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sábado, 25 de novembro de 2017

Um pouco mais sobre o processo que adoto para fotografar livros

1) Acredito que muita gente tende a falar "startar" por força das startups. No final, essa mistura de português com inglês tende a ser um verdadeira comédia stand up involuntária.

2.1) Assim como há a abertura sistemática de empresas, eu também pretendo fazer uma abertura sistemática de projetos de digitalização.

2.2) Como fotografar é uma atividade extensiva, acredito que o começo múltiplo de vários projetos pode ser altamente produtivo.

2.3.1) O principal problema é a luz. Existe uma determinada faixa do dia em que fotografar fica ideal, pois quando passa dessa hora, tudo muda, por força da mudança da posição da sombra.

2.3.2) Onde eu me encontro, o momento ideal para fotografar é das 6:30 até às 8:30 da manhã - isso quando o dia é de céu azul. Quando o tempo é nublado, o momento atual é a partir das 7:30. Digo isso por força da experiência.

3.1) Antes de trocar a cortina, eu fotografava à noite. Fazia vários projetos em escala industrial. Com a mudança da cortina, a qualidade da luz melhorou - e o meu trabalho tendeu ser a mais extrativista. De certo modo, troquei a indústria pelo extrativismo, a ponto de ser uma arte, tal como é o artesanato.

3.2.1) Muita gente tende a pensar que isso foi ruim. Para mim, a coisa ficou muito melhor, pois fiquei mais dependente dos caprichos da natureza, obra essa que aponta para a conformidade com o Todo que vem de Deus.

3.2.2) Como não posso controlar o vento, mas ajustar as velas de modo que possa servir a Cristo em terras distantes, assim é o meu trabalho de fotógrafo. Não posso determinar quando haverá sol ou quando haverá chuva, mas posso ajustar minha atividade de fotógrafo com base nas condições de luz que o dia me oferece - e isso é um tipo de navegação. 
 
3.2.3) Como diz Ortega y Gasset, a digitalização implica estar consigo mesmo em suas circunstâncias. E para você produzir um resultado de melhor, você precisa trabalhar essas circunstâncias de maneira favorável, de modo que sua atividade favoreça o senso de tomar o lugar onde se encontra como um lar em Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 25 de novembro de 2017.

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