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quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Para todo bom espertalhão, ser um homem randômico é sentir-se acima da lei

Quilombo - confusão (espanhol)

Quilombo - terras tradicionalmente ocupadas por tribos africanas trazidas para o Brasil para trabalharem na lavoura, sob o regime de mais dura servidão. Essas terras foram ocupadas como forma de organizar uma resistência à servidão portuguesa e como uma forma de reproduzir os antigos hábitos de vida antes da escravidão, incluindo o de escravizar outras tribos (português).

1) Um espertalhão desenvolveu uma máquina randomizadora. Com o apertar de botão, de branco ele vira índio e de índio passa a ser negro, assim como de homem pode passar a ser mulher com um simples apertar de botão.

2) Como na lei brasileira vale apenas o que se declara, o espertalhão aperta o botão do randomizador, vira negro e consegue uma vaga na universidade.

3.1) Em seguida forma uma quadrilha, fabrica vários exemplares desse ramdomizador, em escala industrial.

3.2) Com esses comparsas, ele consegue terras indígenas na Amazônia, com o apertar de botão. E com o mesmo apertar de um botão, consegue mais terras, sob a alegação de que é são reminiscência de um antigo quilombo, na época em que o Brasil era uma província de Portugal (uma vez que esse negócio de que o Brasil foi uma colônia não passa de uma farsa).

4) Se esse randomizador existisse, o sujeito estaria acima da lei. E seria um segredo industrial tão bem protegido quanto o da coca-cola.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de novembro de 2017.

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