e demais países da Europa).

2.3.3) Às vezes, eu encontro gente na minha própria cidade ou mesmo em Niterói nesta situação desejada, mas a cidade do Rio está numa situação pior do que a que encontramos na Guerra na Síria. Como não quero perder minha vida por razões estúpidas, e ser vítima de bala perdida é uma delas, então eu fico em casa, já que não há coisa alguma a ser feita senão pedir a Deus que mande dignos homens públicos de modo a pôr um fim nessa situação criada pela esquerda, que exerce uma hegemonia política neste estado de 1982, quando Brizola foi eleito governador.

3.1) Enfim, se algum engraçadinho deseja difundir sua atividade profissional na internet de modo a pegar carona no meu perfil e explorar comercialmente os meus contatos, então é melhor que abra uma página profissional (eu tenho uma página de escritor) e que pague ao facebook pelo impulsionamento. Só aí você consegue os clientes necessários para fazer com que a atividade profissional prospere, uma vez que você está impessoalizando a sua atividade, embora o mundo chame isso de "democratização". Digo impessoalizar porque você está reduzindo o seu ser a sua atividade profissional - o que desvirtua a natureza da advocacia, que é uma relação de confiança, uma vez que isso pede que você ame e rejeite as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento.

3.2) Como o facebook é site esquerdista e como a maioria dos advogados é esquerdista e ajuda a implementar ou garantir direitos fundados com base amor de si até o desprezo de Deus, coisa que certamente atenta contra a Lei Natural, então este é o devido lugar para esse tipo de gente que quer difundir seu trabalho profissional.

4.1) Enfim, a mentalidade custo zero de certas pessoas não passa de algo que é próprio da cultura do jeitinho e isso é atestado de canalhice, coisa que é típica dos apátridas - esses que nasceram no Brasil biologicamente falando, mas que não o tomam como um lar em Cristo, por força de Ourique.

4.2) E como bem diz o professor Olavo de Carvalho, essa gente é dinheirista e falsa - portanto, desprezível.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de julho de 2018.

Notas sobre a razão pela qual o voto é obrigatório no Brasil

1.1) Ser contrário ao voto obrigatório apenas pelo fato de ser obrigatório é matéria de insensatez.

1.2) Tal como falei no artigo anterior, se política é ocupação de espaço e se há um sério risco de algum indivíduo com mentalidade revolucionária ocupar o poder, então ir votar é uma obrigação fundada no fato de se tomar o país como um lar em Cristo, pois é crucial dar ao candidato que ama e rejeita as mesmas coisas que você, tendo por Cristo fundamento, o direito de ele ocupar o espaço e impedir a ação desse criminoso.

2.1) O motivo determinante do voto obrigatório no Brasil não se dá por força de nacionismo, mas por força de se tomar o país como se fosse religião, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele - e isso é nacionalismo.

2.2) O Estado tomado como se fosse religião dá benesses sociais, corrompendo os pobres, que deixam de ser amigos de Deus e passam a ser escravos do Estado. Em outras palavras: deixam de ser ubogis e passam ser biednys (embora, nos termos da língua portuguesa, eles continuem sendo pobres).

2.3.1) O eleitor que vota contra o Estado corruptor e assistencialista é visto como um traidor, um ingrato, um apátrida e corre o risco de sofrer represália.

2.3.2) Não é à toa que o eleitorado é visto como um órgão que só confirma os conchavos e acordos de compromisso que são feitos antes das eleições. Eis o presidencialismo de coalizão - ele é fascismo em sua pior forma.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de julho de 2018 (data da postagem original).