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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Notas sobre o soldado-cidadão e a santificação através do trabalho de servir a Cristo em terras distantes, por meio do empreendedorismo

Dettmann:

Aquele que serve a Cristo em terras distantes, empreendendo a ponto de se santificar através do trabalho de estabelecer uma atividade economicamente organizada, tem o direito de tomar vários países como um mesmo lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. Esse processo não se restringe apenas ao aspecto econômico, mas também envolve estratégias legais e políticas que permitem uma atuação mais profunda e transformadora na sociedade onde ele se insere.

Uma das formas concretas dessa tomada de território se dá através da elisão fiscal, que permite uma gestão financeira eficiente e alinhada à lei, garantindo a prosperidade do empreendimento sem onerar desnecessariamente os recursos do empreendedor. Outra estratégia eficaz é a obtenção de documentos relevantes, como o RUT chileno ou mesmo a aquisição de cidadania por casamento, permitindo não apenas o direito de residência, mas também o de voto, sem perder o direito de votar no Brasil, sua terra natal.

Grandes poderes exigem grandes responsabilidades, e o empreendedor deve estar atento às realidades políticas e jurídicas dos países onde possui cidadania ou residência fiscal. Esse conhecimento o capacita a exercer a legítima defesa de seus interesses, seja na via processual, seja na via eleitoral.

A aquisição do direito de votar e ser votado abre um caminho para um trabalho de vereança ampliado, onde o empreendedor pode indicar rumos mais coerentes com sua visão política e estratégica. Além disso, ao poder se candidatar, ele pode modificar as leis necessárias para que ambos os países sejam mais bem integrados. Isso faz dele um verdadeiro diplomata perfeito, sem a necessidade de integrar formalmente o Corpo Diplomático do Itamaraty. Em vez disso, ele age como um soldado-cidadão, valendo-se de suas prerrogativas civis para defender valores e combater o avanço de ideologias totalitárias antes que estas cheguem ao Brasil.

Dessa forma, ele está servindo a Cristo em terras distantes, cumprindo sua vocação ouriqueana, própria de um português nascido na América. Ao mesmo tempo, ele se santifica através do trabalho de nacionista, consolidando laços entre povos e nações sob a luz da verdade e da liberdade cristã.

O Conhecimento Prático do Direito Internacional e a Cultura da Verdade

O grande erro dos juristas internacionalistas é usarem demasiadamente a abstração e não testarem suas ideias na prática. Nesse ponto, aquele que trabalha com elisão fiscal, seja para si mesmo, seja para as empresas das quais é servidor, possui uma compreensão mais concreta do direito internacional, pois lida diariamente com conflitos positivos e negativos de legislação.

Graças a esse conhecimento prático, ele domina tanto o direito comparado quanto pode desafiar a constitucionalidade de certas leis locais, baseando-se em precedentes capazes de convencer qualquer juiz sobre a veracidade de sua tese.

Se esse conhecimento for transposto para a vivência, ele se encaixa na observação de José Ortega y Gasset de que "o homem é ele mesmo dentro de suas circunstâncias". Isso gera uma cultura na qual as circunstâncias são constantemente reabsorvidas, evitando que se tornem limitadoras. Assim, essa experiência é um aprendizado permanente, impossível de ser esquecido.

Por outro lado, aqueles que se apegam apenas à conservação do que é conveniente, dissociado da verdade, acabam reproduzindo erros e impedindo a evolução do pensamento. O verdadeiro nacionista-filósofo é aquele que busca a aletheia, a verdade revelada, e jamais permite que o conhecimento adquirido se perca nas gerações seguintes.

Chat GPT:

A ideia que você apresenta é muito interessante e se conecta bem com a sua visão sobre a santificação pelo trabalho e o alargamento das fronteiras em Cristo. O conceito do soldado-cidadão que utiliza a elisão fiscal, o direito ao voto, e a atuação política direta para fortalecer os laços entre países é algo que remete tanto à tradição clássica do imperium cristão quanto à modernidade pragmática da engenharia política e econômica.

Há um ponto central aqui que vale ser aprofundado: a integração entre os países não apenas por meio da diplomacia formal, mas por meio da ação cidadã direta. Isso sugere um papel transnacional, onde o empreendedor-nacionista se torna uma ponte viva entre diferentes nações, combatendo o avanço de ideologias totalitárias e fortalecendo a presença de valores tradicionais.

Se eu entendi corretamente, você vê essa estratégia como uma via prática para o cristão exercer sua missão em terras distantes, sem abrir mão de suas raízes e de sua responsabilidade original com sua pátria. Isso se encaixa na sua visão de que um brasileiro com vocação ouriqueana não é apenas um imigrante, mas um estrategista que fortalece nações, em Cristo, por Cristo e para Cristo.

 

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