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quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Sobre o maior problema que afeta o Rio de Janeiro hoje: a Zona Sul carioca ser habitada por uma elite ilegítima, indigna do status da localidade

1) Eu naturalmente me identifico com o pessoal da Zona Sul do Rio de Janeiro por conta de muitos terem formação em curso superior e bons empregos. O problema deles é que muitos deles são esquerdistas - o que me afasta de muitos deles. Se houvesse habitantes da Zona Sul carioca que fossem de direita, sociabilizar-me com eles seria muito mais fácil.

2) Já encontrei todo tipo de pessoa interessante - já encontrei até gente cineasta. Se essas pessoas não fossem esquerdistas, eu me aproximaria naturalmente delas.

3.1) O ethos é de elite, mas as pessoas que o ocupam não constituem uma elite legítima, por ser esquerdista. É preciso que ele seja ocupado por uma elite intelectual verdadeira, tal como havia nos anos 40, 50 e 60 - assim, o Rio volta a ser uma cidade culturalmente relevante no cenário nacional e mundial.

3.2) Grande parte dos problemas do Rio de Janeiro estão relacionados à ilegitimidade de quem ocupa esse ethos de elite. O maior problema do Rio de Janeiro é a falsa elite que mora na Zona Sul do Rio de Janeiro - e isso influi na cultura e na política nacional.

3.3) O tempo que passei no Bumble me fez ver rapidamente a miséria dessa falsa elite carioca, que tem tudo em termos de bens materiais e nada em matéria de bens espirituais, ao mesmo tempo. E este é o maior problema que deve ser resolvido, no meu modesto entender.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 30 de setembro de 2021 (data da postagem original).

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Reich do bem: que mil dias sem corrupção virem mil anos

1) Em ato falho, o presidente Bolsonaro falou que o governo está comemorando mil anos em vez de mil dias. E governo dos mil anos, até onde sei, é o III Reich Alemão. 

2) Agora a esquerda pira - justamente eles que tanto chamaram Bolsonaro de nazista.  Quem me dera que tenhamos um "reich do bem" que me dure mil anos de prosperidade, de ordem e progresso e de esquerdismo proibido. Seria uma era de ouro sem precedentes.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 2021 (data da postagem original).

Comentário sobre o Bumble, a rede de namoro eivada de ideologia comunista

1) Não me incomodo que a mulher tome a iniciativa quando for se relacionar comigo - até porque, por natureza, não sou de tomar a iniciativa, até porque não tenho dados prévios sobre você de modo a melhor interagir contigo. 

2) No mundo moderno, a mulher até se tornou protagonista, a ponto de tornar-se um macho mal-acabado. Da mesma forma que veio o bônus, veio também o ônus. Como homem, minha exigência é elevadíssima - e não vou querer nenhuma liberal feminazi batendo à minha porta, pois eu sou o sapo que, se for beijado, vira príncipe encantado, num mudo marcado pela pós-verdade, pelo desencantamento do mundo.

3) O problema se inverteu: como homem, eu preciso me valorizar - antes, isso era privativo das mulheres. E homens héteros, respeitadores da dignidade da mulher e cristãos estão em falta. O lixo das feministas é o tesouro das santas pias 

4) Se os conservadores ocuparem o Bumble, nós daremos voz ao verdadeiro feminino num território feminista e lacrador, que gera uma voz que aprisiona a mulher, ao invés de libertá-la. As feministas têm voz porque a maioria dos homens são bananas e não honram a verdadeira fé - eis a crise da masculinidade que estamos vivendo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2021 (data da postagem original).

Do exército das três garantias como a base do movimento cristero

 


1) O movimento cristero tem sua origem no exército das três garantias: o México, enquanto nação, se funda na fé católica, na unidade política e na independência - até porque ele é a Nova Espanha com um destino histórico, já que se libertou do paganismo dos índios e decorre do casamento entre espanhóis e os índios que foram libertos desse flagelo que é o império pagão asteca. Quando a maçonaria ousou pisar em cima das fundações lógicas e espirituais da pátria, o exército das três garantias converteu-se numa milícia popular: os cristeros, a ponto de tornar operacional a causa do Reinado Social de Cristo-Rei.

2) Uma das maiores mentiras dos republicanismo mexicano é retratar os povos anteriores à chegada dos espanhóis como mexicanos, sobretudo os astecas e os maias, que foram bárbaros. A maior prova disso é que o atual presidente do México, no dia da posse, reproduziu um ritual asteca - o que constitui uma verdadeira afronta às bases fundacionais do México e do catolicismo. Não é à toa que a esquerda é um câncer não só no Brasil como no México.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2021 (data da postagem original).

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Por que os povos pré-hispânicos não eram considerados mexicanos? ( Postagem no original em espanhol)


 Los pueblos prehispánicos son parte de la historia de México, pero no eran mexicanos. Aunque suene "contradictorio", en realidad no lo es. 

Al estudiar la historia de un país, se deben estudiar los diversos pueblos y culturas que existieron en su territorio actual. Sin embargo, muchas veces dichas culturas no correspondan con la nación presente. 

De esa forma, por ejemplo, los cherokees son parte de la historia de USA, aunque dicho pueblo ni de chiste fueron estadounidenses antes de la llegada de los ingleses. Eran cherokees, punto.

Por supuesto, esto no aplica en todo el mundo. ¿Cómo saber si la nación actual corresponde a una ancestral del mismo territorio? Por la cultura, la lengua, e incluso, ¿por qué no? El origen étnico.

De esa forma, el caso de China, Persia (Irán), Grecia, entre otros. Sí aplica.

Pero no aplica en el caso de Turquía (con Bizancio) o incluso Egipto (o sí, la nación árabe actual no corresponde en nada al Egipto antiguo). 

¿Y en el caso de México? No corresponde, porque México nació de la Nueva España. Un estado católico, de habla hispana, de inmigrantes españoles, y cuya realidad étnica cambió radicalmente con la mezcla de los últimos (e inclusive otros inmigrantes). Antes de la Nueva España, no había ninguna unidad política ni cultural en este territorio. Al contrario.

De hecho, de no ser porque la Nueva España abarcaba este territorio, no podríamos decir que los pueblos prehispánicos en dicha delimitación fueran "mexicanos". Incluso, si Yucatán hubiera permanecido independiente desde el siglo XIX (como sucedió), ni nos atreveríamos a decir que los mayas fueron "mexicanos antiguos" o algo así. 

En pocas palabras, México es una nación nueva como Canadá, Brasil, USA. Claro, dichas naciones tuvieron pueblos nativos antes de la llegada de los europeos, y su historia debe estudiarse, pero no por eso eran canadienses, brasileños o estadounidenses.

Fonte: http://fumacrom.com/2JJVx

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Por que é fundamental que os príncipes se casem com princesas?

 


Nos últimos três séculos, o costume de só se casarem os Príncipes com Princesas adquiriu particularmente força de lei consuetudinária em muitas Dinastias. E é muito explicável que assim tenha ocorrido, pois se trata de um mecanismo de defesa das Dinastias contra a perda da noção da própria missão histórica.

Em conseqüência da disseminação, em todo o Ocidente, dos erros da Revolução Francesa, produziram-se Repúblicas em série, destronaram-se dezenas de Famílias reinantes e, mesmo nas Dinastias remanescentes dos sucessivos “furacões” que abalaram a ordem européia, a influência igualitária e antimonárquica da Revolução deixou marcas profundas.

Ora, para as Dinastias – ainda que destronadas e mesmo banidas de sua Pátria – era fundamental dever de consciência se conservarem sempre preparadas para, a qualquer momento em que as chamassem as respectivas Nações, atender imediatamente a esse chamado. Para isso, precisavam absolutamente – era para elas questão de sobrevivência – não perder a noção da própria missão histórica.

Nessas circunstâncias, quando toda a tendência avassaladora impelia os Príncipes e as Princesas a se diluírem na alta e na média burguesia, é compreensível que os Soberanos e Chefes de Casa zelosos tenham fechado questão na observância estrita de um costume que já tendia a se tornar lei consuetudinária. Ao se abrirem exceções nesse ponto, os casamentos desiguais se transformariam em regra geral e, ao cabo de poucas gerações, a Dinastia teria perdido inteiramente a noção de sua missão.

Assim, repetimos, o que antes era um costume mais ou menos generalizado passou a ser requisito fundamental para a fidelidade à própria missão histórica.

Fonte: SANTOS, Armando Alexandre dos. Parlamentarismo, sim! Mas à brasileira, com Monarca e Poder Moderador eficaz e paternal. 2º ed. São Paulo: Artpress, 2015, pp. 239-240.

Foto: Suas Altezas Imperiais e Reais o Príncipe Dom Antonio de Orleans e Bragança, terceiro na linha de sucessão ao Trono e à Coroa do Brasil, e sua esposa, a Princesa Dona Christine de Ligne de Orleans e Bragança, no dia de seu casamento, celebrado a 26 de setembro de 1981, na Igreja de Saint-Pierre, em Beloeil, no Reino da Bélgica.

Fonte da matéria: http://fumacrom.com/2JHv9

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O plágio e desvio filosófico de Paulo Freire ao método do missionário protestante norte-americano Frank Charles Laubach


As cartilhas de Laubach foram copiadas pelos marxistas em Pernambuco, dando ênfase à luta de classes. O autor dessas outras cartilhas era Paulo Freire, que emprestou seu nome à “nova metodologia” como se ela fosse de sua autoria. 

