1) Agora percebo que uma conversa de alto nível é um verdadeiro combate espiritual, no sentido de conduzir os espíritos para a verdade, para a conformidade com o Todo que vem de Deus.
2) Quando o debate é conduzido por horas e é produtivo, a sensação de gratificação e de dever cumprido é enorme. Você não precisa fazer mais nada pelo resto do dia que se segue até o seu fim.
3.1) Depois de uma boa conversa, a alma só quer estar a sós com Deus e mais nada, pois no dia seguinte ela está pronta para o combate novamente - e para um combate maior, onde cobrirei não só a política brasileira como também a polonesa.
3.2.1) Para quem toma a terra de São João Paulo II como um lar em Cristo, acompanhar a luta contra a esquerda - bem como a preocupação de ver o país dividido por conta de o Oeste da Polônia ter caído nas mãos da hegemonia canhota - é um privilégio e um desafio muito grande.
3.2.2) Digo privilégio porque a imprensa não está fazendo o seu papel, o que abre uma grande oportunidade de cobrir tal realidade para o público brasileiro. Digo desafio porque isso exigirá que eu me aprimore cada vez mais, a ponto de dominar o idioma de São João Paulo II e toda a cultura local de modo a melhor compreender a a política local, pois todos os atos da política só podem ser explicados a partir da literatura local, o que pede muitos anos de estudo. Por isso que é um desafio.
4.1) Como essas coisas se fundam em Deus, eu não quero holofotes para mim, mas para os fatos que vou expor nos meus escritos. Se eu ficar famoso por conta do meu trabalho, mais eu quero o anonimato e a discrição - sinal de que a mortificação se faz cada vez mais necessária, movimento esse que meus outros colegas da direita não são capazes de fazer e que botam tudo a perder, em razão da vaidade.
4.2) Minha maior luta será não ser vencido pelo ego - e neste ponto, Deus há de me ajudar. Farei o melhor que puder.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 27 de julho de 2021 (data da postagem original).
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