1) Não preciso ser rico. Basta que eu tenha uma casa de modo a que possa abrigar uma família grande, uma esposa que cuide de mim, filhos obedientes, uma biblioteca bem equipada, um computador onde possa fazer meus textos e internet para poder difundir a mensagem. É das doações vindas dos meus contatos cada vez mais crescentes que manterei minha família.
2.1) Se fizer bem meu trabalho, terei dinheiro suficiente para dar oportunidade para que possam traduzir meus textos para outras línguas, preparar os originais do meu para edição e dar chance a outras pessoas para que possam ter seus trabalhos publicados na minha editora.
2.2) A verdadeira razão para ser rico se funda numa missão, num motivo justo: é para organizar meu trabalho de modo que possa servir a outras pessoas que falam uma outra língua e que se encontram em terras distantes - e isto é navegar em mares nunca dantes navegados por mim, já que faço das letras meu empreendimento.
2.3) Tanto os que estão comigo desde o início do meu trabalho quanto os que vierem depois, quando estiver irrevogavelmente falecido, serão recompensados da mesma forma, pois fomentar cultura é uma atividade econômica organizada e isso faz o país ser tomado como se fosse um lar em Cristo, além de estimular outros a amarem e rejeitarem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.
2.4.1) O verdadeiro livre mercado está na liberdade de você servir o que você sabe, fundado na conformidade com o Todo que vem de Deus, a quem estiver disposto a ouvir, ainda que em terras distantes.
2.4.2) Se os próximos que se encontram distantes geograficamente amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo, que tende a ser universal, o império de Cristo fundado em Ourique tenderá a se expandir.
2.4.3) É dentro deste caso que eu me torno um particular colaborando com o Poder Público verdadeiramente constituído na missão que foi dada a Portugal, Brasil e Algarves em 25 de julho de 1139, pavimentando o caminho a restauração do Reino, destruído pela Revolução Libertário-Conservantista (Liberal, tal como o mundo o chama) do Porto de 1820.
José Octavio Dettmann
Rio de Janeiro, 7 de novembro de 2017.
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