O Método Laubach de alfabetização de adultos foi criado pelo missionário protestante norte-americano Frank Charles Laubach (1884-1970). Desenvolvido por Laubach nas Filipinas, em 1915, subseqüentemente foi utilizado com grande sucesso em toda a Ásia e em várias partes da América Latina, durante quase todo o século XX.

Em 1915, Frank Laubach fora enviado por uma missão religiosa à ilha de Mindanao, nas Filipinas, então sob o domínio norte-americano, desde o final da guerra EUA/Espanha. A dominação espanhola deixara à população filipina uma herança de analfabetismo total, bem como de ódio aos estrangeiros.

Com o auxílio de um educador filipino, Donato Gália, Laubach adaptou o alfabeto inglês ao dialeto mouro. Em seguida adaptou um antigo método de ensino norte-americano, de reconhecimento das palavras escritas por meio de retratos de objetos familiares do dia-a-dia da vida do aluno, para ensinar a leitura da nova língua escrita. A letra inicial do nome do objeto recebia uma ênfase especial, de modo que aluno passava a reconhecê-la em outras situações, passando então a juntar as letras e a formar palavras.

Utilizando essa metodologia, Laubach trabalhou por 30 anos nas Filipinas e em todo o sul da Ásia. Conseguiu alfabetizar 60% da população filipina, utilizando essa mesma metodologia. Nas Filipinas, e em toda a Ásia, um grupo de educadores, comandado pelo próprio Laubach, criou grafias para 225 línguas, até então não escritas. 

Na América Latina, o método Laubach foi primeiro introduzido no período da 2ª Guerra Mundial, quando o criador do mesmo se viu proibido de retornar à Ásia, por causa da guerra no Pacífico. No Brasil, este foi introduzido pelo próprio Laubach, em 1943, a pedido do governo brasileiro. Naquele ano, esse educador veio ao Brasil a fim de explicar sua metodologia, como já fizera em vários outros países latino-americanos.

A visita de Laubach a Pernambuco causou grande repercussão nos meios estudantis. Ele ministrou inúmeras palestras nas escolas e faculdades — não havia ainda uma universidade em Pernambuco — e conduziu debates no Teatro Santa Isabel. 

Houve também farta distribuição de cartilhas do Método Laubach, em espanhol, pois a versão portuguesa ainda não estava pronta.

Naquele ano, de 1943, o Sr. Paulo Freire já era diretor do Sesi, de Pernambuco — assim ele afirma em sua autobiografia — encarregado dos programas de educação daquela entidade.  No entanto, nessa mesma autobiografia, ele jamais confessa ter tomado conhecimento da visita do educador Laubach a Pernambuco.

Concomitante e subitamente, começaram a aparecer em Pernambuco cartilhas semelhantes às de Laubach, porém com teor filosófico totalmente diferente. As de Laubach, de cunho cristão, davam ênfase à cidadania, à paz social, à ética pessoal, ao cristianismo e à existência de Deus. 

As novas cartilhas, utilizando idêntica metodologia, davam ênfase à luta de classes, à propaganda da teoria marxista, ao ateísmo e a conscientização das massas à sua “condição de oprimidas”. O autor dessas outras cartilhas era o genial Sr. Paulo Freire, diretor do Sesi, que emprestou seu nome à essa “nova metodologia” — da utilização de retratos e palavras na alfabetização de adultos — como se a mesma fosse da sua autoria.

A artimanha do Sr. Paulo Freire “pegou”, e esse método é hoje chamado Método Paulo Freire, tendo o mesmo sido apadrinhado por toda a esquerda, nacional e internacional, inclusive pela ONU.

No entanto, o método Laubach — o autêntico — fora de início utilizado com grande sucesso em Pernambuco, na alfabetização de 30.000 pessoas da favela chamada “Brasília Teimosa”, bem como em outras favelas do Recife, em um programa educacional conduzido pelo Colégio Presbiteriano Agnes Erskine, daquela cidade. Os professores eram todos voluntários. Essa foi a famosa Cruzada ABC, que empolgou muita gente, não apenas nas favelas, mas também na cidade do Recife, e em todo o Estado.

David Gueiros Vieira

PHD em História da América Latina, Mestre em história dos Estados Unidos da América, conferencista e um dos maiores especialistas brasileiros em História da Questão Religiosa do Brasil.

Fonte: http://fumacrom.com/2JGSO

Genocídio Cultural - os EUA tentaram mudar o nome das Filipinas (Postagem em espanhol)


En los primeros años de ocupación estadounidense de Filipinas, el Gobierno de EE.UU. inició una hoja de ruta cuyo objetivo sería borrar el legado hispánico dejado por los españoles durante los 333 años de presencia en el archipiélago filipino. En el año 1901, hubo una proposición en los EE.UU. para cambiar el nombre de las Islas Filipinas, denominadas así en honor al Rey de España Felipe II, por el nuevo topónimo de "Islas McKinley," en honor del presidente estadounidense, asesinado ese mismo año.

Fonte: http://fumacrom.com/2JE7E

José Octavio Dettmann (atesto que não sou o autor da matéria - o verdadeiro autor está remetido ao link que se encontra na fonte)

Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2021 (data da postagem original)

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https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2021/08/da-america-como-imperio-de-dominio.html

terça-feira, 28 de setembro de 2021

Lech Wałęsa e Lula ou A diferença entre sindicalismo e comunismo

Uma vez Lech Wałęsa, presidente do sindicato Solidariedade, na Polônia, não aceitou ser comparado com Lula. A mídia quis saber porque Lech Wałęsa não recebia Lula.

Nos anos 80, Lech Wałęsa criticou o sindicalista brasileiro Lula e, quando perguntado porque não trabalhava com Lula, ele respondeu

“Lula representa tudo aquilo que combatemos. Nós poloneses passamos o inferno na mão de Stálin e sonhamos com a liberdade, Lula vive em um país democrático e sonha em escravizá-los. Não estou aqui para agradar os seguidores de Lula e sim para mostrar a diferença entre um sindicalista que luta por liberdade e outro ávido pelo poder!"

Ninguém entendeu na época e até ouve crítica a Lech Wałęsa, mas hoje TODOS entendem o que dizia Lech Walesa!

É só seguir a lógica: Lech Wałęsa foi presidente da Polônia livre, afastou a sombra comunista dele e depois de cumprido seu trabalho de democratização na Polônia, se aposentou e afastou-se da vida pública com sua aposentadoria!

Lula, o carancho comunista, entrou em um país livre e fez uma máfia no estado: corrompeu, aparelhou o poder, enriqueceu com o dinheiro público e deixou seus filhos ricos, roubou eleições com o aparelhamento da justiça, fraudou as urnas eletrônicas e seu arrogante cãozinho amestrado Dias Tófoli, deu como resposta ao povo que não aceitava o resultado, "Que não haveria terceiro turno", pensava e tinha certeza que ficaria para sempre no poder. Luís Inácio matou e roubou levando a nação à miséria e fome.

E AÍ ESTÁ A DIFERENÇA ENTRE UM SINDICALISTA QUE LUTOU CONTRA O COMUNISMO E UM QUE É COMUNISTA!

Texto do amigo Paulo Orlandetti.

Júnior Dourado

Fonte: http://fumacrom.com/2IgYF

Facebook, 28 de setembro de 2021 (data da postagem original)

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O Problema de Deus

 No curso que eu farei sobre o "problema de Deus", entre outras coisas, eu demonstrarei o que se segue:

O "deus" dos modernos é um absoluto ou infinito virtual, é a "ideia" do homem, sua inteligência maximizada, sua vontade maximizada, seu coração/amor maximizado. 

Como os modernos não apreendem o "ser" [criado ou participado] no/do mundo empírico, senão que veem o "transcendental" como as próprias estruturas subjetuais, a divindade é esta superestrutura na sua atualidade ideal em face da extensão na qual ela se contrai e da qual ela busca se desprender [em outras palavras, a divindade moderna é o Caos/Abismo da teogonia, e não o Princípio Primeiro da realidade]; o desvelamento dessa verdade [implícita em Descartes, explicitada de modo tosco em Spinoza, e de modo sofisticado em Hegel] por Feuerbach levarão: 

a) Marx [concupiscência dos olhos] a divinizar e priorizar historicamente a infraestrutura, deslocando a liberdade do sujeito absoluto [a sociedade comunista, o "reino de deus na terra" (sic)] para o fim do processo histórico; 

b) Nietzsche [soberba da vida] e Freud [concupiscência da carne] a priorizar as forças instintivas e inconscientes, descolando-se de vez de toda reminiscência ou verniz cristão para a divindade moderna imanente [que ainda se expressava em termos de ideal regulador dos fins práticos e naturais, para efeitos políticos e científicos]. 

Todos esses autores estão envoltos no problema do imanentismo moderno. Eles nem sequer desconfiam da diferença da perspectiva moderna para o socratismo, o platonismo, o aristotelismo e a filosofia cristã pré-nominalista.

A heresia modernista será um intento de conciliar o Cristianismo com o sistema moderno já inteiramente desdobrado: o agnosticismo da transcendência, a divinização do mundo e o sentimento religioso (gnóstico/panenteísta) na qual se resolve a contradição.

Joathas Bello

Facebook, 28 de setembro de 2021

Fonte:http://fumacrom.com/2IeM3

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Do século XXI como o século do egoísmo

 Eu não acredito que no século do conhecimento as pessoas vão regredir tanto em qualidade de vida e moral.

