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terça-feira, 27 de julho de 2021

Da importância do espírito bandeirante para se tomar múltiplos países como um mesmo lar em Cristo (da nacionidade como um direito a ser conquistado)

1) De nada adianta reagir ao incêndio da estátua se falta o espírito bandeirante, o espírito de ir servir a Cristo em terras distantes. Tal reação será fogo de palha, a ponto de dar bandeira ao que se conserva de conveniente e dissociado da verdade: o seu nacionalismo caricato.

2) O espírito bandeirante pede mais que um espírito de defesa, mas um espirito de conquista, de expansão da verdadeira fé, pois o país foi fundado para propagar a fé cristã, tal como foi edificado no milagre de Ourique. E isto leva a um espírito empreendedor, pioneiro, desbravador - algo que é próprio da natureza dos paulistas.

3) Para conquistar algo nestes tempos atuais, não é preciso matar gente, pisar em cima de gente inocente. Basta unir-se aos que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

4.1) Como todo bom bandeirante, eu me caso com a filha de um cacique local de modo a ter influência junto à comunidade local, como faziam os portugueses. 

4.2) Se eu me casar com uma polonesa, poderia tomar a Polônia como um lar em Cristo. Poderei ter cidadania polonesa, poderei votar nas eleições polonesas e poderei exercer influência naquela sociedade, criando as pontes entre meu país e o país dela. Tenho um bom conhecimento da realidade do meu país e vou passar o que eu sei a eles.

4.3.1) Dupla nacionalidade é um grande poder e uma grande responsabilidade. As pessoas só se lembram dela quando vão passear na Europa, sem passar pela imigração. Trata-se de um luxo, não de um bem necessário.

4.3.2) É justamente porque sei o quão isso é valioso que eu quero esse poder para mim e para os meus filhos. Afinal, eu não sou gado e tenho plena consciência dos meus deveres de brasileiro e de católico a ponto de querer ter deveres próprios de polonês, já que tomo o país de São João Paulo II como meu lar em Cristo tanto quanto o Brasil.

4.3.3) A maioria dos que têm dupla nacionalidade não têm consciência do poder que possuem. Se dessem valor, não seriam apátridas no seu duplo grau.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de julho de 2021 (data da postagem original).

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