Notas sobre a gramática da alma

1) Na rede social, a espada se dá na escrita. Como a escrita é um retrato da alma, então fazemos da alma uma espada.

2) É através disso que combatemos, com toda a força, o conservantismo dos que se dizem estar em conformidade com o Todo que vem de Deus de maneira nominal, pois isso prepara o caminho para mentalidade revolucionária.

3) Se a conformidade com o Todo que vem de Deus é uma concordância real com o verbo que se fez carne, então o nome é substantivo e se reflete a uma ação concreta, sincera, pois isso é uma maiêutica, um parto da alma - e não é à toa que se torna objeto direto da ação de Cristo, pois está submetido à Santa Escravidão de Deus, base de toda a verdadeira liberdade. Onde o verbo não se fez carne, o verbo é mera ligação eventual, acidental, fundada na conveniência. E isso diz muito do sujeito conservantista.

O conservantismo é escandaloso, embora difícil de ser detectado

1) Na rede social, o menor pecado privado é público - uma pessoa que age de maneira a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade deve se retratar publicamente, pois o conservantismo - embora difícil de ser diagnosticado - é escandaloso, sobretudo para quem tem um sólido compromisso para com a verdade, para quem vive a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) É por isso que escrever aqui, na rede social, é de uma responsabilidade tremenda. Se a pessoa não tiver vida reta, fé reta e consciência reta, terminará tendo uma atividade escandalosa neste meio.

Notas sobre a insensatez das pessoas na rede social

1) É impressionante a covardia de algumas pessoas não dizerem a mim que eu estou incomodando, quando mando a elas a produção do dia, que é vasta - da mesma forma como me adicionam arbitrariamente, sem me dizerem a razão pela qual estão a me adicionar, me bloqueiam da mesma forma, quando o que digo fere aquilo que é conveniente e dissociado da verdade. Se a pessoa não consegue me acompanhar, não tem problema - leia os meus artigos quando quiser. Não estou te obrigando a me ler agora - leia quando puder.

2) Muitos insensatos reclamam que o celular não pára de apitar, por conta das constantes notificações que recebe dos artigos que posto. Se a pessoa me bloqueia por conta disso, é porque se importa mais com o celular do que com a verdade. O celular é um indicativo de que há uma voz no deserto proclamando em alto e bom som as coisas que decorrem de Deus. Se você me bloqueia, a verdade chegará a você de outra forma, cedo ou tarde. O conservantismo desses insensatos é o que os conduzirá ao fogo eterno.

3) Não pararei meu trabalho, pois não me calarei. Se você me adiciona, é porque você está interessado no que eu digo e porque você ama e rejeita as mesas coisas tendo por Cristo fundamento. Se você me cala, é porque você conserva o que é conveniente e dissociado da verdade. Eu não vou dizer isso - as atitudes dizem, a tal ponto que as coisas que posto são uma lembrança de tudo isso. Azar de quem corta o contato comigo, me bloqueia ou me silencia - e sorte de quem me busca.

4) Eu odeio mais o conservantismo do que o comunismo - o comunismo é a metástase, mas ele foi alimentado pela cultura do malminorismo, que serve liberdade para o nada. Como isso é constante, isso cria um monstro difícil de ser controlado e combatido.

5) Toda guerra estratégica deve ser sempre preventiva. Como o conservantismo é diabólico, ele deve ser combatido do modo mais duro possível - e é isso que faço. Há muita gente que se diz católica nominalmente, mas suas atitudes virtuais atestam vivência fora dessa conformidade com o Todo que vem de Deus. E combater essa sabedoria humana dissociada da divina é o meu trabalho - é isso que causa a oligofrenia espiritual em minha terra.

6) Não conheço alguém que tenha feito isso antes de mim ou quem esteja fazendo isso além de mim - por isso, tomo isso como minha missão, já que isso se funda em Ourique. Deus é bom - por isso, faço isso por bondade. Quem me acolher é sensato - é da sensatez que se conserva a dor de Cristo.

Onde faltam leitores humanos, Deus, o leitor onisciente, basta

1) Meu professor de português dizia que escrever é uma prestação de serviço. E toda prestação serviço implica descobrir o outro, pois todo texto tem o seu leitor.

2) Quando esse outro é desconhecido, a única solução que resta, para o escritor fazer o seu trabalho, é servir a um leitor onisciente. Como a escrita é uma conversa que se funda na eternidade, então Ele, que é Deus, tudo ouve e tudo sabe. Se eu não tivesse esse senso de escrever, de servir a esse leitor e ouvinte onisciente, meu trabalho não faria sentido.

3) É da conversa constante com esse ser onisciente que continuo escrevendo sempre mais e mais. E o trabalho não se esgota - e é isso que faz de mim um escritor. Mesmo que eu não seja um sucesso comercial, pelo menos eu consigo manter uma boa conversa com Deus, o que faz com que eu trabalhe mais e mais para Ele.

Notas sobre o potencial das lembranças no facebook

1) Lembranças, no facebook, são como reciclar postagens antigas, de modo a que possam circular a quem interessar possa. Se essas postagens estiverem em conformidade com o Todo que vem de Deus, elas serão sempre atuais.

2) Contatos vêm e contatos se vão - a mensagem escrita, fundada em Cristo, permanece a mesma. Eis aí um bom motivo para a reciclagem: os que não estavam aqui comigo no momento em que eu escrevi as minhas reflexões agora terão a oportunidade de conhecê-las, de modo a conhecer melhor o meu pensamento.

3) Eis o potencial disso na rede social - o nome lembranças é só propagandístico. O termo técnico para isso é reciclagem de postagens ou renovação da circulação das idéias, tal como vemos nas edições de livro.

Notas sobre uma conversa que tive com o Thomas Dresch

1) Outro dia, eu tive uma conversa com o Thomas Dresch.

2) Pelo que pude compreender da conversa, ele disse que Cristo, que tem pleno entendimento das coisas, vê tudo a plena visão - nós, por conta do entendimento imperfeito, vemos um borrão. Ele me contou ainda que santos como o Padre Pio ampliam o horizonte de consciência, embora ainda vejamos um borrão.

3) Essa questão de Ourique, que vai ampliar o horizonte de consciência de muitos, precisa ser buscada com santidade. O borrão, marcado pelo pecado original, continuará, mas posso dizer que ficará menos turvo do que nestes tempos em que nos encontramos. Pelo menos, já é uma melhora considerável, perto do que havia antes, que era insustentável.

Eis uma grande verdade

1) Um filósofo independente, tal como o romancista, é mais informativo e sincero do que tudo isso que é retratado pela mídia, que é fora da realidade - coisa essa que se dá em Cristo.

2) Do jeito como a coisa anda, fundada na eternidade, minhas análises estão mais interessantes do que todo esse espectro de realidade retratado. Se alguém quiser buscar refúgio em algo que é fora deste mundo, do diabo e da carne, encontrará em mim um porto seguro.