A capacidade das  pessoas é muito limitada. Hoje eu aqui na Paraíba pensando: onde estamos investindo nosso tempo? Onde estamos colocando nossas esperanças? Muitas pessoas doentes e sem nenhuma estrutura, sem saúde, "Passam na rua recolhendo lixo e comem lixo", enquanto isso os cachorros estão fartos e preguiçosos. Vai arrumar o que fazer, rapaz, deixa de ser anticristo! Eu olho vocês feito "demônios" defendendo animais e as pessoas estão na miséria.

"Estamos vivendo no século do egoísmo".

Elton Everaldo Gonçalves

Facebook, 27 de setembro de 2021 (data da postagem original)

Fonte: http://fumacrom.com/2Hdpi

Conheçam a Livraria Caboclo no Payhip

 Para quem é freqüentador do meu blog, franqueio a visita de você à minha lojinha no Payhip. Lá você encontra alguns artigos do blog na versão pdf, além de livros que me serviram de base para os meus estudos. Isso sem falar de jogos de estratégia, que são uma outra paixão minha. Conheçam a Livraria Caboclo: http://fumacrom.com/2HXCx

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de setembro de 2021 (data da postagem original).

sábado, 25 de setembro de 2021

Se boa música tem relação com a verdade, com a ordem e com justiça, então a má música só pavimenta o caminho para a decadência civilizacional - crônicas do meu tempo de estudante de Direito

1) Durante meu tempo de UFF, meus colegas foram para o playground de um dos prédios próximos à faculdade, pois lá morava um dos meus colegas de faculdade, e eles organizaram um churrasco por lá. E como não podia faltar, tocaram funk no último volume. Enquanto as meninas dançavam aquela dança pornográfica, a letra da música tinha um verso que era mais ou menos assim: "lá na Zona Sul o pessoal come sereia, enquanto o pessoal da Zona Norte come mulher feia...". 

2.1) Como pode vir algo de bom daí, da discriminação de pessoas por conta do lugar onde se mora? E como nego ainda pode achar isso divertido? Eu sou da Zona Oeste do Rio de Janeiro - para o pai do Homer Simpson, aquilo é um lugar esquecido por Deus, que nem conta na geografia da cidade.

2.2) É dentro dessa lógica que divide o mundo entre eleitos e condenados, onde o forte não pode unir-se ao fraco, que são formados os futuros operadores do Direito no Brasil - e ainda chamam isso de "cultura do vencedor". Não é à toa que acabam cedendo ao mal, ao que se conserva de conveniente e dissociado da verdade, tanto é que acabam semeando injustiça e corrupção em todos os cargos que ocupam, ao longo de suas medíocres carreiras jurídicas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2021 (data da postagem original).

Sobre o sentido denotativo e conotativo da expressão "república de bananas"

1) A rigor, as repúblicas da América Central são repúblicas bananeiras - nelas, a economia que norteia a organização política desses países se funda na produção e exportação de bananas. Este é o sentido preciso da expressão, pois nela vemos uma economia de sobrevivência, o que reflete muito a marca de um regime autoritário, despótico que há nesses países, que não dá muita liberdade aos habitantes de estabelecerem atividades mais bem organizadas, de forma a criar uma economia ainda mais complexa, de tal modo que o país ganhe mais dinheiro agregando valor ao produto exportado.

2) Há ainda um um sentido conotativo para esta expressão. Quando a elite política do país é composta de pessoas sem muita fibra moral, que tem medo de dizer o que realmente pensam, que só sabem conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, nós temos uma república de bananas. E no final, esta casa será uma casa de noca, onde ninguém manda. 

3.1) Em muitos casos, na história de muitos povos, o sentido conotativo coincidiu com o sentido denotativo da expressão, já que nessas repúblicas bananeiras sempre imperou o despotismo. 

3.2) Nos tempos atuais, países cuja economia não é centrada na banana, como a América de hoje, são governados por bananas, por homens que não honram o legado das gerações anteriores, sobretudo o dos Founding Fathers da América. No final, aquele país cairá por conta da péssima qualidade de seus homens públicos, visto que eles não têm virtude nenhuma - por isso, não podem estar ocupando o lugar de destaque, o qual deveria ser dado aos mais cultos e talentosos daquela sociedade, já que estes foram relegados a um papel de segundo plano, o mesmo que foi dado aos cristãos durante o tempo das perseguições: o de viverem nas catacumbas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2021 (data da postagem original).

Aforismo pós-11 de setembro (vinte anos depois)

1) Dizem que a América é viciada em petróleo. Daqui a pouco, muitos confundirão o chá do Texas com o chá de Santo Daime. Ao beberem desse chá viciante, todos ficarão loucos por dinheiro a ponto de fazer disso sinal de salvação, já que tudo na América se reduz a isto, a precisamente isto. No final, todos estarão condenados à danação eterna.

2) Se nada mais é mais liberal do que um conservador no poder, a ponto de fazer um glorioso Império definhar numa república de bananas, tal como aconteceu com o Brasil no século XIX, então, nestes tempos atuais, nada é mais democrata do que um republicano no poder, sobretudo quando este é neocon, como é o Bush filho.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2021 (data da postagem original).

Notas sobre a sinergia honeygain, adf.ly e outras ferramentas que conheço (ou notas sobre a passagem do ócio para o não-ócio, a ponto de fazer disso um plano de negócio)

1.1) Quando escutei a propaganda do honeygain pela primeira vez no Sidão do Game, este dizia que eu não precisava fazer nada. Na verdade, eu preciso fazer alguma coisa, sim - preciso fazer esse dinheiro chamar mais ainda dinheiro para mim. E para isso, preciso criar uma cadeia de referidos no Brasil de modo que outras pessoas passem a comprar com o Méliuz, uma vez que toda compra que um referido fizer com o Méliuz ou com as lojas parceiras da Méliuz eu recebo R$ 30,00 - e se eu acumular bastante dinheiro por causa disso, eu passo a comprar dólares. 

1.2) Essa cadeia de referidos pode ser construída por meio do adf.ly - e as campanhas para o Brasil lá são baratas, pois o custo por milhar é de sessenta centavos de dólar. É dessa forma que passo da fase do não fazer nada para a fase do não-ócio, a ponto de fazer alguma coisa organizada com o dinheiro recebido., pois enquanto a maioria opta por consumir, eu opto por fazer esse dinheiro render.  

2.1) Com os dólares que vou comprar com o dinheiro que vai ser ganho na Méliuz, eu comprarei livros nos EUA. Eu digitalizarei esses livros e começo a fazer anúncio desses infoprodutos no adf.ly para os Estados Unidos, Canadá, Austrália e Reino Unido. Começarei onde o custo por milhar for mais barato de modo a atrair mais gente para o infoproduto.

2.2) Assim, por meio do payhip, consigo uma fonte que me pague em dólar diretamente - e ela é muito bem-vinda neste momento, pois dessa forma eu fujo dos cambistas, evitando assim a necessidade de converter real em dólar, quando tiver de importar algum produto dos EUA novamente.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2021 (data da postagem original).

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Da loja como uma catedral do consumo e do preço alto como gárgula - notas sobre alegorias econômicas

1.1) Lembro-me do tempo em que jogava Ultima Online, quando fazia um título escriturado de mercadorias no banco - os chamados commodity deeds, títulos esses que eram abençoados pelo banqueiro, que era também o padre da paróquia. 

1.2.1) Quando recorria aos serviços da autoridade bancária, bens volumosos e em grande quantidade, cujo transporte era difícil e até perigoso de ser feito pelas estradas do reino, visto que havia monstros e criminosos ao longo do caminho, podiam agora ser mais facilmente transportados por conta dos princípios da portabilidade e cartularidade inerentes aos títulos de crédito, uma vez que esses títulos representavam, de maneira abstrata, a prova concreta de que havia uma quantidade relevante de mercadorias depositadas no armazém da cidade, esperando alguém interessado investir nesses bens acumulados de modo a estabelecer uma atividade econômica organizada na cidade e aprimorar a liberdade de muitos, dando assim uma justa ocupação a tudo o que foi feito até então. 

1.2.2) Transportar essas commodities na forma de títulos de crédito, ao portador oferecia mais segurança para mim, durante minha passagem entre uma cidade e outra, já que eu tinha um instrumento mais portátil, mais prático, de modo a transportar cargas volumosas e pesadas, a ponto de estas se tornarem economicamente relevantes, fazendo com que o extravio dessas mesmas cargas constituísse um fato juridicamente relevante, um verdadeiro prejuízo econômico, por conta do alto risco do empreendimento. Por isso, a bênção do padre faz com que eu me santifique através desse trabalho de nodo a atrair novos investidores para a cidade, contribuindo assim para o desenvolvimento da cidade, a ponto de aprimorar a liberdade de muitos - e nesta missão em Cristo fundada, eu me arrisco enquanto mercador e desse trabalho eu não me arrependo, posto que não é pecado.

2.1) Como os produtos ficavam no armazém local da minha cidade de origem, eles acabavam sendo usados no desenvolvimento da economia local, a ponto de gerar uma economia cada vez mais complexa, pois o comprador do título se tornava um novo investidor para a economia da cidade, já que ele iria transformar aquela riqueza acumulada em uma nova atividade econômica organizada - e isso é um mecanismo de protecionismo educador, o que fomentava liberdade concreta, pois o vendedor e comprador cooperavam com o bem comum de toda uma localidade, favorecendo assim o desenvolvimento de toda a Cristandade, a ponto de tornar o mundo mais seguro. 

