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quinta-feira, 1 de julho de 2021

Como deve agir o católico num cenário político e eleitoral de Guerra dos Messias, num cenário marcado pelo conservantismo político?

1.1) Num cenário eleitoral e cultural marcado pela Guerra dos Messias, que ocorrerá em 2022, nós vemos duas procissões apoteóticas.

1.2) De um lado a marcha do orgulho gayzista, que promove a primavera enquanto movimento político e revolucionário e que certamente favorecerá a ascensão do messias da esquerda, o Lula. 

1.3) Do outro lado, nós vemos as marchas de cariz protestante, que promovem o governo Bolsonaro. Para o mundo, elas são chamadas de direita - na verdade, elas estão à esquerda do Pai, pois nasceram da heresia. Por isso, são nominalmente de direita e estão ocupando  o espaço da única direita que realmente existe: a que se funda na direita do Pai, fundada na fé católica, fé essa que fundou o país. Todos esses movimentos têm ligação com a maçonaria, movimento marcadamente revolucionário.

2.1) Esta guerra dos messias é uma guerra de movimentos conservantistas. E estes movimentos vão se digladiar entre si. 

2.2) A guerra será assimétrica, visto que a maioria da população rejeita o comunismo. Contrariando a crença geralmente aceita, a alegação de que a maioria da nossa população é esmagadoramente cristã é um argumento questionável, pois não considero cristianismo herético cristianismo, mas arremedo de cristianismo - coisa que só fomenta relativismo moral. Por este argumento, o Brasil é essencialmente maçônico e liberal - as atitudes de quem é assim não são cristãs na essência, uma vez que tal pessoa não vive a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus na sua vertente mais radical, por conta de estar conservando o que é conveniente e dissociado da verdade (só os verdadeiros católicos é que são capazes de viver a radicalidade da verdadeira fé - e, neste ponto, somos poucos).

3.1) Em termos práticos, como católico, diante da circunstância que está se formando, devo apoiar Bolsonaro contra o comunismo, pois o comunismo é mais daninho à minha fé. Agora, uma vez eliminado o comunismo, o próximo passo é combater a maçonaria, o liberalismo e a heresia protestante, a esquerda que se diz de direita. 

3.2) Esta é estratégia que deveria adotar, se tivesse um movimento político na minha mão e homens dependendo da minha liderança nestes tempos difíceis. Era isso que faria. Infelizmente, não tenho ninguém que me ouça, por mais eu fale a verdade. 

4.1) É tolice o católico dizer que não é nem de esquerda nem de direita -  pagar-se de "isentão" não é uma opção. Quem vive a conformidade com o Todo que vem de Deus está à direta do Pai. 

4.2) Nós estamos enfrentando duas esquerdas: uma esquerda extremista e uma esquerda que se diz de direita, que pratica um conservantismo suave e perigoso e que prepara o caminho para esses extremistas.

5) Se você for ver as lições da História, o comunismo nasceu onde ocorreu a Revolução Protestante, onde o confessionário e a eucaristia foram abolidos. E onde o catolicismo foi forte, o comunismo foi derrotado, como aconteceu na Polônia. Olhem para os fatos e vocês perceberão isso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 1º de julho de 2021 (data da postagem original).

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