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domingo, 27 de março de 2016

O igualitarismo é filho dileto da impessoalidade

1) Se o libertarismo prepara o caminho o totalitarismo, então o igualitarismo, coisa que os comunistas tanto pregam, é conseqüência direta do princípio da impessoalidade, coisa que os libertários tanto pregam.

2) Como o igualitarismo é conseqüência da impessoalidade, então tentam transformar o bom em ruim e o ruim em bom. Exemplo disso é o argumento de que todas as religiões são boas, partindo-se da premissa de que todos têm a sua verdade. E isso acaba promovendo um verdadeiro relativismo moral, uma indiferença sistemática, pois corrói tudo aquilo que é mais sagrado, fundado naquilo que é conforme o Todo que vem de Deus.

3) Enfim, a busca da liberdade fora da liberdade em Cristo produz um Goebbels, ao dizer que uma mentira dita infinitas vezes se torna uma verdade.

sábado, 26 de março de 2016

Notas sobre a necessidade de aprender sozinho

1) Esse negócio de democratização do ensino é uma grande furada. Num colégio onde não há divisão dos alunos por conta do nível de conhecimento, a vontade de aprender do melhor acaba sendo moderada e até mesmo esmagada pela má vontade dos medíocres, que constituem a maioria da turma, por conta da presença obrigatória, fundada na falácia do direito à educação.

2) A maior prova disso é que, quando a turma de polonês, debandou, o meu padrinho desistiu de ensinar, Eu, que estava realmente interessado em aprender a língua, acabei sendo prejudicado, pois por força dos medíocres o meu desejo sincero de aprender foi esmagado.

3) Eu me inscrevi no São Bento para o curso de inglês, um ano após a debandada da turma de polonês. Ao ver que a turma sabia muito menos do que eu, eu decidi largar o curso, pois a minha vontade de querer sempre mais terminaria esmagada pelo baixo nível dos meus colegas. E eu não tenho tempo a perder com algo que vai ser prestado abaixo daquilo que demando.

4) Não tem jeito - se eu quiser aprender mesmo, eu vou ter de aprender sozinho. Para isso, vou ter de me associar com todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento.  

5) Quando começar a viajar pelo país afora, eu vou atrás dos que têm conhecimentos em línguas estrangeiras. E vou passar o máximo de tempo possível com os meus pares até ter um domínio mínimo do idioma. O resto, eu completo com literatura e com o lidar constante com nativos dessa língua. Prefiro agir dessa forma - cursinhos nunca mais.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de maio de 2016 (data da postagem original).

quinta-feira, 24 de março de 2016

Notas sobre ser escritor

1) Escritor, na foma imperial, é escriptor.

2) O escriptor extrai daquilo que está criptografado aquilo que decorre da dor de Cristo. É um sacro ofício - e ao escrever, ele esculpe em texto as suas impressões em autênticas letras d'or, de ouro. Daí que seu ofício é uma vocação - e se isso é feito em língua portuguesa, então isso fica na conformidade com o Todo que vem do Cristo Crucificado de Ourique.

3) Ao morrer, quando o escritor vai pra tumba, pra cripta, sua conversa se estende por gerações a fio - e com isso vai semeando consciências, de modo a que todos tomem o país como se fosse um lar ao conservar a dor de Cristo. Eis um segundo sacerdócio, fundado na ordem da eternidade, que é a ordem dos cronistas.

Notas sobre tomar um país como se fosse um lar por força do destino

1) Para quem nasceu no terceiro ano de pontificado de São João Paulo II;

2) Para quem tem por padrinho de crisma alguém que foi ordenado padre por esse mesmo santo, quando arcebispo de Cracóvia.

3) Para quem tem uma dentista de ascendência polonesa.

4) Para quem aprendeu a língua polonesa, ainda que parcamente, com o próprio padrinho, em paróquia perto de sua casa.

5) Para quem resolve puxar conversa com o padrinho na língua dele e dá de cara com outros da mesma terra dele e não sabe o que fazer, por conta do conhecimento parco e limitado da língua do padrinho.

Eu só posso dizer uma coisa: 

6) A Polônia é parte do meu ser porque esse país de algum modo me escolheu, tal como Deus escolheu meu padrinho para ser sacerdote para sempre, da ordem de Melquisedec. Eu não nasci na Polônia e nem tenho sangue polonês, mas tudo isso por que passei decorre do fato de que este país está implorando para que eu o tome como se fosse um lar, tal como tomo o meu amado Império do Brasil. 