2.2) Afinal, minha cidade ainda controlava os meios de produção de sua própria riqueza sem depender das outras - por isso, ela podia produzir mercadorias em grande quantidade de modo a atrair investidores interessados a ponto de trabalhar nelas de modo a favorecer o desenvolvimento da própria cidade, de uma maneira mais protecionista.

3.1) No mundo atual, os preços altos dos produtos numa loja constituem um verdadeiro gárgula, visto que elas se tornaram catedrais de consumo - e a função dos gárgulas é afastar os que são movidos pelo desejo de consumo irrefreável, do atendimento de suas necessidades desordenadas a qualquer preço. Como essas pessoas só enxergam aparência e tendem a preferir os bens do presente aos bens do futuro, já que são tão gulosos quanto Chronos, então elas não mais voltarão à loja, ao verem os altos preços das coisas e serem incapazes de pechinchar, já que são cheias de si até o desprezo de Deus

3.2) Se você usar um cupom de desconto, que é um seguro abençoado contra a usura do vendedor, que é o gárgula que afasta os maus compradores, então você consegue comprar um produto com preço justo. E o preço justo é o preço que faz com que o consumidor e o vendedor passem a ter uma relação de lealdade um para com o outro, a ponto de o Cristo-príncipe sempre atender as necessidades do Cristo-mendigo, já que as coisas foram muito além das aparências do gárgula, que afugentou os que vinham à loja de uma maneira consumista. 

3.3.1) É preciso que enxerguemos as coisas muito além das aparências. 

3.3.2) O Paypal disparou uma flecha que um dia vai se voltar contra ela mesma enquanto empresa, visto que ela atua como se fosse uma máfia, pois ela está controlando a emissão desses cupons, a ponto de se tornarem bens escassos. E por conta de fomentar comunismo, ela terminará perdendo credibilidade social quando se trata de fomentar negócios, pois está fomentando comunismo como um instrumento de modo a conseguir monopólio econômico - o que é um crime, além de ser uma busca por uma vantagem contrária à lei natural, em Deus fundada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de setembro de 2021 (data da postagem original).

Também disponível na minha página de escritor no facebook: http://fumacrom.com/2HefI

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https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2021/09/a-verdade-sobre-o-paypal-enquanto.html

A verdade sobre o paypal, enquanto programa de proteção aos consumidores

1) O Paypal tem se assumido um programa de proteção ao consumidor - ele surgiu como um acessório criado de modo a seguir a sorte de seu principal, o Ebay. Com o tempo, tornou-se uma empresa autônoma, em relação ao Ebay.

2) Por conta de servir a confiança dos consumidores e comerciantes, isso acabou criando uma moeda fiduciária virtual privada, a ponto de ser aceita como meio de pagamento em diferentes estabelecimentos comerciais.

3) Como servir confiança é promover a liberdade de escolha como forma de alavancar o desenvolvimento econômico e social de uma nação a ponto de estimular uma maior integração entre as pessoas, fazendo estas serem cada vez mais responsáveis e fiéis umas com as outras - o que torna a relação de confiança uma relação produtiva -, então é natural que o Paypal acabe se tornando um banco de fomento ao consumo. E bancos, até onde sei, podem oferecer seguros - a maior prova disso é o que paypal tem oferecido eventuais cupons de desconto aos seus clientes todos os meses, ao fim de cada mês, o que constitui um verdadeiro seguro contra a usura dos maus comerciantes, a ponto de protegê-los contra a lesão, fazendo com que o preço fique mais justo para o consumidor, resolvendo assim a crise do contrato, decorrente do uso dos contratos de massa, criando assim uma relação trilateral de comércio.

4.1) O problema desses seguros de consumo é que eles são dados maneira graciosa, eventual, a ponto de serem considerados recursos escassos - se eles fossem dados de maneira recorrente, isso acabaria consolidando de vez a doutrina do preço justo da Igreja Católica, a ponto de acabar com a chamada ética protestante e com seu famigerado subproduto: o senso de fazer da riqueza sinal de salvação (aquilo que Marx chamou de capitalismo e que na verdade se chama crematística, tal como foi apontado e condenado por Aristóteles em sua Ética a Nicômaco). 

4.2) Essas empresas, até onde sei, elas operam contra os valores da Igreja e contra o senso de se conservar a dor de Cristo na sociedade a ponto de isso se tornar tradição política, já que a verdade decorrente do sacrifício derradeiro na Cruz é o fundamento da liberdade. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 24 de setembro de 2021 (data da postagem original).

Também disponível na minha página de escritor no facebook: http://fumacrom.com/2Hesg

Postagem relacionada:

https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com/2021/09/da-loja-como-uma-catedral-do-consumo-e.html

domingo, 12 de setembro de 2021

Plínio Salgado e o futuro do Brasil


"Tenho combatido a enfermidade social que depaupera e aniquila a nacionalidade brasileira. Agora mais do que nunca vendo o Brasil cercado pela desordem que impera nas Repúblicas Hispano-Americanas. (...)

Acende-se em meu espírito a consciência que esteve viva no Primeiro e no Segundo Império quando os nossos estadistas tiveram a noção das responsabilidades do Brasil pela manutenção da ordem no continente. Naqueles tempos, ameaçados pela ditadura de Rosas na Argentina, de Uribe no Uruguai e de López no Paraguai, soubemos resistir e defender-nos (...)

Nos dias correntes um perigo maior surge em nosso hemisfério, a vitória do comunismo no Chile. (...)

Urge, pois, preparar-nos como nos gloriosos tempos do Império para resistir qualquer agressão; esse preparo está na formação de uma consciência nacional de nossa destinação histórica no desempenho de liderança da América do Sul."

Plínio Salgado

Fonte: http://fumacrom.com/27X4g

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de setembro de 2021 (data da postagem original).

Do Imperialismo Brasileiro e o futuro do Brasil

O Imperialismo Brasileiro não é apenas uma alternativa política para o futuro da Nação, ele é vitalmente necessário para a conservação de sua existência e também é a visão integral da superação da nossa condição periférica e submissa perante às grandes potências do século XXI.

Toda a Nação que se faz potência é por esta mesma condição uma Nação Imperialista. Projeta sua força, sua cultura, sua economia, seu modo de ser e existir no mundo. Relaciona-se com os demais povos em termos desiguais, beneficia-se desta desigualdade imperativa, consolida seu poder e dispõe então da capacidade de manejar os mais diversos interesses em seu favor.

E o Brasil não tem outra vocação senão a de ser uma potência católica, continuação tradicional da civilização greco-romana.

No mundo atual, as duas maiores potências são impérios malignos onde o mais perverso materialismo desgraça as culturas dos povos. Seja em vista o decadente império norte-americano, força simbólica do globalismo liberal, seja o totalitarismo neomaoísta chinês, estamos entre dois monstros modernos, duas manifestações da Grande Besta.

Eis que nesta situação que mais parece uma antevisão do Apocalipse, nós, reles hobbits do condado perguntamos: que é justo procedermos? E a resposta que encontramos é uma perfeita lembrança: buscar o Reino de Deus antes de tudo.

O mais justo, o mais perfeito e mais verdadeiro é buscar o caminho da Tradição, o caminho ancestral que os heróis da Cristandade trilharam para a formação do Ocidente até que ele foi perdido para as forças de Lúcifer com as sucessivas dissensões revolucionárias. O caminho da Ordem Natural imposta por Deus que formou o Império Luso, a disposição humana da grei portuguesa que procurou levar o Reinado Social de Cristo aos confins da Terra, às partes selvagens e desconhecidas do mundo dentre as quais a mais bela vocação chamou Terra de Santa Cruz.

Este é o sentido do Imperialismo Brasileiro. É aquele retorno ao arché de que fala Guillaume Faye. Retorno que combina restauração com a corrida iminente dos homens sobreviventes ao castelo da tradição eterna quando a hecatombe civilizacional da uniformização materialista global chegar ao seu tempo final, tal como a corrida dos católicos para as Astúrias, até o Rei para com ele lutar a nova Covadonga. Esta hecatombe não será enfrentada se corrermos dispersos em caos para trás das coxilhas verdejantes dos Pampas ou para dentro das grutas entre as serras do interior brasileiro. Persiste entre nós uma corrente de pensamento deveras provinciana que insiste em denominar o atlantismo liberal como 'o Imperialismo', enfim, toda e qualquer formação nacional opressiva e desgastada como uma entidade fantasmagórica chamada 'o Imperialismo'.

Tal corrente ignora que a Nação não é um ente abstrato artificial criado pelo capricho humano, mas um organismo vivo adoecido pelas chagas da modernidade que necessita uma restauração integral. Ignora mais precisamente que o único caminho dos homens deste século é a restauração de um Imperialismo em particular, o Imperialismo Latino. Aquele que chama os homens a marchar em falange sob o sol do Império carregando o brasão armorial da Pátria que é a Santa Cruz de Cristo, estendendo suas fortalezas e restaurando a independência dos domínios temporais da Nação. Assim é que há de redescobrir-se a Tradição que como bem sabemos é a inesgotável chama espiritual da civilização latina.

ROMA - HISPANIA - BRASIL

De César ao Rex Visigothorum, d'El-Rey ao Imperador dos Trópicos.

Eis o Caminho, o roteiro da Restauração Imperial.

