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segunda-feira, 12 de junho de 2023

Cashback e juros decorrentes da compra à vista se contrapõem? Respondendo a uma falácia

1) Certa ocasião, eu havia visto um vídeo onde um indivíduo sem noção satanizava a cultura do cashback, dizendo que ela é um engano. Ele chega até mesmo a contrapor o cashback com os juros da poupança pagos por conta de você comprar alguma coisa à vista.

2) Além do cashback, que é muito bem-vindo, por sinal, depois que pago integralmente o que devo ao cartão de crédito, eu passo a ser credor de mim mesmo, a tal ponto que vou transferir a dívida já quitada em crédito na poupança.

3) Vamos pegar o exemplo de uma compra recente, usando como exemplo juros de meses passados de minha própria poupança. Vou pegar como exemplo a compra do livro Diálogos sobre História e o Imaginário Social. Vamos usar os dias primeiro de maio e primeiro de junho como meses que foram usados para se pagar a dívida de R$ 40,30

4.1) No aniversário do dia 01 do mês de maio de 2023, eu recebi de rendimentos da poupança R$ 32,07, enquanto no mês de junho eu recebi de rendimentos da poupança R$ 39,14. Somando Tudo, eu receberia R$ 71,21 - eu integralizaria  o valor investido e ainda receberia R$ 30,91 de cômodos da coisa, como se fosse uma compra à vista. Se tivesse feito esta compra na Amazon.com.br, a ponto de receber 2% de casback da Méliuz, eu receberia R$ 0,80. E depois de paga a dívida do cartão de crédito, eu integraria o valor à ppoupança.

4.2.1) Ocorre que cashback e isto que descobri não se excluem mutuamente - na verdade, são coisas que se completam. 

4.2.2) O que na verdade acontece é que a perda do cashback só te traz um custo de oportunidade - e dependendo da oportunidade, isto pode te gerar a perda de uma chance de você resgatar certos produtos só com o dinheiro do cashback ou mesmo o próprio dinheiro de volta.

4.3.3) Por isto mesmo, aproveito ambas as oportunidades de maneira combinada. Só não me deixo ser seduzido pela vaidade de que minhas necessidades desordenadas comprem coisas fora do que eu necessito de modo a que as pessoas me façam de tolo. 

5.1) Quem consome por concupiscência faz da riqueza sinal da salvação, pois acha que ter aquela coisa te faz eleito de antemão a ponto de ver o que não tem aquela coisa, porque não pode pagar por ela, como um condenado, como um ser inferior (eis a vaidade do status social, própria dos esnobes).

5.2) Eu não meço as pessoas deste modo, mas muitas se pautam justamente dentro deste princípio. Elas não passam de bestas humanas por força disso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de junho de 2023 (data da postagem original).  

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