7) Quando estudei polonês, eu o fiz com afinco, tomando o país do Mons. Jan Kaleta como se fosse meu lar, tal como Ruth tomou a terra de sua sogra Naomi. Se não fosse tudo o que aprendi estudando nacionismo, eu teria desistido, tal como os outros fizeram. 

8) Tomar o país como se fosse um lar requer persistência, coragem. Isso que fiz, e faço até hoje, parece que agrada a Deus, pois esses que fazem isso têm o sangue consagrado pelo Senhor - de Ruth veio a Casa Davídica; e desta, o Nosso Senhor Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Se o meu padrinho me tiver a honra de me ensinar mais um pouco da língua dele, de modo a que eu me sinta pronto para lidar com poloneses, eu vou ficar muito agradecido.

terça-feira, 22 de março de 2016

Notas sobre dote e o processo de formação de princesa

1) Um pai de família é um microcosmos do rei, em sua casa - por essa razão, seus filhos e filhas são um microcosmos dos príncipes e princesas. Eles precisam aprender com o pai a servir à comunidade, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) Certas famílias têm a propensão de ter mais princesas do que príncipes. Por essa natureza, o pai de família precisa ser necessariamente um formador de princesas - trata-se de um trabalho para a vida, pois formar alguém do zero aos 18 anos não é tarefa fácil.

3) Quando um pai de família é muito honrado e sua família tem uma excelente reputação no meio da comunidade, é muito comum que certas famílias queiram arranjar casamento com as princesas que ele forma, de modo a que sejam boas rainhas do lar. É por essa razão que o dote é uma compensação, um prêmio para o pai que forma moças com excelente caráter, de modo a que sirvam ao marido para toda uma vida.

4) O dote não é comprar uma pessoa, mas recompensar o pai de família com todas as despesas que ele teve de modo a preparar suas filhas para serem excelentes mulheres. Não existe um valor preciso, mensurável, de modo a se apurar as despesas que se têm de modo a se preparar alguém para a vida virtuosa. Por isso, é natural que o dote, a compensação por todo esse trabalho, seja de elevada monta.

5) Famílias grandes, com mais propensão de terem filhas a filhos, passam a vida inteira formando princesas ou adotando crianças do sexo feminino de modo a formarem princesas. O pai que forma princesas, dando-lhes cultura e instrução religiosa, é uma vocação como outra qualquer. Esses pais geralmente são pessoas de altíssima reputação e são as pessoas mais pias da paróquia. O desaparecimento desse tipo de família está muito relacionado à ascensão do feminismo enquanto ideologia, um fruto do utilitarismo inglês.

Algo extraordinário está acontecendo

1) Indiquei pro meu amigo Felipe Marcellino a leitura do livro de Zacharias de Góes e Vasconcellos, o livro que trata Da natureza e dos limites do Poder Moderador. E coisas extraordinárias estão acontecendo em Évora, Portugal.

2) Zacharias de Góes e Vasconcellos foi o primeiro presidente de província do Paraná, o primeiro governador. Foi o mais importante primeiro-ministro do Império. Tinha vida austera - era quase um monge leigo, isso sem mencionar que foi advogado pro bono de D. Vital na chamada Questão Religiosa. 

3) Zacharias de Góes e Vasconcellos foi primeiro-ministro quando nosso senhor, o Imperador D. Pedro II, reinava no nosso país. Além de ser governador do Paraná, ele foi governador de outras duas províncias do Império.

3) Lula diz que teme a República de Curitiba (Província Imperial do Paraná, na verdade). Esses ventos de mudança que vêm do Paraná parecem obra do Zacharias de Góes e Vasconcellos, pois ele está intercendendo por nós. Quando formos rezar, peçamos a intercessão de Zacharias de Góes e Vasconcellos para que o comunismo caia, com as coisas que estão vindo da tal "República de Curtiba". Peçamos a Nossa Senhora das Graças e ao Cristo Crucificado de Ourique também.

Mais detalhes da segunda carta de meu amigo



Caro José,

Pedi a um colega, que tem um telefone mais avançado, que tirasse uma fotografia da janela por onde passou a senhora. Está em anexo.

Vê-se, do outro lado da rua, o antigo Carmelo de Évora. Infelizmente, encontra-se abandonado. Mas a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, ao lado, está sacralizada e em funcionamento normal.

Tenho uma série de registos pessoais, de eventos místicos, que ocorreram aqui. A minha atenção foi chamada ao carmelo desde que uma pomba branca (a única que vi na cidade até hoje) começou a aparecer no parapeito, por horas a fio.

Felipe Marcellino