Fonte: http://fumacrom.com/27Wew

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de setembro de 2021 (data da postagem original)

Efemérides - 12 de setembro de 1580 (matéria em espanhol, no original)

El 12 de septiembre de 1580 Felipe II fue proclamado rey de Portugal con el nombre de Felipe I de Portugal.

Unidos así pués los reinos peninsulares, junto con las posesiones ultramarinas españolas y portuguesas, en ese momento la Monarquía Hispánica se convertiría en "el Imperio donde nunca se ponía el sol", alcanzando los 20 millones de kilómetros cuadrados, más del 13% de la masa de la Tierra.

Fonte: http://fumacrom.com/27WEk

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de setembro de 2021 (data da postagem original).

Por que paidéia não é pedagogia? Notas sobre este assunto

1) Muita gente confunde pedagogia com paidéia, a arte de transformar esta pequena via, que é a criança, numa grande via que leve a todos à conformidade com o Todo que vem de Deus. E neste ponto, a autoridade do pai e a santidade da mãe aperfeiçoam e muito o caráter deste ser em formação, a ponto de este buscar a verdade, que é o fundamento para se viver as coisas em liberdade, sem estar preso ao domínio do pecado, coisa que é própria do mundo, do diabo e da carne.

2) O maior milagre que houve na Terra foi o nascimento de Cristo, onde Deus assumiu a forma humana de modo a sermos santos e perfeitos, tal como o Divino Pai Eterno o é. Por isso, a verdadeira educação nasce da imitação sistemática da Sagrada Família de Nazaré, que é Jesus, Maria e José. 

3.1) Quando se tira esse caráter cristológico da educação, esse caráter de antropologia aperfeiçoada, a escola se torna laboratório, a ponto de fazer da ciência política a ciência da dominação, da sujeição, da busca pelo poder absoluto, a ponto de nos obrigar ao impossível. E isso faz com que a ordem seja servida com fins vazios. 

3.2.1) Nessas escolas, técnicas de manipulação de massa são desenvolvidas pedagogicamente de modo a tornar as pessoas imbecis e incapazes para a vida cívica desde a tenra infância, ainda na fase da pequena via, a ponto de estas se tornarem sistematicamente inviáveis quando adultas. 

3.2.2) Neste sentido, a pedagogia moderna é um ato preparatório para a demagogia, com ares higienistas e cientificistas. Elas são a pedra angular da pátria como uma comunidade imaginada pelos maçons, onde nela qualquer utopia pode pode ser realizada, posto que nelas já houve o desencantamento do mundo, já que as pessoas foram iluminadas pelas luzes da pós-verdade, a ponto de serem livres para conservarem o que é conveniente e dissociado da verdade e viverem uma vida sem sentido, o que é um convite ao suicídio. 

3.2.3) O suicídio é, pois, o caminho perfeito para se reduzir a população do planeta e negar os propósitos da criação divina, tal como pensam os globalistas, que se inspiraram nos cátaros para maquinar este plano diabólico - e eles usam de vários métodos, desde a eutanásia a métodos mais discretos, como a imbecilização desde a infância, tal como foi descrito acima.

4) É por esta razão que defendo a volta da paidéia cristã, pois a verdade é o fundamento da liberdade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 12 de setembro de 2021 (data da postagem original).

sábado, 11 de setembro de 2021

Quão estreito é o horizonte de consciência do rad trad? Notas sobre este assunto, seguidas de um rápido ensaio sobre a segunda independência do Brasil

1.1) Aposto perfeitamente que, se o rad trad conhecesse a História do Brasil a partir do milagre de Ourique, este diria que isso é heresia. Posso ver a cara de espanto de muitos deles quando mostro o livro O Brasil não foi colônia de Tito Lívio Ferreira, que quebra muito da arrogância dessa gente. 

1.2)  A maior prova disso é que eles não seriam capazes de sequer respirar a História da Igreja com dois pulmões, a ponto de viver a conformidade com o Todo que vem de Deus dentro de uma santa tradição que dá todo sentido a uma comunidade revelada a partir da Santa Cruz, mas a partir daquilo que conservam de conveniente e dissociado da verdade, já que a imaginação dessa gente foi toda programada com ideologia marxista e mundanismo neopagão. E nesse sentido, o rito romano será um império de domínio inventado por Constantino ou uma colônia dos outros ritos, de outras tradições cristãs legítimas, como se o Ocidente fosse invenção do Oriente ou vice-versa, como se o cristianismo fosse uma coisa inventada - o que é um completo de um absurdo.

2.1) Se as pessoas respirassem a fé com dois pulmões, então elas logo compreenderiam o sentido do milagre de Ourique da seguinte forma: o senso de conservar a dor de Cristo foi qualificado na missão de servir a Cristo em terras distantes, ainda que se santificando através do trabalho de extrair pau-brasil nestas terras, pois um império foi criado de modo a propagar o nome do Senhor por todo o globo entre os povos mais distantes. 

2.2) Por conta disso, estamos sujeitos àquele que cria e destrói Impérios, por ser verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. O sentido da nossa nação é este - por esta razão, não se cabe falar em conservadorismo no mundo político enquanto uma defesa das tradições a ponto de isto se tornar uma defesa sem sentido, mas em tradicionalismo, pois precisamos combater impérios de domínio fundados no animal que mente - como o islâmico, onde um demiurgo chamado Allah manda os homens propagarem a fé mentindo em nome desse demiurgo - e a melhor defesa neste sentido é o ataque, é servindo a Cristo em terras distantes, tal como Cristo nos mandou fazer desde aquele dia em que Portugal como reino foi fundado. Por esta razão, o pacifismo dos maçons não nos cabe, já que estamos em cruzada permanente em defesa de nossa fé, de nossa liberdade - e isso implica levar a verdadeira fé aos homens de boa vontade, que são escravos desse demiurgo chamado Allah.

3.1) O que houve em 1822 foi um ato de apatria, o que favoreceu a expansão desses impérios fundados no animal que mente. A maçonaria incutiu no Príncipe-regente um monte de ideologias de tal maneira que este fez com o que Brasil não mais se sujeitasse ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, a ponto de fazê-lo se sujeitar ao império de domínio da maçonaria, o qual se transmutou nesta república odiosa, que é também anticatólica e anticlerical. 

3.2) A segunda independência do Brasil, recentemente proclamada, é o reverso disso. Estamos deixando de ser colônia da China e da maçonaria de modo a nos sujeitarmos novamente ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. E com isso, nós restauraremos novamente o sentido de servir a Cristo em terras distantes através da santificação através do nosso trabalho nesta Terra de Santa Cruz.

4) Em polonês, independência é niepodległości (não-sujeição). Não devemos nos submeter ao domínio dos animais que mentem, mas ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, que criou todas as coisas por amor, pois é para a verdade que Cristo nos deu liberdade, já que a verdade é o fundamento da liberdade. Como isso pode ser heresia?

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de setembro de 2021 (data da postagem original).

Notas sobre o demônio da sola traditio, mais conhecido como rad trad

1.1) Do mesmo modo como não quero cristãos, no sentido verdadeiro da palavra, envolvidos com maçons, também não quero "católicos" que fazem da tradição crença de livro, a ponto de conservar isso conveniente e dissociado da verdade - e isso é um outro tipo de protestantismo. 

1.2) Se você se diz católico e chama São João Paulo II de heresiarca, então eu estou lidando com o pior dos demônios. Você não passa de um católico nominal, pois você só conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, já que a tradição não passa de um modismo para você e ela não fincou raízes profundas em você a ponto de não lhe fazer o menor em sentido em sua vida, pois você não amou a palavra de Deus com a sua vida, mas a companhia da sua nova galera, a ponto de um asno afagar o ego de outro asno.

2.1) O protestantismo de sola traditio não é muito diferente da sua vertente clássica, fundada na sola fide ou na sola gratia. Aqui, a fenda de Satanás, criada por Lutero, criou uma enorme cratera. 

2.2) Eis um dos muitos frutos do Concílio Vaticano II - esta heresia proliferou feito bactéria na rede social tal qual um modismo, em meio a ascensão do movimento conservador e do relativismo moral, próprio do liberalismo, que é tomado erroneamente no Brasil como um movimento de direita. 

2.3) Certamente, os tempos serão negros. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de setembro de 2021 (data da postagem original).

Se você quer a minha amizade, então você precisa estar revestido de Cristo, tal como se espera de um bom católico, além de um bom conhecimento fundado em boas histórias dignas de serem compartilhadas em uma boa conserva em Deus fundada. Do contrário, nem te levo em consideração.

1) Certa ocasião, veio-me um sujeito muito estranho, que se dizia monitor de Direito Empresarial da UFF de Volta Redonda - um dos campii avançados que a UFF organizou por conta da interiorização na Universidade, ocorrida nos anos 90.

2.1) Ele se dizia cristão, mas não vi imagem de Nossa Senhora no perfil, assim como fotos dele em algum evento de missa, muito menos ele escrevendo alguma coisa sobre a doutrina católica, de modo a catequizar as pessoas. 

2.2) Examinando mais a fundo o perfil, havia fotos dele em reuniões no Clube Militar. Considerando que os militares têm ligação com a maçonaria, então ele não é cristão.

2.3) Considerando que os protestantes e os maçons são unha e carne, não tive outra escolha de minha parte senão recusá-lo e bloqueá-lo. 

3) Se você se diz um "conservador" e tem um background desse, é melhor não vir aqui, pois sei que você é uma fraude. Além de eu ser um católico bem formado, graças à catequese que recebi do Padre Paulo Ricardo, eu também tenho uma excelente formação em História do Brasil. Logo, você não consegue me enganar tal como a maioria, que não tem a mesma formação que eu tenho.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de setembro de 2021 (data da postagem original).

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Do consumo responsável como fonte geradora de poupança em tempos de incerteza - notas sobre isto

1) Em tempos de incerteza, economia é o lucro obtido a partir do gasto cuidadoso dos fundos, acumulados com tanto sacrifício e tanta santificação através do trabalho, em coisas que tornem à minha atividade organizada de escritor mais produtiva e mais útil à sociedade - esta é a lógica por trás do universo dos cashbacks. Se investi em um determinado produto é porque apostei nele - se o produto for realmente bom, ele vai me trazer boas idéias e me trazer muitos aprendizados e muitas experiências novas, o que me levará a produzir novos artigos de excelente qualidade, a ponto de atrair novos leitores e novos doadores em potencial. 

2.1) Isso faz da atividade de comprar um ato de investimento, um ato instrumentalmente conexo ao ato de empreender, de estabelecer uma atividade econômica organizada. 

2.2) Como eu recebo basicamente doações da minha mãe, não é toa que transformei meu paypal em um fundo de investimentos e comecei a selecionar cuidadosamente as promoções que me são mais vantajosas, já que os jogos que costumo comprar são mais do que entretenimento - eles são o ambiente necessário para que eu contemple a verdade contidas nas coisas que vejo, pois é da contemplação que vem a inspiração necessária para se fazer bons artigos. 

3.1) Eis a sinergia que há entre o meu trabalho de investidor de jogos eletrônicos e o de escritor, pois a receita vem do meu trabalho de escritor, cujos consumidores são os meus pais, neste presente momento. 

3.2) Com o tempo haverá novos consumidores, mas o relacionamento com eles não é sólido com eles a ponto de chamá-los a colaborarem comigo, tal como Vito o fez por muitos anos. Construir confiança com os novos contatos leva tempo - e o país está pindaíba, no momento.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 09 de setembro de 2021 (data da postagem original).

terça-feira, 7 de setembro de 2021

Quem se santifica através do trabalho de empreendedor deve organizar um outro tipo de startup, diferente daquele que o mundo, fundado na ética protestante e no espírito do capitalismo, preconiza.

1) No mundo das startups, todo empreendedor iniciante é mentoreado por um investidor-anjo, reproduzindo de certa forma o ethos judaico, aquele fundado na pedra rejeitada que se tornou a pedra angular e que deu origem à maçonaria. Esse investidor-"anjo" investe no pupilo de modo que este domine o mercado em pouco tempo, a ponto de este conseguir o monopólio e concentrar os poderes de usar, gozar e dispor dos bens da vida de modo a gerar uma grande influência no meio social, por conta de dominar o seu segmento de mercado. E essa influência se dá através da revolução das tendências, a ponto de ditar a moda, relativizando assim as verdades mais caras do Evangelho. 

2) Ocorre que esse investidor não tem nada de anjo - ele, na verdade, ele é um capeta veterano empoderando o seu aprendiz. Essa gente é capaz de financiar o comunismo de tal maneira a matar as pequenas e médias empresas, onde os empresários não estão interessados em dominar o mercado, mas em servir o seu semelhante tal qual um Cristo necessitado de tal maneira que possam ter o pão de cada dia através do comércio, a ponto de fazer disso atividade econômica organizada, por meio da qual se toma o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo.

3.1) Formalmente, eu não tenho empresa nenhuma, mas minha atividade organizada de escritor, de comerciante de e-books, de livreiro, de importador e de investidor de jogos eletrônicos está em estágio embrionário desde que me profissionalizei, em 2014. 

3.2.1) Eu nunca tive a idéia de dominar o mercado, até porque não quero fazer ninguém refém do meu trabalho organizado, uma vez que não sirvo a mim mesmo, mas a Deus. Sempre servi conhecimento fundado na verdade, que é o fundamento da liberdade - e é sustentado nela que vou crescer, pois terei investidores que, além de serem meus amigos, serão como anjos como que caídos do céu, que me ajudarão na organização dessa empreitada, ao investirem no meu trabalho. Essas empresas que eles organizam em paralelo ao meu trabalho dizem muito sobre o que sou e elas vão crescer juntas numa estrutura de sinergia.

3.2.2) O primeiro desses investidores-anjo que tive, no sentido verdadeiro da palavra, foi meu amigo Vito Pascaretta. Mesmo não o tendo conhecido pessoalmente, ele me ajudou e muito com recursos, os quais estou usando para melhor me organizar, nestes muitos anos de atividade.  

3.2.3) Com o tempo, Deus enviará outros investidores-anjo no sentido verdadeiro da palavra de modo que eu possa crescer e servir a todos com verdades, coisas que são tão caras ao Evangelho. A idéia é destruir essas big techs malditas, esses adamastores malditos que vivem a nos censurar. Enquanto gente como Mark Zuckerberg ama a riqueza e e cultua a matéria tal como um deus, eu amo a verdade e dou destinação ao dinheiro que ganho de modo que este ajude aos pobres, já que eles são o verdadeiro banco de Deus. Por isso, sempre que posso, invisto na Igreja e costumo dar esmolas aos pobres, mas não quero ser filmado ou fotografado fazendo isso, pois o que minha mão esquerda faz a mão direita não pode saber. Digo dessa forma porque eu sou canhoto - minha mão de trabalho natural é a mão esquerda, não a mão direita, como ocorre com a maioria das pessoas. E devo falar em coisas tendo por base a minha realidade - e ela é diferente da maioria por conta disso.

3.2.4.1) Enquanto morar com os meus pais, minha casa servirá de incubadora dessa empresa até o dia em que ela se torne uma pessoa jurídica independente de minha pessoa de tal maneira que possa responder pelas obrigações que assume perante a sociedade dos que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. 

3.2.4.2) Esta empresa é como o meu filho que ainda não tenho e é meu legado para o mundo. Ela deve ser administrada dentro de princípios católicos, visando a salvação de muitos, através da economia da salvação, nunca dentro da ética protestante, cujo subproduto, o capitalismo, foi condenado pela Igreja, por ser justamente a justificação teológica da crematística, tão condenada por Aristóteles na sua Ética a Nicômaco.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 07 de setembro de 2021 (data da postagem original).

domingo, 5 de setembro de 2021

A verdade sobre o quinto real espanhol (matéria em espanhol, na língua original)

El QUINTO REAL. A España únicamente llegaba el 20% del valor de los metales preciosos extraídos en América. El resto, el 80%, se quedaba en la América española. Por ello en 1.800 la ciudad española de México era la ciudad más rica del mundo rivalizando con Lima. Es más, España llenó de hospitales y universidades América y trató esa tierra como hermanos... no colonias...

Además, España estuvo 300 años en Guerra Mundial en todos los mares, cuya misión entre otras era proteger el comercio de todos los virreinatos, que aumento el flujo de capital y por ende la población se multiplico, pero América estuvo 300 años en absoluta paz.

No se estudian las Guerras de América porque en 300 años no hubo ni una sola Guerra en la América Española (ni de independencia, ni de ejercito de naciones extranjeras mas haya de escaramuzas, toma y recuperación de algunas fortificaciones).

Nunca se produjo una etapa de bienestar, prosperidad y paz mas duradera que la producida por la hispanidad en esas tierras.

La producción actual solo en Perú (por empresas canadienses, estadounidenses y australianas) logra en cuestión de un par de meses, a lo sumo, extraer lo mismo o mas de lo que se pudo haber llevado la corona española en tres siglos.

Este impuesto sobre el oro piedras preciosas y plata que se extraían de la América hispanica se iba a prolongar por tan solo diez años pero se extendió hasta el año de 1723 con el cambio de casa Habsburgo por la borbónica este impuesto se reduce al diez por ciento (diezmo) para estimular la producción que había bajado mucho, y que con el tiempo seguirá reduciéndose hasta un cinco por ciento. 

Fonte: La Leyenda Negra (grupo de facebook dedicado à História da América Espanhola)

Rio de Janeiro, 5 de setembro de 2021 (data da postagem original).

Passaporte Sanitário - uma idéia que remonta ao fascismo de Mussolini

 


1) Quando Mussolini implementou o governo fascista e sua política de que tudo deve estar no Estado, a ponto de nada esta fora dele ou contra ele, ele simplesmente matou a liberdade de ir-e-vir das pessoas, inclusive a espiritual. O que hoje conhecemos por passaporte sanitário é a reedição desse mal que foi praticado na Itália, na Alemanha e na União Soviética. É a marca do governo mundial, a marca da besta!

2)  E uma marca de política higienista é simplesmente matar a verdadeira fé, em Cristo fundada, e a caridade. A idéia é o forte aniquilar o fraco, não fundir-se com ele, por meio da miscigenação. E o preconceito pode se ser inventado contra qualquer um, desde que este pregue alguma coisa conveniente e dissociada das pseudoverdades estabelecidas por esse regime nefasto e autoritário.

3) É preciso conhecer a verdade, assim como a verdadeira História, de modo que esses atos não sejam praticados novamente. No começo, eles vêm na forma de tragédia, como foi naquele tempo - depois, eles vêm na forma de farsa, como agora.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 05 de setembro de 2021 (data da postagem original).

sábado, 4 de setembro de 2021

Notas sobre júri em matéria cível e trabalhista - considerações sobre cultura jurídica e justiça em tempos onde a verdade é o fundamento da liberdade que rege todas as coisas, onde o senso de conformidade com o Todo que vem de Deus foi restaurado

1) Se tomo o serviço de um prestador autônomo, o próprio contrato que firmo com ele já tem natureza de compromisso público. A maior prova disso está na reputação do profissional e no zelo com o qual ele se dedica a me servir, de modo a ser bem pago por isso.

2) Se não pago ao prestador de serviço, este pode fazer com que eu seja julgado pelos membros da classe dele, em regime de júri, mas observadas às regras da guilda da qual o prestador de serviço faz parte. Trata-se de justiça privada, pois o dano que causei a um profissional de uma determinada classe afeta a classe inteira. É um direito público mais setorizado, mas preservando o caráter reservado da intimidade e da vida privada, já que essas coisas são indevassáveis.

3.1) Se sou prestador de serviço e emprego um aprendiz de modo que ele seja meu empregado e coma do pão meu junto comigo e os demais empregados, uma vez que sou mestre deles, então é justo e necessário que eu registre em cartório, sobretudo num ofício de notas, o contrato profissional que assinei com o aprendiz, de modo a isto se tornar um compromisso público. 

3.2) Nele, eu me comprometo publicamente a desenvolver as habilidades profissionais dele e pagar-lhe um bom salário, a ponto de torná-lo uma pessoa respeitada e próspera junto à comunidade de modo a ajudar outros cristos necessitados como ele. Se não o trato bem, estou assumindo o risco de ser julgado e condenado por uma corte composta pelos meus pares, que são tão cidadãos como eu. 

4.1) Além da competência para crimes dolosos contra a vida, fica estabelecido um júri em matéria cível ou mesmo trabalhista quando a matéria é versada sobre compromisso público. E nessa questão, eu como parte me submeto ao julgamento dos meus pares - e o juiz deve presidir o julgamento dessa matéria.

4.2) Para que isso ocorra, é preciso que as pessoas tenham um forte senso de honra e de nobreza. E isso pede que as pessoas tenham um forte amor pela verdade, que é o fundamento da liberdade, coisa que se dá em Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de setembro de 2021 (data da postagem original).

Indivíduos não podem ser livres e responsáveis, pois não podem receber mandato nem transmitir poderes - notas sobre o nascimento da cultura do mandato na Roma Antiga

1) Em meados dos anos 2000, quando estava conhecendo as idéias da Escola Austríaca de Economia, logo tomei contato com o Liberty Fund, cuja visão institucional era promover uma ordem os indivíduos seriam livres e responsáveis.

2) Há um contra-senso aqui. Tal como falei no meu artigo anterior, indivíduo não pode ser ser pessoa, uma vez que não pode receber muito menos transmitir poderes, a ponto de deixar de ser o que é, pois não pode ser dividido em dois. 

3) O indivíduo pode ser um objeto inanimado ou um semovente. Se ele é dotado de razão e executa as ordens de seu dono, ele é na verdade seu escravo.  Ele faz isso porque sabe que seu dono tem poder de vida e de morte sobre ele, a ponto de matá-lo. 

4.1) Algumas pessoas, segundo Aristóteles, nasceram com a alma de escravo enquanto outras nasceram com o dom de si  - estas pessoas, mesmo escravizadas, conservam uma dignidade pessoal que as torna admiráveis, a ponto de seus próprios senhores libertarem essas pessoas e fazerem delas seus homens de confiança, seus empregados, como ocorreu com os escravos gregos em Roma. 

4.2) Eis o surgimento da cultura do mandato: a plebe nasceu dessas poucas pessoas dignas que ganharam a confiança de seus senhores de tal maneira que se tornaram trabalhadores livres, sejam eles comerciantes, artesãos ou mesmo educadores. Com o tempo, os plebeus adquiriram o direito de casar com as filhas de seus senhores, gerando uma cultura de concórdia entre as classes, a qual viria desaguar na Pax Romana, cuja ordem se transmutou na ordem cristã, na chamada concórdia entre as classes.

5.1) Com o advento do neopaganismo, houve um rebaixamento da cultura de representação, sobretudo política. 

5.2.1) Estamos elegendo políticos que não são pessoas, mas verdadeiros indivíduos, que são escravos de de seu amor por si até o desprezo de Deus. E esse tipo de ser humano, por ter alma de escravo, não é plenamente capaz de exercer certos atos da vida civil, sobretudo os que implicam praticar certos atos em nome de outras pessoas e por conta delas na forma de mandato, visto que indivíduos dessa natureza não têm honra, nobreza, a ponto de serem equiparados aos pródigos. 

5.2.2) Um bom exemplo disso é a deputada Joice Hasselmann - essa criatura necessita de tratamento psiquiátrico, já que tem sérios problemas de oligofrenia. Não sou médico, mas seu comportamento denuncia que ela é uma pessoa absolutamente incapaz para a vida civil.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de setembro de 2021 (data da postagem original).

Por que indivíduo e pessoa não são sinônimos? Uma breve explicação sobre isso

1) É um erro muito comum tomar indivíduo e pessoa como sinônimos. Até porque são conceitos totalmente diferentes.

2.1) Um bom método para se distinguir pessoa de indivíduo está no seguinte: uma pessoa pode receber procuração de outras pessoas de modo a fazer certos atos em nome delas e por conta delas. Se ela excede dos poderes outorgados na procuração que lhe deu o mandato, ela responderá civilmente e criminalmente por isso. 

2.2) O indivíduo, por razão lógica, não pode ser dividido em dois - se você der mais poderes ao indivíduo, mais ele vai ficar cheio de si até o desprezo de Deus, a ponto de ter poder de vida e de morte sobre as pessoas.

3) Karl Marx desprezava a noção de divisão do trabalho - por essa razão, o marxismo decorre do individualismo mais extremado, a ponto de se tornar um egoísmo filosófico. E essa postura decorre do non serviam (não servirei) liberal, já que indivíduo com ego inflado vira um divo, uma espécie de tirano - e isso é o ponto culminante do animal que mente kantiano.

4) É mais fácil de se falar em individualismo numa época em que Roma era uma república pagã, onde havia escravidão por dívidas e onde o pater familias tinha poder de vida e de morte sobre os filhos. A postura liberal promove uma onda de neopaganismo no mundo por onde passa e suas conseqüências serão desastrosas - por isso que ele é tão abjeto quanto o comunismo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de setembro de 2021 (data da postagem original).

Por que o conceito de pessoa se aplica melhor à realidade política, econômica e sociológica do que certos conceitos advindos da biologia, como indivíduo, por exemplo?

1) Indivíduo pressupõe não dividir a essência de alguém em dois, a ponto de o corpo separado de sua alma não fazer o menor sentido, por estar morto. Trata-se de um conceito biológico - este conceito foi trazido para o debate político e econômico por conta Teoria da Evolução de Darwin, a ponto de ser uma das bases da doutrina liberal.

2.1) Ocorre que o ser humano não é indivíduo, mas pessoa. Ele é composto de corpo, alma e espírito. 

2.2.1) Ele é criatura - se vive a conformidade com o Todo que vem de Deus, ele está a caminho da santidade, a ponto de estar em unidade trina com o Pai através da Santa Comunhão; se conserva o que é conveniente e dissociado da verdade, a pessoa está em pecado e pode sofrer a danação eterna se ela permanecer obstinada nesse caminho errado. 

2.2.2) Por isso, o chamado à conversão e à vida em santidade pede uma resposta, uma decisão. Quando a pessoa se converte, ela deixa para trás tudo o que conservou de conveniente e dissociado da verdade, e que não lhe faz mais sentido, e passa a conservar a dor de Cristo. Ele deixa um velho homem para trás e abraça um outro tipo de homem, a ponto de aperfeiçoar a sua pessoa - neste ponto sua história pode ser dividida em duas, antes e depois da conversão, da metanóia. Do mesmo modo, a pessoa que se santifica através do trabalho e do estudo de maneira organizada deixa um legado na forma de uma organização social ou empresa - esta empresa continua sua atividade, sob o comando de pessoas que seguiram o seu exemplo ao longo de gerações, de modo a honrar o seu legado a ponto de gerar uma tradição. 

2.2.3) Neste sentido, a pessoa pode se desmembrar em muitas ações de modo que elas se perdurem ao longo do tempo, e essas ações perdurarão muito além de sua vida na Terra através do governo da representação e do exemplo pessoais, uma vez que a alma é imortal. Eis por que a economia e a política se fundam no conceito da trindade - isso está acima da biologia, já que Cristo vai reviver os que adormeceram n'Ele, por Ele e para Ele quando vier ao mundo pela segunda vez, já que Ele venceu a morte. 

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de setembro de 2021 (data da postagem original).

Desigualdade social ou concentração de renda? Qual é o verdadeiro problema por trás de todo o debate público em matéria econômica?

1) Tornou-se um dado cultural dizer que o maior problema do Brasil é a desigualdade social. 

2) Na verdade, este não é o verdadeiro problema, pois desigualdade social pressupõe necessariamente desigualdade de dons e de talentos, assim como de inteligência - e isso é natural, pois cada ser é único e é bem versado naturalmente em certas matérias, já que a natureza o chama a servir ao bem comum e a Cristo dentro dessas habilidades, de modo a se santificar através do estudo e do trabalho, a ponto de isso se tornar uma vocação, uma profissão de fé. 

3.1) Os ganhos que temos neste vale de lágrimas servindo aos nossos semelhantes nestes tempos de incerteza constituem nosso lucro, nosso salário. Por meio dele, podemos nos alimentar e até mesmo estabelecer uma atividade econômica organizada de tal maneira a melhor servir a mais pessoas, que estão espalhadas em outros lugares do mundo, em terras distantes. 

3.2) É no estabelecimento de uma atividade econômica organizada que podemos empregar outros Cristos necessitados (ubogis) de modo a torná-los prósperos (bogatys, pessoas a quem Deus dota de bens, riquezas e talentos de modo a servir a outros Cristos necessitados, já que o pobre é o banco de Deus - e neste ponto, o bogaty é o gerente). Quanto mais Cristos necessitados vão se tornando prósperos, maior a distribuição dos poderes de usar, gozar e dispor das coisas de modo a produzir riqueza - e isso aperfeiçoa a liberdade de todos, já que ela se funda no caminho, na verdade e na vida, que é Cristo Jesus.

4.1) Quando alguém que é cheio de si a ponto de desprezar a Deus resolve usar meios de prejudicar seus semelhantes, a ponto de concentrar os bens da vida nas mãos de sua família ou de alguns de seus protegidos, temos aí a intenção de estabelecer uma ordem social nefasta, fundada na concentração dos poderes de usar, gozar e dispor dos bens da vida em poucas mãos, o que leva a muitos a uma vida triste e sem perspectivas, pois as pessoas estão conservando o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de estes iluminados buscarem a vã glória, já que estes egoístas constituem são uma elite ilegítima - e eles sabem disso, já que fizeram pacto com o diabo.

4.2) Para se perpetuarem no poder, esses falsos ricos financiam a atividade de certos grupos políticos que fazem de tudo para que todos os bens da vida e meios de produção que dão causa ao surgimento de novos bens da vida fiquem nas mãos do Estado, a ponto de nada ficar fora dele ou contra ele. Esses agentes políticos matam a liberdade de ir e vir das pessoas em todos os seus aspectos - até mesmo o ir-e-vir fundado na vida espiritual, a ponto de os sensos de Deus e de justiça serem apagados na sociedade. Por essa razão, a causa do comunismo se dá pelo desejo egoísta de se concentrar todas as riquezas do mundo para si e para seus apaniguados - e isso é uma verdadeira estupidez.

5) O verdadeiro problema, portanto, é o desejo de concentrar os poderes de usar, gozar e dispor dos bens da vida em poucas mãos, a ponto de inviabilizar o acesso de muitos a eles, já que são meios de conquista da liberdade pessoal, fundada na santificação através do trabalho e do estudo. É isto que tem que ser combatido, pois é um desejo demoníaco.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 04 de setembro de 2021 (data da postagem original). 

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

A poupança é um instituto econômico obsoleto? A verdade por trás disso.

1) Agora entendi o que há por trás do argumento nefasto de que poupança é um instituto econômico obsoleto. Eles não querem que as pessoas tenham controle dos seus homens-hora, a ponto de que a noção de tempo cronológico, que devora tudo quanto é tipo de relação fundada na matéria, seja substituída pela noção de tempo kairológico, cuja plenitude dos tempos e dos ciclos econômicos se dá em Cristo, por serem próprios da criação que se renova constantemente, já que Ele é o caminho, a verdade e a vida, a ponto de dar sentido a todas as coisas, já que a verdade é o fundamento da liberdade. 

2.1) Se não me submeto ao império de alguém que não quer servir ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, então eu sou livre em Cristo por Cristo e para Cristo a ponto de trocar a sujeição de um mau patrão pela dependência dos meus clientes no mercado, caso eu os sirva bem - e neste ponto, fazer concorrência a um mau patrão torna-se o ponto culminante do estabelecimento de uma nova atividade econômica organizada enquanto ordem pessoal legítima, pois estou fazendo com os meus atos uma oposição à vil tentativa dele de concentrar os poderes de usar, gozar e dispor dos bens da vida em suas mãos. 

2.2) Se eu conquisto o apoio da clientela nessa nova ordem que estabeleço, dali ganho recursos de modo a não me submeter ao império de domínio dos animais que mentem que são associados a esse mau patrão - no caso, os comunistas. Eis a independência - estou trocando a submissão a um animal que mente pela sujeição ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, já que Ele é o caminho, a verdade e a vida.

3) Se me deparo com um católico que me fala uma asneira como esta, uma coisa é certa: ele está contaminado com princípios econômicos liberais. E nesse ponto, ele já virou maçom, pois ele rejeitou a pedra que se tornou pedra angular, inclusive na economia como ordem fundada na santificação através do trabalho de modo a salvar muitos homens que são dignos imitadores de São José, o castíssimo esposo de Maria Santíssima.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 02 de setembro de 2021 (data da postagem original).

Notas sobre a importância da poupança para a conquista da ordem financeira pessoal, fundada na santificação através do trabalho

1) Vamos supor que eu receba, em apenas dois dias, R$ 15,04 - o que dá uma média R$ 7,52 por dia recebido. Se multiplicasse essa média ao longo dos 28 dias, eu perceberia R$ 210,56. 

2.1) Para quem recebe R$ 100,00 por mês e tem guardados na poupança quase R$ 18 mil reais, o rendimento está muito bom, mas é preciso aumentar e muito minha receita de modo que meu homem-hora valha ao menos R$ 1 por hora vivida. Por isso, preciso aumentar os rendimentos de modo a ganhar até R$ 24 reais por dia ao longo de 28 dias recebidos - o que daria um salário de até R$ 672,00 mensais. É salário de pobre, mas é o começo de tudo. 

2.2.1) Eis a casinha de palha do ubogi de fato sendo construída: a diferença desse salário para o salário mínimo é que este salário decorreu do meu esforço poupador - por isso, é um salário real, não nominal, determinado pelo dirigismo econômico de um Estado tomado como se fosse religião, onde tudo está no Estado e nada pode estar fora dele ou contra ele.  

2.2.2) Pois 1 real por hora bem vivida vale muito mais do 15 ou 20 reais por hora mal vivida, onde o valor do meu homem-hora só é medido apenas dentro e tão-somente dentro da minha relação de trabalho, sem levar em conta o contexto que este trabalho tem para a vida minha pessoal como um todo, dado que não sou um mero corpo biológico: eu também faço parte de uma família e faço parte da Igreja Católica. 

2.2.3) É por conta de ser filho da Igreja que estou integrado a um corpo social que foi fundado para servir a Cristo em terras distantes, tal como foi estabelecido em Ourique - por isso, valho muito mais do que os pardais a que Jesus se referiu na Bíblia, uma vez que valor do meu trabalho transcende o valor do ouro e da prata, a ponto de a obra que produzo só poder ser medida objetivamente no tempo de Deus, nunca no tempo cronológico, como fazem os que pautam a sua vida produtiva na ética protestante, a ponto de a avaliação subjetiva se tornar um odioso arbítrio, fundado no que se conserva de conveniente e dissociado da verdade - o que pode levar ao rebaixamento da qualidade do trabalho, bem como à negação do compromisso com a excelência.

3.1) Depois que construo minha casinha de palha, a ponto de estabelecer ganho real de um real por hora vivida, o próximo passo será fazer minha hora vivida valer R$ 10,00 e depois R$ 100,00 - esses círculos são percorridos dentro do caminho das honras que devem ser dadas ao verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, principalmente nos que patrocinam o meu trabalho como escritor. 

3.2) É dentro de fundamentos desta natureza que vale a pena fazer seguro de vida, pois cada hora de vida vivida por mim tem valor - e valor monetário, pois tudo o que faço tem caráter produtivo, a ponto de a vida para mim ter sentido, já que cada hora vivida implica ganho financeiro, assim como uma possibilidade real de integrar novas pessoas ao meu ambiente pessoal de modo a crescer junto com elas e tomar o país como um lar em Cristo, por Cristo de uma maneira melhor. Com esse dinheiro que vou ganhando, à medida que meu valor por hora vivida vai aumentando, posso não só comprar o que quiser mas também ajudar outras pessoas. E neste sentido, trabalhar torna-se uma opção, já que não fazer nada é uma ação e ela me rende uma vantagem financeira considerável, muito embora trabalhar me traga muito mais benefícios a longo prazo.

4) O lado bom dessa ordem financeira pessoal é que posso legar isso aos meus filhos, como se fosse propriedade privada. Se cada um deles quiser ganhar mais de modo que seus respectivos homens-hora valham mais do que era valido na geração anterior, eles podem fazê-lo. E eles podem fazer isso não só levando em consideração o mérito pessoal, mas também o esforço de outras vidas pregressas que colaboraram para o sucesso de ambos, pois o sucesso não é fruto do acaso, mas de muito trabalho servindo ao bem comum, a ponto de se santificar através dele, e sem tomar a riqueza alheia, principalmente financiando socialismo como forma de obter vantagem financeira ilícita. 

5) Só preciso me preocupar com uma coisa: em ver essa ordem financeira pessoal não ser prejudicada pelo comunismo ou pelo descaso dos maus governantes. Esta é a verdadeira ordem que me interessa, já que posso defendê-la por mim mesmo, pois este é o meu castelo financeiro - com ele, posso financiar as ações salvíficas da Igreja Católica no mundo inteiro, pois o que tenho veio do verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, não amando a mim mesmo até o desprezo de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 02 de setembro de 2021 (data da postagem original).

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